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Bolsonaro convoca população a usar verde e amarelo no dia 7

De acordo com o presidente, medida é para o povo mostrar que “aqui é Brasil” e que “a Amazônia é nossa”

Presidente Jair Bolsonaro convoca população para ir às ruas de verde e amarelo Valter Campanato/Agência Brasil

Nesta terça-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro decidiu convocar a população brasileira para, no dia 7 de setembro, sair às ruas vestindo verde e amarelo. O objetivo, de acordo com ele, é mostrar ao mundo que “aqui é Brasil” e que “a Amazônia é nossa”. A informação foi dada pelo jornal O Globo.

Bolsonaro lembrou ainda do ex-presidente Fernando Collor, que fez um pedido semelhante e “se deu mal”. Na ocasião, manifestantes foram às ruas de preto contra o governo. De acordo com o presidente, a situação no entanto agora é diferente.

– A gente apela para quem está nos ouvindo, para quem está em Brasília, quem por ventura estiver no Rio de Janeiro, em São Paulo, que compareça de verde e amarelo. Eu lembro que lá atrás um presidente falou isso e se deu mal. Mas não é o nosso caso. Nosso caso é o Brasil. Não é para me defender, ou defender quem quer que seja. É para mostrar para o mundo que aqui é o Brasil. Que a Amazônia é nossa – afirmou.

A declaração foi feita por Jair Bolsonaro durante o laçamento da campanha Semana do Brasil, que planeja incentivar descontos e promoções como comemoração pelo Dia da Independência. Ele também voltou a criticar o presidente da França, Emmanuel Macron.

– Um presidente lá do outro lado do Atlântico resolver falar uma coisa que tocou a todos nós, falar em soberania relativa (da Amazônia). Mexeu conosco. Nós, brasileiros, e com os demais países da região amazônica. Nós queremos, sim, tirar uma posição disso. Isso serviu para acordar muita gente no Brasil que nem sabia o que era Amazônia – ressaltou.

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Falsa pastora é presa após receber R$ 20 mil de fiéis

Mulher aplicou golpes, dizendo que verba seria usada para ‘obras de Deus’

Polícia prendeu mulher, que recebeu até R$ 20 mil para suposta obra de Deus Foto: DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL

Em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, a Polícia Civil prendeu uma mulher, que é suspeita de estelionato contra membros de uma igreja. Ela se passava por pastora e pedia dinheiro para supostas obras de Deus.

A golpista foi identificada como Claudeci Santos Almeida. Segundo os investigadores, ela chegou a arrecadar R$ 20 mil. Fiéis relataram que ela recebia doações financeiras e utilizava o dinheiro para gastos pessoais.

A polícia suspeita ainda que a falsa pastora vinha realizando atendimentos espirituais em sua residência, na casa das vítimas e também em uma igreja. Almeida já era investigada em função de um mandado de prisão em aberto, que tinha sido expedido pela Justiça de Goiás, de onde ela fugiu após aplicar golpes.

A prisão de Claudeci aconteceu durante uma operação conjunta entre a Corregedoria-Geral da Polícia Civil e a Delegacia de Ribas do Rio Pardo.

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China proíbe escola dominical para menores

Lei proíbe evangelismo de menores e dificulta ensinamento da próxima geração.

Crianças chinesas na escola. (Foto: Philippe Lopez / Getty)

Uma lei chinesa que impede a evangelização de pessoas com menos de 18 anos tem sido usada para impedir que as igrejas façam turmas de escola dominical com crianças, segundo denúncia de Erik Burklin, da China Partner.

Segundo ele, “uma das regras que sempre estão na lei deles é que você não pode fazer proselitismo ou não pode converter alguém com menos de 18 anos de idade”.

Ele explicou ao Mission Network que antes da aplicação da lei, “as pessoas estavam criando seus filhos na igreja e muitas igrejas começaram o que chamaríamos de aulas da escola dominical”, diz Burklin.

“Eles usavam esse tempo para ensinar versículos bíblicos às crianças e ensinar-lhes canções cristãs e assim por diante.”

Mas agora, muitas igrejas foram notificadas pelos chefes do Departamento de Assuntos Religiosos exigindo que as aulas de escola dominical sejam fechadas.

“Eles até colocam sinalização na entrada de algumas igrejas para indicar isso”, diz Burklin.

Muitos pastores que antes convidavam as equipes da China Partner para ensinar como conduzir aulas para jovens entre 13 e 18 anos agora reclamam dessa lei que tem os impedido de colocar em ação vários planos de evangelismo.

Para respeitar e proteger seus parceiros locais, o China Partner decidiu descontinuar sua iniciativa YouthServe. Burklin diz que pode voltar no futuro, mas, por enquanto, é do melhor interesse de seus parceiros se eles o fecharem.

A decisão das autoridades chinesas é preocupante para a China Partner, pois os jovens são a próxima geração de potenciais líderes cristãos e, com a proibição, eles não serão alcançados e nem preparados para darem continuidade ao ministério naquele país.