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ALERTA: STF autoriza mudança de sexo no registro civil sem idade mínima

 
Supremo Tribunal FederalSupremo Tribunal Federal

Sem nenhum alarde da mídia brasileira, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ser possível a alteração de nome e gênero no assento de registro civil mesmo sem a realização de procedimento cirúrgico de redesignação de sexo.

A decisão ocorreu no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4275, ajuizada pela PGR (Procuradoria Geral da República) em 2009, que pediu para que que fosse dada “interpretação conforme” a Constituição Federal ao artigo 58, da Lei 6.015/73, que disciplina os registros de pessoas naturais.

Além disso, transexuais e transgêneros poderão pedir para mudar o nome e o gênero sem precisar passar por avaliação médica ou psicológica.

Os ministros definiram que não há idade mínima para que alguém esteja apto a mudar o registro.

Todos defenderam que a autorização seria um avanço para a igualdade dos direitos entre as pessoas. Os magistrados divergiram em pontos sobre como a mudança no registro deve ser feita.

Para Marco Aurélio, relator da ação, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, a autorização judicial deveria ser necessária. Já Alexandre de Moraes e Marco Aurélio entenderam que deveria haver uma idade mínima para que a pessoa pudesse mudar o nome, de 18 e 21 anos, respectivamente.

Os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Celso de Mello e Cármen Lúcia, presidente do STF, também consideraram que a autorização judicial não é necessária. “É um julgamento que marca mais um passo na igualdade”, disse Cármen Lúcia. “Só quem sofre preconceito é quem pode falar”, acrescentou a ministra.

Eleições

Também nesta quinta, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tomou uma decisão em favor de travestis e transgêneros e aprovou o uso do nome social nas urnas, além da participação nas cotas de gênero nas eleições.

O plenário debateu sobre uma consulta formulada pela senadora Fátima Bezerra (PT-RN). A questão jurídica debatida ficou em torno da expressão “cada sexo”, que consta no artigo 10, parágrafo 3º, da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97).

A lei define que cada partido ou coligação deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.

Os ministros entenderam que a medida denota respeito ao pluralismo. A decisão também foi unânime.

“Acho que estamos deixando de ser o último bastião do conservadorismo e estamos entrando em sintonia com um avanço civilizatório, que é respeitar a identidade de gênero das pessoas, respeitar como elas são”, disse Barroso, que, além do STF, também integra o TSE.

Fonte: Folha de São Paulo 

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“Esses evangélicos são um saco”, ataca travesti Pabllo Vittar

Drag Queen Pablo VittarDrag Queen Pablo Vittar

Pabllo Vittar é a figura escolhida pela grande mídia, no momento, para ocupar o espaço de símbolo da revolução sexual colocada em curso pelo movimento progressista, que abrange desde partidos políticos de orientação de esquerda até ativistas em defesa do aborto, ideologia de gênero, homossexualidade e, pasmem, pedofilia, como é o caso da deputada federal Erika Kokay (PT-DF).

Nesse contexto, o cantor travesti de 23 anos se tornou alvo de críticas de lideranças evangélicas, que enxergam em sua representatividade o oposto dos valores ensinados pela Bíblia e pregados nas igrejas cristãs.

Recentemente, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) alertou que a ascensão de um símbolo aceito pela grande mídia de forma quase unânime é sinal de que um plano político mais astuto está em curso.

A reação do cantor às críticas surgiu na última sexta-feira, 02 de março, quando publicou um ataque às convicções dos evangélicos em sua página no Facebook: “Esses evangélicos são um saco, eles acham que são melhores que todo mundo. Para de julgar e ame mais as pessoas…”, escreveu, repetindo o mantra universal de quem busca desqualificar a seriedade doutrinária evangélica. Horas depois, deletou a postagem.

Origens

Em meio a toda essa polêmica, chama atenção a postura de agressividade de Pabllo Vittar contra quem o critica, já que em sua própria postagem pede mais amor, mas não demonstra tolerância contra opiniões avessas ao que ele representa.

Em entrevista concedida ao jornalista Bruno Astuto, da revista Época, em agosto de 2017, Pabllo Vittar afirmou que seu interesse pela música surgiu durante a infância, quando sua mãe o levava à igreja.

“Comecei a cantar numa igreja presbiteriana perto de casa”, disse. “Minha mãe, Verônica, me levou para cantar na igreja”, reiterou, na ocasião.

Na mesma entrevista, o cantor Phabullo Rodrigues da Silva (seu nome de batismo) prega, de forma pouco incisiva, o conceito da ideologia de gênero: “Sou gay, me relaciono com homens, e também sou drag. Mas o que é ser menino? Menina? Trans? Não gosto de me encaixar, meu negócio é transitar”, afirmou.

As críticas à sua mensagem, no entanto, nunca são bem aceitas, ou ao menos respeitadas. O cantor pentecostal Samuel Mariano recentemente falou abertamente contra o que Pabllo Vittar representa, dizendo que o cantor é um símbolo de difusão da ideologia de gênero na mídia, e como resultado, passou a ser atacado por ativistas gays nas redes sociais.Com informações da folha gospel.

Fonte: Gospel +

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Ciência

Afinal! Casamento engorda?

Afinal, casamento engorda?

POR ANA PAULA SCINOCCA

   

Casados, felizes e….gordinhos. Verdade ou mentira? Pouco tempo depois do tradicional “enfim casados”, muita gente reclama ter adquirido, além de um parceiro (a), quilos a mais na balança. Mas será que casamento realmente engorda?

Segundo especialistas, quando duas pessoas optam por morar juntas, possivelmente passam por meses anteriores de ansiedade quanto à organização do evento ou para a condição de viverem juntos. O gasto de energias anterior pode auxiliar a manter o peso baixo, mas assim que a vida a dois se estabiliza, ambos tendem a relaxar. É nessa hora que os quilinhos a mais tendem a aparecer.

“Queixar-se de ter engordado pode referir à falta de compreensão das circunstâncias que vivem e, dependendo do caso, pode até acarretar na separação do casal – se isso for um grande incômodo para alguma ou para ambas as partes, mas uma boa conversa pode resolver”, afirma o psicólogo especialista em terapia de casais e sexualidade Oswaldo Rodrigues Jr, do Instituto Paulista de Sexualidade de São Paulo.

“Existe um primeiro momento em que o casal se dedica mais a si mesmos e, aos poucos, podem retomar a satisfação de outras necessidades, a exemplo de vida social, vida familiar, religiosidade, dedicar-se a hobbies, atividades físicas, entre outros programas a dois”, comenta.

Para o especialista, a maioria das mulheres pensa que os homens se incomodam com o excesso de peso delas. Ele explica ainda que os homens reclamam das atitudes da mulheres,  que se queixam de gordura e excesso de peso.“O sexo feminino pode sentir-se deixado mais de lado quando ganha peso, mas a grande questão está em não saber como discutir e expor os lados dessa questão. Tudo poderia ser mais simples se houvesse um bom diálogo”, afirma Oswaldo.

A dica do psicólogo especialista em relacionamento é que, ao iniciar um relacionamento, deveria ficar claro para ambas as partes os padrões morais e éticos um do outro, e isso implica em saber preferências e limitações do outro. “Compreender se o sobrepeso possa ser limitante para o casal devia estar nas regras do relacionamento. Se não estava e isto era importante, a balança interferirá, mas se ambos sabem administrar as frustrações de possíveis variações de peso, poderão, também, saber o caminho de reorganizarem-se e baixarem de peso a dois”, diz.

Diz o  psicólogo que  boa parte dos casais administram muito bem este aumento de peso e até não se importam de mantê-lo. “Em verdade, algumas pessoas provocam este aumento de peso na ânsia de que a parceria será menos atraente para os outros, tentando lidar com ciúme e facilitando o aumento de peso”, comenta.

O importante é ser feliz!