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Netanyahu volta a chamar evangélicos de “melhores amigos de Israel”

Durante encontro com líderes evangélicos, premiê comemora “parceria”

          Netanyahu volta a chamar evangélicos de “melhores amigos de Israel”

“Não temos melhores amigos no mundo e quero dizer isso”, assegurou o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu a um grupo de pastores durante um encontro em Jerusalém. “Não é apenas um discurso, é uma parceria que remonta a séculos”.

A saudação do premiê, estendida a líderes evangélicos, foi o ponto alto da reunião organizada pelo Dr. Mike Evans, fundador do Centro Cultural Amigos de Sião.

Evans faz parte de um grupo de pastores e políticos que declaram publicamente seu apoio ao Estado de Israel. Homenageado pelo ministério Amigos de Sião, Netanyahu disse que sua amizade com os pastores é “inspiradora”.

No final do ano passado, o ministério de Evans entregou ao presidente dos EUA, Donald Trump, o Prêmio Amigo de Sião em um evento na Casa Branca onde também estavam o vice-presidente Mike Pence, os conselheiros do presidente, o genro Jared Kushner e a filha Ivanka Trump. Os líderes religiosos presentes representam mais de 150 milhões de cristãos em diversas partes do mundo.

Agora o homenageado foi o primeiro-ministro. Evans disse que ele e Trump possuem “todo o apoio” dos líderes evangélicos.

Também fazia parte do grupo o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, e Cissie Graham Lynch, neta do evangelista, Billy Graham, falecido dias antes. Ela afirmou que seu avô a ensinou a amar Israel.

Netanyahu aproveitou a oportunidade para pedir que “os amigos cristãos” influenciassem outros países a “mudar suas embaixadas para Jerusalém”.

Evans lembrou que o presidente da Guatemala Jimmy Morales recebeu o prêmio de “Amigo de Sião” ao anunciar que mudaria a embaixada do seu país, e que fará o mesmo com todos os presidentes que se comprometerem a levar suas embaixadas para a Cidade Santa.

Enfatizou também que vem mobilizando seus quase 35 milhões de seguidores nas redes sociais para orar pelos líderes mundiais e pedir que eles reconheçam Jerusalém como a capital de Israel. Com informações Gospel Prime e Jerusalém Post

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2 mil rabinos assinam documento admitindo que cristãos “fazem parte do plano de Deus”

Material foi elaborado pelo Centro para Cooperação e Entendimento entre Judeus e Cristãos, de Israel

Rabinos admitem que cristãos “fazem parte do plano de Deus”

Nos últimos anos, tem havido uma aproximação entre cristãos e judeus sem precedentes na história. Apesar das diferenças na maneira como veem o Messias, um documento assinado por mais de dois mil rabinos mostra uma convergência de pensamento.

declaração, “Para fazer a Vontade de Nosso Pai Celestial: Rumo a uma parceria entre judeus e cristãos”, foi elaborada pelo Centro para Cooperação e Entendimento entre Judeus e Cristãos (CJCUC), sediado em Israel.

Os rabinos que assinaram a declaração dizem que procuram “fazer a vontade de nosso Pai Celestial, aceitando a mão oferecida a nós pelos nossos irmãos e irmãs cristãos”. Segundo o rabino ortodoxo Dr. Eugene Korn, esse foi um “passo inovador”, que remete à mudança da postura das relações práticas e teológicas com a Igreja Católica Romana depois do Concílio Vaticano II, assinado cinquenta anos atrás.

Korn, que vive em Jerusalém, foi um dos redatores da declaração. Ele é diretor acadêmico do CJCUC, fundado pelo Rabino Shlomo Riskin.

“A real importância desta declaração é que ela confirma a parceria fraterna entre líderes religiosos judeus e cristãos, ao mesmo tempo em que reconhece o status teológico positivo da fé cristã”, disse Riskin em um comunicado de imprensa. “Os judeus e os cristãos devem estar na vanguarda do ensino dos valores morais básicos para o mundo”, assegurou.

Para ele, o cristianismo é “parceiro” do judaísmo na “redenção do mundo” e diz não temer que o documento “será explorado para fins missionários”. Destacou ainda que os signatários do comunicado “reconhecem que o cristianismo e o judaísmo não estão envolvidos em um duelo teológico até a morte, mas têm muito em comum, espiritualmente e praticamente”.

Conforme a declaração, o cristianismo deve ser visto como “parte do plano de Deus para a humanidade”. “Reconhecemos que o cristianismo não é nem um acidente nem um erro, mas o resultado da vontade divina para as nações”, diz um trecho. “Ao separar o judaísmo e o cristianismo, Deus quis a separação entre parceiros com diferenças teológicas significativas, não a separação entre inimigos.”

O material afirma também que: “Nós, judeus e cristãos, temos mais em comum do que aquilo que nos divide: o monoteísmo ético de Abraão; a relação com o criador do céu e da Terra, que ama e cuida de todos nós; as Sagradas Escrituras judaicas; a crença em uma tradição de ligação; os valores da vida, família, justiça, liberdade inalienável, amor universal e da paz mundial”. Com informação de Judios

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Rosto de Trump é sugerido para “moeda do Terceiro Templo”

Efigie do rei Ciro e do presidente americano estarão em moeda de meio shekel de prata

Rosto de Trump é sugerido para “moeda do Terceiro Templo”

Quando o Deus de Israel começou a estabelecer as regras pelo qual seu povo deveria viver, algumas delas incluíam as ofertas. Em Êxodo 30:15, lê-se: “O rico não dará mais, nem o pobre dará menos do que o meio siclo, quando derem a oferta do Senhor, para fazerdes expiação por vossas almas”.

O termo “siclo” é a tradução de shekel, nome dado à moeda de Israel até hoje. Como preparação para o Terceiro Templo, onde as ofertas bíblicas voltariam a ser entregues.

Agora, o novo Sinédrio, juntamente com o Centro Educacional Mikdash [Templo] estão propondo que seja cunhada uma réplica do meio siclo de prata, que cada homem judeu deve ofertar anualmente ao Templo.

Como reconhecimento ao presidente dos EUA, Donald Trump, por reconhecer Jerusalém como a capital de Jerusalém, sua efigie estará na moeda, junto à de Ciro, rei persa que permitiu que os judeus construíssem o Segundo Templo, dando fim ao exílio babilônico, em 538 a.C.

O rabino Hillel Weiss, presidente da Associação Mikdash & Tsion, responsável pelas reconstituições de ofertas no Templo e representa todos os movimentos em prol do Terceiro Templo, explicou que a motivação para colocar a imagem do presidente dos EUA sobre a moeda foi em agradecimento pelo apoio de Israel.

“A gratidão é um aspecto importante e sagrado de nossa cultura”, disse o rabino Weiss, que também é o porta-voz do Sinédrio. “Trump fez um ato grandioso e histórico, pelo qual o povo judeu é grato”.

Na proposta da moeda – que pode ser vista no site do Centro Educacional Mikdash  – há uma inscrição que menciona o Lord Arthur Balfour, Ministro das Relações Exteriores britânico que assinou a “Declaração de Balfour”, pedindo o estabelecimento de uma pátria judaica no que era o mandato britânico da Palestina.

Moeda do Terceiro Templo.Proposta para moeda do Terceiro Templo.

No lado oposto da moeda será gravado uma imagem do Templo.

O rabino Weiss enfatizou que Ciro e Balfour, não eram judeus, mas desempenharam um papel extremamente importante na história de Israel. “A agenda política de Trump só pode ser bem-sucedida se estiver focada na construção do Terceiro Templo, no lugar que Deus escolheu: o Monte do Templo. Ele não deve apoiar a solução de dois Estados, ou isso levará à sua queda”, afirmou.

“O presidente Trump não pode permitir que os árabes acreditem que a metade de Jerusalém, e muito menos o Monte do Templo irão ficar com eles”, alertou o rabino. “Esta moeda servirá como um sinal de nossa gratidão e também como uma lembrança do que ainda precisa ser feito. Qualquer um que tiver essa moeda está mostrando que concorda com ambos os aspectos: a gratidão pelo que Trump fez e o alerta que Jerusalém é o lugar do Templo judaico”. Com informações de Breaking Israel News