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A glória denominacional e o esquecimento da unidade

O fato de sermos filhos de Deus, deveria nos valer para a unidade.

por Fernando Pereira-gospelprime-

 

A glória denominacional e o esquecimento da unidade

No mundo, nós, seres humanos, vivemos separados da seguinte maneira: cômodos da casa, quintas, casas, ruas, quadras, bairros, zonas, cidades, estados, regiões, países, continentes e hemisférios. Percebe-se por aí que o paradigma separatista é uma evidencia incontestável. E ele está presente também no modo de ser, estar e fazer das pessoas. Nem todo mundo torce por um time de futebol da mesma maneira, nem todos desejam a mesma coisa ou fazem as mesmas escolhas vivendo dentro de uma mesma realidade.

Um exemplo disso é que na favela tem traficante, mas também tem gente trabalhadora, e que optaram por ganhar a vida honestamente. Se formos olhar, e olha que nem precisar ser de maneira mais acurada, perceberemos que o separatismo no meio religioso é muito mais do que um status co de natureza imposta pelo que já nascemos sendo, mas pelas opções que fazemos. Estou falando do Brasil, e com experiência de causa, primeiro, por viver aqui e, também, por ser cristão.

O conceito de unidade ensinado por Jesus, repassado pelos apóstolos, e que deveria ser retransmitido pelos pastores, é o de que a união deve prevalecer entre os irmãos em Cristo, e não apenas entre os irmãos de denominação. E o repasse desta informação, que estabelece padrão de vida dentro do Evangelho, só está sendo feito com omissões e adaptações, e isto, em virtude das disputas econômicas e teológico-doutrinárias, que traz falso prestigio, desnecessária fama e vã sensação de superioridade.

Nada contra a construção de mega-templos, abertura de centros acadêmicos religiosos e suntuosidade denominacional, desde que a razão de ser não tenha base na disputa religiosa, mas que seja para a glória de Deus. Uma coisa que os cristãos e, principalmente, os lideres deveriam ter em mente é o que o apostolo Paulo ensinou e praticou como cristão e líder que era: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1 CO 10.32).

Lógico que escrevo sem generalizar, mas a maioria de nós está buscando não a glória de Deus, que nos uniria nos propósitos do ser, ter e fazer, mas a glória denominacional, da liderança, do método de evangelização, do potencial arrecadador-financeiro-denominacional, e este último, para bancar luxuosidade desavergonhada para alguns poucos. Estas coisas estão nos unindo localmente, como partidários, e nos afastando universalmente como irmãos em Cristo.

O salmista disse no Salmo 133 que “é bom e suave que os irmãos vivam em união”, e depois ratifica que a união atrai a “benção do Senhor”. Nem sempre riqueza é sinal de benção do Deus, pois o ateu também pode conquistar com esforço e trabalho. Um dos sinais da benção do Senhor, diz respeito ao aproveitamento que fazemos da própria benção que é a unidade. A partir da daí o Senhor nos cobrirá com bênçãos mais.

Embora estejamos divididos dentro da nação, o fato de pertencermos à nação, nos une. Embora estejamos separados por denominações, pontos teológicos primários (na maioria dos casos), a teologia da salvação cristocêntrica, nos une. Embora separados em congregações, a denominacionalidade nos une. Embora separados pelos continentes, a humanidade nos une. E o fato de sermos filhos de Deus, deveria nos valer para a unidade. Não prego a união das denominações do cristianismo, até porque  creio que Deus trabalha nessa diversidade; mas prego a unidade entre nós, filhos de Deus, e também entre nós, criaturas Dele.

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Jovens católicos

Papa Francisco pede união de religiões no combate à corrupção: “O mundo espera uma resposta”

 Publicado por Tiago Chagas – gnoticias – em 29 de outubro de 2015

Papa Francisco pede união de religiões no combate à corrupção: “O mundo espera uma resposta”

O papa Francisco pediu a união da sociedade contra a corrupção e as mazelas que resultam dessa prática, como a fome, a miséria, a crise ambiental, a violência e as guerras.

O discurso, proferido durante a audiência geral da última quarta-feira, 28 de outubro, na Praça de São Pedro, marcou a celebração dos 50 anos da declaração Nostra Aetate, que é um marco nas relações da Igreja Católica com as demais religiões.

Como exemplo, Francisco citou que a Nostra Aetate possibilitou uma mudança de relações com o judaísmo, tornando a antiga troca de acusações em uma convivência respeitosa, harmoniosa e frutífera.

“Indiferença e oposição tornaram-se colaboração e benevolência. De inimigos e estranhos, nos tornamos amigos e irmãos. O Concílio traçou o caminho: ‘sim’ ao redescobrimento das raízes hebraicas do Cristianismo; ‘não’ a toda forma de antissemitismo e condenação de toda de toda injúria, discriminação e perseguição que derivam”, pontuou Francisco.

Nesse contexto, o papa lembrou que com o aperfeiçoamento das relações entre as religiões, é possível trabalhar em conjunto para combater males que afetam a todos, independentemente de crenças.

“O mundo olha para os fiéis pedindo respostas efetivas a inúmeros temas como a paz, a fome, a miséria, a crise ambiental, a violência e a corrupção”, disse Francisco.

Sobre o islamismo, Francisco sugeriu um diálogo “aberto e respeitoso”, que implica discussões sobre os atos de terror praticados por extremistas: “Por causa da violência e do terrorismo, se difundiu uma atitude de suspeita ou até mesmo de condenação das religiões. Não obstante nenhuma religião esteja imune ao risco do fundamentalismo e do extremismo”, observou.

Segundo informações da revista Exame, ao final da audiência, Francisco pediu aos presentes uma prece silenciosa, “conforme sua própria tradição religiosa” e aos representantes de outras tradições cristãs, pediu orações para que sejamos “mais irmãos” e mais dispostos a servir “aos mais necessitados”.

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Uma consciência, várias denominações

Maior evento teológico brasileiro mostra o poder da união entre diversas denominações

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime

 

Uma consciência, várias denominações
Uma consciência, várias denominações

Entre os dias 12 e 17 de fevereiro aconteceu em Campina Grande (PB) a 17ª edição da Consciência Cristã, evento que atraiu milhares de evangélicos de diversas denominações para serem ministrados por preletores renomados, vindos de diversas partes do país e do exterior.

Essa diversidade de denominações foi um dos pontos fortes do evento. “Eu atribuo isso a ação de Deus”, disse Euder Faber, presidente da VINACC, entidade organizadora do evento.

“Esses homens compreenderam que deveriam deixar suas diferenças de lado e se somarem em um projeto maior. Isso tem gerado esse fruto, tudo o que vocês estão vendo aqui na Consciência Cristã”, afirmou.

O que uniu esses homens e mulheres foi o tema central do evento que era “fazei tudo para a Glória de Deus”, como afirmou o pastor Valker Neves da Igreja Congregacional. “Todos estamos aqui juntos para proclamar a Glória de Deus”, disse.

O pastor Calvino Rocha, da Igreja Presbiteriana do Brasil, fechou a igreja de Campina Grande para que todos os fiéis pudessem participar do evento. “Entendemos que ouvir homens de Deus em uma oportunidade como essa, é algo que a gente não pode desprezar”, afirmou o presbiteriano que teve o evento como um momento precioso.

A Consciência Cristã junta batistas, presbiterianos, congregacionais, assembleianos e muitos outros segmentos evangélicos em um só espaço, uma união de fé que resultou em cinco dias de pregações, palestras e eventos paralelos como o seminário de Surdos, Encontro sobre sexualidade sadia, seminário de louvor e adoração e outros.

Veja outros pastores que estiveram no evento:

httpv://www.youtube.com/watch?v=SBUTQjvaELY