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2 mil rabinos assinam documento admitindo que cristãos “fazem parte do plano de Deus”

Material foi elaborado pelo Centro para Cooperação e Entendimento entre Judeus e Cristãos, de Israel

Rabinos admitem que cristãos “fazem parte do plano de Deus”

Nos últimos anos, tem havido uma aproximação entre cristãos e judeus sem precedentes na história. Apesar das diferenças na maneira como veem o Messias, um documento assinado por mais de dois mil rabinos mostra uma convergência de pensamento.

declaração, “Para fazer a Vontade de Nosso Pai Celestial: Rumo a uma parceria entre judeus e cristãos”, foi elaborada pelo Centro para Cooperação e Entendimento entre Judeus e Cristãos (CJCUC), sediado em Israel.

Os rabinos que assinaram a declaração dizem que procuram “fazer a vontade de nosso Pai Celestial, aceitando a mão oferecida a nós pelos nossos irmãos e irmãs cristãos”. Segundo o rabino ortodoxo Dr. Eugene Korn, esse foi um “passo inovador”, que remete à mudança da postura das relações práticas e teológicas com a Igreja Católica Romana depois do Concílio Vaticano II, assinado cinquenta anos atrás.

Korn, que vive em Jerusalém, foi um dos redatores da declaração. Ele é diretor acadêmico do CJCUC, fundado pelo Rabino Shlomo Riskin.

“A real importância desta declaração é que ela confirma a parceria fraterna entre líderes religiosos judeus e cristãos, ao mesmo tempo em que reconhece o status teológico positivo da fé cristã”, disse Riskin em um comunicado de imprensa. “Os judeus e os cristãos devem estar na vanguarda do ensino dos valores morais básicos para o mundo”, assegurou.

Para ele, o cristianismo é “parceiro” do judaísmo na “redenção do mundo” e diz não temer que o documento “será explorado para fins missionários”. Destacou ainda que os signatários do comunicado “reconhecem que o cristianismo e o judaísmo não estão envolvidos em um duelo teológico até a morte, mas têm muito em comum, espiritualmente e praticamente”.

Conforme a declaração, o cristianismo deve ser visto como “parte do plano de Deus para a humanidade”. “Reconhecemos que o cristianismo não é nem um acidente nem um erro, mas o resultado da vontade divina para as nações”, diz um trecho. “Ao separar o judaísmo e o cristianismo, Deus quis a separação entre parceiros com diferenças teológicas significativas, não a separação entre inimigos.”

O material afirma também que: “Nós, judeus e cristãos, temos mais em comum do que aquilo que nos divide: o monoteísmo ético de Abraão; a relação com o criador do céu e da Terra, que ama e cuida de todos nós; as Sagradas Escrituras judaicas; a crença em uma tradição de ligação; os valores da vida, família, justiça, liberdade inalienável, amor universal e da paz mundial”. Com informação de Judios

Grupo islâmico faz campanha na Europa: “O Messias chegou”

Outdoors com a mensagem estão sendo criticados por cristãos e judeus

          Grupo islâmico faz campanha na Europa: “O Messias chegou”

Para os cristãos, o Messias já veio e seu nome é Jesus Cristo. Os judeus ainda aguardam a sua vinda e alguns ramos do islamismo acreditam que ele virá na figura do Mahdi.

Por isso, causou surpresa e até revolta a campanha iniciada na Europa com a multiplicação de outdoors anunciando: “O Messias chegou”. A imagem é de Mirza Ghulam Ahmad, um líder islâmico nascido na Índia e que morreu em 1908.

Os membros da Ahmadiyya, considerada uma seita dentro do Islã, está patrocinando a divulgação de seus ideais, apostando no crescimento da comunidade muçulmana na Europa. As primeiras cidades a receberam os outdoors foram Londres (Inglaterra) e Glasgow (Escócia).

Eles dizem que pretendem ensinar sobre o “verdadeiro Islã”, slogan que também dá nome ao site dos Ahmadi em inglês.

A Autoridade de Padrões de Publicidade, responsável pela regulamentação de outdoors e assemelhados no Reino Unido, admitiu que está recebendo muitas queixas de cristãos e judeus. Também há muçulmanos pedindo que eles sejam retirados, alegando que é “enganador e ofensivo”, pois “não é consistente com os ensinamentos do Alcorão”.

Farooq Aftab, o porta-voz da campanha “Verdadeiro Islã” disse que era ‘crucial’ que os muçulmanos Ahmadi pudessem expressar suas crenças. Eles alegam que estão usufruindo de seu direito à liberdade religiosa.

O atual líder Ahmadi, chamado de califa, foi perseguido e precisou fugir do Paquistão para não ser morto. Foi morar em Londres em 1984 e ali montou a sede do grupo religioso. Eles afirmam que tem seguidores espalhados por todo o mundo.

Os Ahmadi acreditam que Jesus foi retirado da cruz ainda com vida e, posteriormente, curado de suas chagas, vindo finalmente a morrer na cidade de Caxemira com a idade de 120 anos onde existiria seu túmulo na cidade de Srinagar. Mirza Ghulam Ahmad, era a segunda vinda de Jesus, e servo do profeta Maomé. Com informações Christian Today

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  Pastor pede que cristãos não namorem com incrédulos

          A Bíblia é muito clara sobre jugo desigual, alerta Tim Challies

        Pastor pede que cristãos não namorem com incrédulos

O pastor Tim Challies da Grace Fellowship Church em Toronto, Canadá, é autor de vários livros, incluindo “Desintoxicação sexual”, já lançado no Brasil. Ele está fazendo um apelo público para que as igrejas voltem a falar sobre o perigo dos relacionamentos amorosos dos cristãos com pessoas que não compartilham da mesma fé.

O questionamento que ele levanta é: “O que há de errado com o namoro cristão?” Sua própria resposta para isso foi: “A Bíblia deixa muito claro que um cristão só pode se casar com outro cristão. Você não pode se casar com alguém que é incrédulo. Você não deveria se casar com alguém que você não tem certeza se é crente ou não. A primeira coisa a ser perguntada antes de se pensar em um relacionamento é ‘Esta pessoa crê em Jesus Cristo?”.

O pastor lembra que existem alertas na Bíblia para que os cristãos não entrem “em jugo desigual”. “Inevitavelmente, haverá sérias consequências para quem se casar com um incrédulo”, insiste.

Acostumado a fazer aconselhamento, Challies diz que a fé em comum é um elemento fundamental para o estabelecimento de famílias sadias, mas os cristãos estão se deixando levar pela maneira que a sociedade vê os relacionamentos, de maneira superficial. Isso inclui deixar se levar pelas emoções, sem pensar nas consequências.

O maior problema, aponta, é que especialmente os mais jovens, ignoram que não há como se pensar em relacionamentos “sem compromisso”, ignorando que o objetivo do namoro deveria ser conhecer melhor alguém com quem você gostaria de casar. Se esse não é o caso, então as coisas estão erradas desde o início.

O pastor Dan Delzell, colaborou com a discussão, lembrado que “Não existe unidade espiritual entre um crente e um incrédulo. Afinal, um cristão tem o Espírito Santo dentro dele, enquanto um incrédulo não tem essa presença interior… Não existe unidade a não ser que ambos se convertam a Cristo”. Quem também pensa assim é o pastor John Stonestreet. Ele argumenta que “namorar incrédulos prejudica a fé”. Citando o texto de 2 Coríntios 6:14, lembra que o fiel não deveria “ter parte” com o infiel. Com informações de Christian Post