Categorias
Israel

Batalha dos deuses: judeus e muçulmanos invocam divindades no Monte do Templo

Muçulmanos gritavam “Allahu Akbar” [Allah é Grande], enquanto alguns judeus replicavam com Adonai hu ha’Elohim” [O Senhor Deus é o único Deus].

Judeus e muçulmanos invocam divindades no Monte do Templo

O conflito milenar continua vivo em Israel. Apesar da proibição das autoridades, um grupo de 42 judeus, incluindo alguns rabinos e políticos subiram ao Monte do Templo para orar.

Quando eles começaram a fazer as invocações do “Shemá”, de Deuteronômio 6:4: “Shemá, Yisrael, Adonai Eloheinu, Adonai Echad” (Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor)”, os palestinos e oficiais árabes revidaram e forçaram a saída do grupo.

Eles gritavam “Allahu Akbar” [Allah é Grande], enquanto alguns judeus replicavam com   Adonai hu ha’Elohim” [O Senhor Deus é o único Deus]. A polícia israelense precisou intervir e retirou todo o grupo do local antes que ocorressem agressões.

Após o acordo de paz assinado entre Israel e a Jordânia após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, o Monte do Templo passou a ser controlado pela Waqf, entidade islâmica responsável pelos lugares sagrados. Eles permitem que cristãos e judeus subam ao Monte, mas restringem as orações não islâmicas.

As tensões no local aumentaram muito desde que o presidente Trump, reconheceu oficialmente Jerusalém como a capital de Israel, no mês passado.

O rabino Yisrael Ariel, um rabino muito respeitado e fundador do Instituto do Templo, organização que trabalha pela construção do Terceiro Templo no local, estava no grupo.

Ele lembra que o Tribunal Superior de Israel está julgando um processo aberto pelo movimento Unidos pelo Monte do Templo, que reúne vários grupos pedindo mais liberdade para os judeus. A decisão da mais alta corte de justiça do país, que deve ser anunciada no mês que vem, poderá garantir uma liberdade maior aos judeus no local mais sagrado do judaísmo. Com informações de Breaking Israel News

Categorias
Israel

Pence anuncia abertura de embaixada em Jerusalém antes de 2020

Vice americano defendeu decisão de Donald Trump em discurso no Parlamento israelense

O vice-presidente dos Estados UnidosMike Pence, anunciou nesta segunda-feira no Knesset, o Parlamento de Israel, que a mudança da embaixada de Tel-Aviv para Jerusalém acontecerá “antes do final do ano que vem”.

“Jerusalém é a capital de Israel, e, como tal, (Donald) Trump deu indicações ao Departamento de Estado para iniciar os preparativos para a transferência da embaixada dos Estados Unidos para lá”, declarou nesta segunda-feira o vice-presidente americano no parlamento israelense, em um discurso que foi boicotado pelos deputados árabes-israelenses.

Os parlamentares da Lista Comum, a terceira força do parlamento e de maioria árabe, levantaram um cartaz com a fotografia do Domo da Rocha, na Cidade Velha, com a frase “Jerusalém, capital da Palestina”, e foram retirados do recinto.

Em seu discurso, Pence afirmou que Trump “fez história no mês passado” e tomou a decisão pelo bem “da paz”. “Ao anunciar esta decisão sobre Jerusalém, o presidente pede a todas as partes que o ‘status quo’ seja mantido sobre os lugares sagrados”, afirmou o vice-presidente.

“Como Trump deixou claro, os Estados Unidos não têm qualquer intenção de tomar posições sobre nenhuma questão final, incluindo as fronteiras concretas da soberania israelense em Jerusalém e a resolução de fronteiras em disputa”, completou Pence.

No dia 6 de dezembro, Trump rompeu com décadas de consenso internacional ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel e anunciar a futura transferência da embaixada de Tel-Aviv para a Cidade Sagrada, onde nenhum país mantém sua principal missão diplomática.

Israel anexou a parte oriental de Jerusalém na Guerra dos Seis Dias, em 1967, medida considerada ilegal pela Corte Internacional de Justiça. Os palestinos consideram a parte da cidade como capital de um futuro Estado, assim como israelenses a consideram capital do país.

Desde o anúncio, os líderes palestinos insistem em rejeitar Washington como mediador e se recusam a manter qualquer reunião com o atual governo dos Estados Unidos.

Categorias
Noticias

Após sessão de tortura, pastor é enforcado na igreja que pastoreava

Congregação está aterrorizada, mas membros dizem que morte “apenas nos torna mais comprometidos”

         Após sessão de tortura, pastor é enforcado em igreja

Um pastor evangélico indiano, conhecido por ser um “guerreiro de oração”, foi encontrado morto, enforcado nas vigas de suporte do telhado de sua igreja. Seu corpo tinha sinais de tortura, disseram os membros.

Gideon Periyaswamy, 43 anos, que pastoreava a Igreja Maknayeem, em Adayachery, sul da Índia, foi assassinado na manhã de sábado. Segundo os líderes da igreja, ele vinha fazendo denúncias contra os extremistas hindus da região.

O pastor Azariah Reuben, um amigo íntimo da vítima, explica que Periyaswamy abandonou o hinduísmo há 25 anos e foi ordenado pastor mais de 12 anos atrás. Ele era conhecido por passar longos períodos do dia em oração.

Ele enfatiza que muitos hindus estavam se convertendo graças ao trabalho do amigo e, por isso, os líderes extremistas “tentaram várias vezes parar o seu ministério”.

Uma semana antes de ser morto, o líder evangélico assassinado havia feito uma queixa formal à polícia local, relatando que sofria ameaças de morte. A Associação Cristã Britânica-Asiática, a qual o pastor Periyaswamy era ligado, disse que a polícia local tentou tratar o caso como suicídio, mas que as marcas de violência provam o contrário.

Um membro da igreja, que não quis se identificar, disse que os hindus já haviam atacado o templo várias vezes em 2017, com atos de vandalismo. Relatou ainda que a morte do pastor deixou todos aterrorizados.

“Mas nós continuaremos a frequentar a igreja e daremos todo apoio ao nosso futuro pastor, mas a lacuna deixada pelo pastor Gideon é enorme. Sua morte apenas nos torna mais comprometidos com a igreja, os assassinos não podem derrotar a Deus”, afirmou. Com informações Christian Post