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Vaticano confirma prisão de mordomo de Bento 16 por vazamento

Paolo Gabriele, um laico e membro da casa papal, foi preso na quarta-feira após documentos secretos terem sido encontrados em seu apartamento

26 de maio de 2012 | 15h 28

Agência Estado

O Vaticano confirmou neste sábado que o mordomo do papa Bento 16 foi preso em um escândalo embaraçoso de vazamento, acrescentando um toque hollywoodiano para um conto sórdido de disputas de poder, intrigas e corrupção nos mais altos níveis de governança da Igreja Católica.

Veja também:
link Mordomo do papa é indiciado por vazamento de informações

Paolo Gabriele, o mordomo do Papa - Andrew Medichini / AP Photo

Andrew Medichini / AP Photo

Paolo Gabriele, o mordomo do Papa

Paolo Gabriele, um laico e membro da casa papal, foi preso na quarta-feira após documentos secretos terem sido encontrados em seu apartamento na Cidade do Vaticano e continua detido, afirmou o reverendo Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, em um comunicado.

Gabriele era frequentemente visto ao lado do papa Bento 16 em público, andando no banco da frente do jipe do pontífice durante as audiências das quartas-feiras ou o protegendo da chuva. Ele era mordomo pessoal do papa desde 2006, um dos poucos membros da pequena família papal que também inclui secretários particulares do pontífice e quatro mulheres que cuidam do apartamento papal.

A prisão dele se segue a outro escândalo no Vaticano nesta semana: a destituição do presidente do banco do Vaticano, Ettore Gotti Tedeschi, pelo conselho da instituição. Fontes próximas à investigação, disseram que ele foi acusado também de vazar documentos, embora o motivo oficial para sua demissão tenha sido simplesmente que ele não conseguiu cumprir seu trabalho.

O escândalo do vazamento no Vaticano ocorre em um momento no qual a instituição tenta mostrar para a comunidade financeira mundial que virou a página e reduziu sua reputação de paraíso fiscal.

Os documentos do Vaticano que vazaram para a imprensa nos últimos meses abalaram esses esforços, ao apontarem corrupção nas finanças da instituição, bem como as disputas internas sobre os esforços da Santa Sé para mostrar mais transparência em suas operações financeiras. Mas talvez o ponto mais crítico seja que os vazamentos pareciam destinados a desacreditar o funcionário número 2 do Papa Bento XVI, o cardeal TarcisioBertone, secretário de Estado do Vaticano.

O escândalo ganhou um peso ainda maior na semana passada com a publicação de "Sua Santidade", um livro que reproduz cartas e memorandos confidenciais para e de Bento 16 e seu secretário pessoal. O Vaticano disse que o livro era "criminoso" e prometeu tomar medidas legais contra o autor, editor e quem vazou os documentos. As informações são da Associated Press.



Tópicos: Vaticano, Papa

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Vaticano faz acordo com Benetton sobre imagem polêmica do papa

15/05/2012 – 14h53

 

 

DA ANSA E DA EFE, NA CIDADE DO VATICANO

O Vaticano e a grife italiana Benetton chegaram nesta terça-feira a um acordo em relação à publicação de uma imagem do papa Bento 16 beijando o imã Al Azhar, como parte de uma campanha publicitária de novembro de 2011.

Além da retirada da imagem, a marca deverá doar uma quantia em dinheiro para um projeto de caridade da Igreja.

Campanha mostra líderes mundiais se beijando

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Divulgação/Benetton

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Papa Bento 16 dá um beijo em Ahmed Mohamed el Tayeb, imã da mesquita de Al Azhar no Cairo Leia Mais

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou que a Benetton reconheceu publicamente o uso da "sensibilidade dos crentes" e reiterou que "a imagem do papa deve ser respeitada e usada apenas com autorização prévia da Santa Sé".

"A Santa Sé não quis pedir indenizações de natureza econômica, mas quis obter o ressarcimento moral de reconhecimento do abuso realizado e afirma a sua vontade de defender, inclusive por meios legais, a imagem do pontífice", afirmou Lombardi.

De acordo com o porta-voz, "assim se encerra, também do ponto de vista legal, um episódio muito desagradável, que não deveria ter acontecido, mas do qual se espera poder aprender uma lição de respeito com a imagem do papa e das sensibilidades dos fiéis".

CAMPANHA

A campanha publicitária que suscitou a ira do Vaticano contra a Benetton, empresa de moda caracterizada por seus polêmicos anúncios, se chamava "Unhate" (o que poderia ser traduzida como "Contra o ódio").

O papa Bento 16 não era o único que aparecia nas montagens, estreladas também, entre outros, pelo presidente americano, Barack Obama, beijando o líder venezuelano, Hugo Chávez, e o chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, fazendo o mesmo com a chanceler alemã, Angela Merkel.

Após o escândalo, a Benetton retirou a fotomontagem do papa

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El Papa cierra las puertas al sacerdocio femenino y al celibato opcional

Llama a la obediencia

 

El Papa cierra las puertas al sacerdocio femenino y al celibato opcional

Denuncia la "desobediencia" de un grupo de curas europeos a favor de la ordenación de mujeres y el celibato opcional.

05 DE ABRIL DE 2012, ROMA

El Papa Benedicto XVI ha manifestado ayer su rechazo frontal al sacerdocio femenino y, al respecto, ha denunciado la "desobediencia organizada" que propugna un grupo de curas europeos para renovar la institución con propuestas como la ordenación sacerdotal de mujeres.
Ante más de diez mil personas (1.600 de ellas cardenales, obispos y sacerdotes), Benedicto XVI ha oficiado en la basílica de San Pedro del Vaticano la Misa Crismal, que abre el Triduo Pascual, centro y culmen del Año Litúrgico. Esta misa se celebra el Jueves Santo, día en que se conmemora el orden sacerdotal católico.
NO AL SACERDOCIO DE LA MUJER
El Papa ha denunciado que, recientemente, un grupo de sacerdotes europeos ha publicado "una llamada a la desobediencia, aportando ejemplos concretos de cómo se puede expresar esta desobediencia, que debería ignorar incluso decisiones definitivas del Magisterio, como la ordenación sacerdotal de las mujeres".
El Papa se refería a los 300 párrocos austríacos que han puesto en marcha por Internet la iniciativa Una llamada a la desobediencia , con la que exigen reformas, como permitir el sacerdocio femenino y el de hombres casados . El Papa, de casi 85 años, ha señalado que esos curas pretenden desobedecer cuestiones como la de la ordenación de las mujeres, "sobre la que el beato Papa Juan Pablo II ha declarado de manera irrevocable que la Iglesia no ha recibido del Señor ninguna autoridad sobre esto".
El Papa teólogo ha agregado que "queremos creer" que invocan la desobediencia con la creencia de que así se renueva la Iglesia católica, "convencidos de que se debe afrontar la lentitud de las instituciones con medios drásticos para abrir caminos nuevos, para volver a poner a la Iglesia a la altura de los tiempos ". "¿Pero la desobediencia es un camino para renovar la Iglesia?”, se ha interrogado el Pontífice, que ha añadido que tal vez no es otra cosa "que sólo el afán desesperado de hacer algo, de transformar la Iglesia según nuestros deseos y nuestras ideas".
Benedicto XVI ha indicado que con la obediencia "no se defiende el inmovilismo ni el agarrotamiento de la tradición  y que ello se puede ver en la historia de la época postconciliar (del Concilio Vaticano). Estos años, ha destacado, han sido de "dinamismo", de verdadera renovación, que muestran la inagotable vivacidad de la Iglesia. "No anunciamos teorías y opiniones privadas, sino la fe de la Iglesia, de la que somos servidores", ha puntualizado.
PROTESTANTES: SACERDOCIO UNIVERSAL
En el tema del sacerdocio, el cristianismo protestante entiende que el Nuevo Testamento defiende el sacerdocio universal de los creyentes, hombres y mujeres ; es decir, que cada cristiano no tiene necesidad de ninguna persona que actúe como mediador entre él y Dios, salvo el propio Jesús como único mediador.Para ello se basan en textos como la primera carta de Pedro, capítulo 2, versículo 9: “Mas vosotros sois real sacerdocio…”, refiriéndose a todos los creyentes.

Fuentes: Efe

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