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Dossiê aponta 34 padres italianos envolvidos em escândalos sexuais

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A Arquidiocese de Nápoles (Itália) se pronunciou no dia 1º de março sobre o dossiê que recebeu de um informante no qual dezenas de sacerdotes italianos são envolvidos em escândalos homossexuais.

O dossiê foi entregue à Arquidiocese pelo advogado italiano Francesco Mangiacapra, o qual alguns jornalistas locais assinalam como um conhecido gigolô.

Diferentes meios de comunicação divulgaram a notícia envolvendo 60 sacerdotes e bispos em orgias homossexuais.

O Arcebispo de Nápoles, Cardeal Crescenzio Sepe, soube a respeito do documento e decidiu remetê-lo ao Vaticano para que o caso seja investigado.

A Arquidiocese esclareceu que o processo contém 1.200 páginas de transcrições de conversas privadas e mencionam 34 sacerdotes e seis seminaristas de diversas dioceses em práticas homossexuais, mas não há nenhuma referência a casos de pedofilia.

O Arcebispo declarou que se as denúncias forem comprovados, pela gravidade dos atos, aqueles que “erraram devem pagar e devem ser ajudados a se arrepender do mal que causaram”.

Por sua parte, Mangiacapra afirmou que entregou os nomes somente à Arquidiocese de Nápoles – porque vive nesta cidade – e desconhece uma lista que circula por Whatsapp com nomes de sacerdotes acusados de ser homossexuais.

“Eu não escrevi essa lista que está circulando, embora apareça com a minha assinatura”, assinalou. Explicou que algumas pessoas “acrescentaram injustamente os nomes de outros sacerdotes que são mencionados nas conversas adjuntas”.

“O meu documento contém 34 sacerdotes e 6 seminaristas. Também explico que no material entregue não há casos de pedofilia nem casos de comportamento criminoso relevante: trata-se de pecados, não de crimes”, acrescentou.

Confirmou que decidiu entregar o material à Arquidiocese de Nápoles porque vive nesta cidade “e esta é a Cúria mais próxima de mim”.

O Vaticano não se pronunciou sobre este caso até a publicação desa matéria.

Fonte: ACI Digital

Pastor Marco Feliciano diz que Nova Era está por trás da ascensão de Pabllo Vittar; Assista

O cantor e travesti Pabllo Vittar é um fenômeno midiático, galgado à fama da noite para o dia como uma espécie de símbolo do ativismo LGBT e do progressismo, apesar de seu talento questionável enquanto artista. Nesse cenário, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), gravou um vídeo contextualizando o significado dessa ascensão.

De acordo com o pastor e deputado federal, Pabllo Vittar é o personagem que representa o ápice de uma estratégia de relativização de valores e princípios iniciada anos atrás, com a intenção de elevar ao poder figuras que se comprometam com a ideia de uma sociedade desconstruída.

“Com o distanciamento cada vez maior dos valores da família, do moral, dos bons costumes, da honestidade, dos princípios e outros valores fundamentais, grupos de comunicação ou formadores de opinião aproveitam essas mazelas para projetarem suas táticas, acredito eu, para elegerem em 2018 nomes para os representarem, como já fizeram antes. Lembram do BBB?”, questionou.

Segundo Feliciano, é preciso estar atento a toda essa movimentação orquestrada: “O alerta é para a sociedade conservadora, religiosa, pais e irmãos: atenção, eu posso estar errado, mas sinto que tais grupos, defensores e propagadores da ideologia de gênero, tentarão eleger representates em cada estado desse país. Advinhe para que? Produzir leis para defender a promiscuidade, as cartilhas de ensinamento de sexo explícito para nossas crianças, as cotas nas universidades para transexuais e transgêneros, como já acontece no Ceará”, contextualizou.

“Eu denunciei isso em 2013, mas me chamaram de louco. Lembram disso?”, questionou Feliciano, lembrando de seu primeiro mandato como deputado federal, quando foi alvo de uma intensos protestos nas redes sociais por parte da militância LGBT ao assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).

“Pois bem, hoje no Congresso Nacional, temos bancadas muito distintas […] Corremos um grave risco de, em breve, termos a bancada LGBT, em grandioso número. Você acha mesmo que é mera obra do acaso você ver um homem travestido de mulher, cantando com a cara estampada em latas de refrigerante, ganhando prêmios na TV, ou uma atleta transgênero ter o holofote da mídia por ser melhor que as atletas mulheres, ou um lutador de MMA do mesmo porte, ou um jogador de futebol do mesmo porte? Tudo isso, num boom que os coloca acima de nós, meros mortais. Não se iluda: eles estão sendo alçados a uma categoria superior aos meros mortais nascidos com sexo definido, como alertei em 2013. Eles não querem direitos, querem privilégios, e os conseguiram”, argumentou.

Ao final de seu vídeo, Feliciano afirma categoricamente que casos como a ascensão de Pabllo Vittar estão relacionados diretamente às estratégias de estabelecimento de um projeto orquestrado de dominação mundial e desconstrução de valores.

“Quando virem essas situações de ilustres desconhecidos de repente alçarem ao estrelato e às luzes da ribalta, desconfie. Big Brother já projetou líderes assim. Acorde, Brasil. Alerta! Precisamos estar atentos às estratégias acerca desse governo mundial, da Nova Era, da imposição da ideologia de gênero e mimimis afins. Cuidado, cidadãos. Cuidado família. Cuidado, povo de Deus, para que nós não sejamos influenciados, nem conduzidos, por grupos de comunicação para um caos, porque as táticas e estratégias deles são muitas, principalmente fazer desfalecer a família tradicional. Nossa família merece respeito”, disse.

Assista:

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Enviado do Vaticano ouve depoimentos sobre abuso sexual no Chile

pedofilia na igrejapedofilia na igreja católica

Diversas vítimas de abuso sexual na Igreja Católica prestaram depoimento nesta terça-feira (20) no Chile diante de um representante do Vaticano que investiga denúncias, na qual o bispo Juan Barros teria acobertado os casos.

Charles Scicluna, arcebispo de Malta, viajou a Santiago para se reunir com as vítimas que acusam Barros de encobrir os abusos do sacerdote Fernando Karadima e com os leigos que se opõem a sua designação como bispo da cidade de Osorno.

O arcebispo é responsável por averiguar os crimes que a Igreja considera mais graves como os abusos sexuais realizados pelo clero a menores de idade. “Vim ao Chile enviado pelo papa Francisco para recolher informações úteis sobre o monsenhor Juan Barros Madrid, bispo de Osorno”, disse Scicluna em uma breve declaração à imprensa.

“Quero manifestar meu agradecimento às pessoas que se declararam disponíveis para se encontrarem comigo durante os próximos dias”, acrescentou o arcebispo.

Os depoimentos serão recolhidos durante quatro dias. Logo depois, Scicluna entregará suas conclusões diretamente ao Papa, que vai decidir se abrirá uma investigação canônica contra Barros.

“Isso é um processo de escuta, não é um tribunal, não é um auditório”, esclareceu o porta-voz do Arcebispado, Jaime Coiro, acrescentando que não há um prazo para entregar as conclusões.

O número de pessoas que vão prestar depoimento não foi revelado.

No entanto, José Andrés Murillo e James Hamilton, dois dos quatro denunciantes de Karadima, se encontraram nesta tarde com o arcebispo.

Os dois acusam Barros de encobrir abusos sexuais cometidos por Karadima na década de 1980, enquanto frequentavam a capela de El Bosque. “Acho que é o momento de começar a esclarecer e tirar toda a sujeira debaixo do tapete”, manifestou Hamilton, após testemunhar.

Karadima foi condenado por pedofilia em 2011 pelo Vaticano. No entanto, a Justiça do Chile disse que as acusações contra ele já haviam prescrito.

Fonte: Ansa via Terra