Famílias cristãs perdoam islâmicos que queimaram suas filhas

Terrorista que atacou igreja diz ser ligado ao Estado Islâmico

por Jarbas Aragão

Famílias cristãs perdoam islâmicos que queimaram suas filhasFamílias cristãs perdoam islâmicos que queimaram suas filhas
Os parentes carregam o pequeno caixão de Intan Olivia, 2 anos, morta em um atentado contra a igreja evangélica Oikumene em Samarinda, Indonésia. Ela foi enterrada no cemitério cristão de Phutak. No último domingo, enquanto ele brincava com outras crianças na frente do templo, um terrorista islâmico lançou coquetéis molotov sobre elas.
Olivia morreu queimada e as outras três meninas ficaram feridas. Segundo Ridwan Habib, especialista em terrorismo da Universidade da Indonésia, mais do que uma demonstração de ódio religioso, o ataque visava provocar tensões religiosas na área. Samarinda é a capital de Kalimantan Oriental, uma das muitas ilhas que formam a Indonésia. Na região vivem cerca de 850 mil muçulmanos e 75 mil cristãos – evangélicos e católicos.

De modo geral, o país com maior número de islâmico do mundo, cerca de 200 milhões, enfrenta uma crescente onda de intolerância religiosa. Recentemente, milhares de seguidores de Maomé tomaram as ruas da capital Jacarta para protestar contra os cristãos.

Kalimantan tem um histórico de massacres étnicos, sendo o mais recente em 2010. Segundo Habib, incitar o conflito sectário é um objetivo comum nos ataques do Estado Islâmico. Possivelmente os cinco jihadistas, que foram presos em conexão com o atentado, desejavam criar tensão entre muçulmanos e cristãos, cuja maioria pertence a etnia Dayak.

Contudo, as famílias das meninas decidiram perdoar os extremistas. Os pais de Trinity Hutahaean, 4 anos, que ainda não se recuperou dos graves ferimentos sofridos no ataque, disse que não deseja o mau do homem que atacou sua igreja, identificado como Jo Bin Muhammad Aceng Kurnia. Ele afirmou à imprensa ser ligado ao Estado Islâmico e já tinha uma condenação anterior por atacar uma catedral.

A tia de Trinity, Roina Simanjuntak, explicou que as famílias não querem vingança e deixam para Deus fazer o julgamento. “Deus nos ensina a perdoar e não a nos vingar”, assegurou ao Jakarta Post. Com informações do Gospel prime.

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Papa Francisco diz que comunistas pensam como os cristãos

Maior preocupação do pontífice é o drama dos refugiados e imigrantes

 

Papa Francisco diz que comunistas pensam como os cristãosPapa diz que comunistas pensam como os cristão
Na entrevista publicada nesta sexta-feira (11) pelo jornal italiano La Repubblica, o papa Francisco foi questionado, entre outras coisas, se gostaria de uma sociedade de inspiração marxista. Sua resposta foi dúbia.
Ele, que já foi acusado no passado de ter ideias nesse sentido, afirmou: “Cristo falou de uma sociedade onde os pobres, os frágeis e os excluídos sejam os que decidam. Não os demagogos, mas o povo, os pobres, os que têm fé em Deus ou não, mas são eles a quem temos que ajudar a obter a igualdade e a liberdade”.

Jorge Bergoglio em seguida acrescentou esperar que os Movimentos Populares entrem na política. “Não no político, nas lutas de poder, no egoísmo, na demagogia, no dinheiro, mas na política criativa e de grandes visões”, justificou.

Disse ainda que aos políticos só interessa “os sofrimentos que sua maneira de proceder podem causar aos pobres e aos excluídos”.

O pontífice ressaltou que sua maior preocupação é a crise dos refugiados e imigrantes,  reiterando que é necessário “acabar com os muros que dividem, tentar aumentar e estender o bem-estar… construir pontes que permitam diminuir as desigualdades e dar mais liberdade e direitos”.

Questionado sobre  a oposição a suas ideias no seio da Igreja Católica, Francisco minimizou, dizendo que não tem inimigos pois “a fé une todos, embora naturalmente cada um veja as coisas de maneira diferente”. Com informações Gospel Prime.

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Donald Trump vence, prometendo proteger cristãos e apoiar Israel

Escolha de vice-presidente evangélico ajudou a conquistar apoio de conservadores

 

 

Donald Trump vence, prometendo proteger cristãos e apoiar IsraelTrump vence prometendo proteger cristãos e apoiar Israel
Ao longo de toda a campanha presidencial o então candidato Donald Trump foi repetidas vezes tratado pela mídia como alguém que traria o caos para os Estados Unidos e para o mundo. Contudo, a maioria dos líderes evangélicos que se envolveram no pleito diziam que ele seria o melhor, pois tinha uma agenda mais conservadora, tendo se declarado contra o aborto, por exemplo.
Durante a pré-campanha, quando ainda não tinha sido escolhido como o representante do partido republicano, fez uma afirmação categórica. “Sou evangélico. Eu sou presbiteriano e tenho orgulho disso”. Ressaltouque “eu vou ganhar e serei o maior representante que os cristãos já tiveram em um longo tempo”.

Com um testemunho de vida que contradizia suas afirmações sobre fé, em junho foi anunciado que ele aceitara Jesus e se tornara cristão de verdade, o que aumentou sua popularidade entre os eleitores evangélicos.

Além disso, recentemente teve um encontro com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, onde prometeu que reconheceria Jerusalém como a capital “unificada” de Israel, caso fosse  eleito presidente.

Os Estados Unidos historicamente sempre foram os principais apoiadores do Estado judeu, mas o governo Obama foi um notório defensor do reconhecimento da Palestina como nação independente, o que resultaria na entrega de Jerusalém Oriental à Autoridade Palestina.

As divulgações do perfil dos eleitores que deram a vitória a Donald Trump mostram que essas duas declarações tiveram influências diferentes. Enquanto 60% dos protestantes ficaram com o bilionário republicano, 71% dos judeus preferiram Hillary. A religiosidade de Trump também incomodou os ateus, já que 68% optaram pela sua adversária.Com informações do Gospel Prime