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Marina defende casamento gay e plebiscito sobre aborto e drogas

Programa de governo também defende adoção de crianças por casais homoafetivos

Marina SilvaMarina Silva fala em convenção da Rede. (Foto: AFP)

Candidata à Presidência pela Rede, Marina Silva, esteve nesta terça-feira (14), em Belo Horizonte, em um debate com pastores de igrejas evangélicas de todo o país. O encontro ocorreu a portas fechadas, mas teve repercussão na imprensa.

Entre as propostas de Marina, que terá apenas oito segundos na TV estão a realização de plebiscitos para legalização do aborto e das drogas no país. Ela já havia falado sobre isso em suas outras campanhas.

Conforme era esperado, a legalização do aborto, foi o tema mais polêmico no debate com os líderes evangélicos. “Defendi o que defendo desde 2010, de que existem formas reconhecidas na lei brasileira, mas se for ampliar, que se faça um plebiscito. Sobre as drogas, tenho posição de conhecimento público, que se faça um ascultamento da sociedade, como ocorre na maioria dos países do mundo”, reforçou.

Ex-ministra do Meio Ambiente no primeiro governo Lula e senadora do Acre pelo PT, ela tenta se apresentar como alguém que não faz parte do ‘sistema político’ atual.

Apesar de ser missionária da Assembleia de Deus, historicamente Marisa sempre tentou se afastar do “rótulo” de candidata evangélica e não defende abertamente as pautas conservadoras. Ainda assim, no programa do pastor Caio Fabio, ela declarou: “Só posso agradecer e pedir a Deus que não sejam envergonhados por minha causa aqueles que confiam em Deus””.

 Programa “inclusivo” de governo

O programa de governo da Rede prevê que “o direito ao casamento homoafetivo” deve ser protegido por lei. Isso consta das diretrizes programáticas protocoladas pela Rede no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e que foram divulgadas pela Folha de São Paulo.

“O Conselho Nacional de Justiça regulamentou a celebração de casamento civil de pessoas do mesmo sexo, através da Resolução 175/13. Acataremos a demanda de que os direitos decorrentes dessa decisão sejam protegidos por lei”, diz o texto.

Marina defende ainda adoção de crianças por casais homoafetivos. “Em casos de adoção, defendemos que seja oferecido tratamento igual aos casais adotantes, com todas as exigências e cuidados iguais para ambas as modalidades de união, homo ou heteroafetiva, atendendo à prioridade de garantir o melhor interesse da criança”, declara o documento da Rede. Com informações de O Globo e Folha de São Paulo

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Bolsonaro questiona peça: “A quem interessa mostrar Cristo como transexual?”

Presidenciável deixou claro o seu “repúdio e protesto”

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro. (Foto: Marcelo Cardoso/GP1)

cancelamento da peça “O Evangelho Segundo Jesus, a Rainha dos Céus”, que ocorreria no Festival de Inverno de Garanhuns (PE), no final do mês, teve grande repercussão no país.

A representação, considerada ofensiva por muitos cristãos, já causou a mesma polêmica em outras cidades. Seus produtores sempre alegaram que eram vítimas de “censura”, mas ignoram que existem leis no país sobre o vilipêndio da fé.

O deputado federal Jair Bolsonaro, pré-candidato a presidente pelo PSL, usou seu perfil no Twitter neste sábado, 30, para opinar sobre o caso. Ele questionou: “A quem interessa retratar a imagem de Cristo como transexual? Isso é liberdade de expressão? É arte? É cultura?”. Completou a postagem deixando claro o seu “repúdio e protesto”.

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Paulo Gustavo afirma que Bíblia está desatualizada e quer casamento gay na igreja

“Se Jesus fosse vivo, estava no show de Pablo Vittar”, alega ator.

Paulo GustavoPaulo Gustavo em esquete. (Foto: Reprodução / Instagram)

O ator Paulo Gustavo, famoso por interpretar a personagem “Dona Hermínia” de “Minha Mãe é uma Peça”, é sabidamente homossexual e vive uma relação homoafetiva com o médico Thales Bretas.

Filmando seu oitavo longa, “Minha Vida em Marte”, baseado na peça teatral de mesmo nome, ele aproveitou o set de gravação e fez uma espécie de esquete-manifesto. O vídeo curto, postado em seu perfil do Instagram, já passa de 1,3 milhão de visualizações.

  • Gays reclamam de “rejeição” nas igrejas evangélicas

Nele, o ator interpela um padre e pede: “Casa eu e meu marido?”. Diante da negativa, discursa: “Por que não pode? Não existe igreja no mundo! Quem escreveu essa Bíblia? Está desatualizado isso. Se Jesus Cristo fosse vivo hoje, estava no show de Pablo Vittar. Com certeza! Tá todo mundo indo”.

Prossegue o discurso, questionando: “Quem é que está mandando a gente pra cá? Eu, Pablo Vittar? Hoje em dia está nascendo um monte de bee [gíria para homossexuais], cheio de fluido. Quem está mandando os fluidos pra cá? É Deus! Então por que não posso casar na Igreja? Tá errado. Casa logo eu, deixa de ser bobo, larga isso”.

Após a publicação, ele recebeu várias críticas de pessoas que não concordam com a crítica à igreja católica e à Bíblia. Também teve apoio de muitos seguidores, que concordaram com as colocações dele.