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Israel

“Herdamos essa terra de Abraão”, afirma Netanyahu

Premiê pede para cristãos permanecerem com a verdade sobre Israel.

Benjamin Netanyahu (Foto: Amos Ben-Gershom/GPO)

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse em uma reunião com parlamentares de 25 países nesta segunda-feira (9) que os cristãos devem preservar a verdade sobre Israel, de que eles não são invasores, mas ocupam uma terra herdada de Abraão.

Durante o encontro, o premiê destacou a amizade entre Israel e os cristãos de todo o mundo, afirmando que está baseada em valores compartilhados.

“Existem dois tipos de amizades: amizades baseadas em valores e amizades baseadas em interesses. Às vezes eles se sobrepõem”, disse Netanyahu à delegação da Fundação Israel e Aliados.

“O importante neste grupo é que, antes de tudo, ele se baseia em valores compartilhados”, continuou.

Netanyahu também falou aos parlamentares que a verdade está do lado de Israel, mesmo quando o país é alvo de ataques e difamações. “Não há substituto para a verdade ao enfrentar mentiras”, afirmou.

Ao falar sobre a declaração do  secretário de Estado americano, Mike Pompeo, de que os EUA reconhecem que os assentamentos israelenses não são ilegítimos, ele lembrou a herança bíblica de Abraão.

“Não somos ocupantes em terras estrangeiras. Esta é a nossa pátria desde que Abraão, o Patriarca, chegou aqui há 3.500 anos. A palavra ‘judeu’ vem da ‘Judéia’”, lembrou.

A reunião com os deputados teve como objetivo a participação na conferência anual da Fundação Israel e Aliados. Entre os participantes também estavam ministros e o presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei.

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Cultos

NETANYAHU E BOLSONARO EXPLORAM INOVAÇÃO ISRAELENSE

“O Brasil tem enormes dons e enormes possibilidades para se juntar a nós. Nós podemos ser, e queremos ser, seus parceiros perfeitos “, disse Netanyahu.
JERUSALEM POST PESSOAL
Benjamin Netanyahu (R) e Jair Bolsanaro (C) em um fórum de negócios no Hotel David Citadel de Jerusalém

Benjamin Netanyahu (R) e Jair Bolsanaro (C) dão um joinha em um fórum de negócios no David Citadel Hotel em Jerusalém, em 2 de abril de 2019.
(Crédito da foto: AMOS BEN-GERSHOM / GPO)

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, exploraram uma exposição de inovação israelense no David Citadel Hotel, em Jerusalém, na terça-feira. 

Os dois líderes foram presenteados com vários desenvolvimentos israelenses nos campos da agricultura e saúde, incluindo um dispositivo para testes médicos de controle remoto apresentado pela TytoCare, um laboratório biológico e químico de microgravidade para produzir – inter alia – células-tronco e proteínas apresentadas pela SpacePharma, e um dispositivo para medir dados agrícolas do solo, que é enviado para a nuvem para monitoramento e análise remotos, apresentado pela CropX.

       Após a exposição, Netanyahu e Bolsonaro abordaram a abertura de um fórum de empresários israelenses e brasileiros. 

      “O Brasil tem enormes dons e enormes possibilidades para se juntar a nós. Podemos ser, e queremos ser, seus parceiros perfeitos “, disse Netanyahu.”          Não  temos nenhuma limitação quanto ao que compartilhamos com você, seja na segurança cibernética, na segurança geral, na agricultura, na                     água, na TI.

     “O céu é o limite e nós os recebemos como nossos queridos amigos.” 

Voltando-se para o presidente brasileiro, ele disse: “Meu amigo Jair, eu falo com você, e o povo de Israel fala com você, do coração. Nós temos uma irmandade. Nossa civilização começou nesta cidade há milhares de anos. a herança começou nessas colinas há milhares de anos. Prezamos nosso passado. Prezamos nossas tradições. Somos como uma velha árvore com raízes profundas que continua enviando ramos para o céu. 

“Temos uma maravilhosa oportunidade de mudar o mundo e mudar nosso futuro para melhor. ”

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Noticias

Governo de Israel elogia organização evangélica por apoio

 

Jeremy Sharon

“Obrigado por defenderem Israel”, Netanyahu diz sob fortes aplausos ao falar para grupo evangélico em hotel de Jerusalém.

O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu louvou o movimento evangélico como um todo, e em particular uma missão de aproximadamente 800 membros da organização Cristãos Unidos por Israel do Pr. John Hagee, em Jerusalém domingo a noite.

“Obrigado por defenderem Israel”, Netanyahu diz sob fortes aplausos. “Estamos testemunhando uma transformação dramática no relacionamento entre cristãos e judeus, que estão focando agora nos valores e futuro em comum que temos”.

O primeiro-ministro também atraiu a atenção para o que ele descreveu como ameaças à comunidade cristã no Oriente Médio, dizendo que ele “tem orgulho de que Israel é o único lugar no Oriente Médio onde os cristãos são livres para praticar sua fé em completa liberdade”.

A missão de Cristãos Unidos por Israel (CUI), em sua terceira visita a Israel, deu a Netanyahu boas vindas eufóricas, acompanhadas pelos sons suaves de um quarteto gospel e um tributo resplandecente do próprio Pr. John Hagee.

Hagee também anunciou que a organização alcançou agora um milhão de membros, tornando-a a maior organização pró-Israel dos EUA.

Os participantes da atual missão pagaram quase 4.400 dólares cada um para ir na excursão.

Fundada em 2006, CUI é uma entidade evangélica pró-Israel que, de acordo com a organização, tem como objetivo fornecer uma associação nacional nos EUA para igrejas pró-Israel em apoio a Israel.

A organização usa seus membros para mobilizar apoio e fazer pressão em autoridades públicas e parlamentares para avançarem políticas públicas e sentimentos públicos favoráveis a Israel.

Referindo-se ao programa nuclear iraniano, David Brog, diretor-executivo de CUI, disse que apoiar Israel é de importância particular para os cristãos neste momento.

“Em tal momento crítico para Israel e para o Ocidente, estamos orgulhosos de que agora temos um milhão de membros trabalhando diligentemente em prol de um forte relacionamento EUA-Israel, e somos gratos de poder demonstrar nosso apoio sólido ao primeiro-ministro Netanyahu nesta noite”.

Brog também procurou dissipar preocupações sobre as motivações teológicas negativas atribuídas a alguns evangélicos.

Ele classificou a afirmação de que os evangélicos apoiam Israel a fim de anunciar a volta de Jesus e a conversão dos judeus como “completo e total absurdo”, e disse que tais afirmações são baseadas em “ignorância”.

Os cristãos, disse ele, não creem que tudo na terra pode influenciar a vinda do Messias e que a chegada dele será num tempo pré-ordenado.

Em vez disso, os evangélicos, disse ele, apoiam Israel por causa de uma interpretação literal da Bíblia que vê as promessas feitas ao povo de Israel como ainda intactas, em oposição à teologia amplamente aceita entre muitas outras denominações evangélicas da “Teologia da Substituição”, que defende que a Igreja Cristã herdou as promessas bíblicas ao povo judeu.

Brog acrescentou que esse sentimento é combinado com uma crença de que a causa de Israel é justa, e um sentimento de dívida pelo histórico antissemitismo e perseguição cristã.

Traduzido por Julio Severo do artigo do Jerusalem Post: Netanyahu lauds Evangelical group for support

Fonte: www.juliosevero.com