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Edir Macedo repudia as religiões: “criação satânica”

Fundador da Universal diz que “Jesus não criou uma religião”

Bispo Edir MacedoBispo Edir Macedo

Quem assistiu ao filme “Nada a Perder”, cinebiografia do fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo, percebeu que ele mais de uma vez fez críticas aos sistemas religiosos, mesmo os que se dizem cristãos.

No texto mais recente de seu blog pessoal, ele declarou novamente seu repúdio às religiões. Fazendo uma série de comparações entre o que Jesus ensinou e o que os movimentos religiosos pregam, foi categórico: “Religião separa pessoas, cria atritos e divide lares e casais. Ela é a criação satânica mais nefasta da face da Terra. A religião católica, a evangélica, a espírita e qualquer outra transforma sua ‘fé’ em território privado”.

O texto assinado por Macedo assegura que “as maiores guerras da história da humanidade tinham como pano de fundo a religião” e lembrou aos seus leitores que “a fé cristã não tem nada a ver com religião”.

O entendimento do bispo é que “O Senhor Jesus não criou uma religião. Ele instituiu o Reino de Deus, isto é, a Sua Igreja” e “as pessoas que a compõem vivem sujeitas ao senhorio de Jesus. Vivem o padrão da justiça do Reino de Deus”.

Uma das bases do seu argumento é que existem dois tipos de fé: uma que não usa a inteligência e seria “fanatismo” e a fé “sobrenatural”, que depende da direção do Espírito Santo.

Ele diz que há muitos que usam o nome de cristão, mas são apenas religiosos, dando sinais de sua carnalidade através de “atritos, contendas, fofocas, maus olhos, preconceitos e críticas”.

O título de cristão, insiste o líder da Universal citando Romanos 8:9, só poderia ser usado por quem “é possuído e dirigido pelo Espírito de Cristo”.

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Jogadores de futebol vão à igreja pastoreada por Cassiane

Vilson ainda agradeceu a Deus por ter completado 30 anos

Pleno.News

Os jogadores do Corinthians Jadson e Vilson foram à Igreja Assembleia de Deus em Alphaville, em São Paulo, na noite desta terça-feira (3).

Na igreja, que é pastoreada por Cassiane, Vilson agradeceu por ter completado 30 anos.

– Agradecer a Deus por todo ensinamento e aprendizado. E por ter colocado pessoas especiais para me ajudar nessa caminhada. Noite mais que especial na Adalpha! Obrigado aos meus pastores Jairo Manhães e Cassiane – escreveu o esportista no Instagram.

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Pastor Ariovaldo Ramos se diz contra rádios e TVs religiosas

Ele ainda declarou que está desapontado com os meios de comunicação de modo geral
Pleno.News
O pastor Ariovaldo Ramos falou no programa Entre Vistas Foto: Reprodução

Durante o programa Entre Vistas, do jornalista Juca Kfouri, o pastor evangélico Ariovaldo Ramos declarou sua opinião sobre o uso de meios de comunicação para fins religiosos. Ele afirmou que é contra o uso de concessões de rádio e televisão por instituições religiosas.

– O Estado é um exercício de poder. A fé cristã é um exercício de serviço – defendeu o pastor.

Ele se manifestou diretamente sobre a maior emissora religiosa do Brasil, a Record TV. Na sua visão, o Estado laico não poderia dar concessões a igrejas.

– Uma concessão pública, como a que a Record tem, me parece que só é possível numa perda total da noção da laicidade do Estado. Todos os meios de comunicação precisam construir um código de ética, baseado na laicidade do Estado e no direito que o cidadão tem à informação – declarou.

Além disso, também discorreu sobre a disseminação de notícias falsas e se mostrou negativo sobre todos os meios de comunicação.

– A mídia brasileira tem feito escola no sentido de adulterar a verdade e a construir narrativas factoides. Um dia ainda vão estudar a mídia brasileira e ela ainda vai ser apontada com a escola das fake news. Porque é assustador – atacou o líder religioso.

Ao Pleno.News, o teólogo e jornalista André Mello afirmou que “no Brasil, os jornais sempre noticiaram aquilo que agora chamamos de fake news entre aspas e citando a fonte”. Para ele, agora, com a internet popularizada, “os internautas é que tiram as aspas e passam adiante”.

– Além disso, vários jornais criaram sistemas de checagem. Citam o outro lado e imprimem seções de opinião separadas das matérias. Penso que o problema não está na “mídia”, mas nas pessoas – ponderou.

Mello também afirmou que “precisamos parar de construir culpados impessoais. Não é o sistema, nem a mídia, nem o mercado”. Ele defendeu que o jornalismo sempre ensina a apontar “quem disse?”.