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Líder muçulmano prega a perseguição a cristãos e pede a “destruição de todas as igrejas”

 Publicado por Tiago Chagas-gnoticias – em 25 de fevereiro de 2015

Líder muçulmano prega a perseguição a cristãos e pede a “destruição de todas as igrejas”

A perseguição a cristãos na religião muçulmana não é pregada apenas pelos extremistas armados, mas também por líderes religiosos. Na Arábia Saudita, o principal representante do islamismo afirmou que as igrejas cristãs precisam ser destruídas.

O profeta Maomé, que é a figura humana mais reverenciada no islamismo, nasceu na região onde hoje está a Arábia Saudita, e por lá, a hostilidade aos cristãos é intensa e constante.

O sheik Abdul Aziz bin Abdullah, o grão-mufti do país e maior autoridade religiosa, afirmou que se faz “necessário destruir todas as igrejas da região” durante uma reunião com líderes políticos do Kwait, segundo informações do portal RT.

Essa declaração do líder muçulmano se referia às igrejas existentes no Kwait, pois na visão do sheik, o país pertence à Península Arábica, e há uma ideia no islamismo de que não pode haver outra religião naquela região senão a muçulmana.

“Como acontece com muitos muftis antes dele, o sheik baseou sua fala na famosa tradição, ou hadith, que o profeta do Islã teria declarado em seu leito de morte: ‘Não pode haver duas religiões na Península [árabe]’. Isso sempre foi interpretado como [um indicativo de que] somente o Islã pode ser praticado na região”, explicou Raymond Ibrahim, especialista em questões islâmicas.

Segundo o especialista, o discurso do líder muçulmano saudita deve ser levado a sério, pois sua liderança na religião transcende as fronteiras geopolíticas e possuem o peso religioso equivalente à do papa, por exemplo.

“O sheik Abdul Aziz bin Abdullah não é um líder muçulmano qualquer que odeia as igrejas. Ele é o grão-mufti da nação que levou o islamismo para o mundo. Além disso, ele é o presidente do Conselho Supremo dos Ulemás (estudiosos islâmicos) e presidente do Comitê Permanente para a Investigação Científica e Emissão de Fatwas. Quando se trata do que o Islã prega, suas palavras são imensamente importantes”, frisou Ibrahim.

Para o especialista, uma perseguição sem precedentes a cristão está em curso no Oriente Médio, e deve se agravar em breve devido às declarações de Abdul Aziz bin Abdullah: “Considerando a histeria que aflige o Ocidente sempre que um indivíduo ofende o Islã – por exemplo, um pastor desconhecido qualquer -, imagine o que aconteceria se um equivalente cristão do grão-mufti, digamos o papa, declarasse que todas as mesquitas da Itália devem ser destruídas. Imaginem o frenesi da mídia ocidental. Imediatamente todos os veículos gritariam insistentemente ‘intolerância’ e ‘islamofobia’, exigiriam desculpas formais e apelariam para uma reação dos políticos”, observou Ibrahim, sugerindo que a reação dos cristãos na região deverá causar ainda mais tensão.

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Líder islâmico afirma que Israel está “ofendendo 1,5 bilhão de muçulmanos”

Mufti prega que Mesquita de Jerusalém foi construída por anjos nos tempos de Adão

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

Líder islâmico afirma que Israel está “ofendendo 1,5 bilhão de muçulmanos”
Líder diz que Israel ofende 1 bilhão de muçulmanos

Duas declarações de líderes islâmicos chocaram Israel esta semana.

Primeiramente, o grão-mufti de Jerusalém, o clérigo muçulmano responsável pela Mesquita de Al-Aqsa, que fica no alto do Monte do Templo, afirmou que o local abriga uma mesquita “desde a criação do mundo”.

O sheik Muhammad Ahmad Hussein disse em uma entrevista à TV que nunca houve um templo judaico no alto do monte Moriá. Segundo ele, o local, considerado o terceiro lugar mais sagrado no Islã, abriga uma mesquita desde os tempos de Adão e que a mesma foi construída por anjos.

Ignorando os relatos do Antigo Testamento, que precedem em mais de dois milênios o Alcorão, e achados da arqueologia, despreza o registo histórico de que ela na verdade foi erguida no século oitavo, a mando do Califa Abd el-Melek.

A própria tradição islâmica o desmente, pois no século 10 o historiador muçulmano Muhammad ibn Aḥmad Shams al-Din al-Muqaddasi escreveu sobre Jerusalém, dizendo “aqui estão as maravilhas de Salomão e suas cidades”. Um guia publicado pela Waqf muçulmana em 1924 reconhece que ali estiveram em outros tempos, dois templos judaicos.

Hussein foi nomeado pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Ele coleciona declarações polêmicas, tendo recentemente apoiado atentados suicidas contra israelenses.

A disputa pelo direito de judeus subirem para orar em seu local sagrado existe desde a retomada de Jerusalém pelo governo de Israel durante a guerra de 1967. O local, que na época pertencia à Jordânia, por causa de um acordo, permanece sob domínio islâmico desde então.

Ameaça externa

Esta semana, o ministro de Relações Exteriores do Cata, Khalid Al Attiyah, fez uma ameaça velada a Israel. Disse à rede Al Jazeera que o estado judeu “ofende os 1,5 bilhão de muçulmanos do mundo” em suas ações no Monte do Templo.

Al-Attiya acusa Israel de “intransigência” na maneira como lida com os palestinos.  Advertiu que a situação atual configura uma “terceira intifada” que poderá se tornar “a pior intifada”. Conhecido por seu apoio financeiro ao grupo terrorista palestino Hamas, o Catar insiste que não há solução de paz enquanto houver “ocupação israelense de terras palestinas”.

Essas afirmações apenas aumentam a tensão, pois ocorrem simultaneamente, vindo de fontes internas e externas. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tem afirmado que combaterá duramente a chamada “intifada das facas”.

Nas últimas semanas, são diários os casos de atentados e mortes em diferentes partes do país. Já morreram mais de 50 palestinos (sendo a metade terroristas) e nove israelenses. Mais de mil pessoas ficaram feridas durante os incessantes protestos contra o exército israelense na Cisjordânia e em Jerusalém.

Eles são orquestrados por grupos como o Hamas e seriam uma maneira de forçar o governo a garantir o acesso ao Monte do Templo somente a muçulmanosCom informações de Israel National News e Times of Israel

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Golias moderno? Estado Islâmico avisa que vai exterminar judeus

Vídeo falado em hebraico surpreende pelo tom agressivo

por Jarbas Aragão – gospelprime  –

 

Golias moderno? Estado Islâmico avisa que vai exterminar judeus Estado Islâmico avisa que vai exterminar judeus

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) é conhecido por seus vídeos de execuções e barbarismos postados na internet. Mas esta semana fugiu do que costuma fazer e publicou uma mensagem que visa desafiar frontalmente Israel. Um homem encapuzado e empunhando um rifle fala em hebraico, trazendo uma longa ameaça, com mais de 15 minutos.

Mesmo enfraquecido após a sucessão de ataques aéreos bem-sucedidos da Rússia, o EI parece ter voltado sua ira para al Quds [a Santa], nome pelo qual os árabes chamam Jerusalém. O motivo é a disputa pelo monte do Templo, onde ficam as mesquitas de Al Aqsa e de Omar.

“Vamos entrar Al Aqsa como conquistadores e nossos carros-bomba atacarão as muralhas dos judeus”, diz o terrorista no vídeo. “Moradores de Jerusalém, não temos jatos nem helicópteros para bombardear o exército judeu, mas nós prometemos que em breve vocês vão sentir nossa forçar”.

No final do vídeo, outro homem aparece dizendo: “Esta é uma mensagem séria e importante para todos os judeus, o maior inimigo dos muçulmanos”. Especialistas acreditam que o homem que fala hebraico deva ser um palestino que estudou em Israel.

“Todos os judeus conquistaram a terra dos muçulmanos, mas a verdadeira guerra ainda não começou. Tudo o que ocorreu antes parecerá brincadeira de criança em comparação com o que vai acontecer com vocês em um futuro próximo, se Alá quiser”, afirma o vídeo.

Chama atenção o fato desse ser o primeiro vídeo falado em hebraico, mostrando que eles querem que os judeus ouçam e entendam. O aviso é claro: “Iremos cobrar dez vezes mais todos os seus crimes e garantimos que em breve não haverá um único judeu em Jerusalém e em todo o país. Iremos erradicar esta doença do mundo.”

De acordo com um relatório recente sobre terrorismo, feito pelo Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio, o Estado Islâmico tem feito uma séria campanha na internet, apoiando os recentes ataques terroristas em Israel e encorajando os palestinos a realizar outros.

O governo de Israel está atento a essa ligação do EI com outras facções terroristas como o Hamas e o Hezbollah, antigos inimigos dos judeus. A bravata dos extremistas lembra o episódio onde Golias, maior guerreiro dos filisteus, ameaçava derrotar o exército judeu. Contudo, foi vencido pelo jovem guerreiro Davi, que mais tarde se tornaria rei. Os palestinos afirmam ser descendentes dos filisteus.

Estado Islâmico já está em Israel

Recentemente o Shin Bet, serviço secreto de Israel prendeu cerca de 20 árabes israelenses que estavam divulgando os ideais do Estado Islâmico no país. O governo acompanha o alistamento de pelo menos três soldados do EI nascidos em Israel que estão lutando na Síria.

No ano passado, foguetes foram lançados de Gaza contra Israel durante a guerra.

Bandeiras com símbolos do EI foram vistas no Monte do Templo em Jerusalém, indicando sua forte ligação com os palestinos.

Em junho, um vídeo do grupo extremista, mostra o lançamento de um ataque a partir da Faixa de Gaza contra o povo israelense. Movimentações militares nas Colinas de Golan, que marcam a fronteira do norte de Israel com o sul da Síria – dominada pelo EI – mostram que extremistas estão acampados a poucos quilômetros da fronteira.

Na mesma época, foi distribuído em Jerusalém um panfleto com o símbolo do Estado Islâmico. O material escrito em árabe foi espalhado na porção oriental da cidade, reivindicada pela Autoridade Palestina como sua capital. A mensagem dizia que todos os cristãos árabes vivendo ali deveriam sair ou seriam mortos. Com informações de Jerusalém Post