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Pastor sueco anuncia conversão ao catolicismo

Ele era líder de uma das maiores igrejas da Suécia com 3.000 membros

por Leiliane Roberta Lopes

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Pastor sueco anuncia conversão ao catolicismo
Pastor sueco anuncia conversão ao catolicismo

O pastor sueco Ulf Ekman, líder da Igreja Palavra da Vida, anunciou no domingo (9) que ele e sua esposa se converterão ao catolicismo.

Por mais de 30 anos ele se dedicou a pregação do evangelho em seu país, liderando uma igreja de 3.000 membros e uma escola com mais de mil alunos.

O anuncio de sua conversão ao catolicismo chocou os fiéis que estavam no culto e em poucas horas a notícia se espalhou pela imprensa internacional.

No site oficial do ministério Ekman publicou um texto explicando a mudança: “Encontramos um grande amor por Jesus e uma teologia sã, fundada na Bíblia em dogma clássico. Experimentamos a riqueza da vida sacramental. Vimos a lógica de ter uma estrutura sólida de sacerdócio, que mantém a fé da Igreja e passa de uma geração para a seguinte. Encontramos uma força moral e ética consistente que se atreve a enfrentar a opinião pública, e uma simpatia para com os pobres e fracos”.

O pastor explicou que se decidiu depois de entrar em contato com representantes de movimentos carismáticos católicos e que a decisão foi tomada apenas pelo casal, em nenhum momento ele pensou em ligar a igreja Palavra da Vida à Igreja Católica.

A Suécia tem vivido um tempo de secularização, mesmo a maioria da população dizendo que é membro da Igreja da Suécia, que é de tradição luterana, apenas 18% acredita em Deus e apenas 2% se declara católico. Com informações Renascença.

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Pastor chama santa que “chora” de demônio e pode ser processado

Uma imagem de Nossa Senhora de Fátima “chorou” durante um velório no interior da Paraíba

por Leiliane Roberta Lopes

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Pastor chama santa que “chora” de demônio e pode ser processado
Pastor chama santa que “chora” de demônio e pode ser processado

Conhecido por seus vídeos na internet, o senhor Luiz Lourenço, mas conhecido como pastor Poroca, pode ser processado por afirmar que a santa que chorou durante um velório era na verdade um demônio.

O religioso foi convidado pelo “Diário do Sertão TV” para comentar o caso que aconteceu em 5 de janeiro na cidade de Marizópolis, interior da Paraíba.

Poroca é natural da cidade e condenou a adoração a imagens fazendo, com sua fala simples, críticas ao catolicismo. “Os padres gostam muito de adorar demônios”, disse ele.

“Imagem de escultura é demônio e se essa realmente chorou, ali é o demônio”, afirmou ele.

A imagem de Nossa Senhora de Fátima ficava na sala da casa do aposentado Antônio Nonato que estava sendo velado.  Foi um funcionário da funerária quem percebeu que a imagem estava chorando, causando comoção entre os presentes. Uma das filhas do morto chegou a desmaiar de emoção.

“Foi uma coisa impressionante”, disse Francisca Cândida, assistente da funerária que também estava no local. “Não sou muito católica, mas o fato foi impressionante e também chorei vendo o que estava acontecendo e conseguiu tirar uma foto.”

Mas para o evangélico outros fatores podem ter gerado as “lágrimas” na imagem. “Isso é uma mentira muito grande, é um papel que suou naquele vidro abafado”, afirmou.

Mostrando textos bíblicos, Poroca chegou a dizer que o Papa Francisco veio ao Brasil para adorar a satanás e afirmou que a adoração a santos como Frei Damião e Padre Cícero são as causas da seca no nordeste.  “O que está levando o povo à miséria é a imagem de escultura”, disse.

Católicos vão à justiça contra o pastor

Por conta dessas declarações, registradas em um vídeo pelo site noticioso, o pastor Poroca está sendo processado por um grupo de católicos.

Os religiosos afirmam que a opinião de Luiz Lourenço denegriu a imagem da Igreja Católica e também seus fiéis. Com informações Diário do Sertão

assista ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=1-r9WvURevA

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Pontífice prega uma coisa e fez outra, afirma desafeto do papa

05/12/2013 – 03h22

folha online

PEDRO IVO TOMÉ
DE SÃO PAULO

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“O cão.” Esse é o apelido do jornalista e colunista político argentino Horacio Verbitsky, 71, conhecido pela investigação sobre a ditadura militar em seu país (1976-83).

Na semana passada, o jornalista veio a São Paulo para participar de uma audiência da Comissão da Verdade.

Verbitsky também é autor de “O silêncio”, no qual afirma que o jesuíta Jorge Mario Bergoglio, hoje papa Francisco, foi cúmplice da ditadura argentina ao denunciar sacerdotes aos militares.

O papa e mesmo alguns ativistas de direitos humanos negam a acusação. À Folha o jornalista fez uma análise das propostas de mudança na igreja feitas pelo papa e questiona se serão profundas ou apenas “cosméticas”.

“No discurso de Bergoglio, tudo é maravilhoso e eu aplaudo com entusiasmo. Mas há uma contradição entre o que ele fez na Argentina e o que ele diz estar planejando hoje para a igreja”, afirma.

Para Verbitsky, há apenas uma mudança de tom nos discursos do principal representante da igreja, mas não uma pretensão real de alteração em seus fundamentos.

“No tema da abertura aos homossexuais, a doutrina da igreja é muito clara a respeito: há de ser compreensiva com os que buscam se aproximar de Deus. Mas, nos termos da igreja, isso significa deixar de ser homossexual.”

Quando se discutiu na Argentina a lei que permite aos homossexuais casar e adotar filhos, Bergoglio encabeçou a oposição à lei e escreveu uma carta a uma congregação religiosa instando-a a resistir, afirmando que essa lei era “parte do plano do diabo para destruir a igreja.”

No mês passado, o papa divulgou um documento escrito só por ele. “Não há mudança de doutrina. A posição da Igreja não muda a respeito do aborto e do celibato sacerdotal”, diz o jornalista, que também questiona a posição de Bergoglio nos casos de pedofilia envolvendo sacerdotes.

“Na Argentina, há o caso do sacerdote Julio César Grassi, condenado a 15 anos de prisão por pedofilia e preso em setembro. Bergoglio o defendeu permanentemente e contratou um dos juristas mais renomados do país para defendê-lo. Até agora, Grassi, mesmo preso, não perdeu o estado sacerdotal.”

Apoiador dos governos de Néstor Kirchner (2003-07) e de Cristina, atual presidente argentina, o jornalista diz acreditar que as políticas de combate à pobreza dos dois “implicaram no mesmo fenômeno de luta contra pobreza que o de Lula no Brasil”.

“Bergoglio questionava essas políticas, dizendo que eram clientelistas, questionava os modos autoritários de [Néstor] Kirchner, quando ele, Bergoglio, sempre foi autoritário em toda sua vida.”