Categorias
Noticias política

Vice-presidente dos Gideões critica Daciolo: “por que não doou seu salário?”

Pastor Hueslen Santos disse que deputado constrangeu a liderança com suas palavras

Hueslen Santos e Reuel BernardinoHueslen Santos e Reuel Bernardino

Durante o encerramento dos 36º Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora, em Camboriú (SC), o vice-presidente pastor Hueslen Santos decidiu dar publicamente uma resposta ao Cabo Daciolo, que teve uma participação polêmica no último sábado.

Quando recebeu oportunidade, o deputado federal e pré-candidato a presidente da república pelo PEN, entregou uma palavra para a organização do evento, dizendo que Deus não queria pastores que são maçons no púlpito.

Daciolo também afirmou que se o dinheiro das ofertas fosse dividido com os presentes, uma vez que muitas pessoas estariam sem dinheiro para se alimentar, Deus iria multiplicar o valor. No momento em que o deputado fez o desafio, o presidente dos Gideões Reuel Bernardino aceitou.

Porém, Hueslen disse que a fala do carioca constrangeu a ele e a Reuel. Citando os outros deputados estaduais e federais que passaram pelo Congresso, enfatizou que todos agiram com “respeito”, menos Daciolo.

Além de dizer que o deputado não deveria ter anunciado que estava em um propósito de jejum, pois “não é para tocar trombeta quando se jejua”, reclamou que ele não contribuía para a obra dos Gideões.

“Ele pediu que dividíssemos com a multidão o dinheiro arrecadado. Por que ele não dá o salário de deputado federal? Ele ganha dinheiro do povo! Por que não foi o primeiro a vir aqui e dizer: ‘Eu quero dar o meu salário de deputado’”, disparou Hueslen.

Deixou claro que Daciolo estaria tentando se “promover” e querer ensiná-los a fazer missões.

Anunciando que os Gideões enviam missionários para 44 países, o vice finalizou com um desabafo: “Eu lhe perdoo. O senhor [Daciolo] é convidado a vir aqui em 2019, 2020, 2050 se Jesus não voltar. Mas tenham temor quando citam o texto sagrado e usem o nome de Deus quando Deus não falou e não mandou dizer”. Logo após ele concluir, o público presente aplaudiu muito.

Assista:

Categorias
Noticias

Incêndio de prédio em São Paulo destrói igreja Luterana

Edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou em SP após incêndio, foi projetado na década de 1960 e era patrimônio histórico.

Edifício Wilton Paes de Almeida destruídoEdifício Wilton Paes de Almeida destruído

Um incêndio sem precedentes destruiu totalmente o edifício Wilton Paes de Almeida, no Centro de São Paulo, deixando 92 famílias desabrigadas e comprometendo as construções vizinhas. Ao lado da construção estava localizada a Igreja Evangélica Luterana, parte importante da história do evangelho no Brasil, que foi praticamente destruída.

A catedral que passava por um processo de restauração, teve uma perda incalculável. Todo o telhado foi comprometido, o forro de madeira original, a parede direita com vitrais que levavam o selo de Martinho Lutero construídas pelo vitralista Conrado e muitas preciosidades artísticas, tudo foi perdido.

“A igreja foi praticamente destruída, mais de 80% destruída, só sobrou uma parte do altar e a parte da torre, o resto veio tudo abaixo. Uma tragédia muito mais que financeira, uma tragédia humana”, disse o pastor Frederico Carlos ao Jornal Hoje.

O templo, também conhecido como Martin Luther, foi construído em estilo neogótico e inaugurado em 25 de dezembro de 1908. Ele foi tombado pelo Conpresp, em 1992, e pelo Condephaat, em 2012. Guilherme von Eÿe, seu arquiteto, também assinou o projeto do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. O prédio ocupa uma área de 1012 metros quadrados e tinha pavimento térreo de 465 metros quadrados.

A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou. (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo)
Incêndio teve início de madrugada

O incêndio que atingiu a sede da igreja teve início por volta de 1h30 da madrugada de hoje (01) no 5° andar do prédio vizinho à catedral.  O imóvel de 24 andares pertencia a União e era ocupado irregularmente por grupos de famílias sem-teto.

O edifício foi colocado para leilão em 2015, por R$ 24 milhões, mas ninguém adquiriu. Em 2017, o imóvel foi cedido para a Prefeitura de São Paulo, para instalação da Secretaria de Educação e Cultura da cidade, segundo o Ministério do Planejamento.

Saiba como ajudar

A Cruz Vermelha de São Paulo está recebendo doações de água, alimentos não perecíveis, roupas, sapatos e itens de higiene pessoal para auxiliar as vítimas do incêndio. Quem estiver em São Paulo e quiser ajudar, basta se dirigir ao polo na Avenida Moreira Guimarães, 699, próximo ao aeroporto de Congonhas. Com informações de Veja e G1

Categorias
Israel

A restauração de Israel é um grande “sinal do fim”, lembra estudioso

Ressurgimento de Israel como nação completa 70 anos esta semana


Judeus comemoram o Dia de Jerusalém.
Judeus comemoram o Dia de Jerusalém.

Teólogo e autor profícuo, Perry Stone já escreveu muito sobre o papel de Israel no cenário do final dos tempos, segundo as Escrituras. Ele entende que a proximidade dos 70 anos do ressurgimento de Israel como nação, a ser comemorado em 18 de abril, deveria ser vista mais de perto pelos estudiosos da Bíblia.

Dentro da história do povo judeu, 70 é um número bastante significativo, sendo o período que ficaram cativos na Babilônia, por exemplo (cf Daniel 9:2 e Jeremias 29:10). Para alguns eruditos, a indicação do Salmo 90:10 é que 70 anos seria o número designado por Deus para uma geração.

Conforme lembra Stone, “Os profetas bíblicos previram uma série de restaurações que se desdobrarão antes do retorno do Messias. Quando essas previsões começam a acontecer, é uma grande testemunha que o fim dos tempos está próximo e o reino do Messias está no horizonte. E o primeiro grande evento seria o restabelecimento de Israel como nação”.

Por utilizar o calendário bíblico as datas desse calendário lunar variam a cada ano no calendário ocidental (solar). Oficialmente, a data da Independência do Israel moderno é ‎dia 5 de Lyar de 5708; 14 de maio de 1948 para o resto do mundo. Em 2018, a data corresponde a 18 de abril.

O fato é que mais de 100 anos antes de Israel renascer, estudiosos da Bíblia que aceitavam a interpretação literal das profecias começaram a escrever e ensinar que os judeus deviam retornar a uma nação chamada Israel antes da vinda do Senhor novamente sobre a Terra.

“Um desses homens foi o professor S.W. Watson, que em 1888 ensinou que três coisas devem ocorrer antes que Cristo possa retornar: 1) Israel seria novamente uma nação. 2) Jerusalém deveria estar sob controle dos judeus e 3) os judeus retornariam de todas as nações para a Terra Prometida”, lembra Stone, apontando para o fato de que a número dois ganhará força com a inauguração das embaixadas de EUA, Honduras e Guatemala, prometidas para o mês que vem.

Sete anos antes de as Nações Unidas votar pelo direito de restabelecimento do Estado judeu, enquanto a Europa estava dividida pela Segundo Guerra Mundial, o teólogo Harry Rimmer escreveu o livro “A Guerra Vindoura e a Ascensão da Rússia” (1940). Considerado profético, ele menciona 14 coisas que deveriam ocorrer antes da vinda de Jesus.

Ele afirmava que os judeus voltariam para a sua terra e reconquistariam Jerusalém. Também previu que a grande guerra levaria os judeus de volta à terra dos seus pais.

Na década de 1940, o dr Finis Dake, autor da “Bíblia Anotada de Dake”, gastou milhares de horas pesquisando as Escrituras e escrevendo notas e comentários sobre cada versículo. Falando sobre Isaías 35, destacou que profeta previa um tempo em que os desertos estéreis de Israel iriam florescer e encheriam o mundo de frutos.

Quando sua Bíblia foi publicada, a maior parte do território do protetorado britânica da Palestina era ou pântano ou um deserto desolado e seco, com pouca ou nenhuma vegetação. O que se vê hoje em dia em Israel é uma abundante produção agrícola, graças ao uso de tecnologia revolucionária de irrigação.

No início dos anos 1940, Dake e outros estudiosos já anunciavam que nenhuma profecia sobre a vinda do Senhor poderia se cumprir até que os judeus estivessem de volta à terra de Israel, algo que não poderia ser uma “alegoria espiritual”, como era quase o consenso até então.

Conforme lembra Pery Stone, ao examinar as Escrituras proféticas, devemos falar sobre as profecias da restauração de Israel como um fato, e não algo “espiritual ou alegórico”, como insistem muitos teólogos. A chegada do aniversário que pode significar o fim de uma geração deveria ser colocado na devida perspectiva, ainda mais considerando tudo que tem acontecido nos países vizinhos de Israel. Com informações Charisma Mag

Assista (em inglês):