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O ‘homem-árvore’ pede para que suas mãos sejam amputadas

Seu caso ficou conhecido em todo o mundo durante sua primeira internação no hospital em Bangladesh em 2016.

 

Abul Bajandar, 28 anos, sofre de epidermodisplasia verrucosa, uma doença genética muito rara.

Seu caso ficou conhecido em todo o mundo durante sua primeira internação no hospital em Bangladesh em 2016.

Os médicos de um hospital universitário de Daca o declararam curado.No entanto, ele sofreu várias recaídas e no total foi submetido a 25 cirurgias.

Desde janeiro, se encontra novamente internado em um hospital na capital.

“Eu não suporto mais a dor, não consigo dormir à noite, pedi aos médicos que cortem minhas mãos para pelo menos respirar”, disse à AFP. O procedimento é apoiado por sua mãe, Amina Bibi.

“Pelo menos ele será libertado da dor, é um inferno”, declarou.

Abul Bajandar também tem verrugas nos pés, mas estas são em menor número. Ele disse que pediu para ser tratado no exterior, mas não tem dinheiro para cobrir as despesas.

Samanta Lal Sena, chefe do setor de cirurgia plástica do hospital em Daca, onde o paciente é tratado de graça, disse que uma comissão de sete médicos se reunirá para discutir o caso.

“Ele deu sua opinião pessoal, mas vamos decidir a melhor solução para ele”, explicou.

A clínica também tratou em 2017 uma menina de Bangladesh que sofria da mesma doença.

Embora suas excrescências tenham sido removidas, mais tarde elas reapareceram em maior número.

Sua família acabou com o tratamento e a levou de volta para seu povoado.

Com informações do Jornal de Brasilia

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“Você vai cair pelas mãos dos LGBTs”, diz “marido” de Glenn Greenwald a Bolsonaro

David Miranda (PSOL-RJ) assumiu vaga na Câmara no lugar de Jean Wyllys.

David Miranda. (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

O deputado David Miranda (PSOL-RJ) afirmou neste domingo (23) que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) “vai cair pelas mãos dos LGBT”. A ameaça do político foi feita durante uma entrevista ao Yahoo!, durante a 23ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.

“A Parada acontece em momento crucial porque temos hoje um presidente que é um nêmesis contra a nossa população, ele é LGBTfóbico. Estamos resistindo na rua, mas com alegria, com famílias, amigos e irmãos, mas com o punho cerrado e mandando o recado: Ei, Bolsonaro, você vai cair pelas mãos dos LGBT”, disse.

Miranda assumiu uma vaga na Câmara dos Deputados após renúncia de Jean Wyllys, que deixou o país utilizando uma narrativa de perseguição e ameaça de morte. A transição entre Wyllys e Miranda está sob suspeita de venda de mandato, com pedidos para que a Polícia Federal investigue o caso.

Um pedido de investigação foi protocolado pelo deputado José Medeiros (PODE-MT), que suspeita que  Jean Wyllys  pode ter vendido seu mandato para o suplente, David Miranda.

Medeiros protocolou um ofício para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para a Polícia Federal (PF) reforçando o pedido de investigação.

Recentemente o nome do deputado ganhou destaque na imprensa pelo seu relacionamento homossexual com o jornalista Glenn Greenwald, responsável por vazar conversas pessoais de autoridades no site The Intercept. As conversas foram obtidas de forma ilegal.

“Tivemos um parlamentar assumido LGBTI que teve de sair do país porque foi minado com terrorismo durante muito tempo. No Rio, uma outra parlamentar, Marielle, foi assassinada porque também era LGBT. Estamos na rua para resistir e mostrar que nossos corpos estão resistindo com alegria”, disse David Miranda.

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Arqueólogos descobrem a Torre de Vigia do tempo do rei Ezequias

Israelitas usavam o local para emitir mensagens através de fogueiras

Uma torre de vigia de 2700 anos, datada da época do rei Ezequias,
foi recentemente descoberta em uma base militar no sul de Israel por uma escavação que incluiu soldados e membros da Autoridade de Antiguidades de Israel.

No tempo dos profetas bíblicos, soldados ficavam no alto das torres de vigia alertando os israelitas sobre a aproximação de inimigos. Há diversas passagens que falam sobre isso, como Jeremias 6:1 e Isaías 62:6.

Até hoje as Forças de Defesa de Israel (IDF) ainda usam torres de vigia similares. As ruínas da torre descoberta agora medem 5×3,5 metros, com algumas das pedras pesando 8 toneladas. A torre tinha dois andares de altura.

Os soldados ficaram surpresos quando descobriram a estrutura, construída em terreno alto, de frente para as montanhas de Hebron, perto de Ashkelon, no litoral de Israel.

“A localização estratégica da torre, que servia como um mirante e um ponto de alerta contra os inimigos filisteus. Uma dessas cidades eram Ashkelon”, destacam os diretores da escavação da Autoridade de Antiguidades de Israel, Sa’ar Ganor e Valdik Lifshitz.

Soldados da IDF na Torre de Vigia. (Foto: Autoridade de Antiguidades de Israel)

Ezequias foi o décimo segundo rei de Judá e governou no século VIII a.C.

“Esta torre é um dos pontos de observação que conectam as grandes cidades da região. Naqueles tempos, para transmitir mensagens, fogueiras eram acesas durante o dia e à noite. É provável que a torre de vigia agora descoberta seja uma das torres que usavam a fumaça e a o fogo das fogueiras para emitir alertas”, destacam os arqueólogos.