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Lua de sangue “profética” tomará o céu de Jerusalém

Qual melhor maneira de comunicar-nos que através da linguagem universal de sinais celestiais que falam a toda tribo, língua e nação?, questiona estudioso.

por Jarbas Aragão

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Lua de sangue “profética” tomará o céu de Jerusalém amanhã
Lua de sangue “profética” tomará o céu de Jerusalém amanhã

Desde 2008, especialistas em profecias estão alertando a igreja para prestar atenção aos “sinais nos céus”. Surgiram livros sobre o assunto, sendo o mais famoso o que foi escrito pelo pastor Mark Biltz, um descendente de judeus que fala extensivamente sobre como em Gênesis o Sol e a Lua serviriam “para sinais e para as estações do ano”.

“O termo em hebraico implica que não é apenas um sinal, mas um sinal da Sua vinda”, esclarece Biltz. Afirma ainda que a palavra traduzida como “estações” tem o sentido de “tempo determinado”, implicando na comemoração das festas estabelecidas por Deus no Antigo Testamento e que seguem o calendário lunar adotado pelos judeus.

Ele lembra de textos como Joel 2:31: “O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes de chegar o grande e terrível dia do SENHOR”, repetido em Atos 2:20. Também aponta para Mateus 24:29-30, quando Jesus diz “o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz. … E então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem” e Lucas 21:11: “haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu”.

“Deus quer que olhemos para o calendário bíblico, pois ele vai sinalizar sua vinda… precisamos estar atentos às festividades bíblicas, pois são todas proféticas”, afirma Biltz, pastor da igreja El Shaddai em Bonney Lake, Washington. Ao fazer uma análise sobre o fenômeno conhecido como “lua de sangue”, que ocorre quando o Sol fica em frente à Lua no firmamento, Biltz notou que esse tipo de eclipse lunar ocorreria justamente durante as festas bíblicas em 2014 e 2015.

O Talmude, livro da tradição judaica diz claramente: “Quando a lua está em eclipse, é um mau presságio para Israel. Se estiver vermelho como o sangue, “a espada” está chegando para o mundo”. De acordo com os milenares ensinamentos judaicos, um eclipse lunar é o prenúncio de eventos significativos para o povo de Israel. Luas de sangue (vermelhas) que acontecem durante as festas bíblicas são particularmente importantes. Se ocorrer um eclipse é um sinal de que uma guerra está chegando.

Após o aparecimento da primeira “lua de sangue” em 15 de abril (festa da Páscoa), o mundo testemunhou uma guerra entre Israel e o Hamas além do fortalecimento do Estado Islâmico, além dos conflitos armados entre Ucrânia e Rússia. Esses eventos custaram a vida de muitas pessoas e um clima de insegurança no mundo.

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Ciência

Encontrado manuscrito mais antigo do Novo testamento

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Encontrado manuscrito mais antigo do Novo testamento
Encontrado manuscrito mais antigo do Novo testamento

Cientistas encontraram a cópia mais antiga de um Evangelho dentro de uma tumba egípcia. O fragmento em papiro do Evangelho de Marcos fazia parte da máscara de uma múmia e foi achada três anos atrás. Porém, somente agora conseguiram comprovar que é autêntico. Trata-se de uma dentre as centenas de documentos analisadas pela equipe de Craig Evans, doutor em Estudos Bíblicos, ligado à Universidade Evangelista de Acadia, no Canadá.

O grupo comandado por Evans reúne mais de 30 especialistas. Oficialmente, este é o manuscrito do Novo Testamento mais antigo de que se tem conhecimento. Testes indicam que ele foi escrito entre o ano 80 e 90 d.C. Até recentemente, as cópias mais antigas eram do segundo século depois de Cristo. A datação do material é realizada utilizando-se o isótopo carbono-14.

O papiro era um material muito caro na época e alguém reutilizou o material na confecção da máscara funerária provavelmente sem saber do que se tratava. Segundo a tradição, o evangelista Marcos escreveu seu evangelho em Roma, seguindo o relato do apóstolo Pedro.

Como essa cópia chegou ao Egito? “No antigo Império Romano, o correio tinha a mesma velocidade de hoje em dia. Uma carta escrita em Roma poderia chegar a um destinatário no Egito poucas semanas depois. Marcos escreveu seu evangelho no final da década de 60 d.C. Logo, seria possível encontrar uma cópia dele no Egito 20 anos depois”, esclarece Evans.

O especialista relata inda que as máscaras funerárias de papiro eram comuns entre a população mais pobre, nada tendo a ver com as luxuosas máscaras de ouro dos faraós. Usando uma técnica delicada, eles eliminam as camadas de tinta, dissolvem a tinta para então ler o conteúdo do material, mesmo após milhares de anos.

“Estamos recuperando vários documentos antigos, do primeiro, do segundo e do terceiro século depois de Cristo. Não apenas documentos bíblicos. Há também textos gregos clássicos ou cartas pessoais”, asseverou ele ao site LiveScience. O que diz o trecho recuperado somente será revelado quando todas as descobertas forem publicadas em uma revista especializada, o que deve ocorrer nos próximos meses.

Um dos principais debates entre os especialistas é que o fragmento poderá mostrar se houve algum tipo de alteração nos fragmentos do Evangelho de Marcos datados de séculos posteriores. Como papiro dura muito tempo, os cientistas acreditam que “um escriba podia fazer uma cópia de um texto no terceiro século tendo à sua disposição (os) originais do primeiro século, ou cópias do primeiro século, ou ainda cópias do segundo século”.

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Artigos Ciência

Richard Dawkins diz que “é imoral” uma mulher dar à luz um filho com síndrome de Down

 
Cientista afirma que toda mãe deve abortar assim que a deficiência do feto for diagnosticada
 
GLOBO
RIO – O biólogo britânico Richard Dawkins, um dos principais cientistas do mundo no estudo da evolução das espécies, tornou-se o centro de um caloroso debate sobre o aborto na internet. Ele utilizou sua conta no Twitter para afirmar que uma mulher, se estivesse grávida de um feto com síndrome de Down, “deveria abortar e tentar novamente. Seria imoral para trazê-lo para o mundo, se você tem a escolha”.
Foi o bastante para se iniciar, então, uma discussão sobre o tema. Dawkings recebeu uma saraivada de críticas de internautas. Em uma das respostas, o católico irlandês Aidan McCourt perguntou-lhe: “994 seres humanos com síndrome de Down deliberadamente mortos antes do nascimento na Inglaterra e no País de Gales em 2012. Isso que é civilizado?”.
Dawkins respondeu: “Sim, é muito civilizado. Esses são os fetos, diagnosticados antes que eles tenham sentimentos humanos”. Mais tarde, ele acrescentou: “Aprenda a pensar em formas não-essencialistas. A questão não é ‘é humano’, mas ‘ele pode sofrer? ‘”.
O debate se estendeu por toda a quarta-feira. Momentos depois da primeira declaração de Dawkins, outra internauta comentou afirmando que não saberia o que fazer se fosse informada que estaria grávida de uma criança com síndrome de Down, tachando a questão de um “dilema ético real”. Foi nesta ocasião que o biólogo retrucou em tom frio e seco: “Abortar e tente novamente. Seria imoral para trazê-lo para o mundo, se você tem a escolha”.
PEDIDO DE DESCULPAS
Nesta quinta, no site da sua fundação, o biólogo se posicionou ao pedir desculpas pelo “frenesi” criado no feed da sua conta do Twitter. Após dar uma explicação sobre a síndrome, Dawkins afirma que geralmente os pais que cuidam de filhos com síndrome de Down formam fortes laços de afeto com eles, como fariam com qualquer criança, provavalmente tendo sido o que causou alguns dos tweets de ódio que recebeu.
Adiante no texto, ele afirma que quando a síndrome é detectada, “a maioria dos casais optam por aborto e a maioria dos médicos recomenda isso”.
Em seguida, desenvolve o que teria dito para a mulher se tivesse mais do que 140 caracteres:
“Obviamente, a escolha seria sua. A quem interessar possa, minha escolha seria de abortar o feto com síndrome de Down e, assumindo que você quer ter um bebê, tentaria de novo. Tendo a chance de fazer um aborto cedo ou deliberadamente trazer a criança com Down no mundo, eu acho que a escolha moral e sensata seria abortar. E, de fato, isso é o que a grande maioria das mulheres, nos Estados Unidos e especialmente na Europa, fazem. Eu pessoalmente iria além e diria que, se sua moral é baseada, como a minha é, no desejo de aumentar a soma de felicidade e reduzir o sofrimento, a decisão de deliberadamente dar à luz o bebê com Down, quando você tem a chance de abortar no começo da gravidez, pode realmente ser imoral do ponto de vista do próprio bem estar da criança. Concordo que essa opinião pessoal é controversa e precisa ser mais discutida, possivelmente para ser afastada. Em todo caso, você provavelmente estaria condenando a si mesmo como mãe (ou como um casal) a uma vida de cuidar de um adulto com necessidades de criança. Seu filho vai provavelmente ter uma expectativa de vida curta, mas, se ele viver mais que você, você provavelmente vai ter que se preocupar com quem irá cuidar dele depois que você se for. Não me admira que a maioria das pessoas escolha aborto quando têm essa opção. Dito isso, a escolha seria inteiramente sua e eu nunca sonharia em tentar impor minha visão em você ou em qualquer outra pessoa.”