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O retumbante apelo da crise – volta pra Deus Brasil!

Por Silvio Costa em 9 de outubro de 2015

 

O retumbante apelo da crise – volta pra Deus Brasil!Definitivamente 2015 está sendo um ano de crise!

Minha constatação não é falta de fé, pois eu creio no Deus providente; a afirmativa baseia-se em fatos que confirmam a realidade desanimadora que nos cerca. A crise que mais temos dado ênfase é a econômica – pois essa afeta o bolso, mingua consumos e adia nossos planos e aquisições. Mas, quem dera fosse a roda econômica a única face da “crise”; oxalá fosse a alta do dólar a síntese de nossa problemática existencial ou o desemprego crescente a suma de nossos dilemas sociais. Nossa atenção volta-se apenas para um de nossos problemas – o financeiro, mas continuamos ignorando o ponto central das crises – o homem em oposição a Deus!

A “crise” do homem pós moderno pode ser descrita em pluralidades, mas sua causa remete a básica singularidade de inimizade contra Deus! Enquanto a incerteza caracteriza e converge na soma de todos os seus medos; falta-lhe fundamentos, bases e estruturas espirituais para prevalecer sobre a enorme insegurança que toma conta de ruas e praças, escolas e universidades, setor público e privado, ricos e pobres, letrados e indoutos – pois a crise se dá por falta de algum recurso elementar, e neste ponto precisamos concordar que têm faltado à nossa sociedade fé, coragem, verdade, compromisso, honestidade, fraternidade, cordialidade, altruísmo e, principalmente amor.

O homem atravessa uma crise de si mesmo e de correlação com o seu próximo, não consegue se reencontrar para caminhar na direção do plano de Deus para uma vida abençoada; continua centrado em questões periféricas ignorando o recurso mais importante – a presença de Deus. Sim meus amigos, a falta de espiritualidade proposta pelas Escrituras esvazia o homem de esperanças e o disseca de virtudes; tal ausência o encarcera no terrenal, o prende ao carnal e subtrai-lhe sua mais elementar humanidade – moldando-o num ser ocupado e preocupado apenas com a sua necessidade de sobreviver. É uma crise de liberdade, de ausência de vida plena estabelecida por gente escravizada por prazeres, entulhada de afazeres e indiferente à seu Criador!

É uma crise feita de tantas outras de modo que as dificuldades ganharam segmentos. É crise na saúde, na política, na educação, na segurança, no casamento, na família e até na igreja – é crise de tudo e de todos! O Brasil entrou em colapso de ordem e num caos de progresso. Os noticiários destacam a setorização da crise dos recursos naturais por conta da escassez dos mesmos e aí temos crise hídrica e energética e logo teremos uma agravada crise de produção agrícola e industrial. Diante de tudo isso, só me resta considerar que: ou estamos na ribanceira da desqualificação da vida ou no limiar de uma revolução.

Diante de tanta má notícia, escândalos e decepções nos esquecemos que toda crise é permeada de oportunidades! A solução deixou de ser buscada, paliativos são apresentados para contornar problemas e assim se instauram e perpetuam crises de falta de coragem, criatividade e confiança. Quando falta subordinação ao conselho de Deus, sobram crises; quando a inteligência humana desdenha da sabedoria Divina brotam males; quando o escárnio e a impiedade afrontam a Justa e Santa Pessoa de Deus, os homens ficam perdidos! A grande oportunidade da crise é uma volta pra Deus, um reencontro com Ele, uma confissão sincera através de arrependimento genuíno – volta pra Deus Brasil!

Para alguns isso soará como “teocracismo”, mas a verdade é que todos os nossos problemas interpessoais e sociais são fundamentalmente consequências de termos dado as costas pra Deus. A insegurança das ruas, o desespero dos lares, a desconstrução dos valores morais e os horrores das guerras evidenciam tal problemática. Com a paz de Deus na alma, a vida é mais leve ainda que lide com crises e que encare os mesmos problemas – os fundamentos da resistência serão extremamente seguros e eficazes. Fica aqui meu apelo a pastores, líderes comunitários, políticos, executivos, mestres e a profissionais liberais – façamos este apelo a quem nos ouve, a quem lideramos: vamos nos voltar pra Deus e aí começaremos a superar a crise das crises!

“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”

Por

Silvio mora na belíssima cidade de Guarapari no ES; é administrador de empresas por profissão; estudou teologia no Seminário SEET e na Faculdade FAIFA. É membro do conselho editorial da revista Seara News. Contribui como colunista em outros portais evangélicos e é palestrante em escolas bíblicas realizadas em seu Estado. Escreve também para o seu blog Cristão Capixaba e é o editor responsável pelo portal Litoral Gospel.

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Texto egípcio e recém-encontrado revela poder absurdo de Jesus Cristo

Texto egípcio e recém-encontrado revela poder absurdo de Jesus Cristo |

Por | Super Incrível –  

Jesus Cristo era uma pessoa bastante diferenciada segundo os textos bíblicos. Podia, por exemplo, caminhar sobre a água tranquilamente. Mas um novo texto revela um poder ainda mais surpreendente para ele.

Datado de 1200 anos atrás, um antigo texto egípcio foi encontrado recentemente e pode mudar a história. Ele narra parte da vida e da crucificação de Jesus, com informações que mudam completamente os conceitos já conhecidos.

Descrito em língua conta, ele descreve, por exemplo, Pôncio Pilatos como um discípulo fiel e não como um traidor. Segundo o texto, ele teria oferecido seu próprio filho para ser sacrificado no lugar de Jesus Cristo.

Mas a parte mais surpreendente do texto é um relato que envolve Jesus e Judas. Segundo ele, o segundo teve que beijar o Messias para identificá-lo aos romanos. Isso porque, segundo o texto, Jesus Cristo era capaz de modificar sua aparência.

“Então os judeus disseram a Judas: como o prenderemos se ele não tem uma forma única, mas sua aparência muda? Algumas vezes é negro, outras é branco, outras é vermelho, algumas vezes tem a cor do trigo, algumas vezes é amarelo… Algumas vezes é jovem, outras vezes é um homem velho”, diz o texto em questão.

Outra questão da Bíblia tradicional que é mudada pelo texto diz respeito ao dia no qual Jesus foi preso. Acreditava-se, até hoje, que isso teria acontecido numa quinta-feira. Mas, de acordo com o texto egípcio, o Messias foi levado à prisão em uma terça-feira — as datas, claro, tem relação com a celebração da Páscoa.

O responsável por traduzir os textos egípcios é o professor Roelof van den Broek, da Universidade Utrecht, na Holanda. Segundo ele, é possível que os fatos não tenham ocorrido exatamente como são descritos, mas que sejam relatos coletados do que as pessoas da época pensavam sobre Jesus.

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Sobre a “injustiça” de Deus

A “injustiça” de Deus como fruto da injusta interpretação humana.

por Cleiton Maciel Brito-gospelprime-

 

Sobre a “injustiça” de Deus

Ouvem-se muitas críticas, principalmente no meio acadêmico, mas também dentro da “roda dos evangélicos” à forma como Deus “agia” no Antigo Testamento. Essas críticas costumam  associar esse “Deus dos antigos” a um “tirano”, que “ordenava o extermínio de povos”, que se “arrependia de ter feito o homem”, que não exercia misericórdia, etc. A imagem que se forma de Deus, sob esse olhar crítico, é de um Deus  instável, movido por ira, colérico. Em uma palavra, um Deus que parece mais um homem do que um ser perfeito, transcendente.

De fato, textos como o de Josué 6:21, Deuteronômio 20:16, Juízes 1:8, e muitos outros, lidos de maneira apressada, sem uma reflexão profunda, e sob o prisma emocional, podem ser interpretados como sendo provas da ação de um Deus atroz e vingativo.

Contudo, não obstante eu entender a dificuldade de se olhar para passagens bíblicas como as indicadas acima sem ficar, primeiramente, impactado, e até sem compreendê-las a princípio, penso que devemos ir além do caráter emotivo da leitura, e arrazoarmos sobre o que significava e qual o sentido da ação de Deus no contexto da história do povo hebreu (que expressa, de forma localizada e pontual, o relacionamento de Deus com a história humana).

A ideia aqui, é, com efeito, trazer pontos pra reflexão sobre o assunto, mais do que apontar uma resposta.

Nessa perspectiva, penso que há um ponto fulcral que, enquanto cristãos,  aprioristicamente devemos levar em conta: que Deus não é injusto quando pune o homem (Romanos 3:5-7). A alma que pecar essa morrerá (Ezequiel 18:4). Logo, quando Deus pune, Ele está sendo justo. Quando não pune, é porque houve arrependimento, e Ele, assim, está sendo misericordioso.

Isso fica nítido quando olhamos os textos de Paulo (principalmente), e colocamos nossa atenção na “Teologia”. Mas mesmo se formos apanhar exemplos do mundo social, sob a luz da Sociologia, observaremos que o Direito,  a Jurisprudência, e as práticas sociais refletem (ainda que de forma imperfeita e muitas vezes, invertida) uma lógica similar a forma como Deus opera face aos atos dos homens, agindo de conformidade com a aproximação ou o distanciamento destes em relação a sua santidade.

Isso significa dizer que, de forma semelhante, há uma ação “punitiva” humana  na medida em que a sensibilidade social média de justiça é “aviltada”, e assim, considera-se a pena de um crime justa. Quer dizer, a ideia do que é justo e injusto se dá sempre dentro de uma relação entre o que a sociedade considera normal, e o que ela considera desvio. Quando há o desvio, pressupõem-se a punição. E esta é, em tese, proporcional ao tipo de desvio cometido. Há desvios que não são crimes (como não usar determinado tipo de roupa para um casamento), mas todo crime é considerado um desvio, e a pena sobre o crime terá como balizadores a forma como ele atinge a sensibilidade social, o tipo médio do que seria um bom comportamento na sociedade, e o conhecimento que quem cometeu o crime tem sobre seus atos.

Pensando nestes termos, e buscando traçar um paralelo com a discussão teológica e bíblica, acredito que seja mister a formulação das seguintes questões com vistas à reflexão sobre a “injustiça” de Deus: qual seria a sensibilidade de Deus em relação aos nossos atos “criminosos”? O que é a justiça para Ele? Como nossas práticas o “atingem”? Será que essa crítica ao modus operandi de Deus não é fruto de olhamos mais para a “punição” do que para o crime que se cometeu? Será que se refletíssemos sobre a profundidade do crime que é o negar Deus, o não submeter-se a sua vontade, não acharíamos sua punição justa?

 É importante pontuar que no Antigo Testamento, onde estão a maioria dos texto que os críticos usam com maior frequência para apontar a “injustiça de Deus”, Ele revelava-se  ao povos,  mas estes negavam-no. Observavam o testemunho de Deus no passado, o que Ele havia realizado, mas queriam viver seu próprio tempo. Dito de outra forma, possuíam um conhecimento de qual era a vontade de Deus, tinham o passado como registro histórico dessa vontade, dispunham do presente como aguda voz chamando-os ao arrependimento, viam como seria o futuro sem o Senhor, mas mesmo assim preferiram “andar com suas próprias pernas”. (Como registro, vale lembrar que muitos hebreus, os escolhidos para uma”experiência arquétipa”, também seguiram esses passos, por isso, como punição, foram prostrados no deserto (1 Coríntios 10:1-11), enquanto os obedientes chegaram a Canaã).

Isso mostra que, ao contrário do que alguns críticos dizem, não havia vários “Deus” no passado. Ele era o mesmo. O que havia eram vários homens, diferentes respostas humanas ao chamado de Deus ao arrependimento. Abraão creu, e se tornou “amigo de Deus”, mas logo ali, em Sodoma e Gomorra, muitos não creram; preferiram ser inimigos de Deus, não obstante o testemunho de Ló, e a constante oração de Abraão em favor deles. Em Jericó, a maioria não creu, mas Raabe creu, e se tornou parte da ascedência de Jesus. Em Nínive, o próprio Jonas não creu que o povo creria, mas este creu, e foi polpado da ira de Deus.

E poderíamos continuar citando outro exemplos, e mostrando que não é que Deus é diferente, mas é o homem que, indiferente, prefere andar por seus próprios caminhos, o que, em relação à perfeição e à santidade do Criador, é a maior injustiça do universo, posto ser uma abominação à “sensibilidade da justiça divina”. Sob essa visão, qualquer punição efetuada por Deus é justa. Arriscaria-me a dizer que, dada a sua santidade, até a morte eterna como pena pela rebeldia humana ainda é um ato misericordioso. Uma pena o homem não compreender isso.