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É encontrado em Cesareia anel com figura do “Bom Pastor”, que faz menção a Jesus

O anel contém uma pedra verde com a figura de um jovem pastor envolto em uma túnica, carregando um cordeiro nos ombros.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST
Anel em ouro com a figura do Bom Pastor. (Foto: Dafna Gazit/Autoridade de Antiguidades de Israel)
Anel em ouro com a figura do Bom Pastor. (Foto: Dafna Gazit/Autoridade de Antiguidades de Israel)

Um anel de ouro com que leva a inscrição “Bom Pastor”, uma das expressões para se referir a Jesus nos Evangelhos, foi encontrado em Cesareia por uma equipe de mergulhadores da Unidade de Arqueologia Marinha da Autoridade de Antiguidades de Israel.

Em um anúncio nesta quarta-feira (22), a Autoridade de Antiguidades de Israel informou que seus mergulhadores encontraram um verdadeiro tesouro subaquático, com centenas de moedas e jóias.

Foram encontrados também dois navios antigos que datam dos séculos 3 e 14 d.C. que naufragaram no mesmo local, a poucos metros da costa — com mais de 1.000 anos de diferença.

Mas o achado mais extraordinário foi o anel de ouro. Com espessura grossa e formato de octógono, o anel contém uma pedra verde com a figura de um jovem pastor envolto em uma túnica, carregando um cordeiro nos ombros.

O “Bom Pastor” é uma das expressões para se referir a Jesus nos Evangelhos. “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas”, diz João 10:11.

“Sabemos que imagens semelhantes foram encontradas nas catacumbas cristãs de Roma”, disse Helena Sokolov, curadora do Departamento de Moedas da Autoridade de Antiguidades de Israel.


Diversas moedas e jóias foram encontradas no mar de Cesareia. (Foto: Dafna Gazit/Autoridade de Antiguidades de Israel)

Cristãos em Cesareia

Estabelecida pela primeira vez no quarto século a.C., Cesareia foi escolhida por Herodes para construir uma cidade portuária. A cidade foi um centro importante durante os períodos romano e bizantino.

Cesareia era também o lar de uma importante comunidade cristã primitiva e é mencionada várias vezes no Novo Testamento. Foi em Cesareia que o centurião romano Cornélio foi batizado pelo apóstolo Pedro, segundo o livro de Atos.

“Esta foi a primeira vez que um não-judeu foi aceito na comunidade cristã”, explica Sharvit. “A partir daqui, a religião cristã começou a ser disseminada em todo o mundo.”

Descoberto local do julgamento de Jesus, conforme descrito no Novo Testamento

Ruínas do palácio do Rei Herodes foram encontradas debaixo de uma antiga prisão

por Jarbas Aragão – gospelprime

 

Descoberto local do julgamento de Jesus, conforme descrito no Novo Testamento
Descoberto local do julgamento de Jesus, de acordo com o NT

A primeira grande descoberta arqueológico revelada este ano está gerando controvérsia entre especialistas. Objeto de disputa há centenas de anos, o local exato do julgamento de Jesus, conforme descrito no Evangelho de João não era reconhecido.

Arqueólogos revelaram que as ruínas do palácio do rei Herodes foram encontradas durante escavações perto do Museu da Torre de Davi, em Jerusalém. O feito teve grande repercussão mundial.

O chamado “complexo de Herodes”, onde os estudiosos afirmam que o julgamento ocorreu ficava no lado ocidental da cidade, onde atualmente existe um museu e uma prisão da época de dominação Otomana. Escavações arqueológicas são realizadas no local há 15 anos, como parte do projeto de expansão do museu.

O local do julgamento fica abaixo da prisão, que hoje é um prédio abandonado. Segundo o material divulgado oficialmente, o julgamento de Cristo ocorreu “perto de um portão e em um pavimento de pedra irregular”.

Mapa

Shimon Gibson professor de arqueologia da Universidade da Carolina do Norte em Charlotte afirma que “obviamente, não existe nenhuma inscrição informando o que aconteceu aqui, mas os relatos arqueológicos, históricos e dos evangelhos apontam para este lugar”.

Assim como outros aspectos da narrativa dos Evangelhos, arqueólogos tinham dificuldade em encontrar os locais mencionados, por causa das várias vezes que Jerusalém foi destruída e reconstruída ao longo da história.

A maioria concorda que o palácio de Herodes ficava no oeste da Cidade Velha de Jerusalém. Porém, se Jesus foi condenado à morte por Pôncio Pilatos em seu interior, é uma questão que ainda gera debate, por que existem algumas diferenças nos relatos dos evangelhos. O de João traz detalhes que não eram verificáveis até agora.

Muitas das caravanas de turistas que chegam à cidade seguem um roteiro que apontam o local do julgamento como a Fortaleza de Antônia, que fica perto do Monte do Templo. Um dos aspectos mais controversos é que Herodes estaria num local descrito como “pretório” [João 18:28]. Este termo militar era usado para designar o acampamento onde ficavam os generais romanos. Existia mais de uma edificação usada por Herodes que se encaixaria nesta descrição. Como a Fortaleza Antônia era mais imponente, passou a ser apontada como o provável local.

O pastor David Pileggi, da Igreja de Cristo, templo que fica nas proximidades do museu, comemora. “Isso confirma o que acreditávamos, que o julgamento teve lugar perto da Torre de Davi.”

Eilat Lieber, diretor do Museu da Torre de Davi, acredita que a descoberta atrairá muitas pessoas ao local. Ele já prepara seus guias de turismo para explicar a história e importância das ruínas. Com informações Daily Mail

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La tumba de Herodes reabre un viejo debate en Israel

¿Reconstruir o preservar?

 

La tumba de Herodes reabre un viejo debate en Israel

Expertos decidirán en mayo pros y contras del futuro de la tumba del autor de la matanza de los niños de Belén.

16 DE FEBRERO DE 2012, JERUSALÉN

La tumba del rey Herodes ha reabierto en Israel el viejo debate sobre si los restos de la antigüedad deben ser reconstruidos con fines turísticos o, por el contrario, preservados en las condiciones en las que fueron hallados como testimonio de la historia. De momento, se ha creado una comisión de expertos que se reunirá en mayo para estudiar todos los argumentos a favor y en contra.
La polémica la ha desatado un plan de la Autoridad Nacional de Parques y Reservas Naturales de Israel y del Consejo Regional del asentamiento de Gush Etzión para reconstruir la tumba del histórico monarca de Judea, que se encuentra actualmente en territorio palestino ocupado.
El proyecto consiste en la recuperación del mausoleo que hace dos mil años se alzaba sobre el lugar de reposo de Herodes el Grande (73 a.C.-4.d.C.), en un yacimiento arqueológico conocido como Herodión
"Hay mucha gente que no entiende la fuerza que tuvo la civilización antigua, la gente no tiene la capacidad de imaginar lo que había cuando ve un montón de piedras y mucho menos una torre de 15 o 20 metros. Yo creo que les podemos ofrecer esa visión", argumenta Shaul Goldstein, uno de sus promotores.
En cambio Haim Goldfus, de la Universidad Ben Gurión del Negev, ha apelado la decisión al considerarla ‘improcedente’, porque la reconstrucción, "por muy fehaciente que se haga, sólo distraerá al visitante de lo verdaderamente auténtico".
El rey Herodes, el de la matanza de los niños inocentes, reinó del 37 a.C. hasta su muerte el año 4 d.C., fue uno de los principales arquitectos de la región. Grandes palacios como el de Masada, ciudades como la de Cesarea Marítima, monumentos y centros públicos son algunos de las iniciativas que sacó adelante junto a su obra maestra: el segundo templo de Jerusalén.
NO HAY RESPUESTA HASTA MAYO
Goldstein, jefe de la Dirección de Parques y Reservas Naturales de Israel, quiere recrear la tumba a su tamaño original de 25 metros de alto con materiales -dice- ‘desarmables’, en lugar de la tradicional piedra beige típica de Jerusalén que se empleó hace dos milenios y hoy visible en la mayoría de los edificios de la ciudad . "Sería de yeso y metal, desmontable en un solo día", dice al defender el proyecto, objeto de duras críticas por los arqueólogos.
"La pregunta de preservar o reconstruir no tiene una respuesta clara e indiscutible entre todos los arqueólogos, pero en el caso particular del Herodión creo que hay suficientes restos como para no agregarle cosas", sostiene Haim Goldfus.
Sólo después de que se reúna la comisión de expertos en mayo, la Dirección de Parques resolverá si la tumba, la gran piscina a sus pies y la fortaleza a sus espaldas, se convertirán en un centro turístico incorporado al itinerario de las grandes construcciones del monarca.

Fuentes: Efe

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