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Não adianta usar saia abaixo do joelho e ter a língua julgadora, diz Helena Tannure

A pastora disse que é preciso lutar contra a religiosidade para não julgar as pessoas.
FONTE: GUIAMEATUALIZADO: 

A pastora Helena Tannure alertou os cristãos sobre a religiosidade e como ela pode prejudicar a intimidade com Deus. Durante sua pregação no culto “Fé Meninas”, ela salientou que é preciso julgar menos. “Você conta para todo mundo que não assiste novela, mas continua fofoqueiro. Porque o seu impulso carnal, que a fofoca, continua no controle”, disse ela.

“Usar saia abaixo do joelho, não ‘rapar’ debaixo do braço, não usar brinco, deixar o buraco furado da orelha fechar, deixar o cabelo crescer, não pintar o cabelo. Isso são ordenanças de homens. Não estou aqui condenando quem se sente servindo ao Senhor dessa maneira. Mas, comumente as pessoas que assumem essas práticas para si exigem dos outros”, ressaltou.

“Tá falando do outro, mas não foi Jesus quem mandou fazer isso. Não foi Jesus que falou que eu posso usar barba ou não. Não foi Jesus que falou que os meus brincos me tornam ‘Jezabel’. Quem te falou isso foi o teu coração corrupto e julgador”, comentou.

“Você não usa brinco grande, você tem a saia abaixo do joelho, você não ‘rapa’ debaixo do braço, seu cabelo está aqui, mas a sua língua está grande e julgadora. Que religião é essa? Não tem nada a ver com o cristianismo. É uma aparência de justiça, aparência de humildade”, alerta.

“Agora, eu conheço pessoas que têm toda essa prática e que se sentem agradando a Deus assim. Mas, há uma qualidade nelas, que olham para uma menina de cabelo colorido e toda tatuada e consegue ver Deus na menina. Ela não julga a menina pela embalagem”, diz.

“Ela conhece a menina e tem a humildade de chegar perto, ouvir a experiência da menina com Deus e entender: ‘Essa aí tem o Espírito Santo’. Não interessa como ela está do lado de fora, não interessa se ela gosta de usar calça jeans rasgada. Quando ela abre a boca, derrama o Espírito Santo de Deus”, coloca.

“Em contrapartida, eu já conheci gente que tem sempre o dedo em riste para apontar. ‘Olha aquela lá, vai para o inferno. E você com esse cabelo, irmã? E você com essa calça, irmã?’. Um dia eu fui ler um comentário de uma pregação minha e uma pessoa me desacatou por causa dos meus brincos”, contou.

“Sério? Eu não tenho a pretensão de ser unanimidade. Deus não vai me usar para atingir todas as pessoas. Mas eu fico muito triste quando a pessoa não quer nem ouvir e nem conhecer a obra maravilhosa de Deus em mim, por que algum dia ela recebeu a instrução de uma falsa justiça. De uma falsa humildade, porque se ela estivesse realmente cheia do Espírito Santo de Deus, obedecendo os preceitos divinos, sendo transformada a imagem e semelhança. Se ela não fosse apenas uma ouvinte, mas se ela fosse discípula de Jesus, ela ia manifestar a graça de Jesus”.

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“O Messias será revelado no Jubileu”, afirma proeminente rabino em Israel

Atualmente, a comunidade judaica em Israel não observa o ano do Jubileu.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ISRAEL365 NEWS
Imagem ilustrativa de judeus em Jerusalém. (Foto: Cristina Gottardi/Unsplash)
Imagem ilustrativa de judeus em Jerusalém. (Foto: Cristina Gottardi/Unsplash)

Em um estudo na semana passada em Jerusalém, Yekutiel Fish, um proeminente rabino do misticismo judaico — que tem a Cabala como principal linha — apontou que o próximo ano Jubileu será o último antes da chegada do Messias, informou o site Israel365 News.

“Estamos agora no mês de Shevat (entre janeiro e fevereiro) na véspera do Messias. Se acontecer de você ouvir um shofar, não fique alarmado ou confuso. É apenas a chegada do Messias”, brincou o rabino Fish.

Fish observou que o próximo ano judaico, 5783, será um ano do Jubileu. Atualmente, pelo calendário judaico, estamos no ano 5782, que terá fim em setembro.

Atualmente, na ausência de um tribunal judaico como o Sinédrio, a comunidade judaica em Israel não observa o ano do Jubileu. De acordo com a tradição judaica, o restabelecimento do ano jubilar conforme as especificações bíblicas é parte do processo messiânico.

O ano atual, 5782, é um ano de Shemitá, também conhecido como Ano Sabático. Conforme Levítico 25, depois de sete ciclos de Shemitá, após 49 anos, o 50º ano é Jubileu.

A observância do ano do Jubileu foi interrompida quando as 10 tribos foram exiladas há aproximadamente 2.700 anos. Antes dessa época, os judeus aplicavam as leis do Jubileu, como a libertação de escravos e a devolução de propriedades.

Messias e o Jubileu

Para o rabino Fish, “o Messias será revelado no Jubileu”. Vale lembrar que os judeus não reconhecem Jesus Cristo como Messias e aguardam a vinda de outro, o que alguns estudiosos cristãos apontam como o anticristo.

No entanto, Fish lamenta: “Atualmente estamos contando e observando o Shemitá sem nenhum Jubileu. Sabemos que o Messias virá no 85º Jubileu, mas, sem contar o Jubileu, estamos cancelando sua chegada. O Jubileu deixou de existir”.

Fish então citou uma declaração de Oren Evron, outro importante rabino para o misticismo judaico em Jerusalém: “A cada sete dias desde a criação do mundo tem sido Shabat. A cada sete anos desde a criação do mundo tem sido Shemitá.”

Sendo assim, ele observou que o ano atual, 5782, é o 826º ano de Shemitá desde a criação do mundo e o próximo ano seria o 118º Jubileu.

Rumores de guerra

Os rabinos ensinam que o Messias vem no ano seguinte ao Shemitá, explica Fish, mas também ensinam que “o ano Shemitá trará guerras”.

O líder judaico observou que a gematria (numerologia hebraica) da frase “במוצא שביעית בן דוד בא” (em português: depois da chegada do Shemitá o Messias/filho de Davi vem) é precisamente 1.000.

“Mil mais 118, o número de jubileus desde a criação, é igual a 1.118, que na gematria é a primeira linha de Shemá Israel (as duas primeiras palavras da seção da Torá), declarando que Deus é rei e Deus é um”, disse o rabino Fish. “Depois do Messias, após este Jubileu, o mundo inteiro reconhecerá que Deus é rei e Deus é um.”

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Estudiosas questionam se Maria Madalena era mesmo de Magdala e se foi uma prostituta

Elas dizem que considerar ‘Madalena’ como um título honorífico é algo que restaura sua dignidade e faz com que ela seja vista por uma nova visão.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE RELIGION NEWS SERVICE
Arqueóloga Dina Avshalom-Gorni trabalhando numa sinagoga descoberta em Migdal, Israel, em 2009. (Foto: Cortesia da Universidade de Haifa e Yoli Schwartz/ Autoridade de Antiguidades de Israel)
Arqueóloga Dina Avshalom-Gorni trabalhando numa sinagoga descoberta em Migdal, Israel, em 2009. (Foto: Cortesia da Universidade de Haifa e Yoli Schwartz/ Autoridade de Antiguidades de Israel)

Arqueólogos que escavavam perto da cidade israelense de Migdal, também conhecida como Magdala, encontraram restos de uma sinagoga do primeiro século.

A descoberta dessa sinagoga na cidade, que fica na margem ocidental do mar da Galiléia, é certamente significativa e acrescenta evidências tangíveis da vida judaica na Palestina do primeiro século, na época do ministério de Jesus.

Mas, duas estudiosas dos EUA e do Reino Unido estão questionando a rápida suposição de que a cidade é o local de nascimento de Maria Madalena, uma das primeiras seguidoras de Jesus e a primeira testemunha de sua ressurreição.

Sobre o nome “Magdala”

Em um artigo publicado no mês passado, Elizabeth Schrader, estudante de PhD da Duke University, e Joan Taylor, professora do King’s College, em Londres, argumentam que a suposição de que Magdala se refere ao local de origem de Maria é inteiramente especulativa.

Elas acreditam que “Madalena” pode muito bem ser um título honorífico das raízes hebraicas e aramaicas para os termos “torre” ou “magnificar”.

Assim como o apóstolo Pedro recebeu o epíteto de “rocha” (“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”), Maria poderia muito bem ter adquirido o título “Madalena” que significa “torre da fé” ou “ Maria, a magnificada.”

Sobre o nome “Magdala”, o doutor em arqueologia bíblica, Rodrigo Silva, também diz que “pode vir do aramaico magdalah que significa ‘grandioso’ ou, literalmente, ‘grande lugar’, mas pode vir do hebraico maghdal que significa ‘torre’ ou ‘farol’”, disse.

“Embora tenha havido várias maneiras de entender seu nome, nenhum autor anterior ao século VI a identifica como vindo de um lugar ao lado do mar da Galiléia”, escreveram as autoras na edição de dezembro do Journal of Biblical Literature.

“Vários autores antigos realmente entendiam que o apelido de Maria estava enraizado em seu caráter e não em sua proveniência”, apontou Joan.

‘Maria Madalena não foi uma prostituta’

Além disso, o artigo de Elizabeth e Joan considera algumas questões. Elas dizem que as pessoas confundiram Maria Madalena com uma prostituta e dizem que foi marginalizada pelos pais da igreja primitiva.

Estudiosos estão reexaminando os Evangelhos e escritos cristãos primitivos num esforço para recuperar a verdadeira Maria Madalena da figura diminuída que ganhou ao longo dos séculos.

Como as duas demonstram, não havia consenso sobre Maria ou suas origens na antiguidade. Na verdade, havia vários locais chamados Migdal em toda a Judéia e Galiléia. O historiador cristão do século IV, Eusébio, achava que Magdala era uma cidade da Judéia, não da Galiléia.

Mais tarde, durante a era bizantina e, especialmente, durante o período das Cruzadas dos séculos XI a XIII, uma cidade perto do mar da Galiléia conhecida inicialmente como “el-Mejdal” tornou-se um local de peregrinação cristã conhecido como Magdala, como é conhecido até os dias de hoje.

“O que estamos dizendo é que não era um local na época de Jesus”, disse Joan Taylor. “Naquela época, havia uma cidade chamada “Tarichaea”, mencionada por Josefo e Plínio. Mas nunca foi chamado Magdala no período romano”, continuou.

Interesse em associar Maria Madalena à cidade de Magdala

Em um comunicado anunciando a escavação da sinagoga, a diretora de escavações da Universidade de Haifa, Dina Avshalom-Gorni, disse: “Podemos imaginar Maria Madalena e sua família chegando aqui na sinagoga, junto com outros moradores de Migdal, para participar de eventos religiosos e comunitários”.

Para alguns, enraizar Maria na cidade de Magdala é importante. “Arqueólogos precisam de financiamento para suas escavações. Se eles puderem conectar seu trabalho a uma figura ou evento bíblico, o financiamento privado e institucional começará a chegar”, justificou Joan.

Por outro lado, ela explica que situar Maria em Magdala, erroneamente, fecha a porta para o legado de Maria. “Considerar ‘Madalena’ como um título honorífico é algo que restaura sua dignidade e faz com que ela seja vista por uma nova visão”, concluiu.