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A restauração de Israel é um grande “sinal do fim”, lembra estudioso

Ressurgimento de Israel como nação completa 70 anos esta semana


Judeus comemoram o Dia de Jerusalém.
Judeus comemoram o Dia de Jerusalém.

Teólogo e autor profícuo, Perry Stone já escreveu muito sobre o papel de Israel no cenário do final dos tempos, segundo as Escrituras. Ele entende que a proximidade dos 70 anos do ressurgimento de Israel como nação, a ser comemorado em 18 de abril, deveria ser vista mais de perto pelos estudiosos da Bíblia.

Dentro da história do povo judeu, 70 é um número bastante significativo, sendo o período que ficaram cativos na Babilônia, por exemplo (cf Daniel 9:2 e Jeremias 29:10). Para alguns eruditos, a indicação do Salmo 90:10 é que 70 anos seria o número designado por Deus para uma geração.

Conforme lembra Stone, “Os profetas bíblicos previram uma série de restaurações que se desdobrarão antes do retorno do Messias. Quando essas previsões começam a acontecer, é uma grande testemunha que o fim dos tempos está próximo e o reino do Messias está no horizonte. E o primeiro grande evento seria o restabelecimento de Israel como nação”.

Por utilizar o calendário bíblico as datas desse calendário lunar variam a cada ano no calendário ocidental (solar). Oficialmente, a data da Independência do Israel moderno é ‎dia 5 de Lyar de 5708; 14 de maio de 1948 para o resto do mundo. Em 2018, a data corresponde a 18 de abril.

O fato é que mais de 100 anos antes de Israel renascer, estudiosos da Bíblia que aceitavam a interpretação literal das profecias começaram a escrever e ensinar que os judeus deviam retornar a uma nação chamada Israel antes da vinda do Senhor novamente sobre a Terra.

“Um desses homens foi o professor S.W. Watson, que em 1888 ensinou que três coisas devem ocorrer antes que Cristo possa retornar: 1) Israel seria novamente uma nação. 2) Jerusalém deveria estar sob controle dos judeus e 3) os judeus retornariam de todas as nações para a Terra Prometida”, lembra Stone, apontando para o fato de que a número dois ganhará força com a inauguração das embaixadas de EUA, Honduras e Guatemala, prometidas para o mês que vem.

Sete anos antes de as Nações Unidas votar pelo direito de restabelecimento do Estado judeu, enquanto a Europa estava dividida pela Segundo Guerra Mundial, o teólogo Harry Rimmer escreveu o livro “A Guerra Vindoura e a Ascensão da Rússia” (1940). Considerado profético, ele menciona 14 coisas que deveriam ocorrer antes da vinda de Jesus.

Ele afirmava que os judeus voltariam para a sua terra e reconquistariam Jerusalém. Também previu que a grande guerra levaria os judeus de volta à terra dos seus pais.

Na década de 1940, o dr Finis Dake, autor da “Bíblia Anotada de Dake”, gastou milhares de horas pesquisando as Escrituras e escrevendo notas e comentários sobre cada versículo. Falando sobre Isaías 35, destacou que profeta previa um tempo em que os desertos estéreis de Israel iriam florescer e encheriam o mundo de frutos.

Quando sua Bíblia foi publicada, a maior parte do território do protetorado britânica da Palestina era ou pântano ou um deserto desolado e seco, com pouca ou nenhuma vegetação. O que se vê hoje em dia em Israel é uma abundante produção agrícola, graças ao uso de tecnologia revolucionária de irrigação.

No início dos anos 1940, Dake e outros estudiosos já anunciavam que nenhuma profecia sobre a vinda do Senhor poderia se cumprir até que os judeus estivessem de volta à terra de Israel, algo que não poderia ser uma “alegoria espiritual”, como era quase o consenso até então.

Conforme lembra Pery Stone, ao examinar as Escrituras proféticas, devemos falar sobre as profecias da restauração de Israel como um fato, e não algo “espiritual ou alegórico”, como insistem muitos teólogos. A chegada do aniversário que pode significar o fim de uma geração deveria ser colocado na devida perspectiva, ainda mais considerando tudo que tem acontecido nos países vizinhos de Israel. Com informações Charisma Mag

Assista (em inglês):

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Páscoa judaica X Páscoa cristã

História mostra como ocorreu a separação das duas festas religiosas

Páscoa judaica X Páscoa cristã

Este ano, enquanto os cristãos celebram a “sexta-feira santa”, os judeus celebrarão o início da Páscoa. Mas na maioria dos anos, as duas celebrações são separadas, às vezes com várias semanas. Segundo as Escrituras, elas deveriam ser comemoradas no mesmo dia, pois ambas ocorreram no dia 14 de Nissan no calendário hebraico, que é lunar.

Há cerca de 2000 anos, judaísmo e cristianismo não eram vistos como duas religiões diferentes. Jesus, o Messias judeu, veio ao povo judeu com uma mensagem de salvação, e essa mensagem foi então pregada ao mundo inteiro.

No começo, os cristãos eram quase na totalidade judeus convertidos. Os primeiros discípulos eram todos judeus, com nomes como Yaakov (Tiago) e Yehuda (Judas) e Yochanan (João). De fato, o nome do Senhor era Yeshua, não Jesus, e Ele era chamado de “rabino”, não de “pastor”.

A data que Jesus morreu na cruz pelos pecados da humanidade não era coincidência. Foi em na Páscoa, quando os judeus lembravam o fim da escravidão no Egito e o livramento de Deus daqueles que creram nele. Além disso, Jesus ressuscitou dos mortos na festa das primícias, que ocorria naquele domingo. A vida do Espírito Santo, 50 dias depois, foi durante a festa judaica das Semanas (Shavuot). O nome grego é que a tornou a data conhecida como Pentecostes.

Todos os eventos relacionados com a morte e ressurreição do Messias, além do envio do Espírito aconteceram seguindo o calendário bíblico descrito em Levítico. Isso era algo muito claro para os primeiros gentios convertidos. Paulo fala sobre isso em sua carta à igreja de Corinto: “Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da perversidade, mas com os pães sem fermento da sinceridade e da verdade” (1 Coríntios 5: 7-8).

Separação das datas

Somente depois de muito tempo os seguidores de Jesus começaram a referir-se ao dia da Sua morte como “sexta-feira santa”, e o dia da sua ressurreição como Páscoa. Na verdade, a Páscoa (pessach) é comemorada na sexta. Os cristãos ortodoxos até hoje distinguem esses dois aspectos, comorando a Pascha staurósimon (páscoa na Cruz) e Pascha anastásimon (Páscoa na ressurreição).

A separação das datas foi oficializada durante o Conselho de Nicéia, em 325 d.C., quando o cristianismo já era a “religião oficial” do Império Romano, após o decreto do imperados Constantino. O Concílio fixou a celebração da Páscoa no primeiro domingo depois da primeira lua cheia da primavera, seguindo a práxis habitual na Igreja de Roma.

A partir da Carta do Imperador para todos aqueles que não estão presentes no Conselho. Encontrado nos escritos de Eusébio [Vita Const., Lib. III., 18-20]:

“Quando a questão relativa ao sagrado Festa de Páscoa surgiu… Foi declarado ser particularmente indigno para isso, o mais santo de todos os festivais, a seguir o costume [de cálculo] dos judeus, que tinha as mãos sujas com o mais temível dos crimes, e cujas mentes estavam cegas. Ao rejeitar seu costume, que podem transmitir aos nossos descendentes o modo legítimo de celebrar a Páscoa, o que temos observado a partir do momento da Paixão do Salvador aos dias de hoje [de acordo com o dia da semana]. Nós não devemos ter nada em comum com os judeus, pois o Salvador mostrou-nos um outro caminho; nossa adoração segue um curso mais legítimo e mais conveniente (a ordem dos dias da semana); e, consequentemente, ao adoptar por unanimidade este modo, nós desejamos, irmãos caríssimos, separar-nos do detestável companhia dos judeus”.

Ficou, portanto, determinado que os cristãos celebrariam Páscoa na primeira lua nova depois do Equinócio da Primavera (de outono, no hemisfério sul). E isso pode ocorrer na mesma data, caso a lua cheia e o equinócio ocorressem no mesmo dia, que é sempre em 21 de março no calendário gregoriano.

Essa foi uma ruptura deliberada com o povo de Israel.

Além disso, a astronomia romana não era tão desenvolvida e a festa estava relacionada ao ciclo lunar do calendário judeu. A Páscoa Cristã varia a cada ano – entre 23 de março e 24 de abril. Isso ocorre por que é usado um sistema complexo, desenvolvido para tentar acomodar calendários diferentes, uma vez que a Páscoa Judaica é determinada pelo calendário bíblico, lunar e com ciclos de 28 dias.

O calendário ocidental (criado pelo papa Gregório em 1582) é solar e não combina com os ciclos astronômicos, por isso há uma grande variação.

O astrônomo Robert Cockcroft, da Universidade McMaster, no Canadá, explica que esse ‘problema’ foi resolvido quando se fixaram “datas eclesiásticas”, diferentes das datas astronômicas: “Se a lua cheia ocorrer durante o equinócio, os cálculos eclesiásticos tendem a forçar a próxima lua cheia para determinar a data da Páscoa”.

Cordeiro pascal

Sendo assim, a comemoração da Páscoa judaica e cristã possuem aspectos astronômicos distintos quanto ao dia em que são celebradas. A história mostra que a separação do calendário bíblico foi deliberada. Porém, o sentido espiritual continua sendo o mesmo.

Enquanto judeus celebram o Pessach (‘passar por cima’) eles lembram do livramento do Egito, que teve o ápice quando o anjo da morte poupou apenas as casas daqueles que tinham crido na promessa de Deus e aspergido com o sangue do cordeiro. (Ex.12:11-27)

O cordeiro morto tinha de ser macho e não podia ter defeito. Não podiam ser quebrados seus ossos.  Jesus foi, numa metáfora, o cordeiro de Deus sacrificado para que sua morte oferecesse, a liberdade do pecado e a passagem da morte para a vida eterna.

Adaptado de One for Israel

 

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Membros da “Tribo Perdida de Manassés” retornam a Israel após 2.700 anos

Rabinos acreditam que se trata do cumprimento de profecias

          B’nei MenasheB'nei Menashe

Mais de 100 judeus da tribo de Manassés chegaram a Israel esta semana. Os chamados “Bnei Menashe” se juntam a outros 3.500 de seus irmãos que já vivem em Israel. Ainda restam cerca de 7 mil deles no noroeste da Índia.

O governo de Israel decidiu conceder vistos de residência e reconhecê-los como judeus apesar das controvérsias. Desde 2005 alguns rabinos defendem que eles são parte de uma das “dez tribos perdidas”, exilados de sua terra natal há cerca de 2.700 anos.

Segundo relatos bíblicos, quando os assírios invadiram o norte do reino de Israel, em 721 a.C, a tribo de Manassés foi exilada. Suas viagens no exílio levaram-nos até a Pérsia (atual Irã), Afeganistão, Tibete e no leste da China, por volta de 240 a.C. Sua última parada foi em Manipur, no nordeste da Índia, onde estão até hoje.

O rabino Michael Freund, presidente da Shavei Israel, organização dedicada a encontrar “judeus perdidos e escondidos e ajudá-los a se reconectar com Israel”, comemorou a chegada.

“É muito apropriado que eles estejam chegando agora, uma semana antes da Páscoa. Estamos vendo nada menos que uma versão moderna do Êxodo do Egito”, disse ele ao Breaking Israel News.

“Eles são parte das tribos perdidas e uma parte da nossa família. Os Bnei Manashe nunca se esqueceram de quem eram, de onde vieram e para onde queriam voltar. E é por isso que o Eterno os está abençoando por sua fidelidade.”

Freund enfatizou ainda que a chegada desses “judeus das tribos perdidas” é cumprimento de antigas profecias de Isaías sobre Deus trazer de volta todo o seu povo para a terra que deu a Abraão, Isaque e Jacó como herança.

“Qualquer um que leve a Bíblia a sério deve perceber que as promessas de Deus feitas a muito tempo estão se tornando reais agora”, comemora o rabino.

Assista:

Bnei Menashe arrival in Israel!

They’re here!!! Let’s give a huge welcome to more than 100 Bnei Menashe who just arrived in Aliyah to Israel from Manipur in northeast India! MAZAL TOV!! ??#OperationMenashe

Posted by Shavei Israel on Tuesday, March 20, 2018