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Pesquisador diz que luz vista pelo apóstolo Paulo era meteorito

Um artigo publicado traz polêmica ao comparar relatos bíblicos com fenômenos astronômicos

por Leiliane Roberta Lopes-gospelprime-

 

Pesquisador diz que luz vista pelo apóstolo Paulo era meteorito
Pesquisador diz que luz vista por Paulo era meteorito

Os relatos de Atos a respeito da conversão de Paulo ganharam um novo significado segundo o estudo do pesquisador William Hartmann. Ele afirma que a experiência que cegou o apóstlo durante o caminho a Damasco não foi um anjo, mas sim um meteorito.

A Bíblia relata que Paulo pediu cartas para ir até Damasco encontrar e prender os cristãos, mas no meio do caminho um resplendor de luz vindo do céu caiu sobre a terra. Com a luz veio a voz que fez com que ele aceitasse o chamado do Senhor.

Para Hartmann a luz que caiu na terra foi um efeito astronômico semelhante ao que aconteceu em Cheliabisnk em 2013. Com o impacto do meteorito Paulo teria visto a grande luz que desceu do céu e o deixou cego por três dias.

O pesquisador, que é cofundador do Instituto de Ciência Planetária de Tucson, no Arizona (Estados Unidos), diz que não quer desacreditar o relato bíblico, apenas mostrar como um meteorito pode ter mudado a história do cristianismo.

O artigo que fala a esse respeito foi publicado como “um artigo polêmico e revolucionário” por juntar registros bíblicos com fenômenos astronômicos.

Mas Hartmann não é o primeiro pesquisador a tentar encontrar uma razão física para trechos bíblicos que narram experiências espirituais. A passagem que narra Moisés recebendo os dez mandamentos também é contestada. O escritor Erich Von Däniken diz que na verdade o profeta teve uma experiência com extraterrestres.

O ufologista suíço diz que interpretar a experiência de Moisés como um contato com Deus é um erro, pois para ele o profeta se comunicou mesmo foi com um ser de outro planeta.

 

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Vaticano mostra meteorito de Marte em exposição de astronomia em Pisa

 

DA EFE

Um meteorito proveniente de Marte, minerais trazidos da Lua, telescópios do século 19 e astrolábios do século 17 formam a exposição "Histórias do outro mundo. O Universo dentro e fora de nós", que será inaugurada em Pisa, norte da Itália, a partir do dia 10 de março.

A exposição, apresentada nesta quinta-feira no Vaticano, foi organizada pela Specola Vaticana, o Observatório Astronômico do Vaticano, e pelo Instituto Nacional de Física Nuclear Italiano. A mostra será apresentada no Palacio Blu, em Pisa, a cidade toscana onde nasceu Galileu Galilei.

"Se quiser ver Marte, vá a Pisa", afirmou nesta quinta-feira o jesuíta José Gabriel Funes, diretor da Specola Vaticana, que assegurou que a mostra busca contar a história do Universo, desde as partículas que formam os átomos do corpo até as distantes galáxias.

Segundo o astrônomo, os destaques da exposição passam por um meteorito encontrado no Egito, que supostamente provém de Marte, assim como outros provenientes da Lua e outros materiais vindos do espaço.

Funes também contou que o papa Bento XVI já viu o meteorito quando visitou a sede da Specola, situada nos arredores de Castel Gandolfo, um município a cerca de 30 quilômetros ao sul de Roma.

Segundo Funes, a exposição será realizada em Pisa pelo fato da cidade ser a terra natal de Galileu e também do cardeal Pietro Maffi, um apaixonado pela astronomia e principal responsável pela renovação do observatório. Maffi foi nomeado presidente da Specola pelo papa Pio X em 1904.

A exposição, que ficará aberta de 10 de março até 1º de julho, "conduzirá o visitante por uma interessante viagem pelo nosso sistema solar", como descreve Cosimo Bracci Torsi, presidente da Fundação Palacio Blu.

Franco Silvi/Efe

Vista da torre de Pisa; cidade italiana terá exposição com meteorito de Marte

Vista da torre de Pisa; cidade italiana terá exposição com meteorito de Marte

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Meteoritos contêm componentes de DNA e origem ‘ET’ é comprovada

 

O resultado da pesquisa ajuda a sustentar a teoria de que o ‘kit’ para a criação da vida da Terra veio pronto do espaço, entregue por colisões da Terra com cometas e meteoritos

09 de agosto de 2011 | 12h 23

estadão.com.br

Pesquisadores da Nasa encontraram pistas de alguns dos elementos que formam o DNA em meteoritos vindos do espaço e puderam comprovar sua origem extraterrestre, segundo estudo divulgado pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences. O resultado da pesquisa ajuda a sustentar a teoria de que o "kit" para a criação da vida da Terra veio pronto do espaço, entregue por colisões da Terra com cometas e meteoritos.

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Chris Smith/Divulgação

Chris Smith/Divulgação

Pesquisa ajuda a sustentar a teoria de que o "kit" para a criação da vida da Terra veio do espaço

Segundo os cientistas, embora esses componentes do DNA venham sendo encontrados em meteoritos desde 1960, essa é a primeira vez que sua origem pode ser determinada como extraterrestre. Nas outras descobertas pairava a dúvida de uma contaminação dos meteoritos por elementos da vida terrestre.

Os pesquisadores explicam que três fatores os levaram a acreditar, de fato, que os elementos encontrados em amostras de 12 meteoritos – adenina, guanina (componentes que formam o DNA chamados de nucleotídeos), hipoxantina e xantina (embora não encontrados no DNA, são usados em outros processos biológicos) – vieram do espaço.

O primeiro foi a presença de traços de três moléculas relacionadas às moléculas de nucleotídeos: purina, 2,6 diaminopurina, e 6,8 diaminopurina, compostos análogos aos nucleotídeos. Como as duas últimas raramente são usadas em processos biológicos, isso indica para os cientistas que as moléculas vieram do espaço e não de contaminação terrestre.

A segunda evidência veio da comparação de um pedaço de oito quilos de gelo da Antártida e de uma amostra de solo da Austrália, aonde os cientistas encontraram a maior parte dos meteoritos, usando os mesmos métodos de análise dos meteoritos. Os pesquisadores não puderam encontrar no gelo polar nenhuma evidência dos compostos análogos aos nucleotídeos e taxas muito mais baixas de hipoxantina e xantina.

A terceira e última evidência da procedência desses elementos foi a descoberta de que tanto os nucleotídeos biológicos como os não-biológicos foram formados em uma reação química inteiramente não-biológica, que os cientistas conseguiram reproduzir em laboratório.

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