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Vários terroristas se suicidaram nos atentados em série no Sri Lanka

Último balanço das autoridades aponta que número de mortos por explosões chegou a 290. Governo fará funeral na terça-feira (23)
R7
Ataques ocorreram em igrejas e hotéis de luxo no país

Ataques ocorreram em igrejas e hotéis de luxo no país

EFE/ M.a. Pushpa Kumara/22.04.2019

O Governo do Sri Lanka informou nesta segunda-feira (22) que vários terroristas se suicidaram nos atentados em série durante o Domingo de Páscoa em três igrejas e três hotéis de luxo no país, e que deixaram um saldo de 290 mortos e cerca de 500 feridos.

“A maioria foi de ataques suicidas. Com base nisso estamos fazendo operações e detenções, e também foram identificados e realizadas inspeções em seus lugares de treinamento”, disse em entrevista coletiva em Colombo o ministro de Saúde do país, Rajtha Senraratne.

As autoridades também informaram que o país que fará uma homenagem na terça-feira (23) em um funeral oficial para as quase 300 vítimas que morreram na série de explosões.

O funeral vai acontecer na terça-feira na igreja Katuwapitya em Negambo, a poucos quilômetros ao norte de Colombo, já que se deve “cumprir rapidamente a última vontade (das vítimas), devido à natureza das lesões”, declarou para a imprensa o ministro de Turismo do país, John Amarathunga.

“Asseguro a vocês que o Governo do Sri Lanka está fazendo tudo o que pode”, ressaltou Amarathunga em frente ao hospital Nacional, para onde foram levadas a maioria das vítimas.

“Conseguimos deter as pessoas que estão por trás disto, em breve saberemos quem são, quem os patrocina e quem são os responsáveis”, assegurou o ministro de Turismo.

Amarathunga acrescentou que as autoridades estão tomando as precauções necessárias para intensificar a segurança do país e prevenir ataques como este.

“Sri Lanka estará muito seguro, garantiremos a segurança do povo”, concluiu o ministro, após uma série de atentados que podem prejudicar muito o pujante setor turístico da ilha.

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Francisco condena os cristãos famosos “sirvam o diabo que é o príncipe do mundo”

Francisco fez um discurso no Domingo de Ramos sobre a batalha entre Deus e o “príncipe deste mundo”, afirmando que os que seguem Jesus foram chamados a lutar contra a tentação e o mal com silêncio e humildade, e afirmaram que um cristão não pode ser “superestrelas”. Isso inclui grandes figuras cristãs que são cantores, atores e celebridades em geral.

O papa disse que, da mesma forma que Jesus foi recebido com alegria em Jerusalém, o diabo também tinha uma “carta na manga: a carta do triunfalismo”.

“Mas o Senhor respondeu agarrando-se a sua própria maneira, o caminho da humildade”, disse Bergoglio, diante de milhares de ouvintes assegurar reunidos na Praça de São Pedro, que também tinha sido chamado para fazer exatamente o mesmo.

O papa Francisco disse ao dar sua homilia no Domingo de Ramos, que o triunfalismo vive por gestos e palavras “que não são forjadas no cadinho da cruz”. Assim, os olhares dos outros crescem e os outros julgam. Essas coisas, disse o pontífice, são “fracassos inferiores e desejados”.

“Uma forma sutil de triunfalismo é o mundanismo espiritual, o que representa o maior perigo, a tentação mais perigosa que ameaça a Igreja”, disse o Papa, citando um velho teólogo francês Henri de Lubac sacerdote: “Jesus destruiu o triunfalismo com sua paixão “.

Ele continuou o Papa dizendo que Jesus sabe que a verdadeira vitória significa “dar espaço para Deus” e que a única maneira de conseguir esta vitória é mantenerce silêncio, rezar e aceito ser humilhado.

“Não há negociação com a cruz: um abraça ou rejeita”, disse Bergoglio. “Através de sua auto-humilhação, Jesus abriu o caminho da fé para nós e nos precedeu nesse caminho.”

“Isso nos ajudará a viver na tensão sagrada entre a memória das promessas feitas, o sofrimento presente na cruz e a esperança da ressurreição”, concluiu Francisco.

Fonte: Christian News

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“Dos perseguidos é Reino dos céus”, diz pastor durante julgamento na China

Pastor pode ser condenado a 7 anos de prisão por integrar movimento pró-democracia

Chu Yiu-ming. (Foto: Kin Cheung / AP)

Durante seu julgamento em um tribunal de Hong Kong, na China, o pastor Chu Yiu-ming, 75 anos, líder da Igreja Batista Chai Wan, fez uma declaração de fé enquanto era condenado por supostamente ter se envolvido com movimentos pró-democracia.

“Durante décadas, tenho pregado inúmeros sermões. Mas a mensagem que levou mais tempo de preparação e oração, e que provavelmente alcançará o maior público, é precisamente essa que está sendo entregue no banco dos réus”, disse ele.

Para o religioso, ser condenado vítima de perseguição religiosa é o cumprimento de sua missão. “Eu fui chamado como um servo do Senhor, em imitação de Cristo. Seguindo Seus passos, cumprindo Sua missão, fazendo conhecidas Suas preocupações pelo mundo. Sem medo da pressão política ou como os outros veem seu trabalho”.

É por isso que ele não se arrepende e nem guarda ressentimentos de seus algozes. “Nas palavras de Jesus, ‘felizes são os perseguidos por fazerem a vontade de Deus; o Reino dos céus pertence a eles! (Mateus 5:10)”, declarou ele durante o julgamento que aconteceu no último dia 9 de abril

Em 2013, Chu, juntamente com os estudiosos Benny Tai e Chan Kin-man, fundaram o Occupy Central with Love and Peace (“Ocupe a Central com Amor e Paz”, em tradução livre). O principal objetivo do movimento era promover a democracia através de manifestações pacíficas.

Por conta disto, o trio foi acusado e condenado por “cometer incômodos públicos”. Durante o julgamento na última semana,  cerca de 200 cristãos se reuniram para um culto na igreja Kowloon Union, onde Chu e os outros ativistas anunciaram pela primeira vez a campanha Occupy Central. Segundo o site Evangelical Focus, fora do tribunal, partidários seguravam guarda-chuvas como forma de protesto.

Se condenado, o pastor pode pegar até sete anos de prisão. Seu caso foi classificado como “m golpe esmagador contra a liberdade de expressão e protesto pacífico em Hong Kong” pela Anistia Internacional.