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Papa Francisco pede “perdão” a ciganos por discriminações cometidas pela Igreja Católica

Papa Francisco
Papa Francisco

O papa Francisco pediu “perdão” aos ciganos em nome da Igreja pelas “discriminações, segregações, maus-tratos”, durante um encontro neste domingo com representantes desta comunidade na Romênia.

“Peço perdão, em nome da Igreja, ao Senhor e a vocês, pelas vezes em que, no curso da história, nós os discriminamos, maltratamos ou os olhamos mal”, declarou o pontífice em um discurso dirigido à comunidade cigana da cidade de Blaj, na região central da Romênia.

Na última etapa de sua viagem de três dias à Romênia, o papa se reuniu com integrantes da minoria cigana, que tem entre um e dois milhões de pessoas em um país com 20 milhões de habitantes, onde constituem uma comunidade pobre e com frequência marginalizada.

Francisco foi recebido por milhares de pessoas no bairro de Barbu Lautaru, construído ao redor de uma rua estreita, de casas pequenas.

Depois de saudar uma família e receber flores de um menino, o pontífice se dirigiu aos fiéis de uma pequena igreja do bairro e pediu aos ciganos que “assumam seu papel preponderante, sem ter medo de compartilhar e oferecer estas notas particulares”, que são parte de sua identidade, citando seu senso de “família, de solidariedade, de hospitalidade”.

Na Europa, o número de ciganos é calculado em entre 10 e 12 milhões.

Fonte: AFP

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Cristão foi queimado vivo por três vezes, mas não morreu: “Jesus falou comigo”

O relato impressionante faz parte de um documentário que será lançado pela Bethel Music em Los Angeles
Cristão iraquiano. (Foto: Reprodução / Youtube)

Um documentário produzido pelo cantor Sean Feucht, da Bethel Music, mostrará a história de um cristão iraquiano da etnia Yazidi que foi queimado vivo três vezes pelos terroristas do Estado Islâmico, mas conseguiu sobreviver.

O testemunho chocante foi noticiado pela Fox News, com trechos do depoimento dado pelo homem – que por razões de segurança não teve o nome revelado – onde ele fala da sua fé e dos perigos que correu.

O cantor revelou que os yazidis eram alvos de ódio dos terroristas. “Eles foram realmente alvos do genocídio do ISIS… foram estuprados, espancados, executados. O ISIS não queria aprisioná-los, eles só queriam matá-los, limpá-los do mapa”, revelou Feucht.

O relato do homem é impressionante, ele conta que antes de ser queimado pela primeira vez, teve dois sonhos com Jesus. “Ele falou comigo”, contou o iraquiano. No primeiro ataque o fogo nem ardeu em seu corpo, mesmo assim ele ficou preso e foi torturado por dois meses.

Na segunda vez o drogaram e encharcaram seu corpo com 20 galões de gasolina. “Eles me queimaram, mas eu não queimei”, disse o homem que afirma ter sido salvo por Jesus que ele conseguiu sobreviver a um ataque tão violento e mortal.

O documentário chamado de “Hearts and Hands: Iraq”, será lançado durante a conferência “Heaven Come”, em Los Angeles, mostrando a vida de cristãos perseguidos ao redor do mundo.

Nos últimos 15 anos, o líder de adoração da Bethel Music foi para a Coréia do Norte, Índia, Afeganistão … “alguns dos países mais fechados e lugares onde é ilegal ser cristão”. Muitas histórias foram coletadas e farão parte desse documentário.

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Pastor é assassinado por cartéis de drogas, no México

Bandeira do México
Bandeira do México

Para surpresa de muitos, o México está na Lista Mundial da Perseguição 2018, ocupando a 39ª posição.

Cristãos são ameaçados, agredidos e até mortos por causa da fé. Longe de uma solução para o problema, o número de estados afetados pela perseguição tem crescido ultimamente.

No dia 8 de junho, o pastor Eduardo Garcia, que pastoreava uma igreja em Juarez, foi morto pelos cartéis de drogas.

Segundo noticiado por uma rede de TV mexicana, ele foi emboscado enquanto dirigia em uma avenida.

Ao acelerar para fugir, ele bateu em um ponto de ônibus e depois em outro veículo. Em seguida levou vários tiros em plena luz do dia à vista de dezenas de pessoas. Seu filho de 24 anos foi assassinado em 2009 e sua filha, Griselda, sequestrada em 2011, também pelo crime organizado.

Em muitas ocasiões, o pastor reiterou que não deixaria a cidade de Juarez, apesar da violência direcionada especificamente à sua família. Ele se levantou muitas vezes contra a insegurança e o crime, e recentemente distribuía Bíblias na cidade.

Não apenas em Juarez, mas em muitas áreas, a Igreja Perseguida do México vive sob constante pressão.

Em uma comunidade indígena de Chiapas (região há muito tempo marcada pela perseguição), uma placa na entrada diz: “É totalmente proibida a entrada de pastores e pregadores de outras religiões. Estarão sujeitos a prisão segundo acordo firmado pela comunidade”.

Os irmãos no México precisam das orações para perseverar diante de tanta pressão. Ore de modo especial pela família do pastor Eduardo Garcia, pelo consolo do Senhor em seus corações, e também pela igreja que ele pastoreava, para que continue firme seguindo adiante.

Fonte: Missão Portas Abertas