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Com quem você anda aprendendo teologia?

 

Antônio C.Costa

A teologia da Serpente

Na passagem da Parábola do Filho Pródigo, o Senhor Jesus está falando sobre Deus. Uma passagem teológica na acepção do termo. Ela nos fala sobre o ser de Deus, seu caráter e verdades que tenciona que conheçamos. Acontece que Cristo não é, segundo a bíblia, a primeira pessoa a se colocar de pé a fim de falar sobre Deus para seres humanos. Encontramos nas Sagradas Escrituras um outro personagem tencionando ensinar teologia também. Eu gostaria de chamar a atenção de vocês para essa teologia que nos é ensinada no primeiro livro da Bíblia, Gênesis, no capitulo 3, verso primeiro:

“Mas a serpente”, notem que podemos conhecer teologia através de Cristo, e através da serpente. Isso é muito importante de ser frisado e observado por nós. Nossa salvação está em jogo, como também a nossa saúde psicológica. Há uma diferença brutal entre conhecer Deus através de Cristo e conhecer Deus através da serpente.

Veja o que significa conhecer teologia através da serpente: “Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que Deus tinha feito, disse à mulher: ‘é assim que Deus disse – não comereis de toda árvore do jardim? ’

Uma característica da teologia da serpente é a incerteza. É a teologia da dúvida, da suspeição, que põe em cheque o caráter de Deus, a sua veracidade e Palavra. Note como que a serpente…eu abro um parêntese aqui…fica uma boa lição sobre batalha espiritual. A Serpente nunca nos apresenta o pecado nu e cru. O Diabo sempre começa com uma dúvida, antes de apresentar a sugestão concreta do pecado. Por quê? Porque isso seria muito alarmante. O texto prossegue dizendo: “respondeu-lhe a mulher, do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim – disse Deus, dele não comereis, nem tocareis nele para que não morrais. E, aí então, mais um item da teologia da serpente nos é apresentado. “É certo que não morrereis.”

Uma característica da teologia da serpente é colocar nos lábios de Deus, o que Ele nunca falou. E o texto prossegue afirmando: “Porque Deus sabe que nos dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e como Deus serão conhecedores do bem e do mal.
Uma outra característica da teologia da serpente, segundo o livro de Gênesis é a comunicação da idéia de que Deus é um Deus arbitrário e pede de nós sandices – exigindo da sua e da minha vida o que não podemos dar – um mero capricho. É uma teologia que joga Deus contra o homem.
É uma teologia que não traz sentido para um culto como este. Uma teologia que nos revolta. Fazendo com que vejamos Deus como quem pede de nós aquilo que é absurdo e inviabiliza a nossa vida. Um ser nada interessado na nossa felicidade.

Se no capítulo 3 de Gênesis, nós vemos a serpente ensinando uma teologia que joga Deus contra o homem – fazendo com que este sinta raiva do Criador – na Parábola do Filho Pródigo, o Senhor Jesus trata de inverter o veredicto da serpente, mostrando outra espécie de teologia. Uma teologia que encanta, enternece que faz com que a prostituta com doença venérea, que não freqüenta sinagoga, tome a decisão de ouvir a Jesus Cristo e voltar para a casa do Pai.

É o que estava acontecendo naqueles dias. Esta parábola tem um contexto histórico definido que pode ser observado por todos nós. Prostitutas, cobradores de impostos estavam andando com Cristo. E, a liderança judaica olhando aquilo, julgou a Cristo. Levantando a seguinte questão: ‘Como que um homem que se diz um enviado por Deus, um profeta pode andar com transgressores da lei". Não é que aquelas pessoas não estivessem correspondendo às expectativas sociais do povo hebreu. Elas estavam de fato é transgredindo a lei de Deus e, contudo, andavam na companhia de Cristo. Ele permitia que aquelas pessoas gozassem do seu convívio. Para que a liderança judaica entendesse o que estava acontecendo, Cristo inventou três parábolas. A parábola da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho perdido. E nesta parábola Cristo trata de ajudar os teólogos de Israel a entender o que estava acontecendo. Aquelas pessoas estavam voltando para a casa de Deus. Estavam dizendo: “Levantar-me-ei e irei ter com o meu Pai.” Ou seja, isso é de arrepiar. Houve alguma coisa na mensagem de Cristo que fez com que aquela gente se voltasse para Deus depois de anos e anos de pressão religiosa infrutífera – que só as manteve mais afastadas ainda do seu Criador.

Cristo trata, então, de descrever o que estava acontecendo. As pessoas através de sua mensagem, tomaram o conhecimento do conceito de pecado. Pecado não significa deixar de cumprir os mandamentos arbitrários de um ser neurótico, que tem um prazer patológico em se afirmar sobre as pobres criaturas sujeitas à morte que Ele mesmo criou. Pecado é gastar a nossa herança. É pecar contra aquele que nos sustenta – que se constitui na origem de nossa vida – o mantenedor do nosso fôlego de vida. Quando você dá um soco em alguém, não poderia fazer este movimento se não fosse pelo poder de Deus. Um segundo antes do golpe você poderia ter feito um aneurisma e morrido. Esse é o Deus que sustenta a sua vida, a quem Jesus Cristo chama de Pai. Pecar contra este Deus é pecar contra um Ser amável – o Pai. Não é pecar contra o demônio nosso que está nos céus.

Em seguida, Cristo descreve a conseqüência imediata do pecado. O pecado faz com que nos vendamos a pessoas que não tem interesse pela nossa vida. Ele nos nivela aos animais – nos leva ao chiqueiro, à miséria, nos conduz a desperdiçar toda a riqueza que nos foi dada graciosamente por Deus.

Acontece que Deus pode usar este estado de miséria para que nós possamos voltar para casa. Só de pensar no que tenho para dizer a vocês me dá vontade de orar na língua dos anjos, de tanta alegria. Veja o que aconteceu. Aquelas prostitutas e cobradores de impostos estavam se convertendo e Cristo trata de descrever o acontecido: "O que vocês não conseguiram com sinagoga, o Pai está operando na vida destas pessoas, através da minha mensagem. Estas pessoas estão se convertendo e o Pai está feliz!" Por que Jesus disse que elas estavam se convertendo? Porque estavam ocorrendo dois fenômenos nas vidas delas através da mensagem de Cristo. Primeiro estavam expressando arrependimento por seus feitos passados. Diziam: “Pai pequei contra o céu e diante de ti, não sou digno de ser chamado teu filho" – isso é arrependimento.

Só que, conversão é um voltar-se para Deus em arrependimento e fé. Aquelas pessoas não estavam apenas se arrependendo, estavam também crendo na mensagem de Cristo. Crendo no amor de Deus revelado através da mensagem do Evangelho que Cristo proclamava. Esse Evangelho que faz com que participemos da festa pelo retorno na maior "cara de pau".

Cristo está dizendo: esta gente está permitindo a si mesma ser tratada por Deus com doçura. A minha mensagem tornou-as imunes à mensagem da religião. Vocês não têm mais o poder sobre suas consciências. Elas estão surdas ao “irmão mais velho”. Estão aceitando anéis nos dedos, sandálias nos pés, vestes novas e comendo o novilho cevado. Estão na festa na maior “cara de pau” porque o amor de Deus é maior do que seus pecados. Elas descobriram isso!

Cristo trata então de descobrir a razão de ser da salvação daquelas pessoas. E do porque da conversão delas haver ocasionado festa nos céus. Cristo revela o amor de Deus e faz pelas nossas vidas o oposto do que a serpente fez no Jardim do Éden: ao invés de apresentar um Deus contra nós, apresenta um Deus que é a favor de nós.

***

Antônio Carlos Costa é pastor da Igreja Presbiteriana da Barra, Presidente do Rio de Paz e há dez anos apresenta o programa de televisão Palavra Plena.

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Benny Hinn é um profeta de Deus?

Por Ciro Sanches Zibordi | Colunista Convidado do The Christian Post

 

benny hinnBenny Hinn

Não há no mundo todo um conferencista (conferencista?) tão famoso quanto Benny Hinn. É ele um profeta de Deus, um pregador da Palavra? Ou um falso profeta, um animador e manipulador de auditórios? Suas pregações costumam ter conteúdo evangelístico? Enfocam o nome de Jesus? Como se sabe, o ponto alto de suas ministrações são algumas manifestações estranhas, que ocorrem, segundo ele, devido à “nova unção” que está sobre a sua vida.

  • Ciro

As opiniões sobre a “nova unção” propagada por Hinn são divergentes. Alguns, afirmando que não se pode limitar o poder de Deus, a defendem com veemência. Outros consideram a cena de uma pessoa caída ao chão ou rolando pelo piso de um templo, no mínimo, grotesca. O assunto é polêmico e, por isso, deve ser abordado de maneira franca, objetiva e à luz da Palavra de Deus.

Benny Hinn e o “cair no Espírito”

As argumentações “bíblicas” para se defender o “cair no Espírito” são as seguintes, resumidamente: “Em Gênesis 2.21, Deus fez Adão dormir. Por que ele não faria, hoje, o crente dormir, ao ser cheio do poder? Da mesma forma, Abraão ouviu Deus falar quando estava em profundo sono (Gn 15.12). Finalmente, Daniel, Saulo e João caíram pelo poder do Senhor (Dn 10.8,9; At 9.4-8; Ap 1.17)”.

No primeiro exemplo, Deus fez Adão dormir para formar a mulher (Gn 2.22). No caso de Abraão, o sono não foi proveniente de Deus. Ele estava cansado, depois de ficar em pé aguardando uma resposta do Senhor, que veio por meio de uma tocha de fogo (Gn 15.13-21). Nenhum dos episódios, pois, fornece base para o “cair no Espírito”. Aliás, há também exemplos negativos, como o do dorminhoco Êutico (At 20.9), que inclusive estava em um culto…

As experiências de Daniel, Saulo e João também não proporcionam bons argumentos aos defensores da “nova unção”. Daniel contemplou uma grande visão, depois de jejuar durante três semanas (Dn 10.1-3). Paulo viu uma forte luz, que cegou os seus olhos (At 9.8,9). E João viu Jesus em sua glória (Ap 1.10-18). Nessas circunstâncias, seria mesmo impossível permanecer de pé. Mas eles não perderam a consciência, tampouco foram derrubados.

Eles caíram por não suportarem a glória do Senhor. Mas as suas quedas foram casos específicos, e não exemplares. Segue-se que os argumentos, baseados nos textos empregados para defender o “cair no Espírito”, são inconsistentes. E, por isso, é importante ver o outro lado da moeda.

Segundo a Bíblia, Deus nos quer de pé (Ez 2.1; 11.1; Mc 10.49; Ef 5.14). Em contraposição, quem gosta de lançar as pessoas ao chão é o Diabo (Mc 9.17-27; Lc 4.35). Jesus e seus apóstolos nunca impuseram as mãos sobre pessoas para levá-las ao chão.

A prática da “queda espiritual” já está ocorrendo em muitas igrejas. Curiosamente, alguns “ministradores” de tal prática, como este articulista já presenciou, seguram as pessoas com uma das mãos na testa e a outra na parte inferior das costas, tornando a queda inevitável. Ora, se a pessoa cai de poder, por que forçar a sua queda? E sempre há obreiros para ampará-las…

Em seu livro Evangélicos em Crise, Paulo Romeiro combate essa novidade: “O programa Fantástico, da Rede Globo, levou ao ar uma reportagem no dia 16 de abril de 1995 em que mostrou o desenrolar de um culto na igreja Vineyard, de Toronto. As cenas foram grotescas. As pessoas riam histérica e descontroladamente enquanto rolavam no carpete. Um homem se arrastava pelo chão, urrando como um leão” (Mundo Cristão, p. 80).

Quanto ao “urro do leão” e à “unção do riso”, Romeiro esclarece: “Alguns citam Isaías 5.29 para defender o urro (…) Mas aqui é uma metáfora (…) As pessoas que usam Isaías 5.29 para defender o urro do leão usariam também Isaías 40.31, ‘sobem com asas como águias’, literalmente para tentar sair voando? (…) Para justificar a ‘unção do riso sagrado’, seus defensores citam Gênesis 18.12, em que Sara riu (…) Entretanto, esta passagem nada tem a ver com gargalhada santa. Além disso, Sara riu de incredulidade, uma atitude nada recomendável para o cristão” (idem, pp. 80,81).

Na verdade, tanto o “cair no Espírito” quanto a “unção do riso” são práticas importadas da América do Norte, especialmente dos EUA. Elas foram propagandeadas no Brasil por pregadores show-men (o plural de man é men) como Benny Hinn, recordista em vendagem de livros, que já esteve em terras brasileiras algumas vezes, “ministrando milagres” através de “sopros santos”. Hinn, pastor do Centro Cristão de Orlando, na Flórida (EUA), leva inúmeras pessoas a caírem ao chão supostamente pelo poder de Deus.

Conheça Benny Hinn

Muitos crentes, por não conhecerem toda a verdade acerca de Benny Hinn, consideram-no um verdadeiro deus. Os fatos descritos abaixo são duras realidades, mas devem ser levados em consideração por aqueles que, cegamente, têm seguido aos ensinamentos de Benny Hinn:

1) Ele declarou que Jesus “… assumiu a natureza de Satanás, para que todos quantos tinham a natureza de Satanás pudessem participar da natureza de Deus”. Esta declaração blasfema é citada no excelente trabalho crítico de Hank Hanegraaff, Cristianismo em Crise, editado pela CPAD (p. 166).

2) Afirmou que o Espírito Santo lhe revelou que as mulheres foram originalmente criadas para dar à luz pelo lado. Todavia, por causa do pecado, passaram a dar à luz pela parte mais baixa de seu corpo (idem, p. 373).

3) Ensina que o homem é um pequeno deus. E afirmou: “Eu sou ‘um pequeno messias’ caminhando sobre a Terra” (idem, p. 119).

4) Afirmou que o homem, em princípio, voava da mesma forma que os pássaros. Segundo ele, Adão podia voar até à lua pela sua própria vontade: “Adão era um superser (…) costumava voar. Naturalmente, como poderia ter domínio sobre as aves, sem ser capaz de fazer o que elas fazem?” (idem, p. 128).

5) Hinn costuma visitar os túmulos de duas santas mulheres, Kathry Kuhlman e Aimee S. McPherson, para receber a “unção” que flui de seus ossos (idem, p. 373).

6) Em seu livro Good Morning, Holy Spirit (p. 56), Hinn afirma que, em uma de suas supostas conversas com o Espírito Santo, o Consolador teria implorado para que ele ficasse em sua presença: “Hinn, por favor, mais cinco minutos; apenas mais cinco minutos”.

7) Ele ensina que a Trindade é composta de nove pessoas, pois o Pai, o Filho e o Espírito Santo possuem, cada um, espírito, alma e corpo (Cristianismo em Crise, p. 375).

8) Ao ser criticado, disse que gostaria de ter “uma arma do Espírito” para explodir a cabeça de seus críticos. Além disso, profere palavras funestas contra aqueles que refutam suas heresias. As ameaças abaixo, extraídas do livro supracitado (p. 376), foram dirigidas ao Instituto Cristão de Pesquisas dos EUA:

“Agora eu estou apontando meu dedo para vocês com o tremendo poder de Deus sobre mim… Ouçam isto! Existem homens e mulheres no sul da Califórnia me atacando. É sob a unção que lhes falo agora. Vocês colherão o que estão semeando em suas próprias crianças se não pararem… E seus filhos e filhas sofrerão” (…)
“Vocês estão me atacando no rádio todas as noites – vocês pagarão e suas crianças também. Ouçam isto dos lábios dum servo de Deus. Vocês estão em perigo. Arrependam-se! Ou o Deus Altíssimo moverá a sua mão. Não toqueis nos meus ungidos…”

9) Hinn concordou em tirar alguns erros do livro Good Morning, Holy Spirit (Bom Dia, Espírito Santo), depois de uma conversa com Hank Hanegraaff (presidente do ICP dos EUA), em 1990. No ano seguinte, admitiu seus erros e prometeu fazer alterações em seus escritos. Entretanto, depois de algumas semanas, retornou às suas velhas práticas (idem, p. 375).

10) Defendendo a teologia da prosperidade, a qual ensina que a pobreza é uma maldição, afirmou que Jó era carnal e mau (idem, p. 103), ignorando o enfático testemunho de Deus acerca de seu servo: “Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero e reto, temente a Deus, e desviando-se do mal”, Jó 1.8.

11) Defensor da falaciosa confissão positiva, declarou: “Nunca, jamais, em tempo algum, vão ao Senhor e digam: ‘Se for da tua vontade…’ Não permitam que essas palavras destruidoras da fé saiam da boca de vocês”. (idem, p. 295). Hinn ignora o fato de o próprio Cristo ter ensinado e empregado tal forma de oração (Mt 6.10; 26.39).

Diante do exposto, é Benny Hinn um profeta de Deus? Antes de responder a essa pergunta, leia Mateus 7.15-23. Bem, agora é com você: reflita e responda, com toda sinceridade e imparcialidade, à pergunta em apreço.

Ciro Sanches Zibordi é pastor, escritor, articulista, palestrante em escolas bíblicas. Autor dos best-sellers “Erros que os pregadores devem evitar” e “Erros que os adoradores devem evitar”das obras, além de “Mais erros que os pregadores devem evitar”, “Evangelhos que Paulo jamais pregaria”, “Adolescentes S/A”, “Perguntas intrigantes que os jovens costumam fazer” e “Teologia Sistemática Pentecostal”. Acesse este link para obter maiores informações sobre os livros.

 

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Deus não se esqueceu de você!

 

Por gabrielfelix em 23 de julho de 2012

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Deus não se esqueceu de você!

A história de José, filho de Jacó nos ensina muito. José foi amado por Jacó e preferido por ele mais do que seus irmãos. Foi invejado primeiramente por causa de uma túnica de várias cores. A inveja e ira de seus irmãos aumenta depois que ele tem sonhos e os conta.

Diante de tanta ira ele é lançado em uma cisterna e posteriormente é vendido pelos próprios irmãos para mercadores estrangeiros que seguiam para o Egito. José é vendido por 30 moedas de prata.

Na casa de Potifar, acabou estudando com um escriba e aprendeu o antigo egípcio. Foi preso após acusação injusta de tentativa de abuso da mulher do seu amo, depois de uma tentativa frustrada de sedução por parte desta.

Na prisão José começa a cair na graça do chefe da prisão e começa a vigiar os outros presos. José começa a interpretar o sonho do copeiro e o chefe dos padeiros que foram presos. Dois anos depois José é chamado a interpretar os sonhos de Faraó e o Faraó achou sabedoria e prudência na interpretação de José. Colocou o anel real no dedo de José, vestiu-o ricamente e colocou em seu pescoço um colar de ouro.

A partir dai José começa a governar o Egito e como na interpretação do sonho chegaram os 7 anos de fertilidade e José manda recolher todo o excedente das colheitas. Quando chegaram os 7 anos de miséria o povo começou a pedir pão ao faraó que respondia “Ide a José”. José manda abrir os celeitos e de toda a parte do Egito vinha gente para comprar trigo.

José reencontra-se também, com os seus irmãos, que pensavam erradamente que José ia matá-los. José depois se apresentou a seu pai que correu aos braços arrependido, e com a chegada destes, com seu pai, ao Egito.

José teve sonhos e revelações que foram promessas do Pai em sua vida. Diferente do que pensamos e imaginamos hoje, não foi nada fácil para José passar pelo que passou. O que parecia impossível de se acontecer aos olhos humanos, aconteceu. E Deus estava com ele!

Fico imaginando se ele teve um sonho e nesse sonho seus irmãos se curvavam a ele e de repente ele é vendido pelos próprios irmãos a mercadores do Egito seria um tanto controverso para a sua mente imaginar que o seu sonho iria se concretizar. Ele no mínimo poderia imaginar que o seu sonho estaria equivocado!

Talvez em sua vida esteja acontecendo o mesmo. Talvez vc tenha sonhos e projetos que nasceram no coração do Pai e a última coisa que você tem feito é cumprir esses sonhos e projetos. A cada dia que passa você “tem se afastado” daquilo que foi proposto pelo Pai em sua vida.

Deus está contigo e não se esqueceu de você! Por mais difícil e impossivel que seja, tudo irá cooperar para o seu bem! Não perca sua esperança, vai dar tudo certo!

Shalom!

Gabriel Félix
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