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Cristianismo e Islamismo

Cristianismo e Islamismo (MC)

 A coexistência é possível

  1. Não há que esconder: quem lê a Bíblia e quem lê o Alcorão percebe, sem ilusões, que cada uma das duas religiões crê que o seu Livro encerra a verdadeira revelação e, portanto, só a sua religião está certa. Há o exclusivismo cristão, que afirma em Jesus Cristo:Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida e ninguém vem ao Pai senão por mim.João 14:6 e que Jesus Cristo é o único nome dado entre os homens pelo qual podemos ser salvos Actos 4:12; e há, do outro lado, a máxima que todo o crente muçulmano proclama sem ambiguidade: Não há outro deus senão Deus e Maomé é o Seu Profeta – acompanhando esta máxima o ensino que por “o Seu Profeta” se entende o último e portanto portador da mensagem suprema de salvação para quem crer e obedecer. O Islamismo afirma que Jesus foi um grande Profeta, mas não o Filho de Deus, e a sua mensagem foi realmente muito importante até que o Alcorão foi revelado.

  1. Pode dizer-se que, ao nível da revelação escrita, o Cristianismo crê não ser necessário o Islamismo, pois tudo o que ohomem precisaé reconhecer Cristo como Senhor e Salvador (o que implica cumprir a vontade de Deus revelada por Cristo); e o Islamismo diz que o Cristianismo está ultrapassado, pois Maomé veio trazer a última e definitiva palavra de salvação. O Islamismo é, nesta perspectiva, a reforma do Cristianismo e com mais razão do Judaísmo. Na verdade, ao nível dos textos chamados sagrados por cada uma das três religiões (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo) elas excluem-se claramente: o Cristianismo vê em Jesus Cristo o mediador de uma Nova Aliança Hebreus 12:24, logo, substituindo a Antiga Aliança com Israel; e o Islamismo vê em Maomé o profeta que reforma o Cristianismo, ainda que encontremos no Alcorão palavras muito positivas sobre o Judaísmo e o Cristianismo:, como estas: Na verdade, os que crêem, os que praticam o Judaísmo, os cristãos e os sabeus – os que crêem em Deus e no último Dia e praticam o bem – terão a recompensa junto do seu Senhor. Para eles não há temor (Alcorão 2:62 – Sabeus eram membros de uma corrente religiosa existente na Arábia dos dias de Maomé).

  1. Falando apenas do Cristianismo e do Islamismo, parece ser muito difícil, ou mesmo impossível, se ficarmos pelos textos bíblicos ou alcorânicos, uma coexistência pacífica. Mas há aspectos a ter em conta para encontrarmos fundamentos para tal coexistência e mesmo cooperação, hoje urgentemente necessárias.

Convém sublinhar à partida que não há na Bíblia uma rejeição radical e indiferenciada das religiões que não tenham Iahweh como único Deus. No Antigo Testamento é evidente que há oposição renhida a religiões dos povos que rodeiam Israel ou com que Israel convive, mas esta oposição tem de ver com características específicas dessas religiões, como os sacrifícios humanos que praticavam, com a prostituição sagrada, com a idolatria. Os crentes israelitas proclamam enfaticamente no “Shema” que o Senhor Deus, Iahweh, é o único Deus Deuteronómio 6:4, e confessam que os deuses dos povos são deuses falsos, mas não encontramos mandamentos para combater, de modo indiferenciado, todas as religiões opostas a Iahweh. Fazendo do Antigo Testamento uma leitura cristã (Jesus Cristo é a chave hermenêutica da Bíblia), repudiamos todo o uso descrito nele da violência usando o nome de Deus, mas é importante assinalar que não há em toda a Bíblia, para o cristão, mandamento que permita qualquer forma de “compulsão na religião”, expressão que no Alcorão em português é dita assim: Não há constrangimento na religião Alcorão 2:256. Para os discípulos de Cristo há, é certo, a responsabilidade de difundir as Boas Novas por toda a terra Mateus 28:20, mas essa difusão é pela pregação Romanos 10:17. Os cristãos dos primeiros séculos não pegaram em armas para obrigar os povos a aceitarem o Evangelho e escolheram ser perseguidos e mortos a perseguirem e matar. As Cruzadas vieram muito mais tarde e no seio de uma Cristandade subvertida, com influências externas.

Se tem de haver um combate entre o Cristianismo e as outras religiões, esse combate deve ser pela palavra, pela pregação, pela escrita. Sem nunca esquecer que o cristão é chamado a fazer o bem, como Jesus Actos 10:38Efésios 5:1.

  1. Autores islâmicos têm sublinhado a sura acima citada (Alcorão 2:256) para repudiar a associação que muitas vezes se faz entre “jihad” e “guerra santa”, violenta. E nesse caso, serão eles os primeiros a declarar erradas as interpretações dos radicais fanáticos que espalham a morte em nome deAllah. Provavelmente, os dias que vivemos não são muito propícios aos que quiserem dar uma imagem mais fiel do Alcorão, mas os cristãos não devem confundir o Islamismo oficial com as interpretações abusivas de pessoas que alcançaram uma forma delirante de religião, nem deixar-se cair na lógica do “olho por olho, dente por dente” na reacção aos fundamentalistas. A coexistência entre cristãos e islâmicos é possível se os cristãos e os islâmicos não se olharem como inimigos a destruir mas como pessoas com ideias diferentes. Especialmente, importa reconhecer que o Cristianismo não pode esquecer que quem o quer guiar é o Espírito de Deus, cujo fruto é amor, alegria, paz, entre outros valores.Gálatas 5:22

  1. Os cristãos devem também estar atentos a valores veiculados pelo Islamismo. Num mundo em que as igrejas estão vazias e a fé cristã está quase ausente da vida quotidiana, é um desafio para o Ocidente verificar o interesse que os povos islâmicos dedicam à sua religião. Vemos, indubitavelmente, exageros lamentáveis entre muitos povos muçulmanos, mas temos de nos perguntar se a alternativa melhor é este desânimo e desencanto dos povos que se identificaram tradicionalmente com o Cristianismo. Por outro lado, não é difícil compreender que os povos islâmicos nos vejam como o mundo do Mal, se pensarmos na degradação de costumes que entre nós reina. A corrupção politica e económica alastra-se, a família está em derrocada, as drogas são responsáveis por mais de 70% da criminalidade, o sexo tornou-se um tema banal e conspurcado. A Europa, os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália, a América Latina, honram-se da sua matriz cristã, mas cada vez é menor a influência da mensagem de Cristo nesses lugares. A oposição firme do Islamismo ao consumo de bebidas alcoólicas (que os estudiosos do Islão estendem a qualquer dependência) é mais um valor que o “ocidente cristão” deve ter presente para se não mostrar tão arrogante no seu progressismo.

  1. Outro valor intrínseco do Islamismo é a sua simplicidade. Não tem sacerdotes nem tem um culto faustoso. Nesse aspecto parece-se bastante com o Protestantismo (aliás, já é antiga essa comparação do Islamismo com o Protestantismo, especialmente o Calvinismo). Essa simplicidade inclui, no Alcorão, uma rejeição vigorosa da idolatria, de que o Cristianismo adulterado das Igrejas não está eficazmente liberto, se entendermos ídolo, como o fezGaraudy, como tudo o que reduz o infinito ao finito. Nesta perspectiva, o Islamismo é uma interpelação às Igrejas – incluindo as Novas Igrejas, dostele-evangelistas e outros que pregam a prosperidade e o sucesso, o dízimo e outras formas de tornar mais difícil a vida dos povos.

  1. O Cristianismo e o Islamismo podem conviver e cooperar mutuamente se cada um deles se recusar a impor-se ao outro. Os cristãos têm de renunciar a classificar o Islamismo como uma falsa revelação, porque não têm eles próprios revelação para tal dito. A Bíblia diz:As coisas escondidas são do Senhor, as coisas reveladas são para nós e nossos filhosDeuteronómio 29:29. Não está, pois, revelado, para nós, o que é o Islamismo. Já vimos que o Alcorão tem palavras positivas sobre o Cristianismo. Encontramos nele também frases elogiosas sobre Jesus, sobre Maria, sobre os Apóstolos. É verdade que nem sempre o Islamismo mesmo oficial foi coerente com essas afirmações do Alcorão e subjugou mesmo pela espada os cristãos ou exigiu taxas especiais aos cristãos que vivessem em suas terras – e os cristãos vieram a pagar na mesma moeda, guerreando também e “convertendo” pela espada muçulmanos. Mas é urgente criar condições para a coexistência e o respeito mútuo. Os cristãos não têm de renunciar à evangelização. Têm apenas de santificar a Cristo nos seus corações e estar sempre preparados para responder, com mansidão e temor, a qualquer que vos pedir a razão da esperança que neles há 1ª Pedro 3:15.

  1. Quando penso no que chamo acima “exclusivismo cristão” (Jesus é o único Salvador) e penso no dever de respeitar outras religiões, agrada-me fazer esta parábola: «Helena é uma mulher jovem e solteira que trabalha num escritório com três colegas homens, também solteiros. Um dia apaixona-se por um deles, que também a ama e casam-se. Agora que ama o seu marido deve odiar ou desprezar os outros dois? Não. Deve ser fiel ao marido mas pode manter amizade pelos outros.» Se a família que mora ao meu lado prefere Maomé a Cristo, terei de a odiar? Não – basta ser fiel a Cristo e dar razão da minha fé,com mansidão e temor.

Manuel Pedro Cardoso
Figueira da Foz,
Espada do Espírito
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Monges budistas desafiam pastor evangélico e acabam convertidos a Cristo

https://www.diariocristianoweb.com/2019/04/07/monjes-budistas-desafian-a-pastor-evangelico-y-terminan-convertidos-a-cristo/

Considerada uma das grandes religiões do mundo, o budismo é uma doutrina baseada nos pensamentos de Siddhartha Gautama, mais popularmente conhecido como “Buda” ou “iluminados” formulada pelo século VI aC

Que a religião não reconhece a salvação através de Jesus Cristo como único e suficiente, uma vez que ensina que a evolução espiritual através de boas obras e desprendimento dos desejos mundanos, contradizendo assim, o que a Bíblia ensina sobre a dependência humana total da graça de Deus.

Mas, para três monges budistas que viviam no sul da Ásia, o destino de suas vidas mudou quando se depararam com um evento evangélico da organização da Equipe de Discípulos Globais.

Os três monges sabiam do evento e foram para o local. Elijah, o pastor responsável pelo programa, recebeu os sacerdotes budistas, convidando-os a permanecer no local, e eles aceitaram.

“Eles ficaram por vários dias. Mas enquanto ouviam nas salas de discipulado sobre quem era Jesus e o que significa ser cristão, disseram a Elias: ‘Bem, alguém tem que estar errado aqui. Ou Buda é deus ou Jesus é Deus ”, disse Tim, que também é pastor dos Discípulos Globais.

Assim, os budistas lançaram um desafio ao pastor Elias, dizendo que eles iriam se converter ao cristianismo se fossem para a floresta local e Deus fornecesse comida e água para eles.

“Se Jesus pudesse trazer comida para eles e chover, então aqueles três monges budistas concordariam em aceitar Jesus como seu Senhor”, explicou Tim.

Já na floresta, você aparecerá um homem gritando, se apresentando com pastores e budistas. Ele estava perdido. Com ele estava uma mochila, que tinha comida, que resolveu compartilhar com todos do grupo. Assim, Deus já tem providenciado ou nutrido.

Já na floresta, um homem apareceu gritando e se dirigiu aos pastores e budistas. Ele disse que estava perdido. Ele tinha uma mochila com ele, onde ele tinha comida, que ele decidiu compartilhar com todo o grupo. Assim, Deus já havia provido comida.

No entanto, não choveu como os pastores esperaram e os monges deixaram a floresta. “Elias lutou tanto com Deus que todo o seu corpo estava suando. Ele perguntou: ‘Deus realmente faz coisas assim? Você choveria? ”Tim disse.

Cinco horas depois, no entanto, uma tempestade atingiu a região, de modo que até mesmo o culto liderado pelos pastores teve que ser cancelado, devido à tempestade. No dia seguinte, os três monges encontraram Elias e entregaram suas vidas a Cristo.

“Hoje, esses três monges budistas estão evangelizando e trabalhando entre os que estão viciados em seu país. São histórias como aquelas que ouvimos que nos fazem louvar a Deus pelas coisas incríveis que Ele está fazendo ao redor do mundo “, Tim concluiu, de acordo com o Mission Network News.

Fonte: Gospel Mais

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Resgatando valores perdidos no lar

Por Josué Gonçalves

“Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.” – (Lc 15.8,9)

Jesus utiliza esta ilustração de um fato natural para refletir uma verdade espiritual. Neste caso, nas três parábolas contadas neste capítulo, ele fala de algo que se perde e é reencontrado. Uma aplicação clara ao pecador que se arrepende e é “reencontrado” por Deus é feita nas três parábolas. Porém, além deste entendimento claro e específico, acredito que, assim como toda porção profética da Palavra de Deus, temos algo mais a aprender neste ensino.

Jesus falou sobre uma perda que aconteceu dentro de casa, e quero fazer uma aplicação espiritual disto para nossos lares e casas. Alguns podem achar que estamos apenas “espiritualizando” um texto fora de seu contexto, mas a cosmovisão bíblica dá suporte a este tipo de interpretação, desde que se harmonize com o restante dos princípios explícitos das Escrituras Sagradas.

 VALORES PERDIDOS

Esta mulher não perdeu a moeda na rua, mas dentro de casa, sem sequer ter saído de lá. A moeda, um denário, tinha mais valor do que a idéia que passa na nossa mente quando pensamos em uma moeda. Era a paga por um dia inteiro de trabalho de um trabalhador normal. E esta perda de algo valioso dentro de casa me fala de outros valores (não materiais) que muitas vezes perdemos dentro de casa.

Sei por experiência própria, como marido, como pai e também como filho, que muitos valores que devemos guardar dentro de casa, no convívio com nossos familiares podem ser comprometidos. Falo de valores emocionais como: o respeito, o carinho, o amor, a paciência, a compreensão, a dedicação, o serviço, a harmonia, a paz, a doação de si mesmo, etc. Falo também de valores espirituais, como: a oração, o devocional, a fé, o temor de Deus, a meditação na Palavra, e outros.

Muitas pessoas acham que para sofrer perdas em seus lares é necessário muita interferência ou pecados externos, mas digo que não. Quando pensamos só na moeda em si, imaginamos algo fácil de se perder e permanecer escondido em algum canto da casa. Quem já não perdeu algo em casa? O termo “moeda” não nos faz perceber a dimensão da perda. Na verdade, tratava-se de um décimo de tudo o que a mulher tinha! Este paradoxo também se dá com muitos dos valores que perdemos em nosso lar. Aparentemente trata-se apenas de “uma moeda”, mas vale bem mais do que o que só aparenta!

O processo de recuperação da moeda por parte desta mulher envolveu cinco atitudes que vejo como sendo a forma de reencontramos nossos valores perdidos.

 ACENDENDO A CANDEIA

O texto sagrado revela que a mulher acendeu a candeia. ela buscou mais luz porque havia falta dela… e não há como procurar algo no escuro. Acredito que este é um paralelo espiritual de algo que precisamos para reencontrar qualquer tipo de valor perdido, não só em nosso lar como também em nossa vida em Deus.

Que luz é esta que nos auxilia nesta busca? É a ação reveladora do Espírito Santo. Trazer à luz é expor o que estava oculto. Paulo falou aos coríntios sobre examinar-se a si mesmo. Mas creio em mais do que um auto-exame nas horas de concerto. Creio que precisamos nos aquietar perante o Senhor e deixá-lo falar em nosso íntimo pelo Espírito Santo…

 VARRENDO A CASA

Aquela casa necessitava de limpeza. A sujeira que estava lá naquele chão podia esconder a moeda. Não sabemos por que havia sujeira, talvez aquela mulher tenha deixado a janela aberta e um pé de vento trouxe sujeira para dentro de casa.

O mesmo acontece conosco, muitas vezes nos expomos demais a este mundo e permitimos que seus conceitos entrem em nossa casa e coração. Às vezes pela TV, ou por meio de não-crentes com quem convivemos… mas o fato é que quando a sujeita do mundo entra, encobre e esconde de nós aquilo que temos perdido. Se quisermos reencontrar valores, precisamos nos livrar da sujeira que entrou!

 PROCURANDO COM DILIGÊNCIA

Aquela mulher procurou com diligência seu valor perdido. Tem crente que chora no apelo, mas depois não dá um passo para alcançar aquilo que perdeu em sua vida espiritual ou familiar.

A mulher de nossa história empreendeu uma busca diligente, dedicada. Isto fala de disposição de concerto. Deus não dá nada para quem não valoriza. Por meio do profeta Isaías ele disse: “Derramarei água sobre o sedento” – (Is 44.3).

Por que Deus só derrama água sobre o sedento? Por que não sobre qualquer um? Ele dá água para quem valoriza a água, para quem vai aproveitá-la!

Jesus nos ensinou a não lançar pérolas aos porcos. Quem não valoriza não merece receber. Se queremos algum tipo de restauração em nossa vida em Deus ou em nosso lar, temos que nos empenhar nisto!

ATÉ ENCONTRAR

A mulher não apenas foi diligente, como também foi perseverante. A parábola nos revela que ela não parou de buscar enquanto não encontrou aquilo que havia perdido. Enquanto a diligência tem a ver com a “qualidade” da busca, a perseverança tem a ver com a “duração” da busca.

Normalmente falamos de se alcançar a nossa herança em Deus por meio da fé. É lógico que sem fé é impossível agradar a Deus, e o que duvida não receberá coisa alguma, mas há algo que acompanha a fé e que normalmente não percebemos o quanto tem a ver com possuir a herança: a perseverança. As Escrituras nos ensinam que precisamos tanto da perseverança como precisamos da fé:

“para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela perseverança, herdam as promessas.” – (Hb 6.12)

Algumas versões usam aqui o termo paciência, mas fala a mesma coisa. Fala de determinação até que se chegue ao alvo.

Precisamos desta firmeza na busca da restauração dos valores perdidos no lar. A família tem um lugar muito especial no coração de Deus, e Ele deseja que vivamos o seu melhor, inclusive nesta área.

As três parábolas de Lucas 15 nos mostram que não devemos nos conformar com as perdas. É hora de empenho, de dedicação, de determinação nesta restauração.

ALEGRIA PÚBLICA

Assim que reencontrou o que havia perdido, a mulher reuniu suas amigas e vizinhas para se alegrarem. O testemunho de restauração sempre animará outras pessoas, especialmente aquelas que estão iniciando a sua busca. Tudo o que Deus nos dá deve ser dividido com outros. Paulo declarou o seguinte:

“É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.” – (2 Co 1.4)

Quando Jesus libertou aquele endemoninhado gadareno, este lhe pediu que o pudesse acompanhar. A resposta de Jesus reforça o que estamos dizendo:

“Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam.” – (Mc 5.19,20)

Este homem recebeu a comissão de dividir com outros o que Deus nos fez. Este é um princípio do Reino que deveríamos levar mais a sério. A mulher samaritana que encontrou-se com Jesus junto ao poço de Jacó teve a mesma atitude:

“Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito.” – (Jo 4.39)

Assim que você resgatar aquilo que se havia perdido, estará debaixo da comissão de torná-lo público. Não apenas como um motivo de se alegrar, mas principalmente o de levar regozijo aos outros, especialmente os que possuem as mesmas necessidades que você tinha…

 

Imagem relacionadaJosué Gonçalves é escritor, conferencista, terapeuta familiar e pastor da Assembleia de Deus em Bragança Paulista (SP). Fundador e presidente do Projeto Família Debaixo da Graça. É casado com Rousemary e pai de Letícia, Douglas e Pedro. Ele é referência nacional quando o assunto é aconselhamento familiar, com mais de 25 anos dedicados a esse ministério por meio de livros, palestras e programas de televisão.