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Pastor recebe carta de muçulmanos com ameaça: “Vamos matá-los como cabra”

Mutum é o fundador e diretor do Nehemiah Camp em Kafanchan, na Nigéria.

Moradores assistem a um enterro em massa para 17 pessoas mortas em um ataque

Moradores assistem a um enterro em massa para 17 pessoas mortas em um ataque (Foto: Reprodução/Usman Stingo)

O pastor e trabalhador humanitário, Gideon Agwom Mutum, foi ameaçado de morte por ter “insultado” a tribo islâmica Fulani, na Nigéria. “Vamos matar você e sua família como cabras. Conhecemos sua casa, sua igreja e até mesmo sua família”, dizia o texto.

Na segunda-feira, por volta do meio-dia, Mutum encontrou uma carta de duas páginas perto de seu carro que estava estacionado na sua casa, segundo a organização britânica, Christian Solidarity Worldwide.

O documento anônimo alega que o pastor, que auxilia os moradores que foram deslocados por causa dos ataques Fulani armados contra as comunidades agrícolas do estado de Kaduna, “insultou” a tribo Fulani na mídia.

Além disso, a carta ameaça destruir uma escola que foi construída por Mutum no vilarejo de Pasakori, em Kaura, e caçar o jornalista e ativista Steven Kefas, que ficou detido por 150 dias em 2019.

“Nós estamos vindo. A Nigéria é nossa terra. Kaduna do sul é nossa terra”, ameaça a carta.

Violência por 6 dias consecutivos

No mesmo dia em que a carta foi enviada, agressores armados atacaram comunidades na região do governo local de Zangon Kataf pelo sexto dia consecutivo, 33 pessoas foram mortas e 215 casas e 4 igrejas foram destruídas, de acordo com o Southern Kaduna People’s Union.

As vítimas teriam identificado os seus agressores como pastores Fulani. Mutum é o fundador e diretor do Nehemiah Camp em Kafanchan, área do governo local de Jema’a, na Nigéria.

“É inaceitável e indesculpável que os ataques a Zangon Kataf LGA continuem por seis dias consecutivos sem interceptação, indicando uma falha abrangente de segurança e governança”, disse o fundador da CSW, Mervyn Thomas, reportou o The Christian Post.

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Partido Comunista oferece recompensas para quem delatar cristãos na China

As recompensas podem variar de 15 a 1.500 dólares.

Chineses participam de culto em igreja doméstica. (Foto: Portas Abertas - EUA)

Chineses participam de culto em igreja doméstica. (Foto: Portas Abertas – EUA)

As autoridades chinesas estão agora tomando medidas nas áreas rurais da China para intensificar a repressão em curso em reuniões cristãs, muitas vezes conhecidas como igrejas domiciliares. O Partido Comunista Chinês (PCC) está recorrendo a recompensas monetárias para qualquer um que espiar um vizinho, um membro da família ou delatar um grupo de crentes às autoridades.

Nos documentos obtidos pela revista Bitter Winter, as recompensas em dinheiro são explicitadas com base no relatório específico e seu impacto. Por exemplo, um documento emitido por um subdistrito na cidade de Nanyang, na província de Henan, na China, afirma que qualquer um que descubra e informe um grupo de crentes receberá uma recompensa de 200 a 1.000 RMB (cerca de US $ 30 a US $ 150).

Denunciar alguém por fazer ou espalhar imagens sacras ganha uma recompensa de US $ 75 a US $ 300. E se o relatório tiver um impacto significativo, a recompensa será de US $ 750 a US $ 1.500. Transformar-se em um crente d’A Igreja do Deus Todo Poderoso (o maior movimento religioso chinês, filiado ao Partido Comunista) traz de US $ 15 a US $ 300.

Para facilitar as denúncias contra os cristãos, a China criou caixas de relatórios em aldeias, linhas telefônicas e sites exclusivamente para esta finalidade. Um oficial de um vilarejo revelou que, quando algum morador denuncia uma reunião, a localização do delator será registrada imediatamente e o endereço do local da reunião pode ser rapidamente determinado.

O número para a linha direta de recompensa é impresso em caixas de relatórios de ferro que dizem “Caixa para reportar locais privados (reuniões) e atividades missionárias”.

Recentemente, foi instalada uma caixa de denúncias na entrada do comitê da vila de Chenzhuang, no distrito de Mangzhongqiao (várias aldeias constituem um município) na província chinesa de Henan (onde o movimento da igreja clandestina do país começou).

“Proibidos de acreditar em Deus”

Um aldeão local observou que o governo municipal emitiu uma caixa de relatórios para cada aldeia. “As autoridades estão empreendendo uma repressão contra a crença religiosa”, disse o aldeão, e “as pessoas da aldeia estão proibidas de acreditar em Deus”.

Algumas regiões também desenvolveram plataformas para delatar on-line seus vizinhos ou escreverem cartas.

O impacto dessas novas práticas já foi sentido. A revista Bitter relatou que um crente local disse que ao estabelecer caixas de denúncia, as autoridades restringiram eventos religiosos, encontros e evangelismo, e “colocaram os crentes sob ameaça de serem presos a qualquer momento”.

Recentemente, uma reunião secreta da “Igreja dos Três Seres”, na vila de Dapan, em Henan, foi descoberta e fechada, surpreendendo os crentes que se encontravam em um porão de um prédio residencial. Os móveis do local foram vasculhados.

Delatar “traidores” tornou-se uma prática predominante durante a Revolução Cultural da China sob a ditadura de Mao Tsé Tung. O Partido Comunisda da China montou caixas de relatórios e recompensou pessoas que delataram outras.

Com a implementação dessas ferramentas hoje, a China voltou a mobilizar as massas para lutar umas contra as outras – uma prática usada durante uma era em que a perseguição direta forçou os crentes a irem para a clandestinidade para se encontrarem e adorarem juntos.

Um membro aposentado do Partido Comunista da China discorda dos incentivos, dizendo que teme que facilitem o ódio das pessoas umas contra as outras.

Os medos do ex-funcionário se alinham com o que os moradores locais estão compartilhando sobre a situação atual: “Todos estão participando da monitoração e denunciando outros”, disse o aldeão, aumentando o risco de prisão para mais crentes.

“É impossível nos defendermos de forma eficaz. Receio que seja difícil continuar realizando reuniões”.

Recentemente, um dos parceiros de ministério indígenas da Portas Abertas que trabalha para equipar os líderes da igreja na China ofereceu essa percepção: “Não seja rápido demais para tirar conclusões sobre o que a China precisa. Ore por sabedoria para os líderes. Ore conosco”.

GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA MISSÃO PORTAS ABERTAS (EUA)
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Professor de sociologia da IFAL ataca cristãos: “Otários, Jesus é maconheiro”

Alunos ouviram ainda que “Jesus Cristo “fornicou” e que a “Igreja é uma suruba”

          Professor de sociologia ataca cristãos: “Jesus é maconheiro”

A doutrinação ideológica nas salas de aula do Brasil é um assunto recorrente. Enquanto isso, projetos como o “Escola Sem Partido” sendo trancado no Congresso por políticos de esquerda, que alegam censura.

Um caso ocorrido em Maceió esta semana voltou a chamar a atenção para a seriedade dessa situação. Uma aluna do
Instituto Federal de Alagoas (IFAL), de 15 anos, está denunciando que seu professor do curso de Sociologia faz ofensas gratuitas a cristãs em sala de aula, classificando quem segue a doutrina de “otário”.

A jovem, que é católica, é aluna do 2º do ensino médio do curso de Informática, na sede do IFAL em Maceió. Ela relatou que os alunos teriam ouvido durantes as aulas declarações como “Jesus Cristo é maconheiro” e “a Igreja Católica é uma suruba”. Nesta quinta-feira (22), Audry Lima, mãe dessa aluna, procurou a unidade de ensino e pediu providências.

O professor, que não teve o nome divulgado, teria o proferido os “ataques religiosos” gerando desconforto nos alunos. Pelo menos dois deles acabaram se retirando da sala. Ainda segundo a mãe da aluna, foi defendida a ideia de que Jesus Cristo “fornicou”.

A aluna disse à mãe que se sentiu “pessoalmente agredida e humilhada”. “Eu e meu esposo somos católicos e temos o direito de criar a nossa filha na base moral e religiosa que desejarmos. Não cabendo ao professor violar, inclusive, direitos constitucionais”, afirma um trecho da representação protocolada por Audry Lima na direção do Ifal.

“Antes da minha filha ir estudar no Ifal, sentei com ela e mostrei como se comportar em algumas situações, mas esta extrapolou todos os limites aceitáveis. Na sala de aula, o professor disse que Jesus era maconheiro, que a igreja era um suruba e, ainda, que quem vivia a doutrina católico era um otário. Diante de tudo isso, a gente pediu a direção do Ifal providências no sentido dessa situação não voltar a repetir”, explica a mãe.

A direção da instituição divulgou uma nota oficial nas rede sociais, anunciando que irá apurar a denúncia.

Os comentários de alunos e ex-alunos da instituição na postagem revelam que o professor em questão sabidamente faz esse tipo de ataque há muito tempo e já incentivou a “ocupação” da instituição no passado por motivos políticos. Com informações de Gazeta

Nota informativa

A Gestão do IFAL- Campus Maceió recebeu em 22/03/18 formalização de relato de suposto ato de intolerância e preconceito religioso, praticado durante uma aula na instituição e informa que procedeu aos encaminhamentos para apuração. Há na Instituição um procedimento de diálogo direto com os pais e os alunos, em qualquer situação ocorrida dentro das dependências do Campus, inclusive em sala de aula. Atendemos com presteza a mãe e iniciamos os procedimentos cabíveis à situação em tela.

A gestão lamenta o ocorrido, ao passo em que ratifica os preceitos de liberdade religiosa e de respeito mútuo como princípios básicos de convivência e dos processos formativos, respeitando as bases de formação do indivíduo, em nosso ensino e aprendizagem.

Gestão do IFAL Campus Maceió