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Vaticano mostra meteorito de Marte em exposição de astronomia em Pisa

 

DA EFE

Um meteorito proveniente de Marte, minerais trazidos da Lua, telescópios do século 19 e astrolábios do século 17 formam a exposição "Histórias do outro mundo. O Universo dentro e fora de nós", que será inaugurada em Pisa, norte da Itália, a partir do dia 10 de março.

A exposição, apresentada nesta quinta-feira no Vaticano, foi organizada pela Specola Vaticana, o Observatório Astronômico do Vaticano, e pelo Instituto Nacional de Física Nuclear Italiano. A mostra será apresentada no Palacio Blu, em Pisa, a cidade toscana onde nasceu Galileu Galilei.

"Se quiser ver Marte, vá a Pisa", afirmou nesta quinta-feira o jesuíta José Gabriel Funes, diretor da Specola Vaticana, que assegurou que a mostra busca contar a história do Universo, desde as partículas que formam os átomos do corpo até as distantes galáxias.

Segundo o astrônomo, os destaques da exposição passam por um meteorito encontrado no Egito, que supostamente provém de Marte, assim como outros provenientes da Lua e outros materiais vindos do espaço.

Funes também contou que o papa Bento XVI já viu o meteorito quando visitou a sede da Specola, situada nos arredores de Castel Gandolfo, um município a cerca de 30 quilômetros ao sul de Roma.

Segundo Funes, a exposição será realizada em Pisa pelo fato da cidade ser a terra natal de Galileu e também do cardeal Pietro Maffi, um apaixonado pela astronomia e principal responsável pela renovação do observatório. Maffi foi nomeado presidente da Specola pelo papa Pio X em 1904.

A exposição, que ficará aberta de 10 de março até 1º de julho, "conduzirá o visitante por uma interessante viagem pelo nosso sistema solar", como descreve Cosimo Bracci Torsi, presidente da Fundação Palacio Blu.

Franco Silvi/Efe

Vista da torre de Pisa; cidade italiana terá exposição com meteorito de Marte

Vista da torre de Pisa; cidade italiana terá exposição com meteorito de Marte

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Vaticano condena padre acusado de pedofilia a “uma vida de oração”

 Padre pedófilo é  condenado a uma “vida de oração”

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Um padre católico de Nova York acusado de ter abusado de uma dezena de adolescentes nos anos 1980 em uma escola no bairro do Harlem foi condenado pelo Vaticano “a uma vida de oração e penitência”, confirmou um porta-voz da arquidiocese da cidade.

Wallace Harris, antigo pároco da Igreja de St. Charles Borromeo, no Harlem, está sob supervisão religiosa em uma residência do templo.

 

Antes de as denúncias terem vindo à tona, Harris era um dos padres mais conhecidos do Harlem e foi um dos principais organizadores da grande missa que o papa Bento 16 celebrou no estádio dos Yankees em 2008.

Meses depois da visita do papa a Nova York, o sacerdote foi afastado das funções depois que dois homens o acusaram de ter abusado deles em uma escola católica do Harlem na década de 1980.

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Posteriormente, outras oito pessoas, inclusive um agente do Departamento de Polícia de Nova York, denunciaram Harris por abusos, mas a promotoria de Manhattan não chegou a apresentar acusações criminais contra ele porque os crimes já haveriam prescrito.

“Monsenhor Wallace Harris deveria ser afastado do sacerdócio pelo Vaticano”, afirmou o sacerdote Robert Hoatson, conhecido por suas críticas à maneira como o Vaticano lidou com os casos de pedofilia.

Hoatson disse que as vítimas que tiveram a coragem de denunciar Harris “merecem algo mais” e, por isso, lamentou que o Vaticano envie à sociedade a mensagem de que nunca se responsabilizará por esses “desprezíveis” abusos, informa o jornal “Daily News”, com informações da EFE.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é, ex-maçon e autor de diversos livros, entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Artigos católicos

Santander e o Opus Dei

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Santander – O banco do Opus Dei

Dirigentes do banco espanhol Santander, um dos dez maiores do mundo, têm relacionamento estreito com o Opus Dei, ala ultraconservadora do Vaticano

folhauniversal.com.br

Uma das maiores  instituições financeiras do mundo, o banco Santander tem uma ligação nebulosa com o Opus Dei  (“Obra de Deus”, em latim), um braço ultraconservador da Igreja Católica. O Opus Dei surgiu em 1928 na Espanha para “infiltrar” seus seguidores em setores importantes da sociedade, com intuito de ter maior facilidade para “transformar o mundo de dentro para fora”,  sempre seguindo a doutrina católica.

Já o Santander foi fundado em 1857, no norte da Espanha, na cidade que lhe emprestou o nome. Depois, o banco comprou outras instituições financeiras daquele país até chegar à capital, Madri, em 1942, já sob o comando da família Botín, que tem ligação histórica com o Opus Dei.

Nas mãos dos membros dessa discreta organização católica, o banco cresceu bastante no período do fascismo espanhol, liderado pelo ditador Francisco Franco (1892-1975), com o qual líderes da Opus Dei também tiveram laços estreitos. Na década de 1960, o Santander passou a expandir seus negócios, começando pela América Latina. A primeira investida ocorreu na Argentina. Depois se instalou em Cuba, Porto Rico, Chile, Venezuela e México, antes de dar seus primeiros passos no Brasil, na Colômbia, no Peru e no Uruguai.

Na década de 1990, já como o maior banco na Espanha, fortaleceu sua atuação no Brasil ao comprar os bancos Noroeste, Meridional e depois, em 2000, o Banespa. Em 2008, o processo de expansão continuou com a aquisição do Banco Real. Assim, o Santander tornou-se o terceiro maior banco privado do País, com cerca de 21,4 milhões de clientes.

O fortalecimento da marca também ocorreu nos Estados Unidos, demonstrando a intenção da instituição em se expandir pelo mundo, sempre sob o comando da família Botín, que tem a presidência do Grupo Santander desde 1920, quando Emilio Botín y López assumiu o cargo. Hoje,  além da presidência, exercida desde 1986 por Emílio Botín Sanz de Sautuola y García de los Ríos, vários parentes ocupam cargos de direção. Para ter maior inserção nos círculos do poder, o Santander costuma financiar integralmente jovens que fazem cursos em universidades ligadas ao Opus Dei, onde serão “catequizados”. O banco chegaria até a pagar os estudos de parentes de juristas, políticos, donos e diretores de meios de comunicação.

Uma criação do sacerdote espanhol Josemaría Escrivá, o Opus Dei chegou ao Brasil na década de 1950. Inicialmente instalou-se em Marília (SP) e depois migrou para a capital paulista e outras cidades brasileiras. Estima-se que existam no Brasil cerca de 1.900 numerários, supernumerários e sacerdotes. Numerários é como são chamados os membros da organização que fazem o voto de castidade e vivem para “santificar” o mundo. Eles trabalham e levam uma vida quase normal, mas são monitorados 24 horas por dia.  Já os supernumerários podem se casar, ter filhos e também ter casa própria. A mortificação corporal é uma das regras do Opus Dei: pelo menos duas horas por dia,  membros da organização teriam de amarrar um cilício na perna, um tipo de instrumento de tortura com pontas metálicas que fere a pele. Quanto maiores a dor e o desconforto, melhor. No mundo todo seriam hoje 87 mil seguidores do Opus Dei, dos quais 40% na Espanha e 35% espalhados pela América Latina.

Para se ter uma ideia do poder de influência do Opus Dei, o jornalista Alberto Dines, em texto publicado no “Observatório da Imprensa”, diz que há mais de 200 editores a serviço da organização na imprensa brasileira. “A Opus Dei é uma confissão ou ordem religiosa mas é, principalmente, um projeto ideológico para conquistar o poder através da lavagem cerebral de seus adeptos”, diz o jornalista no mesmo artigo.

Por coincidência, o homem que dirige o Instituto para as Obras Religiosas (IOR), o chamado Banco do Vaticano, é tido como integrante do Opus Dei. Responsável pela instituição que controla as contas das ordens religiosas e de associações católicas desde 2009, Ettore Gotti Tedeschi foi diretor do Santander na Itália durante 17 anos, antes de ser nomeado,  por um conselho de cardeais, presidente do Banco do Vaticano. Tedeschi também foi colunista do “L’Osservatore Romano”, o jornal do Vaticano, e professor de ética empresarial da Universidade Católica de Milão.

Na instituição financeira oficial da Igreja Católica, Tedeschi virou réu num processo que envolve mais de 23 milhões de euros em apenas uma operação, segundo divulgou a agência de notícias Ansa. Na ocasião, a oficial da polícia financeira italiana Maria Teresa Covatta congelou o valor, que havia sido depositado irregularmente numa conta corrente do IOR. O Banco do Vaticano teria violado normas contra a lavagem de dinheiro.

Nova coincidência: assim como o banco da Igreja Católica, a poderosa família Botín, do banco Santander, também enfrenta problemas com o fisco (veja reportagem ao lado).

Na Espanha, suspeita de fraude. No Brasil, muitas reclamações

Na Espanha, o banco Santander é investigado por fraudes. Emilio Botín e integrantes de sua família são alvos de um inquérito por suspeitas de fraude fiscal e de falsificação de documentos, que teriam ocorrido entre 2005 e 2009. Apesar de o processo ainda estar em andamento, o banco Santander informa que já disponibilizou voluntariamente 200 milhões de euros, em 2010, para a Fazenda Espanhola regularizar a situação de todos os membros da família Botín, que estariam envolvidos em processos com o fisco suíço.

No Brasil, o Santander é o campeão em queixas dos consumidores. No Cadastro de  Reclamações Fundamentadas do Procon, em São Paulo, por exemplo, consta que o banco espanhol  desponta como a instituição que ignorou 79% das 695 queixas procedentes em  2010 – aquelas que, por não terem sido resolvidas, redundaram em abertura de processo administrativo, para serem trabalhadas pelo órgão de defesa do consumidor. Os dados do Procon em relação às queixas em 2011 ainda não foram divulgados. As reclamações mais frequentes se referem a transações eletrônicas não reconhecidas e a cobranças irregulares de tarifas e serviços não contratados – além do descumprimento de prazo para a solução de problemas dos clientes.

Em outubro e novembro do ano passado foram registradas pelo Banco Central 384 reclamações contra o banco Santander, por descumprimento de determinações do Conselho Monetário Nacional ou do próprio BC. Nos dois últimos rankings anunciados pelo Banco Central, o Santander ainda teve outras 2.540 contestações. O grau de irritação dos clientes do banco provocou até o surgimento de um endereço no Facebook chamado “Eu Odeio o Santander”.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.