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Ministério Público abre inquérito contra a Globo após ‘aula’ de aborto em novela

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Após reclamações nas redes sociais, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil contra a Globo por conta do debate sobre aborto exibido no capítulo de sábado (19) da novela “Bom Sucesso”.

O órgão quer saber se a emissora descumpriu a classificação indicativa da trama, e se a abordagem didática ao tema serviu como uma “aula”, ensinando os telespectadores como praticar o ato.

O responsável pelo inquérito é o procurador da República Fernando de Almeida Martins, que enviou um ofício ao Ministério da Justiça para saber o horário exato de exibição e a classificação indicativa recomendada à novela das sete.

As emissoras deveriam observar na sua programação as cautelas necessárias às peculiaridades do público infantojuvenil”, disse o procurador em nota enviada à imprensa.

A portaria que regulamenta a classificação indicativa da programação da TV aberta brasileira estabelece que o horário das 6h às 20h está na faixa de proteção infantojuvenil. Por essa razão, as emissoras devem apresentar somente programas de fins educativos, artísticos, culturais ou informativos.

No entendimento do procurador, a indecisão da personagem Nana (Fabiula Nascimento) sobre manter sua gravidez ou não foi exposta de uma maneira que abriu margem para dupla interpretação. Para ele, crianças e adolescentes não conseguem diferenciar o merchandising social de um incentivo ao aborto.

“Os direitos das crianças e adolescentes à proteção da formação psíquica e moral de nossa juventude precisam ser respeitados”, explicou ele.

Na cena, Nana conversou com Paloma (Grazi Massafera) e se mostrou confusa sobre o que fazer em relação à gestação. “Pensando bem, ainda não é um bebê. É só um embrião. Não tem sistema nervoso, não tem coração, não é nem um humano ainda”, disse a herdeira da editora Prado Monteiro. “Eu não sou a favor do aborto, ninguém é. Mas sou a favor do direito de decidir sobre o meu corpo, sobre a minha vida”, completou a personagem.

O debate sobre o aborto continuou em outra cena, quando Nana encontrou seu ex-marido, Jorginho (Daniel Warren), e falou sobre o fato de ser ilegal praticar o aborto no Brasil.

“Aqui é ilegal, mas todo mundo conhece alguém que já fez. Quem tem dinheiro consegue fazer um aborto seguro. Quem não tem condições, pode até morrer ou ser presa. Sou privilegiada, eu sei, mas eu não queria estar passando por isso”, desabafou a irmã de Marcos (Romulo Estrela).

As falas da personagem motivaram críticas nas redes sociais, que levaram o Ministério Público a abrir uma investigação sobre a possibilidade de a emissora ter feito apologia ao aborto.

“O MPF solicitou para a Coordenação de Classificação Indicativa, do Departamento de Promoção de Políticas de Justiça, do Ministério da Justiça, o horário de exibição e a classificação indicativa adotada para a novela. O MPF também pediu análise específica do capítulo em que a temática sobre aborto foi discutida, sob justificativa de incompatibilidade de exibição desse tipo de conteúdo ao horário infantojuvenil”, disse o órgão em nota.

Fonte: Notícias da TV – UOL

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Justiça decreta prisão preventiva de professor de religião acusado de nove estupros

Um professor de religião de 41 anos está preso acusado de estuprar nove meninas, com idades entre 8 e 13 anos, de uma igreja evangélica - Reprodução/EPTVUm professor de religião de 41 anos está preso acusado de estuprar nove meninas, com idades entre 8 e 13 anos, de uma igreja evangélica – Reprodução/EPTV

A Justiça decretou a prisão preventiva de um professor de religião, que estava preso temporariamente desde 20 de outubro, acusado de estuprar ao menos nove garotas em Amparo (133 km de SP), com idades entre 8 e 13 anos.

A decisão ocorreu nesta sexta-feira (18), após a Polícia Civil concluir o relatório final do inquérito sobre o caso.

Segundo o delegado Fernando Ramon Betrucelli Moralez, do 2º DP da cidade, o acusado de 41 anos deve a partir de agora responder a todo o processo preso. “Isso foi feito para evitar risco de fuga, de novos crimes e garantir a segurança das testemunhas e vítimas”, afirmou o policial.

Os abusos das meninas foram descobertos quando uma delas comentou com a mãe que havia “sido tocada” nas partes íntimas pelo acusado. “O suspeito, até então, era uma pessoa acima de qualquer suspeita. Casado, com filhos, frequentador da igreja e professor de religião”, afirmou o titular do 2º DP da cidade à época da prisão do suspeito.

Após a mãe de uma das vítimas tomar conhecimento do suposto abuso, comunicou o fato ao pastor da 1ª Igreja Batista. Moralez acrescentou que o pastor chamou o professor de religião para confirmar a denúncia. Quando o suspeito foi questionado sobre o abuso, ele teria confessado, segundo o delegado. Por causa disso, a mãe da jovem registrou um boletim de ocorrência, em 19 de setembro.

O professor foi chamado à delegacia, onde, ainda de acordo com a Polícia Civil, confessou oito crimes. No dia 20, a prisão temporária de 30 dias do acusado foi decretada pela Justiça.

Resposta

Na ocasião da prisão do professor, a 1ª Igreja Batista de Amparo afirmou “estar triste”, além de condenar as nove acusações feitas contra seu agora ex-professor de religião. “Lidamos com o fato como tem que se lidar: informando e dando apoio às famílias das vítimas e procurando a polícia e Ministério Público”, afirmou por telefone um representante da igreja, que não se identificou.

Fonte: Agora São Paulo

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PALESTINO PRESO POR SUPOSTAMENTE FRATURAR CRÂNIO DE BEBÊ DE 11 MESES

Atualmente, a criança recebe respiração artificial no hospital.
POR HAGAY HACOHEN
Palestino preso por supostamente fraturar crânio de bebê de 11 meses


Boneca abandonada, sentado sobre um piso de concreto. (crédito da foto: INGIMAGE)

Uma criança de 11 meses foi levada às pressas para o Soroka Medical Center, no Negev, na noite de segunda-feira, e teria sofrido uma fratura no crânio após sofrer um abuso extremo de criança , informou na terça-feira Maariv , a publicação irmã do The Jerusalem Post .

A criança foi levada às pressas para o Centro Médico da Universidade Soroka, em Berseba, na noite de segunda-feira, onde está recebendo respiração artificial.

Um morador palestino da Cisjordânia, que supostamente abusou do bebê, ficou preso por seis dias. O pai do bebê foi interrogado pela polícia e depois libertado.

A mãe alegou que confiou um amigo a um amigo e foi a uma reunião de família. Ela então recebeu uma ligação da amiga que pediu que ela voltasse para casa porque a criança estava doente. Quando a mãe voltou para casa, ligou para os serviços de emergência.

O palestino deixou o apartamento antes que a mãe voltasse e tentasse fugir da cidade. Ele foi preso em Plugot Junction, perto de Kiryat Gat. Atualmente, a mãe está presa por suspeita de negligência.

O Conselho Nacional para a Criança de Israel, uma organização sem fins lucrativos que defende os direitos da criança, divulgou nesta terça-feira um comunicado dizendo que “há muitas crianças que passam pelo inferno em suas casas ou arredores imediatos”.

A ONG acrescentou que 20% das crianças em Israel sofrem abusos e que uma maneira de combater esse desafio seria voltar à política de visitas domiciliares, como antes era a política.
O conselho informou que o número de crianças em risco dobrou desde 2000 e ficou em aproximadamente 344.000 em 2017.