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10 fatos sobre a perseguição religiosa na Coreia do Norte

300 mil cristãos são perseguidos na ditadura comunista.

Fotos na Coreia do Norte. (Foto: Michal Huniewicz / Mikey.me)

A Coreia do Norte vive um regime ditatorial sob o comando de Kim Jong-un, que tem mantido o pulso firme de seu pai, Kim Jong-il, em um regime socialista autoritário.

A perseguição religiosa no país o torna o número 1 na Lista de Perseguição Religiosa, da Portas Abertas, posto alcançado desde 2002.

O governo ditatorial nega à população os direitos de liberdade de pensamento, liberdade religiosa, liberdade de expressão e de informação.

A seguir, listaremos 10 fatos sobre a perseguição religiosa na Coreia do Norte.

 1 – Nação mais fechada do mundo

Kim Jung-Un. (Foto: Reuters)

Para o regime de Jing-un, o cristianismo é uma religião ocidental e hostil.

Por conta disto, os cristãos precisam esconder sua crença e, quando são descobertos, passam a sofrer uma série de perseguição, como prisão, detenção em campos de trabalho forçado e até mesmo condenados à morte. [1]

Fotos na Coreia do Norte. (Foto: Michal Huniewicz / Mikey.me)

 2 – 300 mil cristãos perseguidos na Coreia do Norte

Cristãos na Coreia do Norte. (Foto: Portas Abertas)

Apesar da perseguição, há trabalhos missionários sendo realizados naquele país.

A expectativa da Portas Abertas é que haja ao menos 300 mil cristãos perseguidos na Coreia do Norte.

O número exato de cristãos que vivem naquele país é incerto, mas sabe-se que a maioria frequenta igrejas secretas e domésticas e vivem sob ameaças por parte do governo. [2]

 3 – Família Kim – de cristãos a perseguidores

Fotos na Coreia do Norte. (Foto: Michal Huniewicz / Mikey.me)

Kim Il-sung (primeiro presidente da Coreia do Norte) ia à igreja com sua família quando era criança, mas ao assumir o poder do país e não ter apoio dos cristãos, ele se revoltou contra eles.

Confrontos entre grupos prós e anticomunistas deixaram inúmeros religiosos mortos, pois eram eles os principais líderes contra o regime comunista e, antes mesmo de 1948, os cristãos foram presos e outros executados. [3]

 4 – Comunismo ou cristianismo

Fotos na Coreia do Norte. (Foto: Reuters)

Os comunistas ganharam a batalha e os cristãos foram obrigados a escolher entre abandonar a fé e se tornar comunista, fugir para a Coreia do Sul ou se tornar um mártir e ser morto ou preso pela fé.

Entre os anos de 1946 e 1953 mais de 1,5 milhão de norte-coreanos fugiram para a Coreia do Sul, sendo muitos deles cristãos. [4]

 5 – 70 anos de perseguição

Fotos na Coreia do Norte. (Foto: Gospel Herald)

Nos últimos 70 anos a vida dos cristãos norte-coreanos têm sido de insegurança.

Segundo o International Christian Concern, há pelo menos 50.000 cristãos presos por sua fé e outros milhares deles condenados em campos de trabalho forçado. [5]

 6 – Fé em segredo

Igreja Perseguida

Igreja Perseguida. (Foto: Portas Abertas)

Com medo do que podem acontecer, os cristãos norte-coreanos precisam manter suas crenças em segredo.

Orar e cantar hinos em voz alta não é permitido para não chamar a atenção vizinhos ou familiares que possam denunciá-los para as autoridades locais.

As igrejas são majoritariamente feita em casas ou subterrâneas, sempre com muito discrição para não serem pegos.

Ainda assim, as autoridades conseguem encontrar e punir severamente os cristãos que frequentam esses locais de culto. [6]

 7 – Prisão e tortura

Fotos na Coreia do Norte. (Foto: Michal Huniewicz / Mikey.me)

Quando são pegos, os cristãos são presos e torturados.

A International Christian Concern divulgou este ano o depoimento de uma mulher que descreveu as torturas e espancamentos que ela sofreu após ser presa por conta de sua fé.

Ela teve a cabeça raspada e enfrentava questionamentos repetitivos e violentos dos guardas sobre sua viagem para a China, sobre quem ela conheceu naquele país, sobre a igreja que ela frequentava e se tinha algum exemplar da Bíblia. [7]

 8 – Violência aos direitos humanos

Kim Jung-Un. (Foto: Reuters)

Além das prisões, há relatos de cristãos que foram torturados, estuprados, executados e até mesmo crucificados por não aceitarem abandonar a fé cristã.

A ONG inglesa CSW já denunciou em um relatório as atrocidades cometidas pelo ditador comunista.

“Os cristãos sofrem de modo significativo por que o partido comunista que lidera o país os rotula como antirrevolucionários e imperialistas”. [8]

 9 – Entidades internacionais defendem a liberdade religiosa

Fotos na Coreia do Norte. (Foto: Reuters)

Várias ONGs tentam pressionar o governo comunista a garantir a liberdade de expressão e religiosa.

Este ano foi criada a Coalizão Internacional pela Liberdade Religiosa na Coreia do Norte que tem como objetivo introduzir e fomentar a questão naquele país. [9

 10 – Igreja segue crescendo

Kim Jung-Un. (Foto: Reuters)

Apesar das tentativas do governo de acabar com o cristianismo no país, as atividades religiosas continuam sendo realizadas no país, com vários missionários evangelizando e com igrejas secretas sendo implantadas até mesmo dentro das prisões. [10]

[1]https://www.portasabertas.org.br/categoria/lista-mundial/coreia-do-norte
[2]https://www.persecution.org/2018/10/14/ngos-urging-north-korea-improve-human-rights/
[3]https://www.portasabertas.org.br/categoria/lista-mundial/coreia-do-norte
[4]https://www.portasabertas.org.br/categoria/lista-mundial/coreia-do-norte
[5]https://www.persecution.org/2018/10/14/ngos-urging-north-korea-improve-human-rights/
[6]https://www.persecution.org/2019/02/05/north-korean-christians-preserve-faith-staying-low-profile/
[7]https://www.persecution.org/2019/02/17/north-korean-christian-imprisoned-faith-tells-torture-beatings-prison/
[8]http://www.csw.org.uk/2016/09/22/report/3263/article.htm
[9]https://www.persecution.org/2019/06/16/activists-call-religious-freedom-north-korea/
[10]https://www.persecution.org/2019/02/17/north-korean-christian-imprisoned-faith-tells-torture-beatings-prison/

 Com informações do gospel prime
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Bretas critica referência a igrejas em caso de intolerância contra terreiro

Em reportagem da Rede Globo babalorixá mencionou segmentos religiosos.

Orixás de terreiro destruídos. (Foto: Reprodução / TV Globo)

O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, no Rio de Janeiro, criticou uma reportagem do RJ TV, da Rede Globo, em que o babalorixá Ivanir dos Santos faz referência a igrejas cristãs e sinagogas em caso de intolerância contra terreiro de candomblé.

“A referência feita na reportagem a igrejas cristãs ou sinagogas é absolutamente indevida e lamentável”, comentou o magistrado através do Twitter.

 

A reportagem falava sobre o ataque de traficantes contra um terreiro do Parque Paulista, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.

Os traficantes armados obrigaram a responsável pelo espaço que funciona há 50 anos a destruir todos os símbolos que representavam os orixás.

Entrevistado durante a reportagem, Ivanir dos Santos, que é o representante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) do estado, afirmou que “se fosse em uma sinagoga ou uma igreja cristã a atitude do Estado seria outra totalmente diferente”.

“Vamos ter que fazer uma vigília na porta do governador”, disse

A referência de Ivanir a igreja e sinagoga desagradou ao juiz, que disse que devem ser respeitadas as liberdades individuais, assim como o livre arbítrio religioso.

Segundo relatos as autoridades, os traficantes teriam ameaçado voltar ao local para atear fogo no terreiro. O caso foi registrado na Delegacia de Combate a Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e corre em sigilo. Com informações do gospel prime

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Cristão foi queimado vivo por três vezes, mas não morreu: “Jesus falou comigo”

O relato impressionante faz parte de um documentário que será lançado pela Bethel Music em Los Angeles
Cristão iraquiano. (Foto: Reprodução / Youtube)

Um documentário produzido pelo cantor Sean Feucht, da Bethel Music, mostrará a história de um cristão iraquiano da etnia Yazidi que foi queimado vivo três vezes pelos terroristas do Estado Islâmico, mas conseguiu sobreviver.

O testemunho chocante foi noticiado pela Fox News, com trechos do depoimento dado pelo homem – que por razões de segurança não teve o nome revelado – onde ele fala da sua fé e dos perigos que correu.

O cantor revelou que os yazidis eram alvos de ódio dos terroristas. “Eles foram realmente alvos do genocídio do ISIS… foram estuprados, espancados, executados. O ISIS não queria aprisioná-los, eles só queriam matá-los, limpá-los do mapa”, revelou Feucht.

O relato do homem é impressionante, ele conta que antes de ser queimado pela primeira vez, teve dois sonhos com Jesus. “Ele falou comigo”, contou o iraquiano. No primeiro ataque o fogo nem ardeu em seu corpo, mesmo assim ele ficou preso e foi torturado por dois meses.

Na segunda vez o drogaram e encharcaram seu corpo com 20 galões de gasolina. “Eles me queimaram, mas eu não queimei”, disse o homem que afirma ter sido salvo por Jesus que ele conseguiu sobreviver a um ataque tão violento e mortal.

O documentário chamado de “Hearts and Hands: Iraq”, será lançado durante a conferência “Heaven Come”, em Los Angeles, mostrando a vida de cristãos perseguidos ao redor do mundo.

Nos últimos 15 anos, o líder de adoração da Bethel Music foi para a Coréia do Norte, Índia, Afeganistão … “alguns dos países mais fechados e lugares onde é ilegal ser cristão”. Muitas histórias foram coletadas e farão parte desse documentário.