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“A Evolução é um boato”, explica doutor Marcos Eberlin

“Temos cada vez mais evidências de que um ser de extrema inteligência fez o universo e a vida”, ensina apologeta

Realizada esta semana na Comunidade das Nações, em Brasília, a “Escola de Governo Theopolis” trouxe diferentes especialistas para falaram sobre a necessidade de a Igreja buscar um diálogo mais claro com a sociedade, sem abrir mão de suas convicções.

O Gospel Prime acompanhou o evento e falou com Marcos Eberlin, cristão com doutorado em Química pela Universidade Estadual de Campinas e pós-doutorado no Laboratório Aston de Espectrometria de Massas da Universidade de Purdue, EUA. Ele também é presidente-executivo da Sociedade Brasileira do Design Inteligente, que procura apresentar uma percepção do surgimento da vida diferente da teoria da Evolução de Charles Darwin.

Autor de livro “Fomos Planejados”, Eberlin fez uma palestra apologética, detalhando as contradições inerentes dos argumentos evolucionistas e destacou a importância de declarações como a da ministra Damares Alves sobre a Igreja ter deixado de tratar desse assunto. De uma maneira bastante didática ele apresentou 18 pontos de como a perspectiva de Damares está certa e a do ministro Marcos Pontes, que a questionou, está equivocada.

Explicando que a Teoria da Evolução continua sem apresentar “provas”, Eberlin enfatizou que a evolução proposta pelos darwinistas é “um boato” e que a Teoria do Design Inteligente (TDI) “vence” no embate direto ao apresentar evidências claras e inequívocas.

“Como a evolução foi uma reinterpretação de como a vida foi formada e como os mecanismos não são bem conhecidos, torna-se difícil combatê-la. Contudo, quando a bioquímica se estabelece e começa a desvendar a ‘caixa preta’ da vida, a gente começa a descobrir quais são os reais mecanismos que a vida usa. As ideias de Darwin agora são refutadas pela bioquímica moderna, de fato, à luz das evidências modernas, ela não se sustenta mais”, declarou.

Eberlin frisa também que “muitas pessoas dentro da Igreja passaram a dizer que temos que aceitar a evolução para não ficarmos deslocados do nosso tempo. Mas a Bíblia diz para não nos conformarmos com as ideias desse mundo. Alguns colocaram Deus para ‘guiar’ a evolução e, com isso, evitar o conflito”.

O apologeta diz isso acaba sendo um perigo para a Igreja. “Destruímos assim a evolução, porque ela não é ‘não guiada’. Ora, se você coloca uma mente inteligente para guiar a evolução, você não precisa mais dessa evolução. E pegamos Deus, que faz tudo pronto pelo poder de sua Palavra, que não usa processos ‘não guiados’ e achamos que isso é bom! Não, nesse embate já está claro que a evolução faliu. Temos cada vez mais evidências de que um ser de extrema inteligência fez o universo e a vida, e os fez prontos. E é exatamente isso que nos diz a Bíblia.” Com informações do Gospel Prime.

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Big Bang e Teoria da Evolução não contradizem a lei cristã, diz papa

O líder católico criticou quem acredita que Deus criou o mundo com se fosse um mago

por Leiliane Roberta Lopes

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Big Bang e Teoria da Evolução não contradizem a lei cristã, diz papa
Big Bang e Teoria da Evolução não contradizem a lei cristã, diz papa

Durante um discurso na Pontifícia Academia de Ciências nesta segunda-feira (27), o papa Francisco afirmou que a Teoria da Evolução e o Big Bang são reais e que elas não contradizem com o que está em Gênesis sobre Deus ter criado todas as coisas.

O líder católico criticou a interpretação das pessoas que leem a Bíblia e acham que Deus criou o mundo “como um mago”. Francisco disse que a criação do mundo “não é obra do caos, mas deriva de um princípio supremo criado por amor”.

Ao mesmo tempo o religioso afirmou que o “Big Bang não contradiz a intervenção criadora, mas a exige”. Francisco participava da inauguração de um busto de bronze em homenagem ao Papa Emérito Bento XVI e fez essas declarações sobre temas que constantemente divide cientistas e cristãos.

A Teoria do Big Bang afirma que uma explosão ocorrida há cerca de 13,8 bilhões de anos deu origem ao Universo e à vida da Terra. Mas ela não foi a única teoria a ser comentada pelo Papa, o líder católico também falou sobre a Teoria da Evolução. “A evolução da natureza não é incompatível com a noção de criação, pois exige a criação de seres que evoluem”, disse o Papa.

Cientistas descobrem fósseis de nova espécie de hominídeo no leste da África

 

Descoberta abre novas possibilidades sobre a evolução humana após a cisão dos primatas

09 de agosto de 2012 | 15h 05

Efe

 

Crânio de hominídeo primitivo, descoberto em 1972, combinado com mandíbula inferior  - Efe/FRED SPOOR/NATURE

Efe/FRED SPOOR/NATURE

Crânio de hominídeo primitivo, descoberto em 1972, combinado com mandíbula inferior

O leste da África foi habitado por três espécies de hominídeos no começo da evolução humana, o Homo erectus, o Homo habilis e também uma terceira espécie que foi recém-descoberta a partir de três fósseis encontrados em uma jazida do Quênia, informou a revista "Nature".
Coordenada por uma equipe de cientistas do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva da Alemanha, essa descoberta abre novas possibilidades sobre a evolução humana após a cisão dos primatas.
Os fósseis, um crânio quase completo e duas mandíbulas inferiores, pertenceram a três indivíduos diferentes que viveram há aproximadamente 1,95 milhões de anos, durante período Paleolítico Inferior, e encontra-se em bom estado de conservação, explicou à Agência Efe Fred Spoor, paleontólogo e co-autor do artigo ao lado da também paleontóloga Meave Leakey, do Turkana Basin Institute de Nairóbi (Quênia).
Precisamente, trata-se do rosto e alguns dentes de um menino com idade próxima aos oito anos; uma mandíbula inferior quase completa, com vários dentes e raízes, que pertenceu a um indivíduo adulto, e um fragmento de outra mandíbula inferior, que ainda conta com alguns dentes incisivos pequenos.
Segundo Spoor, uma dessas duas mandíbulas é "a mais completa já achada, em relação a um hominídeo primitivo".
Os ossos apareceram durante uma escavação na jazida de Koobi Fora, uma região rochosa do norte do Quênia e próxima ao lago Turkana, um habitat ideal para os primeiros hominídeos, já que conta com temperaturas cálidas e muita vegetação.
Em 1972, os pesquisadores encontraram um crânio no Quênia cujas características – um rosto maior que os demais fósseis da região – não permitiam enquadrá-lo em nenhuma das espécies identificadas até o momento, e essa comparação era ainda mais difícil porque o fóssil carecia de mandíbula e dentes.
Desta forma, este crânio se transformou em um enigma para os paleontólogos e abriu um debate sobre se, no começo da evolução humana, houve uma ou duas espécies de Homo além do já conhecido Homo erectus, que originaram o de Neandertal e Homo sapiens.
Agora, com a descoberta dos novos fósseis do Quênia, muito similares ao encontrado em 1972, confirma que efetivamente existiram três espécies contemporâneas: o Homo erectus, o Homo Habilis e uma terceira, que ainda não recebeu nome. Isso porque, os cientistas aguardam um estudo mais detalhado para assegurar sua semelhança com o Homo Habilis.
"Quando encontramos os fósseis do rosto, sua semelhança com o fóssil de 1972 era imediatamente óbvia", relatou Spoor.
A morfologia dos ossos indica que estes indivíduos teriam uma face alongada, mais plana e com um céu da boca em forma de U, que se difere do resto dos hominídeos de sua época, em forma de V.
Segundo Spoor, as três espécies conviveram no mesmo tempo e espaço, mas o mais provável é que as mesmas se evitassem entre elas.
"É possível que se conhecessem, mas entre as espécies de mamíferos próximas aos hominídeos o mais habitual é que as mesmas evitem o contato entre elas, como ocorre com os gorilas e os chimpanzés do Congo", afirmou Spoor.
"O leste da África era um lugar bastante povoado, com distintas espécies que, provavelmente, seguiam dietas diferentes e que ainda não conhecemos", completou o arqueólogo, que ressalta que essa característica poderia ser a chave de sua convivência em um mesmo habitat, já que não precisariam disputar os mesmos alimentos.
Embora tanto o Homo habilis como esta nova espécie terminaram extintos, ao contrário do Homo erectus, "parece evidente que a evolução humana não seguiu uma linha unidirecional".