Pastor Marco Feliciano diz que Nova Era está por trás da ascensão de Pabllo Vittar; Assista

O cantor e travesti Pabllo Vittar é um fenômeno midiático, galgado à fama da noite para o dia como uma espécie de símbolo do ativismo LGBT e do progressismo, apesar de seu talento questionável enquanto artista. Nesse cenário, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), gravou um vídeo contextualizando o significado dessa ascensão.

De acordo com o pastor e deputado federal, Pabllo Vittar é o personagem que representa o ápice de uma estratégia de relativização de valores e princípios iniciada anos atrás, com a intenção de elevar ao poder figuras que se comprometam com a ideia de uma sociedade desconstruída.

“Com o distanciamento cada vez maior dos valores da família, do moral, dos bons costumes, da honestidade, dos princípios e outros valores fundamentais, grupos de comunicação ou formadores de opinião aproveitam essas mazelas para projetarem suas táticas, acredito eu, para elegerem em 2018 nomes para os representarem, como já fizeram antes. Lembram do BBB?”, questionou.

Segundo Feliciano, é preciso estar atento a toda essa movimentação orquestrada: “O alerta é para a sociedade conservadora, religiosa, pais e irmãos: atenção, eu posso estar errado, mas sinto que tais grupos, defensores e propagadores da ideologia de gênero, tentarão eleger representates em cada estado desse país. Advinhe para que? Produzir leis para defender a promiscuidade, as cartilhas de ensinamento de sexo explícito para nossas crianças, as cotas nas universidades para transexuais e transgêneros, como já acontece no Ceará”, contextualizou.

“Eu denunciei isso em 2013, mas me chamaram de louco. Lembram disso?”, questionou Feliciano, lembrando de seu primeiro mandato como deputado federal, quando foi alvo de uma intensos protestos nas redes sociais por parte da militância LGBT ao assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).

“Pois bem, hoje no Congresso Nacional, temos bancadas muito distintas […] Corremos um grave risco de, em breve, termos a bancada LGBT, em grandioso número. Você acha mesmo que é mera obra do acaso você ver um homem travestido de mulher, cantando com a cara estampada em latas de refrigerante, ganhando prêmios na TV, ou uma atleta transgênero ter o holofote da mídia por ser melhor que as atletas mulheres, ou um lutador de MMA do mesmo porte, ou um jogador de futebol do mesmo porte? Tudo isso, num boom que os coloca acima de nós, meros mortais. Não se iluda: eles estão sendo alçados a uma categoria superior aos meros mortais nascidos com sexo definido, como alertei em 2013. Eles não querem direitos, querem privilégios, e os conseguiram”, argumentou.

Ao final de seu vídeo, Feliciano afirma categoricamente que casos como a ascensão de Pabllo Vittar estão relacionados diretamente às estratégias de estabelecimento de um projeto orquestrado de dominação mundial e desconstrução de valores.

“Quando virem essas situações de ilustres desconhecidos de repente alçarem ao estrelato e às luzes da ribalta, desconfie. Big Brother já projetou líderes assim. Acorde, Brasil. Alerta! Precisamos estar atentos às estratégias acerca desse governo mundial, da Nova Era, da imposição da ideologia de gênero e mimimis afins. Cuidado, cidadãos. Cuidado família. Cuidado, povo de Deus, para que nós não sejamos influenciados, nem conduzidos, por grupos de comunicação para um caos, porque as táticas e estratégias deles são muitas, principalmente fazer desfalecer a família tradicional. Nossa família merece respeito”, disse.

Assista:

Pastor da igreja Maranatha se lança candidato a presidente da Venezuela: “chamado de Deus”

Javier Bertucci afirma: “não temos uma grande máquina política, mas temos fé”

          Pastor se lança candidato a presidente da Venezuela: “chamado de Deus”

O fundador do ministério El Evangelio Cambia e da Igreja Maranatha, pastor Javier Bertucci anunciou que será candidato à presidência da Venezuela, assegurando que sua decisão obedece a “um chamado de Deus”.

“Se este for o caminho que Deus tem para mim, este país terá que se preparar para todos os domingos na televisão e no rádio, ouvir esta palavra de oração e esperança, que mudou milhares nesta igreja e mudará milhões de venezuelanos”, disse Bertucci.

O anúncio foi feito na igreja Maranatha, localizada na província de Valência. O pastor assegurou que “poderia ficar tranquilamente onde estou, já tenho o que qualquer pessoa pode deseja, mas deixar tudo de lado, para fazer o que Deus quer, isso é obediência “.

O culto onde fez o anúncio, na manhã deste domingo (18) foi transmitido ao vivo nas redes sociais da igreja.  Falando aos fiéis da igreja, lembrou que “a Bíblia diz que é Ele [Deus], que remove os reis e coloca os reis, talvez não tenhamos uma grande máquina política, mas temos fé”.

Disse também que decidiu se “colocar como opção” para as próximas eleições presidenciais, para que “venham dias de glória para este país (…) Minha bandeira será a da esperança e meu futuro, a fé… Minha intenção é trazer esperança e paz, contribuir para o futuro de um país que merece”.

Bertucci não anunciou por qual partido concorrerá na eleição marcada para 22 de abril, disse apenas que irá formalizar sua candidatura no dia 21 de fevereiro. Deu ainda que possui uma inusitada estratégia eleitoral: “Queremos uma transmissão de votos… usaremos o 1 x 12, porque com 12 Jesus mudou a humanidade”.

Encerrou, deixando claro que “Prometo sempre toda a glória e toda honra a Jesus, Senhor de toda a minha vida”. Com informações de Gospel Prime e de El Venezuelano 

Sepúlveda Pertence: “Esqueçam o que escrevi”

O ex-ministro Sepúlveda Pertence quer, agora, que o STF desrespeite uma norma que ele mesmo defendeu como ministro: a concessão de habeas corpus a Lula, que já teve o pedido negado em outros tribunais
Crédito: Givaldo Barbosa

PAPEL INVERTIDO Advogado de Lula, Sepúlveda Pertence quer que o STF rasgue uma súmula escrita por ele próprio (Crédito: Givaldo Barbosa)

Ary Filgueiras

  Revista Isto é

 A defesa de Lula usa de todos os métodos para evitar que ele acabe na prisão. Até mesmo os que contrariam uma Súmula do Supremo Tribunal Federal (STF), que no passado foi escrita pelo ex-ministro Sepúlveda Pertence, recém-contratado como advogado do ex-presidente. Depois de desferir pedidos de habeas corpus preventivos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF), ambos prontamente negados, os causídicos do petista estão recorrendo a meios de apelação que no passado o próprio Sepúlveda combateu e que impediram o relator da Lava Jato na Suprema Corte, ministro Edson Fachin, de conceder a liminar em favor da manutenção da liberdade ao ex-presidente.

Ministro do STF entre 1989 e 2007 ironicamente agora Sepúlveda pede a supressão da Súmula 691 que ele mesmo ajudou a construir em 2003, quando usava toga. Coincidentemente, o dispositivo surgiu ainda no primeiro ano do governo Lula, hoje seu cliente. A normativa veda a concessão de habeas corpus cuja liminar já tenha sido negada anteriormente por outro tribunal superior, como é o caso do ex-presidente, condenado a 12 anos e um mês pela 8ª Turma do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4), que recorreu ao STJ e não teve acolhido seu pedido de apelar da sentença em liberdade.

Em 2005, durante o julgamento do caso em que o publicitário Roberto Justus era acusado de crime tributário e tentava obter um habeas corpus para trancar o processo, o ministro Cezar Peluso propunha a revogação da Súmula 691. Quando chegou o seu momento de proferir o voto, Sepúlveda foi categórico: “E, depois de décadas de vivência diária nesta Casa, convenço-me, realmente, de que o exagero na ambição de a tudo prover imediatamente acaba, dados limites humanos e temporais de sua capacidade, por inibi-la de desempenhar o seu papel inafastável. Mantenho a Súmula”.

Prisão em segunda instância

Apesar de negar o pedido de liberdade a Lula, Fachin não enterrou o assunto de vez. Resolveu submetê-lo ao plenário do STF, que ainda não decidiu quando irá apreciar o tema. O gesto do ministro foi criticado no meio jurídico. O ex-ministro do STF Carlos Mário Velloso não encontra brecha na Súmula 691 para o STF conceder a liminar. A seu ver, a defesa de Lula só teria êxito se houvesse ilegalidade ou violência aos direitos do réu, o que não é o caso. “O Supremo verificará se houve violência à liberdade, o que não há, porque nem preso ele está. Em segundo lugar, a possibilidade de ele ser preso assenta-se no entendimento do próprio STF: de que a execução inicia-se após a decisão do tribunal do segundo grau”, pondera Velloso. Na última semana, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também manifestou-se contra a liminar ao ex-presidente petista. Em seu despacho, foi categórica: “A decisão está fundamentada e resulta de juízo exaustivo e definitivo sobre fatos e provas”. Ou seja, cumpra-se.

Para o ex-presidente do STF Sepúlveda Pertence, a Justiça não é apenas cega. Também não tem memória