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Padre Reginaldo Manzotti critica as igrejas evangélicas

Padre Reginaldo ManzottiPadre Reginaldo Manzotti

Durante entrevista ao programa Morning Show, da rádio Jovem Pan, o padre Reginaldo Manzotti fez duras críticas aos métodos da igreja evangélica quando foi questionado sobre a diminuição do número de católicos e consequente aumento da população evangélica.

O  religioso justificou fazendo referência à chamada teologia da prosperidade.

“É engraçado fazer uma proposta assim ‘me dá seu Fusca que Deus te devolve uma Limusine’. Isso atrai, né? Ou ‘vem para cá que resolvo todas as suas crises’. Eu não falaria que Deus vai curar suas doenças. Isso chama teologia da prosperidade. Nós, católicos, não fazemos isso por que não é verdade. É uma forma de ludibriar as pessoas. Então o número de evangélicos cresce porque, em um momento de crise, alguns líderes oferecem respostas fáceis para problemas graves”, declarou o padre.

Ainda durante a entrevista, Manzotti foi abordado sobre o tema da homossexualidade. Segundo ele, a igreja não mudou suas regras, mas está aprendendo a lidar com a questão.

“Ainda acredito na criação. Deus fez o ser humano. Quando a grávida faz um exame na barriga e ele mostra um ‘pipi’, o bebê é homem! Não pode chegar uma lei de gênero e passar isso goela abaixo de todos. A igreja tem regras claras. Mas repito que isso não significa exclusão”, garantiu o sacerdote.

Reginaldo Manzotti também aproveitou para defender a postura da igreja católica no combate a casos de pedofilia dentro da instituição.

“É de fato uma ferida. Começou a mudar com o Papa Bento XVI, que teve coragem de colocar a mão ali e dizer ‘tolerância zero’. Acontece que esses casos são exceções. Qual instituição que não tem problemas? A igreja está cuidando das vítimas e dos padres”, destacou Manzotti.

Fonte: Pleno News

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Google está proibido de vincular o Templo da Salomão a “Anticristo” e “Sinagoga de Satanás”

Templo de Salomão (sede da Igreja Universal do Reino de Deus)Templo de Salomão (sede da Igreja Universal do Reino de Deus)

A 9ª Câmara de Direito Privado do TJ/SP decidiu que o Google terá de desvincular, no Google Maps, os parâmetros de busca “anticristo” e “sinagoga de Satanás” à imagem e endereço do Templo de Salomão (foto), pertencente à Igreja Universal do Reino de Deus.

No processo, a Igreja Universal alegou que, sempre que eram utilizados os termos “Anticristo” e “Sinagoga de Satanás” na busca do Google Maps, ferramenta de mapeamento por satélite, o resultado da pesquisa era vinculado à imagem e ao endereço do Templo de Salomão, no bairro do Brás, na zona leste da capital paulista.

O acórdão ainda determina que a empresa tome medidas preventivas para evitar associações ilícitas e desenvolva filtros para que os termos não voltem a ser relacionados ao templo.

A Igreja Universal entrou com um processo contra a empresa Google Brasil em agosto de 2016 pedindo para que as expressões fossem desvinculadas da imagem e do endereço do templo e para que o Google fornecesse os dados cadastrais disponíveis, assim como registros eletrônicos de IP, data, hora e GMT ligados à pessoa responsável pela vinculação dos termos ao templo religioso.

Os pedidos da Igreja Universal foram acatados parcialmente em primeira instância pelo juiz Fernando José Cúnico, da 12ª Vara Cível, em março de 2017. Cúnico determinou a desvinculação dos termos na plataforma de buscas, mas negou o pedido de fornecimento de dados dos usuários.

A Igreja Universal recorreu então para que a Google adotasse medidas que evitassem a reincidência da associação dos termos ao Templo de Salomão, “seja por intervenção humana, algoritmos, de sistemas de classificação ou qualquer outro meio”, e para solicitar que, em caso de descumprimento, a obrigação fosse convertida em perdas e danos.

Ao analisar, o relator designado, Alexandre Alves Lazzarini, entendeu pelo provimento à apelação da igreja. A câmara destacou que a falsa informação contida em um produto da ré passa a ser um ato ilícito, possibilitando o sancionamento da fornecedora no produto ou serviço.

No acórdão, foi destacado o marco civil da internet, o qual estabelece a necessidade de controle judicial para questões envolvendo o acesso às informações na internet, e estabelecendo responsabilidades, o qual acaba por reconhecer a possibilidade de controle judicial.

Assim, o Google deve adotar medidas necessárias para evitar a reincidência do ilícito e a sucumbência foi imposta integralmente à empresa de busca. Ficou vencido o relator Faldino Toledo Júnior.

Fonte: Migalhas e UOL

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Justiça manda jornais de Portugal desmentirem acusações contra IURD

Suposto tráfico de crianças operado pela igreja foi tema de reportagens

          Justiça manda jornais de Portugal desmentirem acusações contra IURD

No final o ano passado, a Igreja Universal do Reino de Deus foi tema de uma série de reportagens no canal TVI sobre um suposto esquema de tráfico de crianças realizado por pastores. A igreja sempre negou e diz que se trata de “um ataque midiático” por parte dos “grupos ligados à Igreja Católica”.

foco da série chamada “O Segredo dos deuses” era o Lar Universal, que foi mantido pela IURD portuguesa na década de 1990. O local acolhia crianças em situação de risco encaminhadas por hospitais, pela assistência social, pela polícia e pela Justiça.

A emissora TVI afirmava que várias crianças foram tiradas do país de forma irregular, adotados ilegalmente por bispos e pastores da Universal, incluindo os netos do bispo Edir Macedo. Eles foram os primeiros a se manifestarem, na época, pedindo direito de resposta e negando as acusações.

A igreja sempre tratou as acusações como caluniosas e conseguiu na justiça que as matérias veiculadas em jornais portugueses fossem desmentidas.

Os jornais Expresso e Correio da Manhã, os quais afirmaram que a Universal estaria envolvida numa “rede internacional de adoções ilegais” precisaram publicar um texto com o direito de resposta da Igreja.

Segundo a UNIcom, assessoria de comunicação da igreja, “Todas as afirmações são falsas, atingem de uma forma inaceitável o bom nome e a reputação da IURD. A referida instituição recebia crianças, todas elas lá colocadas no seguimento de pedidos de proteção e promoção, emitidos por tribunais ou pelas próprias comissões especializadas na proteção de menores… É falso que tenha existido qualquer manipulação dos processos ou falsificação de informação. Em momento algum ‘desapareceram menores’ retirados das famílias biológicas.