Achado arqueológico confirma existência do Rei Davi

Especialistas questionavam a falta de “evidências arqueológicas”; agora isso mudou

por Jarbas Aragão

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Uma rocha encontrada em Israel e que está em exposição no Metropolitan Museum of Art de Nova York, oferece novas evidências sobre a descrição bíblica sobre o reinado de Davi, afirmam especialistas em arqueologia. A peça mede 13 por 16 centímetros e tem 13 linhas de texto que ainda podem ser lidas.

Eles acreditam que o texto mencionando o rei Davi descreveu a dinastia davídica como “extraordinária”, sendo uma das raras peças que substanciam uma das narrativas bíblicas mais questionadas justamente pela falta de registro fora das Escrituras.  Estima-se que ela foi talhada cerca perto de 830 a.C., uns 150 anos depois do período em que reinou Davi.

A inscrição vem de Tel Dan, região norte de Israel e comemora as conquistas de Hazael, rei da Síria, inimigo dos antigos reinos de Israel e Judá. Hazael afirma ter matado Jorão, rei de Israel, e Ahaziahu, rei da “Casa de Davi” (ou Judá). O fato de Judá ser reconhecida por uma fonte não judaica como “Casa de Davi” é importante porque seria a única evidência arqueológica do gênero, acabando com uma disputa que dura séculos sobre a existência de um rei chamado Davi.

A Agência Telegráfica Judaica (JTA) informou que a rocha é “a mais antiga referência extra bíblica” ao rei Davi. “Não há dúvidas que a inscrição é um dos artefatos mais importantes já encontrados em relação à Bíblia”, asseverou Eran Arie, curador no Museu de Israel.

No catálogo do museu para a exposição, Arie escreveu que a inscrição com o nome de David é uma “indicação clara de que a” Casa de Davi “era conhecido em toda a região e que a reputação do rei não foi uma invenção literária de um período muito mais tarde.”

As fissuras na pedra não obstruíram a clara menção, que continua “intacta e clara”, disse Ira Spar, professor de história e estudos antigos em Ramapo College, em New Jersey, um especialista em pesquisa sobre a Assíria.

Steven Fine, professor de história judaica na Universidade de Yeshiva e diretor do Centro de Estudos de Israel, acredita que a exposição irá gerar grande interesse de estudiosos e no público em geral.

O ano de 2014 termina oferecendo grandes contribuições para a arqueologia bíblica, oferecendo evidências que suprem uma grande lacuna e objeto de disputa entre estudiosos. Tanto descobertas que confirmam o reinado de Salomão, seu templo e que reforçam descobertas de situações parecidas em 2013.

Os reinados de Davi e Salomão, que são de grande importância para o Antigo Testamento, não tinham até recentemente comprovação arqueológica que realmente existiram. Tudo que se sabe deles vem da Bíblia. Pelo menos até agora. O argumento era a inexistência de monumentos que detalhem as realizações do rei, como era costume na época. Teoria agora que parece definitivamente superada. Com informações The Blaze

A Arca da Aliança – Perdida ou Escondida?

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De acordo com a Bíblia, a arca da aliança possuía fortes poderes e continha os dez mandamentos e outros artefatos, como o cajado de Arão que floreceu e o maná que caia dos céus. Poderia uma tribo de refugiados do Egito, vagando pelo deserto, ter construído uma arca tão elaborada com seus lindos trabalhos em ouro e madeira? E quanto aos seus poderes, porque os Israelitas sempre a levava em combate? E se essa arca poderosa existiu, onde ela está agora? Se ela foi encontrada, o que nos espera quando sua tampa for aberta? Sua idade é de pelo menos 3.500 anos.

Os Prós e os Contras

Segundo o Dr. Michael Chandler, “ela é uma ficção, como a sua busca em Indiana- Jones e os caçadores da Arca Perdida.”, porém, já o Doutor, Escritor e Arqueólogo Grant Jeffrey “existem provas arqueológicas e históricas, que a Arca da Aliança existe examente como descritas no Êxodo e na Bíblia.” O professor de Ciências Antigas Jordan Maxwell diz que “A arca de Noé (não seria a ‘Arca da Aliança’?), se é que ela existiu, que estava no templo de Salomão em Jesrusalém, em 586 a.C. quando o templo foi destruído, tenha sobrevivido de alguma forma. E se existiu, já está perdida a muito tempo, e pelo fato de ter ouro ela deve ter sido desmontada”.

A Arca, ela existiu?

Segudo o Dr. J. Randall Price, autor do livro “Ready to Rebuild the Temple” diz que “existem evidências documentadas apoiando a existência do Rei Salomão e da renomada arca da Aliança de Israel.” Mas será que havia a tecnologia necessária para a construção da arca? Certamente sim. A Bíblia nos diz que o povo de Israel quando saiu do Egito, levou consigo os pertences, ídolos de ouro, do Egito, pois até hoje, o ouro vale muito. Mas de onde saiu a idéia de uma arca para colocar os objetos sagrados? Na minha viagem ao Egito, que aconteceu em Julho de 2008, fui ao Museu Egípcio do Cairo, e vi a arca de Anúbis, que era quase igual a arca bíblica da aliança, transportada por varais e quase sempre recoberta por ouro por dentro e por fora. A única diferença é que em vez de dois querubins em cima da arca, ficava uma estátua do deus egípcio Anúbis. A função era quase a mesma levar e guardar em seu interior objetos sagrados de seu deus. Essa arca foi descoberta anos depois de Moisés no Egito. Na tumba de Tucancâmon. Provavelmente, pela estadia dos judeus por mais de 300 anos no egito como escravos tenham influenciado a cultura do País.

Onde ela está?

Com a recente descoberta do palácio da rainha de sabá em Aksum, norte da Etiópia, um antigo tópico arqueológico voltou à tona: Onde está a arca da alinça? Para Helmut Ziegert, arqueólogo alemão responsável pela descoberta, há grande probabilidade de esse edifício ter abrigado o utensílio mais sagrado do santuário israelita.
Uma tradição entre os etíopes afirma que devido a seu valor sentimental com a rainha de Sabá, Salomão a teria presenteado com o objeto. Ziegert encontrou um altar no palácio que o levou a supor que a arca deve ter ficado um tempo por ali. Essa informação não recebe nenhum apoio bíblico. Toda a hipótese repousa apenas na suposta credibilidade da tradição etíope.
Agora segundo os Etíopes, ela está na igreja de Santa Maria, onde só os poderosos entram, como a rainha Elizabeth II. Provavelmente seja um objeto parecido com a arca da alinça, mas provavelmente não é.Outra probabilidade é sugerida no filme “Indiana-Jones e os caçadores da Arca Perdida” e que segundo Steven Spielberg, ela estaria em Tânis. Ela teria chegado lá graças ao faraó Sheshonk, o Sisaque de 2 Crônicas 12:2), que numa campanha para encher os cofres egípcios que estavam vazios foi até Jerusalém e saqueou a cidade por volta de 925 a. C. Porém, se a arca estivesse de fato em mãos estrangeiras, seríamos informados pelo texto bíblico, como é o caso em 1 Samuel 4, quando ela foi capturada pelos filisteus.
Agora a última é de que esteja na Babilônia, com o seu desaparecimento durante a destruição de Jerusalém pelos exércitos de Nabucodonosor, em 586 a.C. curiosamente, uma tradição apócrifa registrada em 2 Macabeus 2:5 apresenta o profeta Jeremias, na época dessa destruição, retirando a arca do seu lugar sagrado com alguns homens e a transportando para o monte nebo. É pouco provável que ela esteja escondida nesse monte, mas a tradição nos leva a cloncluir que a arca esteve em jerusalém e não na Etiópia ou egito até o 6º século a.C.

Parte Final

São muito fortes as evidências de que a arca seja realidade. Podemos esperar que pelo menos algum dia em nossa vida, a proíbição dos muçulmanos seja suspensa e que a arca e seus conteúdos possam ser revelados ao mundo que a espera. Como será se, quando a arca for recuperada, o que será encontrado dentro quando for aberta, quem será escolhido para retirar as tábuas da lei, nas quais a Bíblia diz que Deus escreveu? A idéia é quase estonteante demais para ser real, e de que forma o que for encontrado dentro mudará todos nós? Essa história é mais do que se a arca da Alinaça está perdida ou escondida, na câmara de uma igreja na Etiópia, ou sob o templo de Jerusalém. A Arca é e foi o objeto mais sagrado que Deus mandou que os Israelitas fizessem. Nos dias de Davi e Salomão a Arca era uma lembrança visível de que Deus habitava entra seu povo. Hoje Deus fala conosco através da Bíblia, que nos diz que Deus não só habita entre as pessoas mas vive de fato dentro dos que nele creem. Devemos pensar se nós levamos a Bíblia à sério, se nós sempre agimos como pessoas nas quais Deus habita? Há algo a se pensar.

Wesley Alfredo G. de Arruda é estudante,fascinado por Arqueologia e também pela Bíblia. Visitou diversos sítios arqueológicos no mundo como na Jordânia (Numeira e Bab Edh-ra) e no Egito (Saqqara, Giza). Também foi colaborador de um projeto de pesquisa israelense, o Temple Mount Sifting Project, localizado em Jerusalém.

Fontes: 
Grandes Mistérios da Bíblia
A Arca da Aliança – Perdida ou Escondida?
Werner Keller
E a Bíblia Tinha Razão – A caminho do Sinai
Luiz Gustavo de Assis
Onde está a Arca Perdida?

Arqueólogos encontram imagem de Baal

Divindade desconhecida foi achada na Turquia

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Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Münster, na Alemanha, encontraram durante uma escavação arqueológica uma imagem do que pode ser uma versão romana do deus Baal. Até então desconhecido, essa divindade estava associada ao culto de Júpiter Doliqueno.

A peça esculpida em basalto foi encontrada num antigo santuário da cidade Doliche, no sudeste da Turquia. Com cerca de um metro e meio de altura, apresenta “uma divindade emergindo de um cálice de folhas. Sua haste longa sobe de um cone decorado com símbolos astrológicos… é um deus da fertilidade e da vegetação”, explica o professor Engelbert Winter, arqueólogo líder da escavação.

“A imagem está muito bem preservada. Oferece informações valiosas sobre as crenças dos romanos e à persistência das antigas tradições do Oriente Médio”, ressalta o professor Michael Blomer.

 

Os arqueólogos acreditam que a imagem foi esculpida no início do século I a.C. Júpiter Doliqueno era um deus romano criado a partir do sincretismo do Júpiter romano, chamado de “o rei dos deuses”. Também é conhecida a adoração de Baal na antiga cidade greco-romana de Doliche, localizado ao norte da moderna cidade turca de Gaziantep.

As atividades de escavação da Universidade alemã concentraram-se este ano em explorar o mosteiro medieval de Mar Salomão (St.Solomon).

“As ruínas bem conservadas do Mosteiro oferecem inúmeras conclusões a respeito da vida e da cultura na região entre a Antiguidade Tardia e o tempo dos cruzados”, comemora o professor Winter.

Uma equipe internacional descobriu as ruínas do mosteiro em 2010. De acordo com Blomer, “Todos os achados desta temporada de escavações são peças importantes do quebra-cabeça, que contribuem para o conhecimento relativo a cada fase da longa história deste lugar sagrado”.

Eles ainda não sabem precisar como e por que as imagens do santuário romano continuaram preservadas mesmo após o local ter sido transformado em um mosteiro cristão provavelmente no século 4.Com informações de Science Daily e Cristiano Digital e Gospel Prime.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.