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Você sabe a origem dos ovos de Páscoa?

Quando se fala em Páscoa, qual é a primeira imagem que vem à mente das pessoas?

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Você sabe a origem dos ovos de Páscoa? / Foto: Pixabay

Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa, não com o fermento velho nem com o fermento da maldade e da perversidade, mas com os pães sem fermento, os pães da sinceridade e da verdade.” 1 Coríntios 5:7-8

A PÁSCOA É UMA DAS FESTAS mais importantes para aqueles que amam a Deus e para a sociedade. Mas será que sabemos, realmente, o que significa Páscoa?

Quando se fala em Páscoa, qual é a primeira imagem que vem à mente das pessoas? Ovos de chocolate, coelhinho, presentes, feriado para viajar… A cultura ocidental, ou seja, a cultura em que vivemos, considera a Páscoa como uma excelente oportunidade para o comércio. Não vejo o crescimento do comércio como um problema. O problema está na motivação que sustenta tudo isso.

Você sabe a origem dos ovos de Páscoa? Tudo começou com a pintura de ovos cozidos para presentear amigos e familiares. Bem, até aqui tudo bem… No entanto, essa prática, além de não ser bíblica, está ligada diretamente à deusa da fertilidade Eostre ou Ostera, que significa “Deusa da Aurora ou do Renascimento”. Suas sacerdotisas, através de pinturas nos ovos e de entranhas de uma lebre, afirmavam conseguir prever o futuro e a sorte das pessoas que as procuravam.

Aquela musiquinha que diz: “Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim?”, na verdade, era cantada assim: “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”.

Do culto pagão a Eostre, surgiu a Páscoa Ocidental. Tanto é assim, que a palavra para Páscoa em inglês é Easter, e em alemão é Ostern. Essa tradição era tão forte que foi introduzida às celebrações cristãs.

Então, qual é o verdadeiro significado da Páscoa? Para isso, precisaremos voltar à origem da Páscoa, quando o povo de Israel ainda era escravo no Egito.

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Jovens católicos

Papa Francisco diz que inferno não existe; Vaticano se retrata

O papa Francisco afirmou nesta quinta-feira (29), a três dias da Páscoa, que “o inferno não existe”, segundo relato feito pelo jornal italiano La Repubblica.

Em conversa com o jornalista Eugenio Scalfari, de 93 anos, fundador da publicação, o sumo pontífice teria dito que as almas dos pecadores simplesmente desapareciam após a morte.

O Vaticano pediu para que as palavras sejam desconsideradas.

Scalfari não estava realizando uma entrevista com o papa quando obteve as aspas que, segundo afirmou, reproduziu de sua memória, pois não as havia gravado ou escrito.

“O inferno não existe, o desaparecimento das almas dos pecadores existe”, escreveu o jornalista e filósofo em artigo disponível somente para assinantes.

O papa e o jornalista costumam se encontrar com alguma frequência, tendo esse sido o quinto encontro, segundo o jornal The Times, que repercutiu o artigo.

“Eles não são punidos, aqueles que se arrependem obtêm o perdão de Deus e vão entre as fileiras das almas que o contemplam”, afirmou o padre em aspas reproduzidas pelo jornal britânico. “Mas aqueles que não se arrependem e, portanto, não podem ser perdoados, desaparecem.”

O Vaticano, em nota, afirmou que o encontro foi de caráter privado por ocasião da Páscoa e que as palavras são reconstrução do jornalista.

“O Santo Padre Francisco recebeu recentemente o fundador do jornal La Repubblica em uma reunião privada por ocasião da Páscoa, sem lhe dar nenhuma entrevista”, diz nota.

E acrescenta: “O que é relatado pelo autor no artigo de hoje é o resultado de sua reconstrução, em que as palavras textuais pronunciadas pelo papa não são citadas. Nenhuma aspa do artigo mencionado deve ser considerada, portanto, como uma transcrição fiel das palavras do Santo Padre”.

De acordo com o ensinamento tradicional da Igreja Católica, aqueles que morrem em estado de pecado mortal enfrentam o castigo eterno pelo “fogo inextinguível” no inferno.

Esta não foi a primeira vez que o Vaticano teve de se retratar em decorrência de aspas reproduzidas por Scalfari obtidas em encontros privados com o papa. Em 2013, Francisco teve de escrever uma carta ao jornal em resposta a um artigo do jornalista sobre a relação da igreja com os “não crentes”.

Fonte: Veja via Cidade Verde

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Noticias

Igreja dos Mórmons realiza conferência em meio a denúncias de abusos sexuais

Conferência da Igreja MórmonConferência da Igreja Mórmon

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD) realizou conferência semestral no momento em que os mórmons lidam com relatos de abuso sexual ocorridos em conversas individuais entre líderes leigos locais e jovens.

O grupo religioso anunciou na semana passada as diretrizes atualizadas para denúncias de abuso sexual após notícias de que um ex-líder missionário foi acusado de agredir sexualmente duas mulheres nos anos 80.

As novas diretrizes pedem aos líderes não sacerdotes que nunca desconsiderem uma denúncia de abuso ou incentivem uma pessoa a ficar em um lar abusivo.

Eles também afirmaram que as crianças poderão trazer um pai ou outro adulto para os encontros. Anteriormente, os pais não eram permitidos nesses encontros, e os jovens ainda podem ir sozinhos, se quiserem.

No entanto, críticos dizem que as mudanças são insuficientes. Na sexta-feira, cerca de mil mórmons e ex-mórmons marcharam até a sede da igreja em Salt Lake City para entregar petições exigindo o fim dos encontros a portas fechada — reuniões individuais que começam aos 12 anos para os membros da religião.

A porta-voz mórmon, Irene Caso, disse em uma declaração na sexta-feira que a fé condena qualquer comportamento inadequado ou abuso, independentemente de quando ou onde ocorra, e que os líderes da igreja recebem instruções para os encontros com os jovens.

Não são permitidas mulheres nos mais altos conselhos de liderança da religião ou no clero que lidera as congregações locais.

Autoridades da igreja dizem que sua doutrina afirma que homens e mulheres são iguais, mas somente membros do sexo masculino são permitidos no sacerdócio porque a religião segue o “padrão estabelecido pelo salvador quando se trata de ordenação ao sacerdócio”.

Um contingente de mórmons tem defendido há anos uma mudança na doutrina para permitir mulheres no sacerdócio — incluindo grandes reuniões fora das conferências da igreja em 2013 e 2014 — mas a igreja continua comprometida com sua estrutura patriarcal.

As nove integrantes do sexo feminino de maior nível na hierarquia supervisionam três organizações que administram programas para mulheres e meninas.

Esses conselhos ficam abaixo de várias camadas de grupos de liderança reservados aos homens.

Fonte: O Globo