Cresce o número de muçulmanos em fuga do Estado Islâmico que se convertem ao Evangelho

 Publicado por Tiago Chagas – gnoticias – em 4 de novembro de 2015

Cresce o número de muçulmanos em fuga do Estado Islâmico que se convertem ao Evangelho

O número de muçulmanos refugiados em acampamentos da Organização das Nações Unidas (ONU) que se converte ao Evangelho só cresce, de acordo com o relato de missionários que atuam como voluntários nesses locais.

Ao chegarem nesses acampamentos fugindo do terror promovido pelo Estado Islâmico, ou por outros grupos extremistas menores, esses muçulmanos (sírios e/ou iraquianos) são recepcionados com solidariedade e amor por cristãos voluntários, e se espantam ao ver uma prática totalmente oposta à descrita por seus líderes religiosos.

“Eles estão doentes do Islã. As pessoas estão com muita fome de saber sobre Cristo, especialmente quando ouvem sobre milagres, cura, misericórdia e amor”, afirmou um missionário da agência Christian Aid, que preferiu manter a identidade em sigilo, de acordo com informações do Gospel Herald.

Esses refugiados testemunharam diversas práticas brutais, feitas em nome de uma interpretação fundamentalista por jihadistas do Estado Islâmico, e passaram a questionar o que aprenderam durante toda a vida.

“A ação terrível e horripilante do EI nos fez um grande favor, porque eles vieram e mostraram aos muçulmanos toda a matança, dizendo que tudo está nos versos do Alcorão. Portanto, agora não temos que dizer muito, apenas a verdade”, disse o diretor da missão, que também optou por se manter anônimo.

O número de refugiados nos acampamentos administrados pela ONU na região curda do Iraque chega a 900 mil, incluindo os próprios iraquianos em fuga dos terroristas e também cerca de 200 mil sírios.

A missão da Christian Aid no local entrega aos refugiados alguns itens de primeira necessidade, como aquecedores, fraldas para bebês, cobertores e comida. Quando desenvolvem uma relação de maior confiança, os missionários também entregam exemplares da Bíblia Sagrada e notam que o número de pessoas dispostas a conhecer Jesus Cristo é altíssimo.

“Acreditamos no poder da Palavra de Deus. Não temos muitos pregadores, não temos muitos missionários, mas nós temos a Palavra de Deus que somos capazes de imprimir, comprar e entregar para as pessoas e suas crianças”, resumiu o diretor da missão.

O testemunho de um muçulmano que recebeu a Bíblia com reticência foi lembrado pelo missionário: “Ele disse: ‘Ok, mas eu sou muçulmano, eu não posso me tornar cristão. Eu tenho uma grande família, e meu pai é um extremista radical’. Eu disse: ‘Eu não pedi para você ser cristão. Eu não estou tentando mudar a sua religião aqui. Eu só quero que você leia a Bíblia e saiba quem é Jesus Cristo. Eu quero que você tenha um relacionamento com Deus’”, contou.

Diante dessa oferta, o muçulmano concordou e se dispôs a ler a Bíblia com sua esposa e seus filhos. Dias depois, ele procurou o missionário com uma lista de perguntas que surgiram ao longo da leitura, que incluíam qual seria a verdadeira identidade de Maomé, de quem ele não sabia muito.

Nesse ponto, o missionário, respeitosamente, forneceu informações elementares sobre o profeta islâmico, mas sem o ridicularizar. A partir dessa conversa, o refugiado passou a falar de maneira surpreendente sobre o que pensava: “Ele disse: ‘Quer saber? Eu não gosto mais de Maomé’. Eu fiquei feliz, mas surpreso, então eu perguntei: ‘E agora?’. Ele disse: ‘Eu quero ser um cristão’. Eu disse: ‘Eu pensei que você tivesse dito antes que não queria ser cristão’. Ele disse: ‘Oh, eu mudei de ideia’. Assim, ele foi salvo”, contou o diretor, narrando um entre vários casos de conversão entre os refugiados.

Fortaleza de Antíoco Epifânio é descoberta em Jerusalém

Lugar é mencionado no livro de Macabeus

por Jarbas Aragão -gospelprime –

 

Fortaleza de Antíoco Epifânio é descoberta em Jerusalém
Fortaleza histórica é descoberta em Jerusalém

Há mais de cem anos arqueólogos procuravam a fortaleza do governante grego Antíoco Epifânio. Durante muitos anos os pesquisadores debateram a localização da cidade de Acra, construída a mais de dois mil anos atrás por Epifânio, rei do império selêucida. A maioria afirmava que ficava na atual idade Velha de Jerusalém, junto à colina onde templos judeus estiveram no passado.

Após uma década de trabalho, nesta terça (03), a Autoridade de Antiguidades de Israel divulgou as provas ‘inequívocas’ encontradas no sítio arqueológico de Givati, que fica dentro da região conhecida como ‘cidade de Davi’. As ruínas estão do lado de fora dos muros da Cidade Velha com vista para um vale ao sul.

Além de partes das muralhas da fortaleza, a escavação revelou pontas de flechas de bronze, bolas de chumbo para estilingue e pedra usadas em catapultas, típicas daquele período histórico. Essa é uma das descobertas arqueológicas mais importantes dos últimos anos em Jerusalém.

Antíoco travou contra os judeus as batalhas descritas no Livro de Macabeus, que embora não seja considerado inspirado, tem inegável valor histórico. Os confrontos que resultaram na morte de centenas de judeus são lembrados todos os anos durante a celebração do “Chanuká”. As Bíblias católicas possuem os livros de Primeira e Segunda Macabeus.

Esta é a primeira vez que arqueólogos conseguem comprovar a existência da fortaleza, com vestígios arquitetônicos que remetem ao domínio grego de Jerusalém. Nos últimos meses os pesquisadores acharam uma parede maciça, a base de uma torre com 4 metros de largura e 20 de comprimento e uma Halaklaka, espécie de rampa escorregadia que impedia que os invasores subissem pela base dos muros.

Segundo os registros históricos, era dessa fortaleza que Antíoco supervisionava Jerusalém e o Templo. Os acontecimentos em Israel quando ele emitiu decretos de perseguição religiosa contra os judeus estão registrados nos escritos de Flávio Josefo.

Epifânio reinou sobre a Síria entre 175 a.C. e 164 a.C. Em 167 a.C. invadiu Israel e profanou o Templo, proibindo o culto judaico, a guarda do sábado, além de costumes como a circuncisão. Saqueou toda Jerusalém de suas riquezas e mandou construir um altar no Templo onde sacrificava porcos.

De acordo com fontes antigas, os habitantes de Jerusalém sofreram muito sob seu domínio. O sistema de fortificação grego resistiu a diversas tentativas de conquista. Somente no ano 141 a.C., após um longo cerco que quase matou de fome a guarnição grega, Simão, o Hasmoneu, foi capaz de derrotá-los.

Após sua vitória, os judeus conseguiram estabelecer um reino judaico independente na região entre 142 a.C. e 63 a.C., quando foram dominados pelos romanos. Durante este período a família dos Macabeus (também chamados de Asmoneus) iniciou uma nova dinastia real e sacerdotal, tendo ao mesmo tempo o poder político como o religioso.

Os arqueólogos Doron Ben-Ami, Yana Tchekhanovets e Shlomo Cohen, que lideram a escavação emitiram nota à imprensa.

“Este reduto militar controlava todos os acessos ao Monte do Templo. As numerosas moedas encontradas, que são desde os dias de Antíoco IV até os dias de Antíoco VII, além do grande número de jarros de vinho importados fornecem evidências do momento em que as pessoas viviam na fortaleza, e comprova que seus habitantes eram estrangeiros”.

Até uma década, o local abrigava um estacionamento. A equipe de Ben-Ami escavou uma colina artificial composta por várias camadas de terra deixadas por diferentes culturas. Com informações de Ynet News

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Golias moderno? Estado Islâmico avisa que vai exterminar judeus

Vídeo falado em hebraico surpreende pelo tom agressivo

por Jarbas Aragão – gospelprime  –

 

Golias moderno? Estado Islâmico avisa que vai exterminar judeus Estado Islâmico avisa que vai exterminar judeus

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) é conhecido por seus vídeos de execuções e barbarismos postados na internet. Mas esta semana fugiu do que costuma fazer e publicou uma mensagem que visa desafiar frontalmente Israel. Um homem encapuzado e empunhando um rifle fala em hebraico, trazendo uma longa ameaça, com mais de 15 minutos.

Mesmo enfraquecido após a sucessão de ataques aéreos bem-sucedidos da Rússia, o EI parece ter voltado sua ira para al Quds [a Santa], nome pelo qual os árabes chamam Jerusalém. O motivo é a disputa pelo monte do Templo, onde ficam as mesquitas de Al Aqsa e de Omar.

“Vamos entrar Al Aqsa como conquistadores e nossos carros-bomba atacarão as muralhas dos judeus”, diz o terrorista no vídeo. “Moradores de Jerusalém, não temos jatos nem helicópteros para bombardear o exército judeu, mas nós prometemos que em breve vocês vão sentir nossa forçar”.

No final do vídeo, outro homem aparece dizendo: “Esta é uma mensagem séria e importante para todos os judeus, o maior inimigo dos muçulmanos”. Especialistas acreditam que o homem que fala hebraico deva ser um palestino que estudou em Israel.

“Todos os judeus conquistaram a terra dos muçulmanos, mas a verdadeira guerra ainda não começou. Tudo o que ocorreu antes parecerá brincadeira de criança em comparação com o que vai acontecer com vocês em um futuro próximo, se Alá quiser”, afirma o vídeo.

Chama atenção o fato desse ser o primeiro vídeo falado em hebraico, mostrando que eles querem que os judeus ouçam e entendam. O aviso é claro: “Iremos cobrar dez vezes mais todos os seus crimes e garantimos que em breve não haverá um único judeu em Jerusalém e em todo o país. Iremos erradicar esta doença do mundo.”

De acordo com um relatório recente sobre terrorismo, feito pelo Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio, o Estado Islâmico tem feito uma séria campanha na internet, apoiando os recentes ataques terroristas em Israel e encorajando os palestinos a realizar outros.

O governo de Israel está atento a essa ligação do EI com outras facções terroristas como o Hamas e o Hezbollah, antigos inimigos dos judeus. A bravata dos extremistas lembra o episódio onde Golias, maior guerreiro dos filisteus, ameaçava derrotar o exército judeu. Contudo, foi vencido pelo jovem guerreiro Davi, que mais tarde se tornaria rei. Os palestinos afirmam ser descendentes dos filisteus.

Estado Islâmico já está em Israel

Recentemente o Shin Bet, serviço secreto de Israel prendeu cerca de 20 árabes israelenses que estavam divulgando os ideais do Estado Islâmico no país. O governo acompanha o alistamento de pelo menos três soldados do EI nascidos em Israel que estão lutando na Síria.

No ano passado, foguetes foram lançados de Gaza contra Israel durante a guerra.

Bandeiras com símbolos do EI foram vistas no Monte do Templo em Jerusalém, indicando sua forte ligação com os palestinos.

Em junho, um vídeo do grupo extremista, mostra o lançamento de um ataque a partir da Faixa de Gaza contra o povo israelense. Movimentações militares nas Colinas de Golan, que marcam a fronteira do norte de Israel com o sul da Síria – dominada pelo EI – mostram que extremistas estão acampados a poucos quilômetros da fronteira.

Na mesma época, foi distribuído em Jerusalém um panfleto com o símbolo do Estado Islâmico. O material escrito em árabe foi espalhado na porção oriental da cidade, reivindicada pela Autoridade Palestina como sua capital. A mensagem dizia que todos os cristãos árabes vivendo ali deveriam sair ou seriam mortos. Com informações de Jerusalém Post