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ADO 26: “Parecia desabafo de ativista gay”, diz Feliciano sobre voto de Celso de Mello

Ministro criticou religiosos e se posicionou contra a “heteronormatividade”
Marco Feliciano

Marco Feliciano. (Foto: Divulgação)

O deputado federal pastor Marco Feliciano se pronunciou contra a fala do ministro Celso de Mello que é relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26, que visa criminalizar a homofobia.

Feliciano ficou espantado com o tom adotado pelo ministro. “Me assustei ao perceber que o voto que poderia ter o tom de um magistrado, tornou-se o que mais parecia o desabafo de um ativista do movimento LGBTXYZ”, escreveu o parlamentar evangélico no Twitter.

A fala crítica a heteronormatividade, citando Simone de Beauvoir e criticando, indiretamente, Damares Alves pelo discurso de “meninas usam rosa, meninos usam azul” foi a parte que mais trouxe espanto ao espantou o deputado pastor.

“Com a máxima data vênia ao decano, atacar indiretamente a ministra @DamaresAlves, frontalmente religiosos e grupos políticos, sem dar nomes nem mostrar seus crimes é de uma temeridade sem tamanho. Chamou a todos de preconceituosos e pior fez apologia a ideologia de gênero”, se indignou Feliciano.

Tais afirmações, segundo o parlamentar, é sepultar “a liberdade de consciência e religiosa individual amordaçando padres e pastores que não poderão mais denunciar como pecado o ato homossexual” tendo a Bíblia como base.

“Pergunto ao ministro: será tolhido meu direito de pregar a palavra como ela é? Partes da Bíblia serão proibidas de serem lidas e publicadas? Se um casal gay quiser se casar numa igreja evangélica ou católica e seus sacerdotes se negarem, isso será preconceito? Seremos presos?”, questionou.

Além do texto da ADO poder impedir os trechos bíblicos contra a homossexualidade, o pastor teme que líderes religiosos contrários a união de pessoas do mesmo sexo sejam obrigados a realizarem casamentos para não serem enquadrados na lei que criminaliza a homofobia.

  Gospelprime.com.br
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Primeiro ‘gênero neutro’ dos EUA volta a ser homem: “A ideologia de gênero é uma fraude”

Jamie Shupe foi a primeira pessoa a ser legalmente reconhecida como gênero não-binário nos Estados Unidos.
FONTE: GUIAME,
Jamie Shupe deixou o gênero não-binário e voltou ao sexo masculino de nascimento. (Foto: Natalie Behring/The Guardian/Jamie Shupe)Jamie Shupe deixou o gênero não-binário e voltou ao sexo masculino de nascimento. (Foto: Natalie Behring/The Guardian/Jamie Shupe)

A primeira pessoa a ser legalmente reconhecida como gênero não-binário nos Estados Unidos voltou a ser do sexo masculino. Jamie Shupe conquistou em 2016 o direito de ser parte do “terceiro gênero”, que não se identifica como homem nem mulher.

Em um anúncio feito em seu blog, no entanto, Shupe falou sobre seu arrependimento. “A ideologia de gênero é uma fraude perpetrada pela psiquiatria, algo que os EUA e outras nações não experimentaram desde a era da lobotomia. Como resultado, voltei ao meu sexo de nascimento masculino”, afirmou.

Junto com a declaração, Shupe publicou uma foto de sua nova carteira de motorista mostrando seu gênero como masculino.

Em 2016, a juíza Amy Holmes Hehn, do condado de Multnomah, em Oregon, concedeu sua petição para ser reconhecido como não-binário e assumir o pronome “they”, que na língua inglesa é neutro e não identifica o gênero.

Mas com o passar dos anos, Shupe entrou em conflito com sua verdadeira identidade. “Minha mudança histórica de mudança de sexo para não-binário foi uma fraude baseada na pseudociência da ideologia de gênero. Eu sou e sempre fui homem”, destacou.

“No meu casamento de mais de trinta anos, sou o marido. Para minha filha, eu sou o pai dela. Não me identifico mais como uma pessoa transgênero ou não-binária e renuncio a todos os vínculos com o transgenerismo”, acrescentou, se referindo a sua esposa, Sandy Shupe.

Ele ainda deixou claro que não fará parte do movimento que promove “ideologias de gênero prejudiciais que estão arruinando vidas, causando mortes e contribuindo para a esterilização e mutilação de crianças confusas por causa do gênero”.

Shupe também expressou apoio à atuação do presidente dos EUA, Donald Trump, em relação às questões de gênero. Em janeiro, entrou em vigor a lei que proíbe pessoas transgênero a trabalhar no Exército americano.

Trump ainda afirmou, em outubro de 2018, que pretende restringir a definição de gênero para uma condição biológica e imutável determinada pelos genitais no nascimento.

Shupe disse que, nos próximos dias, irá tomar novas medidas formais para restaurar seu sexo de nascimento para masculino.

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PT “prega a divisão entre evangélicos e católicos”, diz Bolsonaro

Candidato ironizou o fato de Haddad e Manuela terem ido à missa: “Eles nunca se preocuparam com religião”

Reprodução Facebook

As declarações de Fernando Haddad, candidato do PT à presidência, acusando Jair Bolsonaro(PSL) de se unir ao “fundamentalismo charlatão” de Edir Macedo por terem “fome de dinheiro”, teve diferentes repercussões ao longo do dia.

Logo após participar de uma missa na tarde desta sexta-feira (12), o petista atacou o capitão reformado e, ao mesmo tempo, o líder da Igreja Universal. Na sequência, disse que Bolsonaro era “um grandessíssimo mentiroso” por afirmar que ele era o “pai do kit gay”.

Suas palavras duras foram rebatidas pela denominação evangélica poucas horas depois, em uma nota oficial, onde a IURD denuncia que o Partido dos Trabalhadores “tem como projeto a destruição dos valores cristãos” e lamenta que o ex-prefeito de São Paulo esteja tentando criar uma “guerra religiosa” entre católicos e evangélicos.

No início da noite, como tem feito diariamente, Jair Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, onde comentou o fato. Lembrando que é católico, mas vai com frequência à igreja evangélica de sua esposa Michele.

“Como se não bastasse o PT ter dividido o Brasil entre brancos e negros, nordestinos e sulistas, homos e héteros, agora também prega a divisão entre católicos e evangélicos. Haddad perdeu a linha. Não é por aí. Nós temos que unir o Brasil”, assegurou.

O pesselista ironizou o fato de Haddad e sua vice, Manuela D’Ávila, terem ido à missa e comungado. “Eles nunca se preocuparam com religião, muito pelo contrário. Sempre atacaram, perseguiram”, destacou.

Bolsonaro passou então a falar sobre o aborto e da agenda LGBT, lembrando ações que a ex-presidente Dilma Rousseff tomou durante seu governo em relação aos temas.

Mostrando materiais publicados no período em que Fernando Haddad era ministro da educação, chamou atenção para o “Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBTs”.

“Se você for procurar na internet, acha facilmente. Era para crianças a partir de seis anos, sim. Ficou conhecido como kit gay e o pai se chama Fernando Haddad, como comprovei”, reforçou, após mostrar a portaria assinada em 2010 pelo então ministro.Com informações do Gospel Prime.