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Descobertos selos da época do Primeiro Templo que comprovam relato bíblico

Arqueólogos israelenses fizeram duas descobertas raras na cidade de Davi, que apontam para pessoas mencionadas nas escrituras.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS
O selo Natan-Melech e Eved Hamelech encontrado em escavações feitas na Cidade de Davi. (Foto: Eliyahu Yanai/Cidade de David)O selo Natan-Melech e Eved Hamelech encontrado em escavações feitas na Cidade de Davi. (Foto: Eliyahu Yanai/Cidade de David)

Arqueólogos de Israel fizeram novas descobertas, que datam do sétimo e sexto século a.C. após escavações em um estacionamento de Givati, no Parque Nacional da Cidade de Davi, em Jerusalém. O parque faz parte da antiga cidade onde o rei Davi estabeleceu sua capital há 3.000 anos.

Uma das descobertas raras é uma “bula” ou selo, pequenos pedaços de argila que eram usados ​​para assinar e selar letras nos tempos antigos. A bula, que remonta ao Período do Primeiro Templo, traz as seguintes palavras: “(pertencente) a Natã-Meleque, Servo do Rei” (LeNathan-Melech Eved HaMelech).

O nome Nathan-Melech aparece na Bíblia em 2 Reis 23:10. As Escrituras descrevem-no como um oficial de alta patente na corte do rei Josias, o jovem rei que renovou o pacto de Israel com Deus e destruiu os ídolos pagãos da nação.

a Dra. Anat Mendel-Geberovich, da Universidade Hebraica de Jerusalém, decifrou a bula e notou que Nathan-Melech era bem conhecido na antiga Judá, porque o selo apenas menciona seu primeiro nome. Não havia necessidade de mencionar o nome de sua família.

“A pergunta de um milhão de dólares é se estou segurando na minha mão a bula do mesmo Natan-Melech que foi mencionado na Bíblia. Bem, eu nunca posso dizer isso com certeza, mas o que posso dizer é que há uma sobreposição de três coisas: Primeiro, o nome Natan-Melech, que é raro. Segundo, o período em que estamos falando, meados do século VII a.C — o rei Josias — e terceiro, o fato de termos o título. Então, Natan-Melech era alguém que estava perto do rei”, disse Mendel-Geberovich.

Os arqueólogos também descobriram um selo de 2.600 anos gravado com o nome “Ikar, filho de Matanyahu”.

“O nome Matanyahu aparece tanto na Bíblia quanto em selos adicionais e bolhas já desenterradas. No entanto, esta é a primeira referência ao nome “Ikar”, que era desconhecido até hoje”, disse Mendel-Geberovich.

Ela acredita que o selo pertencia a um indivíduo privado, mas não está claro quem era essa pessoa. Os selos eram usados ​​nos tempos antigos para assinar documentos e anotavam a identidade, o status e a linhagem de seus proprietários.

Localização dos achados

Arqueólogos dizem que esses artefatos raros foram encontrados em um grande prédio público que foi destruído no século VI aC. Isso é significativo porque eles foram encontrados em uma camada que foi marcada por um grande incêndio, provavelmente a partir de quando os babilônios destruíram Jerusalém em 586 a.C.

Grandes destroços de pedra, vigas de madeira queimadas e numerosos cacos de cerâmica foram descobertos no prédio, todas as indicações de que eles haviam sobrevivido a um imenso incêndio

Yuval Gadot, da Universidade de Tel Aviv, e Yiftah Shalev, da Autoridade de Antiguidades de Israel, dizem que as descobertas revelam o avançado sistema administrativo do Reino de Judá.

“Como muitas das conhecidas bolhas e selos não vêm de escavações arqueológicas organizadas, mas sim do mercado de antiguidades, a descoberta desses dois artefatos em um contexto arqueológico claro que pode ser datado é muito emocionante. Eles se juntam às bulas e selos com nomes escritos em antigos escritos hebraicos, que foram descobertos nas várias escavações realizadas na cidade de Davi até hoje”, disseram eles em um comunicado conjunto.

“Esses artefatos atestam o sistema altamente desenvolvido de administração no Reino de Judá e acrescentam informações consideráveis ​​à nossa compreensão do status econômico de Jerusalém e seu sistema administrativo durante o período do Primeiro Templo, bem como informações pessoais sobre os oficiais mais próximos do rei e administradores que viviam e trabalhavam na cidade ”, acrescentou.

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Bolas de fogo são vistas no Brasil e nos EUA – eventos ocorreram no sábado e no domingo

Sábado e domingo passados (30 e 31 de março), os Estados Unidos e o Brasil, respectivamente, foram agraciados com avistamentos de bolas de fogo.
Fonte OVNI
Bolas de fogo são vistas no Brasil e nos EUA
Meteoro visto na Flórida no final de março de 2019.

De acordo com o site ultimosegundo, o primeiro evento foi visto nos EUA no estado da Flórida, na noite de 30 de março.

O site informou:

Como se estivessem em um filme de invasão alienígena, moradores da Florida, nos Estados Unidos, foram surpreendidos por um flash de luz que clareou o céu na noite do último sábado (30). Câmeras de segurança acopladas em carros registraram o momento em que um meteoro cruzou o céu e despertou apreensão e curiosidade entre os moradores.

O meteoro também foi relatado por moradores das cidades de Gainesville, Wakulla County, Jacksonville e de algumas cidades da Geórgia do Sul. O escritório do Serviço Nacional do Tempo confirmou a queda do meteoro e informou que o evento teria acontecido entre as cidades de Tallahassee e Live Oak, na Flórida . Os meteorologistas ainda capturaram o pedaço de rocha espacial em seu sistema de satélites.

Veja abaixo o vídeo do evento da Flórida:


No dia seguinte, também no Brasil uma bola de fogo agraciou a população com um espetáculo celeste. O evento ocorreu na cidade de Campo Grande.

Veja abaixo o que o site mediamix reportou:

Centenas de relatos nas redes sociais evidenciam a aparição de um corpo celeste semelhante a uma ‘bola de fogo’ na atmosfera de Campo Grande, entre as 18h10 e 18h30 do domingo (31/03). Aparentemente, o corpo celeste foi possível de ser avistado de todos os locais da cidade.

Segundo os espectadores privilegiados, a bola de fogo que cruzou o céu teria cor avermelhada e grandes dimensões, em aparição que durou cerca de dois segundos, tal como no vídeo abaixo (ilustrativo). A caracterização é suficiente para considerá-lo um bólido – um grande meteoro brilhante que ‘explode’ na atmosfera.

Infelizmente, parece não ter havido registro em vídeo do evento.

Colaboração: Lênio

Nos últimos anos tem havido um aumento de avistamentos de meteoros queimando na atmosfera terrestres. Antes do evento de Campo Grande, um possível meteoro também foi visto sobre o mar na cidade de Florianópolis.

Em alguns casos fragmentos dessas rochas espacias são encontrados no solo (enquanto a bola de fogo está queimando na atmosfera, ela é chamada de meteoro. Uma vez que caia no solo, passa a ser chamada de meteorito).

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Cientistas debatem por que os extraterrestres não respondem à Terra

Cientistas debatem por que os extraterrestres não respondem à Terra

– Nasa/AFP/Arquivos

AFP

A organização METI, que tenta se comunicar com outros planetas, se reuniu neste fim de semana em Paris com vários cientistas para discutir por que, apesar das inúmeras tentativas, os extraterrestres ainda não respondem às mensagens da Terra.

“Quando se tenta entender melhor o universo, a questão de saber se você está sozinho é inescapável”, disse à AFP Florence Raulin-Cerceau, doutora em astronomia e professora do museu francês de história natural.

A organização internacional Messaging Extraterrestrial Intelligence (Enviando Mensagens à Inteligência Extraterrestre, METI), com sede em São Francisco, dedica-se ao envio de mensagens para outros planetas.

De acordo com o seu presidente, Douglas Vakoch, também devemos discutir a falta de resposta, mesmo que “procuremos algo que não sabemos se existe”.

“Onde estão?”, perguntou em 1950 o físico e prêmio Nobel Enrico Fermi quando conversava com seus colegas sobre a vida extraterrestre no refeitório do Laboratório Nacional de Los Álamos (Estados Unidos).

Para ele, era surpreendente não ter cruzado com extraterrestres levando em conta a imensidão do universo e a idade da galáxia. Uma pergunta que é conhecida como “paradoxo de Fermi”.

Desde então, tem havido muitas tentativas de contato, como o programa Breakthrough Listen, liderado por físicos da Royal Society Science Academy de Londres, ou as pesquisas do instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence), na Califórnia.

Para examinar a possível presença de atividade inteligente são usadas técnicas como frequências de rádio, feixes de laser ou objetos artificiais em órbita na frente de estrelas, como as esferas de Dyson.

No entanto, trata-se de “pesquisas muito recentes”, aponta Florence Raulin-Cerceau, lembrando que levará várias gerações antes de ter respostas.

“A formação da Terra data de 4,6 bilhões de anos e a pesquisa extraterrestre apenas 40 anos”, explica Cyril Birnbaum, responsável pelo planetário do museu da ciência de Paris, que prepara para 2020 um filme sobre o paradoxo de Fermi.

– Efeito Cristóvão Colombo –

Embora a busca por vida extraterrestre ainda não tenha dado resultados, o nosso conhecimento do universo mudou completamente.

Em 2014, os astrônomos descobriram o exoplaneta (ou planeta extrassolar) Kepler-186F, considerado um ‘primo’ da Terra localizado na “zona habitável” de sua estrela, onde a temperatura permite a presença de água em estado líquido, essencial para a vida.

Desde então, multiplicaram-se as descobertas que confirmam que a Terra não é uma exceção na galáxia.

“A inteligência apareceu na Terra várias vezes de forma independente em diferentes grupos”, explica Jean-Pierre Rospars, diretor do instituto de pesquisa do INRA, citando os corvos, cetáceos e primatas.

“Isso mostra que o surgimento de inteligência na evolução não é um acidente próprio da Terra, mas uma espécie de padrão”, acrescenta.

Mas nem todo mundo compartilha essa ideia. Alguns acreditam que o surgimento de inteligência é resultado de várias circunstâncias que dificilmente podem ser reproduzidas.

“Não há nenhuma razão para pensar que os humanos atingiram o maior nível cognitivo possível”, explica Rospars. Essa diferença entre os níveis cognitivos explicaria por que não há comunicação possível.

Outra explicação seria que os extraterrestres preferem não dizer nada por medo da desestabilização poderia causar esse contato.

“Se os extraterrestres nos visitarem um dia, acredito que o resultado seria semelhante ao que aconteceu quando Cristóvão Colombo chegou à América, um resultado verdadeiramente pouco positivo para os índios”, disse em 2010 o físico e cosmólogo Stephen Hawking.

Nicolas Prantzos, astrofísico francês do centro de pesquisa CNRS, aponta uma outra hipótese para explicar esse silêncio.

Dada a idade avançada do universo, “é muito possível que muitas civilizações nasceram e viveram há milhares de anos, mas sozinhas”.

Uma coisa é certa, segundo Florence Raulin-Cerceau, “se encontrarmos vida extraterrestre, ainda que apenas bacteriana, será um passo enorme para a ciência e a reflexão sobre o lugar da vida no universo.”