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Justiça decreta prisão preventiva de professor de religião acusado de nove estupros

Um professor de religião de 41 anos está preso acusado de estuprar nove meninas, com idades entre 8 e 13 anos, de uma igreja evangélica - Reprodução/EPTVUm professor de religião de 41 anos está preso acusado de estuprar nove meninas, com idades entre 8 e 13 anos, de uma igreja evangélica – Reprodução/EPTV

A Justiça decretou a prisão preventiva de um professor de religião, que estava preso temporariamente desde 20 de outubro, acusado de estuprar ao menos nove garotas em Amparo (133 km de SP), com idades entre 8 e 13 anos.

A decisão ocorreu nesta sexta-feira (18), após a Polícia Civil concluir o relatório final do inquérito sobre o caso.

Segundo o delegado Fernando Ramon Betrucelli Moralez, do 2º DP da cidade, o acusado de 41 anos deve a partir de agora responder a todo o processo preso. “Isso foi feito para evitar risco de fuga, de novos crimes e garantir a segurança das testemunhas e vítimas”, afirmou o policial.

Os abusos das meninas foram descobertos quando uma delas comentou com a mãe que havia “sido tocada” nas partes íntimas pelo acusado. “O suspeito, até então, era uma pessoa acima de qualquer suspeita. Casado, com filhos, frequentador da igreja e professor de religião”, afirmou o titular do 2º DP da cidade à época da prisão do suspeito.

Após a mãe de uma das vítimas tomar conhecimento do suposto abuso, comunicou o fato ao pastor da 1ª Igreja Batista. Moralez acrescentou que o pastor chamou o professor de religião para confirmar a denúncia. Quando o suspeito foi questionado sobre o abuso, ele teria confessado, segundo o delegado. Por causa disso, a mãe da jovem registrou um boletim de ocorrência, em 19 de setembro.

O professor foi chamado à delegacia, onde, ainda de acordo com a Polícia Civil, confessou oito crimes. No dia 20, a prisão temporária de 30 dias do acusado foi decretada pela Justiça.

Resposta

Na ocasião da prisão do professor, a 1ª Igreja Batista de Amparo afirmou “estar triste”, além de condenar as nove acusações feitas contra seu agora ex-professor de religião. “Lidamos com o fato como tem que se lidar: informando e dando apoio às famílias das vítimas e procurando a polícia e Ministério Público”, afirmou por telefone um representante da igreja, que não se identificou.

Fonte: Agora São Paulo

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Igreja Bizantina de 1.500 anos com mosaicos impressionantes descoberta em Bet Shemesh

Segundo a Autoridade de Antiguidades, o edifício principal remonta algumas décadas antes, ao governo do imperador Justiniano.
POR ROSSELLA TERCATIN – Jerusalém Post

 

A igreja em Ramat Beit Shemesh.

 Suas descobertas são apresentadas em uma exposição inaugurada na quarta-feira no Museu das Terras da Bíblia, em Jerusalém.

Os arqueólogos decidiram nomear o edifício como “Igreja do Mártir Glorioso”, em homenagem à figura a quem a Igreja era devotada e cuja identidade permanece um mistério.

Pesquisadores, no entanto, descobriram uma inscrição grega que presta homenagem ao imperador romano oriental Tibério II Constantino por financiar a expansão da Igreja.

Tibério governou o Império Bizantino entre 578 e 582 cerca de dois séculos após a divisão entre Bizâncio e Roma, e um século após o colapso do Império Romano do Ocidente para sempre.

Segundo a Autoridade de Antiguidades, o edifício principal remonta algumas décadas antes, ao governo do imperador Justiniano.

A estrutura da Igreja apresenta um salão central principal, ladeado por dois corredores. Várias áreas da Igreja ainda mostram pisos espetaculares em mosaico, com decorações criativas inspiradas na natureza, como folhas, flores e pássaros vivos, incluindo uma águia alada, um símbolo do império bizantino.

Segundo o diretor da escavação Benyamin Storchan, a inscrição referente a Tibério possui uma relevância histórica específica.

“Numerosas fontes escritas indicam que as igrejas financiadas pelo império na Terra de Israel, mas no estudo arqueológico, poucas inscrições como a encontrada em Beit Shemesh são conhecidas”, disse ele em um comunicado da IAA.

Storchan acrescentou que, no que diz respeito à estrutura da Igreja, dois conjuntos separados de escadas levam à cripta, permitindo que grandes grupos de peregrinos a visitem ao mesmo tempo.

As escavações também expuseram uma bacia batismal em forma de cruz.

Os restos da Igreja foram descobertos durante as obras do Ministério da Construção e Habitação para expandir o Ramat Bet Shemesh, um grande subúrbio da cidade de Bet Shemesh, localizado a aproximadamente 30 quilômetros a oeste de Jerusalém.

O Ministério investiu cerca de 70 milhões de NIS na preservação do parque arqueológico, dos quais cerca de 7 milhões foram para a própria escavação.

Milhares de jovens israelenses participaram das escavações como parte dos projetos educacionais da IAA para fortalecer a conexão entre os estudantes israelenses e a história da terra de Israel.

“A visão do Bible Lands Museum é fornecer uma instalação cultural, educacional e experimental que conecte os visitantes que cruzam seus portões às raízes do passado”, comentou a diretora do Museu de Bible Lands, Amanda Weiss.

“Estamos muito satisfeitos com nossa parceria com a IAA, que nos permite apresentar as descobertas impressionantes descobertas na Igreja do ‘Mártir Glorioso’ com a ajuda de milhares de voluntários e jovens”, acrescentou.

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Avião construído para resistir ao “fim do mundo” é derrubado por um pássaro

 

Maria Clara Rossini

 

                                                                                                
As Forças Armadas dos Estados Unidos já estão preparadas para uma eventual guerra nuclear que possa acabar com o planeta. Para isso, o país possui uma frota de aviões adaptados para sobreviver aos danos de uma bomba nuclear. Além disso, as aeronaves também usam sinais de baixas frequências para se comunicar e comandar o disparo de mísseis submarinos… Mas não foram páreo para uma ave.No último dia 2 de outubro, a equipe das Forças Armadas conduziam um teste em algum lugar do estado de Maryland. A aeronave já estava no ar e deveria fazer uma manobra que consiste em tocar o chão por alguns segundos e voltar a decolar. Durante o exercício, um pássaro entrou em uma das quatro turbinas do avião, causando um pouso forçado.

Nenhum dos tripulantes se feriu, mas os estragos não foram baratos: o passarinho causou um prejuízo de U$2 milhões (cerca de R$8 milhões) em danos para a aeronave. A marinha americana classificou o acontecimento como um “acidente de classe A”, o pior na escala de desastres. Esse rótulo é reservado para acidentes com mortes ou ferimentos irreparáveis, para o caso de perda total da aeronave ou estragos maiores de 2 milhões de dólares.

 O E-6B Mercury foi construído pela Boeing para funcionar como uma espécie de base aérea para a marinha americana no caso de uma guerra nuclear. Ele poderia servir como um centro de comando e comunicação militar. O grande diferencial é que seus sistemas de controle conseguem operar mesmo se uma bomba nuclear explodir bem debaixo do avião.

Acidentes com pássaros são mais comuns do que parece. São registrados mais de 3 mil acidentes aéreos militares por ano envolvendo animais selvagens só nos Estados Unidos. No Brasil, a média é de 2 mil colisões com fauna todo ano.

Se a sua ideia para diminuir esses números for colocar algum tipo de grade para proteger as turbinas, saiba que não é tão simples assim. As turbinas sugam muito ar durante seu funcionamento. Qualquer tipo de barreira na frente delas dificultaria a absorção de ar e teria que ser extremamente grossa e resistente para aguentar o impacto de um pássaro batendo a 800 quilômetros por hora. Pouco viável para a aviação.

Já foram desenvolvidas algumas maneiras de evitar as colisões sem ferir aos animais, como chamar a atenção dos pássaros usando ilusões de ótica e pulsos de luz. As turbinas das aeronaves também são robustas o suficientes para aguentar o tranco de uma ave pequena sem muito problema. Mesmo assim, as colisões com animais ainda causam um dano estimado em U$3 bilhões ao ano para a aviação mundial. Um belo estrago para a aviação – e para os pássaros.