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Perplexos e traidos: Pastores negros da capital dos EUA desafiam prefeito por sua defesa ao aborto

 

Kathleen Gilbert

WASHINGTON, D.C., EUA, 15 de abril de 2011 (Notícias Pró-Família) — Depois que o prefeito do Distrito de Colúmbia [capital dos EUA] foi preso por protestar contra uma negociação de orçamento que proíbe que dinheiro do contribuinte do imposto de renda financie abortos médicos na localidade, um grupo local de pastores negros expressou choque com a “paixão” pró-aborto do prefeito e anunciou a abertura planejada de um centro de apoio às mulheres grávidas para ajudar as mulheres da capital dos EUA a evitar o aborto.

Vincent Gray, prefeito de Washington, D.C., foi presona segunda-feira acusado de passar dos limites depois que liderou um grupo em frente dos prédios dos gabinetes do Senado para protestar contra uma negociação que restaura a emenda Dornan, que proíbe que o aborto seja financiado na capital dos EUA. Estimativas indicam que a iniciativa salvará 1.000 vidas do aborto na cidade a cada ano.

Em resposta, uma coalizão de pastores da capital dos EUA está desafiando o prefeito a tomar uma postura a favor dos “mais pequeninos dos eleitores que verdadeiramente não podem abrir a boca para se defender” — os bebês em gestação.

Uma carta aberta foi assinada por 10 pastores afro-americanos do Distrito de Colúmbia e áreas adjacentes, inclusive pelo Bispo Harry R. Jackson, Jr. e pelo Rev. Dean Nelson da entidade pró-vida Care Net, uma rede nacional de 1.130 centros de apoio às mulheres grávidas.

“Quem poderia ter imaginado durante o pico do Movimento de Direitos Civis um dia em que o prefeito de Washington, D.C. seria preso por protestar a favor do direito de se usar dinheiro de imposto para abortar bebês, quando um número desproporcional desses bebês é da raça negra? Como pastores e líderes comunitários, estamos perplexos e nos sentimos traídos”, declara a carta.

“O aborto é a principal causa de morte na comunidade negra nos EUA”, os pastores escrevem. “Embora as mulheres afro-americanas representem 13% da população feminina, elas realizam 37% de todos os abortos. [Prefeito Vincent Gray], como líder encarregado de nossa proteção e governo de nossa cidade, estamos chocados com sua paixão de continuar essa tendência com o dinheiro de impostos”.

A carta também declara que a coalizão de pastores planeja abrir um novo centro, financiado por dinheiro particular, de apoio às mulheres grávidas em Washington, D.C. neste ano a fim de oferecer às mulheres alternativas ao aborto que defendam a vida.

Esse centro será sustentado por suas congregações, organizações sem fins lucrativos e outras fontes privadas, para oferecer assistência prática, aconselhamento e recursos para ajudar as mulheres a levar suas gravidezes até o fim.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

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Cientista nomeado para Academia de Ciências do Vaticano confessa que é a favor da legalização do aborto

 

Matthew Cullinan Hoffman

BRASIL, 20 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um cientista recentemente nomeado para a prestigiosa Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano confirmou numa entrevista que ele apoia a legalização do aborto e uniões civis para homossexuais, conforme reportagem de LifeSiteNews.com e outros sites no começo deste mês.

O Dr. Miguel Nicolelis, um neurocientista que ensina na Universidade de Duke, se queixou de que os sites estão “batendo na mesma tecla: o Papa indicou para a Academia uma pessoa que defendia a descriminalização do aborto e a união civil entre pessoas do mesmo sexo. O que é pura verdade”.

“Eu não fui abduzido por nenhum Alien nem introduziram um microchip na minha cabeça para falar o que eu falei”, Nicolelis acrescentou, rindo. As declarações foram feitas para a publicação online brasileira Vi o mundo, a mesma publicação que havia publicado os comentários originais que desencadearam a polêmica.

A entrevista vem logo depois de um artigo sobre a polêmica, publicado por Vi o Mundo, que exibiu uma imagem do artigo original de LifeSiteNews sobre Nicolelis, bem como dapostagem do blog católico tradicional Rorate Caeli, que foi o primeiro a publicar as citações feitas por Nicolelis em inglês, e uma repostagem do artigo de LifeSiteNews em português no blog do ativista pró-vida brasileiro Julio Severo. O artigo os chama de “sites da extrema direita americana”.

Além disso, em comentários atribuídos a Nicolelis sobre o blog do proeminente jornalista brasileiro Luís Nassif, o cientista afirma que ele é “ateu, pró-legalização do aborto, pró união civil dos homossexuais”.

Será que as questão da vida e família são relevantes para a Academia?

Nicolelis afirmou na entrevista de Vi o Mundo que suas opiniões e convicções políticas pessoais são irrelevantes para sua nomeação.

“Eu nunca escondi que não participo da igreja católica nem tenho crença religiosa”, disse Nicolelis. “O que o pessoal desses sites não se dá conta é que se o Vaticano visse as minhas concepções ideológicas, política e religiosa como obstáculo não teria me nomeado”.

“A questão científica é o parâmetro decisório. Tanto que ninguém pediu para eu tomar qualquer posição contrária às minhas crenças pessoais”, acrescentou Nicolelis, notando que Stephen Hawking, que diz que tem as mesmas opiniões dele, é também membro da Academia.

Contudo, Human Life International (Vida Humana Internacional), a maior organização pró-vida do mundo, discorda. O presidente em exercício da organização, monsenhor Ignacio Barreiro, expressou “choque” que alguém que tem “declarações registradas criticando aqueles que querem ver o aborto criminalizado e explicitamente apoiando as uniões homossexuais” tivesse sido nomeado para a Academia.

Uniu-se a ele Luís Fernando Pérez Bustamante, diretor do influente InfoCatolica, um site católico amplamente lido por mexicanos. Recentemente, Bustamante declarou em seu blog: “Não consigo entender que a Pontifícia Academia de Ciências não esteja fechada para não católicos. Mas não posso aceitar que gente que é instrumento da cultura da morte tenha permissão de ser membro”.

Ele acrescentou: “Não acredito que ser um bom cientista seja suficiente para se pertencer a essa Pontifícia Academia. Deveria-se exigir que os candidatos tivessem um mínimo de consenso ético e moral com a Igreja”.

O Artigo 5 da constituição da Academia diz que “os candidatos a uma vaga na Academia são escolhidos pela Academia na base de seus eminentes estudos científicos originais e sua reconhecida personalidade moral”, e acrescenta que a escolha é feita “sem nenhuma discriminação étnica ou religiosa”.

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Nova presidenta “pró-vida” do Brasil escolhe ministra pró-aborto de políticas para mulheres

 

Matthew Cullinan Hoffman

SÃO PAULO, Brasil, 7 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Dilma Rousseff, a presidenta do Brasil, ganhou a eleição presidencial da nação em novembro do ano passado depois de assegurar aos eleitores céticos que ela é pró-vida, apesar de seu histórico de apoio à legalização do aborto. Contudo, a ministra para Políticas das Mulheres, a qual ela nomeou recentemente, tem um ponto de vista diferente.

 

Iriny Lopes

Iriny Lopes, que no passado atuou como deputada na Câmara dos Deputados do Brasil, recentemente disse para um jornalista brasileiro que “Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter”.

“Ninguém defende o aborto”, acrescentou ela. Estamos falando sobre “respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar”.

Embora Lopes tenha reconhecido que a presidenta Rousseff tinha prometido não iniciar nenhuma legislação pró-aborto, ela acrescentou que “cabe ao Congresso definir políticas públicas”, dando a entender que tal legislação poderia no final das contas ser aceita pelo governo de Dilma.

Depois de observar seus números nas pesquisas públicas caírem devido às suas posições pró-aborto e pró-homossexualismo durante a eleição presidencial, Rousseff disse para os eleitores: “No meu projeto sou favorável à valorização da vida, e eu pessoalmente sou contra o aborto, que é uma violência contra a mulher”. Ela também anunciou um compromisso público de não iniciar nenhuma legislação pró-aborto, nem legislação que restringiria a liberdade de expressão em relação às questões homossexuais.

Contudo, organizações pró-vida e pró-família receberam as declarações de Rousseff com ceticismo. Ela havia no passado apoiado a descriminalização do aborto em termos explícitos, e o Partido dos Trabalhadores, do qual ela é membro, tem lutado vigorosamente pela mesma causa. O compromisso de Rousseff de não iniciar legislação pró-aborto não a obrigava explicitamente a vetar tal legislação se for aprovada pelo Congresso Nacional.