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Padre será processado por posse de pornografia infantil, afirma Vaticano

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Um padre, ex-assessor na embaixada do Vaticano em Washington, será processado por posse e troca de pornografia infantil, anunciou a Santa Sé neste sábado, segundo o G1.

Carlo Alberto Capella será submetido a julgamento e sua primeira audiência ocorrerá em 22 de junho, segundo um comunicado.

O padre, de nacionalidade italiana, com cerca de 50 anos, ocupou seu cargo até o ano de 2017. Ele foi convocado em setembro pelo Vaticano, que anunciou a abertura de uma investigação sobre o assunto.

O Departamento de Estado americano havia alertado diplomaticamente, em 21 de agosto, o Vaticano sobre uma possível violação das leis sobre imagens de pornografia infantil por um membro de seu corpo diplomático em Washington.

As informações fornecidas pelos Estados Unidos foram transmitidas ao promotor do tribunal do Vaticano, que abriu uma investigação e pediu colaboração internacional para obter informações sobre o caso.

No final de dezembro de 2016, o prelado teria baixado material pornográfico infantil de dentro de uma igreja na cidade de Windsor, em Ontário, no Canadá.

O papa Francisco aprovou em 2013 uma nova legislação sobre abuso sexual de menores e pornografia que envolve penas de até 12 anos de prisão.

Fonte: G1

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Pastor alerta pais sobre mensagens subliminares em filmes e desenhos

Criança assistindo a televisãoCriança assistindo a televisão

Na década de 90 e início dos anos 2000, muitos cristãos debatiam sobre os riscos das mensagens subliminares em filmes e desenhos. Quem não recorda das pregações de Josué Yrion sobre satanismo na Disney? Mas, depois de um tempo, esse assunto parece ter morrido. O que não morreu foi a atuação da prática originada no marketing.

O pastor Eduardo Coimbra ressalta que falar disso não é coisa de “fanático”, mas importante para os dias atuais. “É como se fosse um Cavalo de Tróia, vem embutido. Esse tema é pouco discutido na igreja e tem certa discriminação no meio evangélico”, comenta.

“É classificado como aquelas pessoas que são fanáticos, mas na realidade é algo que tem massacrado sobretudo as crianças e os jovens”, alerta.

“A mensagem subliminar foi uma descoberta na área da publicidade é por meio dela as pessoas poderiam alterar o comportamento de outros. Com o passar do tempo a gente percebeu também que havia influência no mundo espiritual e acabou se tornando algo muito amplo na vida das pessoas”, disse.

“Uma mensagem subliminar você não percebe. A percepção e quase que zero. Se a pessoa perceber a estratégia é arruinada. Quando você vai para o campo da percepção, da pesquisa, da informação, aí você começa a abrir a sua mente em relação aquela informação. Agora no dia a dia, ninguém percebe”, coloca.

“Um objeto neutro, quando impregnado de maldade, pode trazer maldições para as nossas vidas”, disse ele sobre símbolos usados pelo satanismo.

Falando sobre os desenhos em geral, ele afirma que tantos velhos quanto novos apresentam perigo. “Antigos e novos. Em desenhos atuais, que por meio das mensagens subliminares querem embutir comportamentos, hábitos e influências nas pessoas. Não apenas em crianças, mas no espectador em geral”, alerta.

“Nós precisamos separar aquilo que a mensagem explícita do que é mensagem subliminar. Isso vai influenciar o comportamento direto, vai trabalhar no conceitual. Esse filme Frozen é muito mais atrativo pelo seu enredo do que subliminarmente. Foi algo colocado propositalmente”, salienta.

“Aquilo que está explícito você tem a prerrogativa, porque o segredo da mensagem subliminar é você não rejeitar. Vai entrando e posteriormente vai atuar na sua vida, alterando comportamentos para te influenciar. Aquilo que é explícito ou você rejeita ou você absorve”, coloca.

Fonte: Guia-me

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Papa tenta amenizar polêmica sobre casos de abusos sexuais

O papa Francisco retornava nesta segunda-feira (22) da América Latina, após uma das viagens mais duras de seu pontificado, na qual foi obrigado a pedir desculpas por ter exigido “provas” às vítimas de abusos sexuais que acusam um bispo chileno.

O fervor dos peruanos presentes em massa para saudá-lo, em um país na qual a religiosidade popular ainda é vibrante, contrastou com uma acolhida mais fria no Chile, onde os escândalos de abusos sexuais cometidos por sacerdotes católicos mancham a imagem da Igreja, em uma sociedade cada vez mais distante da instituição.

“Esta foi uma viagem, como se diz em espanhol, ‘pasteurizada’, como o leite, passando do frio ao calor e do calor ao frio”, resumiu no avião.

Nesta segunda, o papa pediu desculpas às vítimas de abusos sexuais, após o escândalo provocado no Chile por seu apoio a um polêmico bispo, já que não há “provas” contra ele.

“O dia em que me derem uma prova contra o bispo Barros falarei com vocês. Não há uma prova contra ele. É tudo calúnia. Está claro?”, disse na quinta-feira passada a jornalistas chilenos.

Em um país no qual o Catolicismo perde terreno, Francisco chocou ao defender o monsenhor Juan Barros, suspeito de ter acobertado os atos de um padre pedófilo afastado do sacerdócio pelo Vaticano.

Algo essencial “é o que as vítimas de abusos sentem. E devo pedir desculpas, porque a palavra ‘prova’ feriu muitas vítimas. Mas eu tenho que procurar a evidência. E peço desculpas. É uma ferida (feita) sem querer”, reconheceu de volta ao Vaticano.

No Chile, Francisco ganhou pontos ao expressar sua “vergonha” e ao receber duas vítimas de abusos, com as quais “rezou e chorou”, segundo o Vaticano.

“O caso de Barros foi analisado, reanalisado e não há provas. Foi o que eu quis dizer. Não tenho provas para condená-lo. E se eu o condenasse sem provas, ou sem certeza moral, cometeria um crime de mau juiz”, disse o papa, que acredita na inocência do bispo.

No sábado, o cardeal Sean Patrick O’Malley, que lidera uma comissão contra a pedofilia no Vaticano, destacou a sinceridade de Francisco, e afirmou que advoga pela tolerância zero à pedofilia na Igreja.

Fonte: AFP via Swissinfo