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Justiça emite mandado de prisão por abuso sexual de bispo próximo a papa Francisco

Papa Francisco cabisbaixo

A Justiça de Salta, na Argentina, emitiu um mandado de prisão internacional contra o bispo Gustavo Óscar Zanchetta, que oficialmente reside no Vaticano e foi denunciado por abusos sexuais contra dois seminaristas.

A ordem foi emitida a pedido da procuradora María Soledad Filtrín, após o prelado ter ignorado reiteradas tentativas da Justiça de notificá-lo. Tido como próximo ao papa Francisco, Zanchetta chefiava a diocese de Orán, mas renunciou ao cargo em 2017.

No fim do mesmo ano, foi nomeado pelo Pontífice como “assessor” da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (Apsa), cargo até então inexistente. A indicação foi revogada após o estouro do escândalo. Em maio passado, o Papa também autorizou a abertura de um processo canônico contra o bispo.

O passaporte de Zanchetta chegou a ser apreendido pela Justiça, que mais tarde lhe deu autorização para ir ao Vaticano, apesar da oposição de Filtrín. As denúncias surgiram entre 2016 e 2017, e o bispo também é acusado de má gestão financeira e abuso de poder no seminário em que trabalhava.

Segundo a denúncia, Zanchetta costumava entrar à noite nos quartos dos seminaristas, pedir massagens, agredi-los e convidá-los para tomar bebidas alcoólicas. Em entrevista ao canal mexicano Televisa, no fim de maio, o Papa admitiu que foi sua a decisão de levar o bispo ao Vaticano.

“Fiz com que ele viesse e pedi sua renúncia. Bem claro. Enviei-o à Espanha para fazer um exame psiquiátrico”, disse Francisco na ocasião.

Fonte: Ansa via UOL

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Papa Francisco culpa diabo por escândalos e divisões dentro da Igreja Católica

Papa Francisco pensativoPapa Francisco pensativo

O diabo está vivo e fazendo hora extra para prejudicar a Igreja Católica Romana, disse o papa Francisco.

O papa está tão convencido de que Satã tem culpa pela crise de abusos sexuais e pelas profundas divisões que assolam a Igreja que pediu a católicos de todo o mundo que recitem uma prece especial todos os dias de outubro para tentar afastá-lo.

“(A Igreja precisa ser) salva dos ataques do maligno, do grande acusador, e ao mesmo tempo ser cada vez mais conscientizada de sua culpa, seus erros e abusos cometidos no presente e no passado”, disse Francisco em mensagem do dia 29 de setembro.

Desde que foi eleito, em 2013, Francisco deixou claro que acredita que o diabo é real. Em documento divulgado em abril sobre a santidade no mundo moderno, o papa mencionou o diabo mais de dez vezes.

“Não deveríamos pensar no diabo como um mito, uma representação, um símbolo, uma figura de linguagem ou uma ideia. Este erro nos levaria a baixar nossa guarda, a nos tornarmos descuidados e acabar mais vulneráveis”, escreveu no documento.

A Igreja Católica tem sido abalada por uma sucessão de escândalos de abuso sexual, da Alemanha aos Estados Unidos e ao Chile. Ao mesmo tempo, uma polarização crescente entre conservadores e liberais da Igreja chegou até as redes sociais.

Fonte: Reuters via Yahoo

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Cardeal diz que abuso sexual ‘é culpa da homossexualidade, não da Igreja’

Pedofilia e estupro
Pedofilia e estupro

Os casos de abuso sexual infantil na Igreja Católica foram causados ​​pela disseminação da homossexualidade e da moral pública moderna, disse o cardeal alemão Walter Brandmüller em entrevista à agência de notícias DPA, afirmando que existe uma conexão “estatisticamente comprovada” entre homossexualidade e abuso sexual.

Segundo o cardeal, a sexualização do mundo moderno nas últimas décadas contribuiu fortemente para o problema.

“O que aconteceu na igreja não é nada além do que está acontecendo na sociedade como um todo”, disse ele, acrescentando que “o verdadeiro escândalo é que a Igreja Católica não se distinguiu do resto da sociedade”.

Ele sublinhou que a discussão pública sobre a questão “esquece ou silencia o fato de que 80% dos casos de agressão sexual na igreja afetaram jovens do sexo masculino, não crianças” e coloca a culpa na igreja, enquanto “apenas um número muito pequeno” de padres perpetrou o abuso.

Brandmüller é conhecido como um dos mais duros críticos conservadores às políticas do Papa Francisco.

Fonte: Sputnik News

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