Segundo Marco Feliciano, Deus está intervindo no Brasil

Deputado pede que a igreja evangélica acorde e entenda o que acontece na política brasileira

 

Marco Feliciano diz que Deus está intervindo no país
Marco Feliciano diz que Deus está intervindo no país

O polémico deputado Marco Feliciano (PSC/SP) tem causado situações contundentes. Foi perseguido por algum tempo por movimentos de esquerda. Diziam:  “não me representa”. Ele explica que seu objetivo é representar os evangélicos, aqueles que o elegeram..

Falando ao gospelprime.com  sobre sua atuação e do que chama de “efeito Feliciano” na Câmara. Inicialmente, justificou a sua postura sobre a necessidade de um impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Não existe golpe, o PT usa isso como mantra… o que existe é Constituição em andamento”, esclarece.

Diz, ainda,  que parte da confusão que existe sobre o assunto, que divide opiniões, é justamente por que a justificativa do impedimento é técnica. “O que aconteceu foi um crime fiscal. O governo gastou mais que podia e tomou empréstimo, o que não podia”, resume. O resultado  desencadeou a crise econômica que o país atravessa.

“Muitos deputados estão vendidos para o governo”, dispara. Mesmo assim, o seu papel, e dos outros parlamentares que aprovaram o parecer na Comissão Especial, é votar no plenário.

Para o deputado, a situação é clara: “Não dá mais para continuar”. Sua crítica não é apenas em relação a questões econômicas, mas inclui, sobretudo, a maneira como o governo petista, de matiz esquerdista, vem tentando implantar os ideais comunistas em nossa nação.

Feliciano não tem dúvidas que o objetivo do PT e dos seus aliados é fazer com que o Estado passe “a ser o deus do povo”. “Esquerdistas são contra toda religião e família”, sintetiza.

Marco Feliciano disse que a Frente Parlamentar Evangélica trabalha muito. Sua atuação não está resumida a debater questões de fundo religioso. Ele reconhece, contudo, que nem todos que se dizem membros da “Bancada da Bíblia”, agem de acordo com ela. “Tem alguns Judas”, provoca o pastor, sem dar nomes.

 “A PL 122, que ia contra os cristãos”, o motivou a mudar de opini~11ao q1ua1nto a1 participação de evangélicos na politica. Quando esse projeto de lei passou no Congresso, em 2006, havia a previsão de criminalização da homofobia. Ou seja, qualquer um que dissesse, por exemplo, que isso era pecado, estava sujeito à prisão. Havia então mais de 50 deputados evangélicos no Congresso. Somente quando o projeto chegou ao Senado que Magno Malta (PR/ES) começou a denunciar. A “briga” foi comprada pelo pastor Silas Malafaia e o assunto passou a ser amplamente debatido em todo o país.

“Efeito Feliciano”

Já com uma ideia diferente sobre política, Feliciano foi eleito em 2010, com mais de 200 mil votos. Sua presença na Casa Parlamentar só veio chamar a atenção do país quando ele foi eleito presidente da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias (CDHM). Para o deputado, surgiu então o que chama de “efeito Feliciano”. Olhando em retrospectiva, lembra que entre março e maio de 2013, ele viveu em meio a uma grande “batalha”, pois foram 90 dias ininterruptos de protestos, manifestações e ameaças de grupos LGBT. Isso se estendeu a mídia nacional, chegando a ser notícia internacional. Órgãos de imprensa de mais de 60 países o procuraram para falar sobre o assunto.

Contudo, de fato as coisas mudaram. Dilma tinha então 75% de aprovação e maioria na Câmara. Uma manifestação de evangélicos em Brasília, dia 5 de junho de 2013 reuniu 100 mil pessoas. O “efeito Feliciano” o tornou um símbolo da luta contra as ideologias esquerdistas. Vieram as manifestações do Movimento Passe Livre pouco tempo depois e, de lá para cá, o governo foi se deteriorando até chegar na situação atual.

Intervenção divina

O pastor Feliciano acredita que isso tudo é resultado de uma ação divina. “Deus viu que esse partido que aí está [PT] tocou no alicerce, na fé, nas crianças. Começaram a aplicar a ideologia marxista nas escolas. Para eles a fé é relativa”. Ele entende que o país vive, sim, uma batalha espiritual. Mas ela não termina com o impeachment. Segundo suas contas, existem mais de 1300 projetos de lei em tramitação que “atacam a família, a fé e a liberdade de expressão”.

Um dos mais recentes é a criação na Câmara dos Deputados de uma Comissão permanente só para as mulheres. Mesmo que já existam 22 comissões na casa, que abordam diferentes aspectos da sociedade, ele vê nisso uma estratégia de feministas para fortalecerem sua luta pelo aborto. A bancada evangélica reagiu, apresentamos várias emendas para que inclua a defesa dos direitos do nascituro (feto).

O parlamentar apela para que a igreja entenda melhor o que acontece no local onde se decide, em grade parte, os rumos do país. “Minha vinda para política ajudou os evangélicos a entender que não basta ser cristão, tem de ter coragem”, dispara.

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O maior problema que vivemos com essa ideologia marxista que tenta predominar no país.  “O Estado laico protege seu direito de cultuar. O Estado laicista é ateu, vai contra a Igreja”, alerta.

Para lutar contra isso, ele conta que está se aprimorando no que é técnico e legislativo. Dessa forma, está atuando de maneira mais eficaz. Ainda que tenha vencido algumas batalhas, sabe que novas lutas virão. Portanto, ele enfatiza a necessidade de uma participação mais eficaz da igreja em meio a todas essas questões: “a bancada evangélica precisa acordar!”. Com informações gospelprime

Assista:

httpv://www.youtube.com/watch?v=iJ-Qjbk7Swc

 

Edir Macedo se recusa a ajudar Dilma

 

Dilma pede a Edir Macedo que ajude barrar impeachment; Bispo recusa, mas promete oração

Por telefone, a mandatária conversou com o empresário e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Bispo Edir Macêdo pedindo ajuda para o PRB voltar a apoiá-la já que “partido da Universal” – como é conhecido, teria tomado a decisão de abandonar a base governista.

Conforme informações do Painel, do jornal Folha de S. Paulo, a iniciativa de Dilma foi infrutífera: “O bispo não embarcou na ideia, mas prometeu ‘orar por ela e pelo país’”.

Não obtendo sucesso com a Igreja Universal e outras igrejas neo-petencostais – como parte da Assembleia de Deus -, Dilma apelou para : a Igreja Católica. “Nesta quinta [ontem], Gilberto Carvalho foi acionado para interceder junto a parlamentares ligados à Igreja Católica”, informou a jornalista Natuza Nery, editora do Painel da Folha.

“Políticos apostam que o destino de Dilma Rousseff deve ser decidido apenas nos dias imediatamente anteriores à votação”, acrescentou Nery.

O governo e seus aliados fazem as contas e acreditam que o número de votos necessários para impedir que o processo contra Dilma avance, pois são necessários 172, e só há garantia de 97, por enquanto, segundo informações da colunista Mônica Bérgamo, da rádio Band News FM.Com informações gnoticias.com

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Ciência

“Há um espírito maligno infiltrado nas instituições”, afirma Ezequiel Teixeira

Deputado-pastor acredita que os crentes deveriam se envolver mais na política

por Jarbas Aragão -gospelprime-

“Há um espírito maligno infiltrado nas instituições”, afirma Ezequiel Teixeira
“Há um espírito maligno infiltrado nas instituições”

O portal Gospel Prime está em Brasília e procurou ouvir diversos membros da Bancada Evangélica sobre o trabalho realizado pelos parlamentares. Conversamos com Ezequiel Teixeira (PTN/RJ), e ele explicitou o motivo e sua postura favorável ao impeachment.

O fundador e presidente da Igreja Projeto Vida Nova explica que não se trata de luta contra uma pessoa, mas sim contra um sistema. Para ele, este é um “espírito maligno infiltrado nas instituições”. Ressaltando que “abomina a corrupção”, ele afirma que deseja um Brasil “de cabeça para cima”.

Teixeira tem enfrentado no Rio de Janeiro um processo que acredita ser de perseguição. Ex-secretário dos Direitos Humanos, ele enfrentou uma crise financeira, sendo que funcionários ficaram 5 meses sem receber. Ele investigou as finanças da secretaria e mostrou que ativistas LGBT recebiam grandes somas para seus projetos.

Enquanto era secretário, entrou em “guerra” contra ativistas da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). Decidiu pelo fechamento de quatro centros de assistência a esse público. Ele afirma que a questão foi baseada em orçamento, não por questões religiosas.

O jornal O Globo publicou uma entrevista com Ezequiel Teixeira dia 17 de fevereiro, onde ele afirmou que Deus poderia curar homossexuais, assim como cura câncer ou Aids. No mesmo dia, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) repudiou as declarações de Ezequiel e pediu sua exoneração, que foi acatada pelo governador Pezão (PMDB).

No dia 19, cerca de 48 horas depois de perder o cargo, a Defensoria Pública do Estado do Rio entrou com uma ação de reparação de danos morais coletivos contra o ex-secretário. O processo pede que Ezequiel pague uma indenização no valor de R$ 1 milhão. O montante teria de ser usado em “ações de promoção dos direitos da população LGBT” feitas pela secretaria que ele dirigia, segundo o jornal O Dia.

Após se desligar da secretaria no Rio, reassumiu seu mandato como deputado federal, onde retomou a defesa dos princípios cristãos que norteiam a sociedade, algo que ele afirma serem “inegociáveis”. Ela faz questão de frisar que “não houve esquema” na sua ida para a secretaria, mas era uma tentativa de se fazer um bom trabalho na área dos direitos humanos.

Ao ser questionado sobre o envolvimento dos evangélicos na política, o parlamentar defende que “o crente tem de se envolver em política”. Para Ezequiel, nosso chamado não foi para sermos “politicamente correto”, apenas correto. “Quanto mais os crentes se envolveram na política, mais favorável será para o Brasil”, ressalta.

Ele não tem dúvidas que a situação vivida pelo Brasil é um mover de Deus, fruto da oração dos santos. “A Igreja não compactua com a corrupção… ela ama a retidão e a justiça”, assevera. Por isso é importante a oração dos evangélicos nesse momento que o país atravessa.

Assista:
httpv://www.youtube.com/watch?v=bzZ_K6x_bbw