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Agenor Duque: O autointitulado apóstolo com “vocação teatral”

Revista Época faz extensa reportagem sobre o líder que “anda de Porsche e voa de jatinho”

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Agenor Duque: O autointitulado apóstolo com “vocação teatral”
Agenor Duque: O apóstolo com “vocação teatral”

O apóstolo Agenor Duque, da Igreja Plenitude do Trono de Deus, segue a mesma fórmula da  Igreja Universal do Reino de Deus e da Igreja Mundial do Poder de Deus. Tendo passado pelas duas, em setembro de 2006, disse ter recebido uma visão de Deus para abrir seu próprio ministério.

Vendeu seu carro, um Astra, e usou os R$ 25 mil para comprar espaço nas madrugadas de rádios. Alugou um galpão na Avenida Celso Garcia, em São Paulo e em pouco tempo começou a multiplicar os templos de sua própria denominação.

Segundo reportagem extensa da revista Época desta semana, Duque é o mais novo fenômeno das igrejas neopentecostais. Hoje comanda pelo menos 20 templos, espalhados por São Paulo, Amazonas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal. Além disso, são dezenas de núcleos, galpões que, por não terem toda a documentação, não são considerados templos.

Nos últimos dois anos, a Plenitude do Trono de Deus saiu de quatro para 18 horas no canal de televisão RBI. Também ocupa mais de nove na Rede Brasil TV.  Ainda segundo a Época, seu crescimento “começa a incomodar as igrejas concorrentes”.

Acostumado a negociar produtos “ungidos” nos seus cultos, vários trechos de suas campanhas e ensinos não ortodoxos estão disponíveis na internet. Comumente ele sobe ao púlpito da igreja vestindo uma roupa que imita estopa, para imitar o que a Bíblia chama de “pano de saco”, que representaria a humildade.

Agenor Duque é ex-viciado em drogas. Tem 37 anos e vem de uma família pobre da Zona Leste de São Paulo.  Após sua conversão, passou a pregar a doutrina da prosperidade que atrai milhões aos cultos em diferentes igrejas no Brasil. Casado com a bispa Ingrid Duque, tem um filho adotivo, o pastor Allan.

Milionário, dirige um Porsche e um BMW. Posa fotos nas redes sociais com cordões, anéis e relógios dourados, bonés e tênis de marcas como Nike e Hugo Boss. Também faz uso de um jatinho Cessna Citation.

Para teólogos, como Paulo Romeiro, doutor em ciências da religião e autor de livros sobre o movimento neopentecostal. “A igreja neopentecostal brasileira é cega, infantilizada, cheia de picaretas e cambalacheiros”.

Já Rodrigo Franklin de Sousa, professor de pós-graduação em ciências da religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, “A religiosidade brasileira sempre foi muito sincrética. O brasileiro valoriza tudo o que o ajuda a se relacionar diretamente com o sagrado”.

O que Duque mostra em seus programas no rádio e na TV da Igreja Plenitude do Trono de Deus é quase sempre a mesma coisa. Embora a pregação da Bíblia seja quase inexistente, há vários milagres e libertações. Quase sempre como um prelúdio para se pedir dinheiro e ofertas “de sacrifício” como prova de fé.

A Época entrevistou um ex-obreiro da Igreja Plenitude do Trono de Deus, o qual afirma que as ações de Duque não passam de uma “trapaça”. Segundo ele, os pastores da denominação que arrecadam mais são recompensados e crescem. “Eles recebem até bônus, eles dizem que você tem de entrar na mente da pessoa, convencê-la a aceitar o que você diz”, conta.

Sinais e campanhas

Nos cultos de sua igreja, além das curas de doenças e vícios, Duque promete apagar o passado da mente dos fiéis. Em um dos vídeos mais conhecidos, ele trava (e vence) uma ‘batalha espiritual’ com um homem que diz ser pai-de-santo.

Seguindo a tradição de outras igrejas similares, ele constantemente promove campanhas temáticas com objetivos específicos. A mais recente, chamada de Vale de Elah, coloca no templo um boneco de isopor que procura reproduzir a figura de Golias, vestido como um guerreiro, com escudo e espada no altar da igreja.

Com um ‘grito de vitória’ dado pelo apóstolo o boneco (representando todas as lutas dos fiéis) cai ao chão e se quebra.

Para 2016, já anunciou que irá lotar o Maracanãzinho, no Rio de Janeiro – capacidade para 13 mil pessoas, e o estádio do Canindé, em São Paulo, que acomoda 21 mil pessoas. Para isso, trará o polêmico pastor Benny Hinn.

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Edir Macedo aparece na lista de bilionários da Forbes

O líder religioso é um dos 65 brasileiros que aparecem na lista divulgada pela revista americana

por Leiliane Roberta Lopes

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Edir Macedo aparece na lista de bilionários da ForbesEdir Macedo aparece na lista de bilionários da Forbes

O bispo Edir Macedo voltou a aparecer em uma lista dos mais ricos da revista Forbes. Dessa vez a revista mostra bilionários de todo o mundo e 65 brasileiros aparecem nesta lista. Eles são donos de empresas de diversos setores que fizeram verdadeiras fortunas.

O fundador da Igreja Universal do Reino de Deus é o 1465º lugar tendo uma fortuna estimada em US$ 1,1 bilhão por conta da Rede Record que inclui canais de TV e rádio em seu conglomerado.

Em janeiro do ano passado Macedo apareceu no topo da lista dos pastores mais ricos do Brasil possuindo uma fortuna de US$950 milhões. Na época a assessoria do religioso ameaçou tomar medidas judiciais contra a revista americana contestando os valores apresentados.

Já neste ano a IURD não chegou a se pronunciar sobre a nova lista da Forbes que mostrou um rendimento significativo no patrimônio de seu líder.

Na lista dos bilionários aparecem donos de empresas como integrantes da família Civita, donos do grupo Abril, e da família Marinho, donos da Rede Globo.

Para se ter uma ideia os três herdeiros da Globo, João Roberto Marinho, José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho aparecem em 137º lugar tendo cada um deles US$ 9,1 bilhões em patrimônios.

O primeiro brasileiro bilionário da lista é Jorge Paulo Leeman que aparece em 34º do rank mundial. Ele é dono de uma marca de cerveja e tem um patrimônio avaliado em US$ 19,7 bilhões.

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Igreja proíbe mulheres de usar “roupas de baixo” durante o culto

Ensinamento não vale para homens Algumas igrejas neopentecostais africanas experimentaram um crescimento explosivo nas duas últimas décadas, mas não sem…

por Jarbas Aragão

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Igreja proíbe mulheres de usar “roupas de baixo” durante o culto
Igreja proíbe mulheres de usar “roupas de baixo” durante o culto
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Ensinamento não vale para homens

Algumas igrejas neopentecostais africanas experimentaram um crescimento explosivo nas duas últimas décadas, mas não sem promover uma série de ensinamentos “pouco ortodoxos”.

Mesmo assim, o estranho pedido feito pelo pastor Njohi, do ministério Igreja Redenção do Senhor, sediado em Nairobi, capital do Quênia, tornou-se manchete de diferente jornais ao redor do mundo.

Ele vem ensinando que as mulheres que frequentam a sua igreja não devem usar lingerie para que possam “sentir-se mais perto de Deus”. Com isso, as fiéis passaram a não usar mais sutiãs e calcinhas durante os cultos, o que teria causado um alvoroço na congregação.

Para Njohi, as adoradoras precisam sentir-se livre de “mente e corpo” quando estão na presença de Deus. O pastor acrescentou que haveria “graves consequências” para quem não aderisse à nova regra. Contudo, parte da congregação está questionando por que isso não vale para os homens.

A prática inusitada lembra os ensinamentos do pastor Daniel Lesego, líder do Ministério Centro Raboni, em Garankuwa, ao norte de Pretória, uma das capitais da África do Sul. No início do ano ele também foi notícia dos jornais após fazer sua congregação comer grama alegando que desta maneira eles estariam “mais perto de Deus”.

Com informações de Metro e Kenyan Post