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Igreja de Bethel responde sobre as cartas do “tarot”

(FOTO: FACEBOOK)A equipe de Alinhamento de Cristo no trabalho.

A Igreja de Betel, uma mega-igreja polêmica na Califórnia, disse que não há nenhuma verdade na acusação de que promove o ocultismo da Nova Era usando “Cartões do Destino”, que os críticos comparavam aos cartões de tarô.

A igreja de 8 mil membros em Redding foi acusada  de trabalhar com um grupo baseado em Melbourne, Austrália, conhecido como Christalignment, que afirma ter trabalhado com muitas igrejas nesse país para fazer tais leituras, mas Bethel respondeu dizendo que a Christalignment não é formalmente afiliada com Betel e nem usa “cartas de tarô cristãs”.

Betel admitiu que os líderes de Christalignment, Ken e Jenny Hodge, estão conectados com vários membros da igreja, como os Hodges são os pais do evangelista da igreja Ben Fitzgerald e disseram que os líderes da igreja “têm um valor para o que eles estão buscando alcançar”.

“Eles (Christalignment) concordam com as Escrituras que todas as práticas ocultas (como cartas de tarô) não têm lugar no Reino e não devem ser usadas”, disse Bethel em um comunicado .

O pessoal do Alinhamento de Cristo se descreve como “consultores espirituais treinados” e diz em seu site que eles “tiraram da mesma energia divina do espírito de Cristo”.

“Nós praticamos uma forma de cura sobrenatural que flui da presença universal do Cristo. Nós extraímos da mesma energia divina do espírito de Cristo, como seguidores antigos fizeram e operavam somente do terceiro reino do paraíso para obter percepção e revelação” eles dizem.

Bethel disse que chegou ao Hodges para responder às críticas. “O ministério do Hodge é uma forma de divulgação destinada a compartilhar Jesus com aqueles que nunca o conheceram, ou acham que o odeiam, ou pior, que Deus os odeia”, diz o comunicado. “Esta prática não é o que os Hodges fazem na igreja, nas suas vidas devocionais e no estudo da Bíblia, ao tomar grandes decisões de vida, ou ao discipular as pessoas. Não é ensinado como o próximo excelente modo de maturidade, uma coisa nova e secreta para os jovens cristãos , ou um sincretismo fácil. Este ministério é uma forma de fazer com que as pessoas parem e se envolvam com os semelhantes para que possam encontrar o amor do Pai e a verdade de Seu Filho Jesus Cristo “.

Jenny Hodge escreveu a Bethel, negando a acusação. “Nos últimos seis anos, desenvolvemos um método testado muito bem sucedido para ministrar a milhares de pessoas de nova era”.

Os cartões que os usos de Christalignment não são “tarot nem remotamente similares ao tarot”, escreveu ela. “Nós sabemos que os cartões de tarô são muito perigosos e o desencorajam. As ferramentas que criamos nos ajudam a levar as pessoas a encontros de Deus profundos em nossas mesas, e nosso objetivo em Christalignment é atrair clientes de leitura de tarô, pessoas que estão completamente em novas práticas de idade , psíquicos e bruxas. Todas essas pessoas podem reconhecer imediatamente que nossos cartões não são tarot uma vez que se sentam em nossas mesas “.

Ela acrescentou: “Os conjuntos de cartas, incluindo cartões que fizemos denominados” cartões de Salmo “com as escrituras sobre eles, abordam o presente na vida de uma pessoa. A cor que Deus está mostrando a pessoa em um encontro de oração irá falar com a pessoa através da imagem profética em A frente ou o significado nas costas. É o mesmo que quando nós damos a alguém uma pintura profética, muito mais pequena. São todos não-preditivos, mas nós os chamamos de cartões de destino, pois acreditamos que os dons e os chamados dados por Deus para as pessoas são certamente parte de seu destino “.Com informações The Christian Post

Arqueólogos revelam onde estão as lendárias “minas do rei Salomão”

Achados comprovam relato bíblico do livro de Reis


Arqueólogos revelam onde estão as “minas do rei Salomão”

Por mais de dois séculos, teólogos liberais usavam a falta de comprovação histórica de alguns trechos para criticarem a ideia de uma Bíblia inerrante. Um de seus argumentos mais comuns é que não havia registros extrabíblicos dos reinados de Davi e Salomão.

Contudo, escavações arqueológicas em Israel ao longo das últimas décadas mudaram essa perspectiva. Descobertas recentes mostram que a extensão do reino de Salomão, o maior território que Israel já teve em sua história, realmente chegou onde o registro bíblico diz.

Na edição de fevereiro de 2017 do Journal of Archaeological Science, os arqueólogos Erez Ben-Yosef, Dafna Langgut e Lidar Sapir-Hen anunciam as descobertas que fizeram durante escavações na região mais inóspita de Israel. Eles descobriram em Timna, no extremo sul do país, mais indícios de onde ficavam as lendárias “minas do rei Salomão”. Eles aprofundaram o trabalho que foi primeiramente divulgado em 2013.

Em uma das partes mais áridas e desoladas do deserto do Negev, eles encontraram ruínas de estábulos e depósitos de minério onde um dia se localizavam os maiores campos de fundição de cobre do reino. A datação de artefatos recuperados comprova que são do século X antes de Cristo, o que coincide com as datas do reinado de Salomão.

 Esta descoberta resolve uma grande controvérsia histórica. Embora não existisse evidência histórica abundante sobre a extração de minério de cobre, as ruínas de Timna mostram que havia minas e fundições ativas durante o reinado de Salomão. Portanto, não é difícil concluir que o Vale de Timna realmente abrigava as minas mencionadas pela Bíblia.

Dieta forte

Por causa da extrema aridez da região, materiais orgânicos acabaram ficando extraordinariamente preservados. Ben-Yosef, Langgut e Sapir-Hen foram capazes de recuperar ossos de animais, sementes e pólen em pilhas de esterco de burro, abundante no local. A análise desse esterco revelou que os animais eram alimentados com o bagaço de uva em vez de palha.

O uso de bagaço na dieta mostra como esses burros eram bem cuidados, pois eram fundamentais na retirada do cobre das minas e o transporte de suprimentos para o acampamento. A análise dos ossos de animais e das sementes mostra que os operários -provavelmente escravos – tinham uma dieta rica, que lhes dava condições de desempenhar um trabalho que exigia muito de seus corpos.

Outro aspecto que chama atenção é a disposição do esterco, armazenado na parte interna das estruturas fortificadas. Isso indica que foi usado como combustível para o aquecimento inicial dos fornos de fundição. Os três arqueólogos descobriram artefatos que também demonstram que no local havia mais de um tipo de metalurgia.

Além de fundir o minério de cobre, também o refinavam e preparavam lingotes. As minas de Timna não eram as únicas pertencentes a Salomão, mas podem ter sido as maiores.

Possível local das minas do rei Salomão.

Presença militar

A estrutura do portão principal e dos muros evidenciam que o local era bem guardado. Isso mostra que nos tempos de Salomão tinham ali uma forte presença militar. O valor do cobre era muito alto na época, por ser usado para fabricar ferramentas e armas, vitais para as sociedades antigas. Essa ideia de riqueza gerou, séculos mais tarde, a lenda que as minas de Salomão eram de ouro e diamantes. Essa ideia se popularizou por causa do romance ficcional “As Minas do Rei Salomão”, de Rider Haggard, publicado em 1885. Era cobre, no entanto, o que realmente se extraía dali.

Localização das escavações.

A Bíblia dedica 21 capítulos à história do reinado de Salomão, destacando sua extensão, riqueza, poder e organização. Muitos estudiosos questionavam se não havia exageros nos relatos para agradar o rei. Contudo, surge agora a comprovação de que havia presença militar judaica no extremo sul do deserto do Negueve, historicamente pertencente ao reino de Edom. Com informações Science Direct  Com informações do Gospel Prime

 

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Israel

Unesco aprova resolução que nega relato bíblico sobre Jerusalém

Documento tenta anular laços históricos de judeus e cristãos com cidade milenar

 

 

Unesco aprova resolução que nega relato bíblico sobre JerusalémUnesco aprova resolução que nega relato bíblico sobre Jerusalém
Em 2015, a UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura, aprovou 20 resoluções contra Israel e somente três relacionadas a todos os outros países da Terra. Este ano, a mais controversa diz respeito à ligação histórica de judeus e cristãos com o Monte do Templo.
A resolução promovida por países árabes sobre a quem pertence Jerusalém surgiu em nome da “proteção do patrimônio cultural palestino”. Em outras palavras, negava todos os relatos bíblicos sobre Jerusalém como a cidade-símbolo da presença de Deus na Terra. Citada centenas de vezes no Antigo e no Novo Testamento, ela agora só poderá ser chamada por seus nomes em árabe na documentação da ONU.

O funcionamento da UNESCO se assemelha ao da Câmara dos Deputados, existem votações onde todo os Estados membros votam, uma assembleia, e outras que são decididas em comissões, com um número limitado de representantes.

O documento votado e aprovado nesta quarta-feira (26) afirma que a ‘anexação’ de Jerusalém Ocidental por Israel era ilegal, incluindo o local chamado de Esplanada das Mesquitas, sagrado para os muçulmanos. A resolução denuncia o que chama de “danos materiais” causados por Israel aos locais sagrados de Jerusalém.

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Painel da UNESCO.

Foi decidido também conceder uma assistência financeira aos lugares inscritos como patrimônio mundial. Como no âmbito da UNESCO a Palestina já é aceita como uma nação autônoma, receberá o financiamento.

A votação de hoje foi no escopo do comitê da UNESCO formado por 20 membros: Angola, Azerbaijão, Burkina-Faso, Croácia, Cuba, Finlândia, Indonésia, Jamaica, Cazaquistão, Kuwait, Líbano, Peru, Filipinas, Polônia, Portugal, República da Coreia, Tanzânia, Tunísia, Turquia, Vietnã e Zimbábue. Em voto secreto, o texto final teve 10 votos a favor, dois votos contrários e oito abstenções. O Brasil não participa, mas seu voto dado no dia 16 de outubro é contra Israel e não foi mudado.

Enquanto os países muçulmanos pediam que não houvesse votação e a aprovação viesse por “consenso”, os Estados Unidos foram os únicos a se manifestar de forma enérgica, alertando para os perigos que esse tipo de decisão apresentam em uma região que vive constante clima de guerra.

Apagando laços históricos

Com a aprovação de mais essa resolução, a UNESCO demonstra que deseja apagar os laços históricos tanto dos judeus quanto de cristãos e aceitar apenas os islâmicos –  Al-Aqsa e Al-Haram Al-Sharif – numa clara tentativa de eliminar os laços históricos tanto de judeus quanto de cristãos com o local.

Diferentemente de outros documentos, dessa vez não foi mencionada a importância da cidade para “as três religiões monoteístas”.

A moção aprovada na semana passada, incluindo o voto do Brasil, recebeu severas críticas de Israel, que anunciou o corte das relações e qualquer colaboração de seu país com a UNESCO.

Após o comunicado oficial de hoje, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Emmanuel Nahshon, fez severas críticas. “A votação da Unesco sobre Jerusalém é um lixo, justamente jogada na lata de lixo pelo nosso embaixador. Vida longa a Israel”, escreveu ele no Twitter.

O embaixador de Israel junto às Nações Unidas, Danny Danon também condenou a decisão, classificando-a de “absurda” e “ridícula”, afirmando ser “completamente desconectada da realidade”. Historicamente, não há registros de nenhum muçulmano antes do século VIII, quando o Islã foi fundado. Achados arqueológicos e registros bíblicos mostram que os primeiros judeus habitaram o local pelo menos desde o século X a.C. Com informações do Gospel Prime e de Times of Israel e Fox News