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Pastor atira mulher no chão para curar coluna e ela fica tetraplégica

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Neuza Brizola

Foto reprodução. Mixturando

Juliana Martins Costa, 28 anos, ficou tetraplégica depois de ter sido jogada no chão pelo pastor José Raimundo da Silveira, de 42 anos, para segundo ele, curá-la de um problema na coluna.

O pastor José Raimundo da Silveira, de 42 anos, foi indiciado pela Polícia de Caruari que fica a 702 quilômetros de Manaus por lesão corporal a uma fiel da igreja evangélica.

Segundo relatos de fiéis que presenciaram a cena,  Juliana estava sentindo dores na coluna quando o pastor José Raimundo, durante o culto, resolveu jogar a jovem no chão para mostrar o poder da fé dele.

José Raimundo disse que ela seria curada se ele a jogasse no chão. Usando sua força e a sua fé o pastor elevou a mulher no alto e a tacou no chão. Juliana está tetraplégica – perdeu o movimento das pernas.

A família da vítima procurou a polícia para denunciar o pastor por lesão corporal dolosa – quando há intenção de matar, mas a polícia registrou o caso apenas como lesão corporal.

Segundo o site Mixturando, o pastor disse que está sendo vítima de conspiração, enquanto isso, a mulher está impossibilitada de caminhar.

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Papa Francisco diz que inferno não existe; Vaticano se retrata

O papa Francisco afirmou nesta quinta-feira (29), a três dias da Páscoa, que “o inferno não existe”, segundo relato feito pelo jornal italiano La Repubblica.

Em conversa com o jornalista Eugenio Scalfari, de 93 anos, fundador da publicação, o sumo pontífice teria dito que as almas dos pecadores simplesmente desapareciam após a morte.

O Vaticano pediu para que as palavras sejam desconsideradas.

Scalfari não estava realizando uma entrevista com o papa quando obteve as aspas que, segundo afirmou, reproduziu de sua memória, pois não as havia gravado ou escrito.

“O inferno não existe, o desaparecimento das almas dos pecadores existe”, escreveu o jornalista e filósofo em artigo disponível somente para assinantes.

O papa e o jornalista costumam se encontrar com alguma frequência, tendo esse sido o quinto encontro, segundo o jornal The Times, que repercutiu o artigo.

“Eles não são punidos, aqueles que se arrependem obtêm o perdão de Deus e vão entre as fileiras das almas que o contemplam”, afirmou o padre em aspas reproduzidas pelo jornal britânico. “Mas aqueles que não se arrependem e, portanto, não podem ser perdoados, desaparecem.”

O Vaticano, em nota, afirmou que o encontro foi de caráter privado por ocasião da Páscoa e que as palavras são reconstrução do jornalista.

“O Santo Padre Francisco recebeu recentemente o fundador do jornal La Repubblica em uma reunião privada por ocasião da Páscoa, sem lhe dar nenhuma entrevista”, diz nota.

E acrescenta: “O que é relatado pelo autor no artigo de hoje é o resultado de sua reconstrução, em que as palavras textuais pronunciadas pelo papa não são citadas. Nenhuma aspa do artigo mencionado deve ser considerada, portanto, como uma transcrição fiel das palavras do Santo Padre”.

De acordo com o ensinamento tradicional da Igreja Católica, aqueles que morrem em estado de pecado mortal enfrentam o castigo eterno pelo “fogo inextinguível” no inferno.

Esta não foi a primeira vez que o Vaticano teve de se retratar em decorrência de aspas reproduzidas por Scalfari obtidas em encontros privados com o papa. Em 2013, Francisco teve de escrever uma carta ao jornal em resposta a um artigo do jornalista sobre a relação da igreja com os “não crentes”.

Fonte: Veja via Cidade Verde

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Igreja dos Mórmons realiza conferência em meio a denúncias de abusos sexuais

Conferência da Igreja MórmonConferência da Igreja Mórmon

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD) realizou conferência semestral no momento em que os mórmons lidam com relatos de abuso sexual ocorridos em conversas individuais entre líderes leigos locais e jovens.

O grupo religioso anunciou na semana passada as diretrizes atualizadas para denúncias de abuso sexual após notícias de que um ex-líder missionário foi acusado de agredir sexualmente duas mulheres nos anos 80.

As novas diretrizes pedem aos líderes não sacerdotes que nunca desconsiderem uma denúncia de abuso ou incentivem uma pessoa a ficar em um lar abusivo.

Eles também afirmaram que as crianças poderão trazer um pai ou outro adulto para os encontros. Anteriormente, os pais não eram permitidos nesses encontros, e os jovens ainda podem ir sozinhos, se quiserem.

No entanto, críticos dizem que as mudanças são insuficientes. Na sexta-feira, cerca de mil mórmons e ex-mórmons marcharam até a sede da igreja em Salt Lake City para entregar petições exigindo o fim dos encontros a portas fechada — reuniões individuais que começam aos 12 anos para os membros da religião.

A porta-voz mórmon, Irene Caso, disse em uma declaração na sexta-feira que a fé condena qualquer comportamento inadequado ou abuso, independentemente de quando ou onde ocorra, e que os líderes da igreja recebem instruções para os encontros com os jovens.

Não são permitidas mulheres nos mais altos conselhos de liderança da religião ou no clero que lidera as congregações locais.

Autoridades da igreja dizem que sua doutrina afirma que homens e mulheres são iguais, mas somente membros do sexo masculino são permitidos no sacerdócio porque a religião segue o “padrão estabelecido pelo salvador quando se trata de ordenação ao sacerdócio”.

Um contingente de mórmons tem defendido há anos uma mudança na doutrina para permitir mulheres no sacerdócio — incluindo grandes reuniões fora das conferências da igreja em 2013 e 2014 — mas a igreja continua comprometida com sua estrutura patriarcal.

As nove integrantes do sexo feminino de maior nível na hierarquia supervisionam três organizações que administram programas para mulheres e meninas.

Esses conselhos ficam abaixo de várias camadas de grupos de liderança reservados aos homens.

Fonte: O Globo