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Líder do Hezbollah ameaça Israel: “O dia da grande guerra está chegando”

Líder terrorista reforçou que os palestinos “não desistirão de Jerusalém”

Foto: Mohammed Zaatari

O líder do grupo terrorista libanês Hezbollah disse na sexta-feira que seus homens não deixarão a Síria, mesmo que o mundo inteiro tente forçá-los a fazê-lo. A única maneira, acrescentou, seria um pedido do governo sírio para irem embora.

Hassan Nasrallah reclamou que Israel há anos espera que o líder sírio Bashar Assad caia. Agora, ao ver que não conseguirá, insiste, a nova meta dos israelenses é expulsar o Irã e o Hezbollah da Síria.

Ciente de que, com o patrocínio de Teerã, conseguiu fortalecer suas posições militares no Oriente Médio, ameaçou: “O dia da grande guerra [contra Israel] está chegando”.

As declarações de Nasrallah foram feitas durante um discurso televisionado da fronteira do Líbano com Israel, para marcar o Dia de Al Quds – “a santa”, o nome árabe para Jerusalém. Criada pelo Irã, a data é comemorada no mundo islâmico na última sexta-feira do Ramadã, o mês sagrado para os muçulmanos.

O comandante do Hezbollah insistiu que, enquanto é tempo, os judeus deveriam “Pegar seus aviões e barcos e voltar para os países de onde vieram.”

“Mas se vocês insistirem na ocupação, o dia da grande guerra está chegando, o dia em que todos nós iremos orar em Jerusalém”, numa referência à mesquita de Al-Aqsa, assentadas no Monte do Templo, considerado o terceiro lugar mais sagrado do mundo para os islâmicos, após Meca e Medina.

O líder terrorista reforçou que os palestinos “não desistirão de Jerusalém, da mesquita Al-Aqsa, da Palestina e do direito de retorno”, apesar de toda pressão externa. Segundo ele, esse povo “depois de 70 anos de deslocamento e sacrifício continua crescendo em presença e força”.

A ligação do Hezbollah como o Hamas, grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza, é conhecida. Um relatório recente apresentado por Israel nas Nações Unidas mostra que eles estão trabalhando em conjunto para estabelecer uma força militar no Líbano, que incluiria milhares de combatentes palestinos e armazéns para a fabricação de foguetes e mísseis.

Israel disse que não vai concordar com as forças do Irã e do Hezbollah se entrincheirando ao longo de sua fronteira.

Uma alta autoridade israelense declarou na semana passada que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu avisou o presidente russo Vladimir Putin que Jerusalém quer forças iranianas – incluindo o Hezbollah e outras milícias xiitas – fora da Síria e não apenas da região sudoeste, mais próxima do Estado judeu.

Israel realizou dezenas de ataques aéreos contra forças apoiadas pelo Irã na Síria, na tentativas de evitar o fortalecimento de forças militares do Hezbollah. Com informações de Times of Israel

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Cresce o número de judeus messiânicos em Israel, indica pesquisa

Missão One for Israel apresenta dados sobre a evangelização no Estado judeu
por Jarbas Aragão – via gospelprime

One for IsraelOne for Israel

Através de uma parceria com o Israel College of the Bible, a missão One for Israel [Um por Israel] fez uma pesquisa junto aos líderes do movimento de judeus messiânicos, identificando um inegável crescimento no número daqueles que reconhecem a Jesus como o Messias prometido no Antigo Testamento.

De acordo com levantamentos anteriores, em 1948, quando Israel voltou a ser uma nação independente, haviam aproximadamente dez milhões de judeus em todo o mundo. Cerca de 600.000 moravam em Israel e eram conhecidos apenas 23 messiânicos. Havia algumas igrejas evangélicas e missionários operando em Israel, mas não havia congregações messiânicas.

Já em 1989, a população judaica de Israel havia crescido para 3,5 milhões. Naquela altura, o número estimado de judeus messiânicos chegava a 1.200, que pertenciam a 30 congregações. Dez anos depois, o número de judeus vivendo em Israel era 4,8 milhões, com 81 congregações messiânicas reunindo cerca de 5 mil messiânicos.

Em 2017, o número de congregações já chegava a 300. Embora haja dificuldades de identificar com precisão o número de judeus crentes em Jesus vivendo em Israel, uma estimativa conservadora é que sejam 30.000 atualmente.

Em termos matemáticos, trata-se de um crescimento exponencial. Do ponto de vista social, afirma o One for Israel, a atitude em relação aos messiânicos melhorou muito. Embora muitos judeus israelenses rejeitem a ideia de que aqueles que acreditam em Jesus continuem sendo judeus, a rejeição diminuiu bastante.

Quem são os messiânicos?

O estudo descobriu que 60% são crentes de “primeira geração”, ou seja, foram os primeiros em sua família a aceitar Jesus. Um grupo menor é de segunda geração, pois seus pais também são crentes.

O levantamento indica ainda que os messiânicos em Israel tendem a ser muito comprometidos: 95% vão aos cultos pelo menos 3 finais de semana por mês, e 60% também compareceram às reuniões no meio da semana.

Apesar das críticas sobre as igrejas serem muito “ocidentais”, 93% dos entrevistados dizem que suas congregações são “muito israelenses” e que há muito eles superaram as acusações de perda de identidade judaica.

Por exemplo, quase todas (92%) das congregações celebram em hebraico, embora a maioria oferecesse tradução (para russo, inglês, espanhol e outros idiomas). Da mesma forma, a imensa maioria celebra os feriados judaicos, sendo que 100% comemoram a Páscoa.

Há um forte sentimento nacionalista, uma vez que 99% disseram que são encorajados a servir no exército, o que em Israel é geralmente considerado uma marca de ser parte da sociedade israelense.

Nas Forças de Defesa de Israel (IDF), sabidamente há judeus messiânicos servindo como pilotos, oficiais, participando de unidades de elite e de unidades de inteligência.

Relacionamento com a igreja global

Os messiânicos de todo o mundo vivem em dois “mundos” simultaneamente, tendo dificuldades de aceitação tanto pelas comunidades judaicas quanto das cristãs. Tanto judeus tradicionais quanto alguns líderes cristãos acreditam que eles não podem mais ser chamado de judeus, e deveriam se denominar apenas “cristãos”.

Conforme lembra o One for Israel, “Alguns cristãos supõem erroneamente que o povo judeu de alguma forma deixa de ser judeu quando acredita em Yeshua, mas crer no Messias é a coisa mais judaica que poderíamos fazer”.

Outros dados da pesquisa mostram que 68% dos judeus messiânicos sentem uma identificação congregacional completa ou significativa com o povo judeu. Ao mesmo tempo, 63% identificam-se completa ou significativamente com a igreja evangélica, mostrando uma sobreposição de identificação com ambas as comunidades.

Evangelismo e perseguição no século XXI

Essa identificação, via de regra, é um problema para os messiânicos, que são constantemente lembrados que o povo judeu foi perseguido por cristãos ao longo da história da igreja. Os argumentos mais recorrentes são os massacres da Inquisição Espanhola, os pogroms da Europa Oriental e, obviamente as Cruzadas.

Contudo, há uma percepção crescente de que os evangélicos são atualmente os melhores amigos de Israel. Fato esse reconhecido inclusive pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Outro elemento a ser considerado é que 80% dos judeus messiânicos vivendo em Israel relataram histórias de algum tipo de perseguição, seja marginalização social, discriminação no local de trabalho, passando por intimidação e ameaças. Alguns viram cartazes com seus nomes e fotos exibidos em sua vizinhança, alertando o público que eles são “perigosos” e devem ser evitados. Há os que sofreram agressões físicas.

Existem grupos “antimissionários”, preocupados com o anúncio de que Jesus seria o Messias. Uma revista chamada Searching [Buscando], voltada para os judeus que “se perderam”, é enviada diretamente para os endereços pessoais dos messiânicos.

O One for Israel, em resposta, começou a publicar uma revista chamada Finding [Encontrando], onde oferece respostas a cada uma dessas críticas e objeções. Também produz vídeos mostrando o testemunho de judeus que encontraram a Jesus.

“Há pouco mais de sete milhões de judeus em Israel, mas nossos vídeos em hebraico foram vistos mais de quatorze milhões de vezes!”, comemora a missão.

O ministério identificou também que, em média, 22.000 israelenses procuram todos os meses por “Yeshua” ou “Messias” em hebraico, mostrando uma curiosidade contínua pelo tema. Com informações One for Israel

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Guerra do fim do mundo: alinhamento astral de conflito com Irã

Israel não pode se permitir aumento da influência de iranianos na Síria, Irã não pode engolir a seco mais pancadas e Trump não pode prorrogar acordo

De modo geral, tudo o que pode piorar no Oriente Médio, piora. E raramente o alinhamento de atores esteve tão perto de piorar tanto quanto agora. Os principais atores, que são as grandes potências regionais e as mundiais, estão dançando na beira do precipício.

A alternativa é igualmente estonteante: e se todos os prognósticos forem desmentidos e Donald Trump tirar de seu saco de mágicas um grande acordo de paz para a região? Um rápido resumo dos acontecimentos dá uma medida do grande e arriscado jogo que se desdobra no momento: Israel não vai aceitar que o Irã continue a expandir bases secretas de mísseis em território sírio. Israel, no caso, não é o governo de Benjamin Netanyahu, mas todos os principais
componentes do establishment político, militar e de inteligência.

Consolidou-se nessas diferentes e mutuamente belicosas esferas o consenso de que, com a “estabilização” na guerra civil da Síria, o regime iraniano tem que ser contido em seus planos de passar a usar o território que, na prática, reconquistou. O bombardeio de 28 de abril com mísseis projetados para detonar bunkers subterrâneos foi a mais grave escalada de um conflito que vem passado do estágio crônico para o agudo.

O alvo: bases secretas em Hama e Alepo, nas quais o Irã tinha aplicado o mesmo sistema instalado em seu território de enorme infraestrutura construída debaixo da terra para proteger mísseis a serem eventualmente dirigidos contra Israel ou outros inimigos.

Os mísseis israelenses, do tipo que penetra em estruturas de concreto, têm tamanha carga explosiva que provocaram um terremoto de 2,6 graus na escala mais usada. Segundo a avaliação israelense, que pode ou não ser exagerada, foram destruídos 200 mísseis iranianos.

2. O Irã sequer cogita de abrir mão da posição de força que conquistou com a consolidação do regime sírio. Ao contrário, trama a vingança pelas humilhações que vem sofrendo com os ataques israelenses.

Hoje, o país comanda diretamente cerca de 60 mil combatentes na Síria, entre suas próprias forças de elite e as milícias formadas por xiitas arrebatados em países como Paquistão e Afeganistão, onde sofrem perseguições por parte da maioria sunita, além do Iraque.

Tem também a palavra final sobre os combatentes do Hezbollah, vindos do Líbano, e, claro, umbocado de influência, para usar uma palavra elegante, sobre o Exército regular da Síria.

A série de vitórias eleitorais do Hezbolah no Líbano acrescenta um elemento ao expansionismo xiita e ao alinhamento astral que empurra para a guerra.

No comando de tudo está o general Qasem Soleimani, o mitológico líder da Força Quds – o nome de Jerusalém em árabe -, a tropa de elite da Guarda Revolucionária especializada em operações no exterior, abertas ou clandestinas, de forma direta ou através do Hezbollah, das milícias iraquianas ou de combatentes tribais no Afeganistão.

Soleimani é completamente sintonizado com o líder religioso supremo, o aiatolá Ali Khamenei, o que não impede conflitos com outras forças internas do regime.
Chamado obsequiosamente na imprensa americana antitrumpista de “leão no inverno” e outros adjetivos sicofantas, é classificado pela oposição iraniana de “nosso maior inimigo”. Ou de maior terrorista do mundo.

Tudo o que Soleimani faz é estrategicamente pensado como num jogo de xadrez contra Israel.

Muitos indícios apontam para uma possível aceleração desse momento, embora o regime iraniano pense num prazo de algumas décadas até o que imagina ser a eliminação de Israel.

Como ninguém tem controle em situações muito menos complicadas, vários sinais de alerta estão sendo acionados por gente que normalmente tem por obrigação não jogar palavras ao vento. “Nunca vi um mês de maio tão perigoso desde maio de 1967”, disse recentemente o general da reserva Amos Yadiln, referindo-se às circunstâncias que antecederam a Guerra dos Seis Dias.

Yadlin chefiou a inteligência militar do Exército israelense e comandou a operação de destruição do reator nuclear usado pelo regime de Saddam Hussein para um programa bélico secreto, em 1981.

Na reserva, entre para o antigo Partido Trabalhista, hoje chamado Campo Sionista. É, portanto,da esquerda que abomina Netanyahu.

3. Humilhação é uma palavra tão perigosa quando o mais letal dos mísseis, especialmentepara um país como o Irã, que se considera superior a todos os árabes e, ao mesmo tempoameaçado, por ser duplamente minoritário, como persa e xiita.

A fulminante operação do Mossad, que invadiu o depósito em Teerã onde ficavam guardadosos segredos nucleares mais recônditos do país, colocou um sapo gigantesco na água de beber dos mais importantes figurões do regime.

Outra humilhação, com potencial infinitamente mais venenoso, é o acordo nuclear que DonaldTrump pretende rejeitar, modificar ou renegociar.

O acordo favorece o Irã em praticamente tudo, especialmente na suspensão das sanções
econômicas.

4. A política interna americana, em estado de exacerbação acelerada desde a eleição deTrump, é o fator mais importante para definir o futuro do acordo com o Irã.
A guerra de foice no escuro era até agora travada nos bastidores. Algumas informações sobre ela estão aparecendo e ninguém fica bem na foto.

John Kerry, o último secretário de Estado do governo Obama, fez uma operação controlada devazamento preventivo sobre seus encontros secretos para “salvar” o acordo.

Atenção: Kerry não ocupa nenhuma posição oficial, embora seja o representante informal de todo o establishment antitrumpista. Mesmo assim, encontrou-se não apenas com o presidente francês Emmanuel Macron e o alemão, Frank-Walter Steinmeir.

Kerry reuniu-se à sorrelfa com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammed Javad Zarif. Atenção: com acordo e tudo, o regime iraniano continuou a promover manifestações sob o lema “Morte à América”.

Imaginem o que aconteceria se um ex-senador republicano se encontrasse com um membro do governo do Irã durante o governo Obama. No caso de Kerry, existe um agravante pessoal. A filha dele, Vanessa, é casada com um colega médico de família iraniana. A “diplomacia secreta” – clandestina seria o adjetivo mais
apropriado – reavivou todas as teorias conspiracionistas sobre conexões ilegítimas de Kerry com o Irã.

Para contrabalançar o estrago da revelação, foi feito outro vazamento bomba: o governo Trumpcontratou uma agência privada de inteligência de Israel (aquela que todo mundo sabe quem é,mas tem medo de dizer o nome) para levantar dossiês comprometedores sobre doisintegrantes do governo Obama, Ben Rhodes e Colin Kahl.

A ideia seria desacreditar o acordo com o Irã, no qual ambos tiveram participação importante -Rhodes é o mais conhecido, depois de se jactar, com razão, como plantou entre jornalistas complacentes a versão que o governo Obama queria moldar sobre o acordo com o Irã.

É difícil estabelecer qual a revelação mais escandalosa, mas a segunda acaba pesando mais,se confirmada, por envolver integrantes do governo.

5. Atacado em vários flancos, especialmente nos que abriu voluntariamente, como o acordo deconfidencialidade feito (e pago) com uma atriz pornô durante a campanha presidencial e agora a história dos espiões estrangeiros contratados para fazer serviço sujo, Trump pode fazer uma surpresinha.

Todos os seus movimentos em relação a Israel e ao Oriente Médio em geral indicam que está perto de tentar o que nenhum presidente americano antes dele conseguiu: um acordo de paz factível.

Muitas condições são favoráveis. Egito e Arábia Saudita, os dois países árabes mais importantes, estão alinhados com os Estados Unidos (e contra o Irã) de maneira que nunca aconteceu antes.

Os palestinos, divididos em facções fratricidas, podem estar perto de se dar conta que é melhor
ter um país longe do ideal do que nenhum país.

E Netanyahu pode se ver na posição de vender à direita contrária a qualquer concessão a ideia de que o pior dos mundos é aquele em que Israel tem a animosidade dos Estados Unidos.

Em lugar da guerra do fim do mundo, prevista em tantas profecias bíblicas, existiria apossiblidade de acontecer a paz trumpiana?

Em lugar das grandes tribulações proféticas, Netanyahu e Suleimani, o lobo e o lobo, enfrentariam os aborrecimentos menores dos líderes que quebram o padrão e ousam ir contra a corrente? Com informações Veja online