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Conheça a Ordem dos Cavaleiros Templários

CRISTIANISMO
HISTÓRIA
19 de dezembro de 2022
Ordem dos Cavaleiros Templários

Redação Brasil Paralelo

Os Cavaleiros Templários eram membros de uma ordem religiosa e militar, fundada em 1120 durante as Cruzadas. Como os religiosos, eles faziam voto de pobreza, castidade e obediência. Mas como também tinham uma missão militar, faziam o voto de proteger os peregrinos que se dirigiam à Jerusalém.

A história dos Templários narra a vida dos guerreiros ativos nas Cruzadas. Mesmo assim, não conseguiram impedir os muçulmanos de tomar Jerusalém. Uma vez que as guerras contra o Islã já não eram tão frequentes, os Templários passaram a se dedicar à atividade mercantil-financeira.

A sociedade medieval tinha um grande apreço por esses monges guerreiros, pois eram homens que aceitavam a pobreza e a morte no campo de batalha para defender os peregrinos. Eles recebiam muitas doações e também criaram o sistema precursor dos bancos de hoje: depósito e saque com letra de câmbio.

Além de conferir aqui a história dos Cavaleiros Templários, não deixe de assistir a série Brasil – A Última Cruzada. Você entenderá como a história dos Templários se cruza com a da Ordem de Cristo, com a história de Portugal e com o descobrimento do Brasil.

O que você vai encontrar neste artigo?

  1. Quem eram Cavaleiros Templários?
  2. A origem da Ordem dos Templários
  3. Os Templários e as Cruzadas
  4. Como os Cavaleiros Templários se organizavam?
  5. Por que os Templários acabaram?

Quem eram Cavaleiros Templários?

Os Cavaleiros Templários eram membros de uma ordem religiosa e militar, fundada em 1120 durante as Cruzadas. Como os religiosos, eles faziam voto de pobreza, castidade e obediência. Mas como também tinham uma missão militar, faziam o voto de proteger os peregrinos que se dirigiam à Jerusalém.

A proteção era necessária, pois os muçulmanos estavam atacando os cristãos que peregrinavam à Terra Santa.

A origem da Ordem dos Templários

Para entender como surgiram os Cavaleiros Templários, é necessário entender a origem das Cruzadas. O que elas foram? Foram investidas militares para salvar dos muçulmanos os lugares santos no Oriente, conta o historiador Thomas WoodsO primeiro Papa a convocá-las foi Urbano II, para retomar Jerusalém. Fez isso em 1095 no Concílio de Clermont. Os cruzados conseguiram, mas não devolveram o território conquistado ao Império Bizantino.

Por isso, em 1120, o rei Balduíno II de Jerusalém pediu ajuda. Ele a recebeu de um grupo de cavaleiros que estavam dispostos a sacrificar suas vidas para proteger os peregrinos cristãos. Eram os “Pobres Cavaleiros de Cristo”, que conciliaram a vida militar e a vida religiosa. Seu líder era Hugo de Payens e levava uma vida de extrema pobreza.

O rei Balduíno cedeu a Mesquita de Al-Aqsa para que eles morassem. O Templo de Jerusalém foi construído ali.

Não há muitas notícias sobre os detalhes da origem da Ordem dos Templários, pois no início (nos 10 primeiros anos) eles não fizeram nada de extraordinário.

A pregação de São Bernardo de Claraval

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Quadro de São Bernardo de Claraval, feito por Phillipe de Champaigne.

A partir das pregações de São Bernardo é que a Ordem ganhou força. Foi ele quem apresentou ao Papa Honório II a causa dos Templários. Isto aconteceu no Concílio de Troyes em 1129.

Assim, a Igreja reconheceu oficialmente a “Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão” (Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici).

São Bernardo escreveu os fundamentos espirituais para a Ordem seguir, mostrando que não era incompatível ser guerreiro e religioso. Tratava-se de uma dupla batalha, lutar contra si mesmo e contra os inimigos de Cristo.

A Ordem começou a receber doações, pois a sociedade medieval os apoiava moral e materialmente. Havia compreensão pública da importância da defesa dos Lugares Santos.

O primeiro símbolo da Ordem dos Templários

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Primeiro símbolo da Ordem dos Templários, medalha com dois cavaleiros em um cavalo.

A imagem é a de dois cavaleiros sentados no mesmo cavalo. Alguns dizem que isto faz referência à pobreza, por não haver cavalos para todos. Mas, segundo Barbara Frale, do Arquivo Secreto do Vaticano, este símbolo alude aos personagens de um famoso poema épico chamado La Chanson de Roland (A canção de Rolando).

Neste caso, Rolando e Oliver partem para combater os sarracenos na Península Ibérica. Juntos eles representam coragem e prudência, bravura e sabedoria. Misturavam-se a ousadia e o destemor de Roland ao controle das paixões de Oliver.

Reconquista da Península Ibérica foi um tema abordado na série Brasil: A Última Cruzada, no qual relatamos como os cristãos reconquistaram esta parte da Europa dos muçulmanos ao longo de séculos. Com o tempo, a Ordem cresceu até superar o poder do rei. Nos séculos XII e XIII, os príncipes dependiam muito de seus vassalos. Além do mais, a Ordem dos Templários administrava as doações recebidas, que não ficavam com os cavaleiros, uma vez que haviam feito voto de pobreza. Como resultado, a instituição administrava maior riqueza do que os reinos.

Os Templários e as Cruzadas

Com a ajuda de São Bernardo de Claraval, os Pobres Cavaleiros de Cristo conseguiram a aprovação de três Papas entre o Concílio de Troyes e a segunda Cruzada.

Os muçulmanos dominaram o condado de Edessa no ano de 1144. Preocupado, o Papa Eugênio III convocou uma nova Cruzada para defender a Terra Santa, afinal de contas, o condado permitia acesso a Jerusalém.

Mesmo sendo o líder máximo da igreja, seu apelo não foi atendido. Por esta razão, o rei Luís VII pediu a São Bernardo que convocasse os fiéis.

Ao contrário da primeira, a segunda Cruzada fracassou. Os cristãos encontravam-se cada vez mais acuados até serem vencidos pelo líder muçulmano chamado Nur as-Din.

Uma série de consequências levou à derrota:

  • Após a primeira Cruzada, muitos guerreiros deixaram a Terra Santa e voltaram para casa;
  • O número de invasores era maior do que o de cristãos que defendiam Jerusalém;
  • Os muçulmanos estavam em vantagem nas lutas, por número e por localização, principalmente;
  • O custo de pertencer à Ordem dos Templários era alto, pois cada cavaleiro tinha que custear sua viagem, armadura, armas e cavalos;
  • Entre os muçulmanos, o general Salazar Saladino ascendeu à liderança. Ele foi o responsável pela união dos muçulmanos que lutavam entre si, levando-os a se agruparem contra os cristãos.

O reino de Jerusalém

Quando o rei Balduíno IV de Jerusalém morreu de lepra, foi sucedido pelo filho Balduíno V, que também morreu. Assim, sua mãe, Sibila, assumiu como regente.

Antes de continuar com os desdobramentos de sucessão ao trono, é preciso entender a importância das ordens militares. O monarca tinha legitimidade por causa de seu apoio, pois eram responsáveis por sua escolta e pela proteção da cidade. Os Templários e os Hospitalários (Ordem de Malta) defendiam os peregrinos em Jerusalém e aprovaram a coroação de Sibila.

Tudo mudou com a chegada de Guido de Lusignan, marido de Sibila, homem que ela desejava ver coroado rei. Para isso, ela tinha o apoio dos Templários, mas não dos Hospitalários. No final, ele acabou sendo coroado ao lado de Sibila e se tornou o novo rei de Jerusalém.

Enquanto isso, Saladino havia expandido seu domínio sobre grande parte dos territórios outrora dominados pelos cristãos. O ano era 1186 e o confronto entre as tropas na cidade de Jerusalém era inevitável.

Como os Templários derrotariam os muçulmanos?

Raimundo de Trípole, chefe dos cristãos, aconselhou o rei a aguardar que o exército de Saladino se desgastasse no deserto. A vitória parecia certa com a execução deste plano. Entretanto, Geraldo de Ridefort convenceu o monarca a mudar de ideia e a atacar. Por causa desta mudança de estratégia, Jerusalém foi perdida.

Em 1187, Saladino derrotou os cristãos na Batalha de Hattin. Como consequência, eles prenderam o rei, 230 templários e Reinaldo de Châtillon, que era um antigo inimigo do líder muçulmano e morreu como mártir porque recusou-se a converter-se ao Islã.

O rei Guido foi poupado, mas com os Templários não poderia acontecer o mesmo. Eram homens que tinham escolhido dar suas vidas pela Igreja, por causa da fé em Jesus. Foi-lhes dada uma escolha entre duas opções: Converter-se ao Islã ou morrer.

Os 230 escolheram a morte.

A notícia da tomada de Jerusalém pelos muçulmanos rapidamente chegou à Europa, então uma nova Cruzada foi organizada. Os reis Frederico Barba-Roxa, Filipe Augusto e Ricardo Coração de Leão foram os organizadores. Entre as Cruzadas, esta foi a mais bem planejada, mesmo assim jogos de interesses a levaram ao fracasso.

Como os Cavaleiros Templários se organizavam?

São Bernardo de Claraval conciliou as virtudes monásticas com as virtudes militares de um digno cavaleiro de Cristo. As principais virtudes do primeiro eram a mansidão, a prudência e a temperança; as do segundo eram a coragem, a fortaleza e a justiça.

Nas palavras do santo:

“Pretendo falar de um novo tipo de cavaleiro, absolutamente desconhecido nas eras precedentes, que, sem poupar energias, trava uma luta num duplo fronte: uma luta contra a carne e o sangue, mas também contra os espíritos malignos espalhados nos ares.” (De Laude Novae Militae ad Milites Templi)

São Bernardo pensou em detalhes como os Templários deveriam viver:

  • Alimentação frugal, nem demasiadamente leve ou forte;
  • Proibição do recrutamento na infância;
  • Teste de recrutamento entre os adultos;
  • Geralmente eram viúvos;
  • Proibição de conversas sobre experiências sexuais;
  • Quando juntos de cavaleiros seculares, os Templários deviam ficar separados;
  • Homens com idade entre 30 e 40 anos em geral;

Enfim, a Ordem dos Templários era formada por homens que queriam expiar seus pecados, queriam indulgências que expiassem um passado vergonhoso e fazer algo digno de louvor em vida.

Para ser um bom Templário era necessário atender a quatro pontos:

  1. Ter vigor físico;
  2. Coragem ligada ao senso de honra;
  3. Lealdade ao grupo;
  4. Espírito de sacrifício.

Graças às regras de São Bernardo, eram cavaleiros que lutavam para permanecerem humildes, castos e honrados em sua missão. Eram treinados para serem obedientes, afinal, era indispensável em uma ordem militar que um soldado se dobrasse a seu superior na hierarquia.

Na Ordem, havia o Grão-Mestre, que era escolhido por eleição. Ele possuía autoridade sobre todos os Templários. Seu prestígio era tal que, por exemplo, nada no tesouro poderia ser tocado sem sua permissão.

Um exemplo de obediência e coragem é visto no famoso Cerco de Antioquia. Os muçulmanos estavam prestes a tomar a cidade, mas os Templários bloquearam o caminho com o próprio corpo a fim de cumprir a missão de defender os cristãos.

Por que os Templários acabaram?

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Ilustração representando cavaleiros templários rezando após uma batalha, em meio aos escombros da luta.

São João do Acre, hoje parte de Israel, era o último reino cristão que restara das Cruzadas. Em 1291, a cristandade sofreu mais uma derrota. Com a pressão do exército muçulmano, a fortaleza dos Templários ruiu e a maioria morreu soterrada, incluindo os cristãos que ali estavam escondidos para serem protegidos da guerra.

Os Cavaleiros que sobreviveram retiraram-se para a ilha de Chipre e lá escolheram Jacques de Molay como o novo Grão-Mestre da Ordem, que, percebendo o risco do fim dos Templários, quis convencer o Papa a iniciar uma nova cruzada.

A tarefa não seria fácil, pois Filipe IV da França, e Eduardo I da Inglaterra, estavam lutando entre si.

Como os Templários morreram

O historiador Malcolm Barber conta que, por causa das guerras, Filipe IV, o Belo, decidiu cobrar impostos da Igreja para resolver seu problema de recursos financeiros para o exército. Isto era proibido e o Papa Bonifácio VIII emitiu uma Bula rechaçando o rei.
Entre vários conflitos, uma das estratégias do rei foi a mentira. Ele começou a acusar o Papa de ser um herege satanista. O problema evoluiu de tal forma que Bonifácio VIII excomungou o rei francês.

Por causa disso, 600 homens liderados por Guilherme de Nogaret invadiram a cidade e exigiram a renúncia do Pontífice. Sua resposta foi:

“Eis a minha cabeça, eis a minha tiara: morrerei, é certo, mas morrerei Papa.”

Após sua morte e também a de seu sucessor, Bento XI, o papado foi assumido pelo cardeal francês Bertrand de Gouth, que tomou o nome de Clemente V. Ele foi mais diplomático com o rei francês do que seu sucessor, preferindo decretar uma suspensão não-definitiva aos Templários para manter a unidade da Igreja, pois havia a ameaça de se criar uma Igreja francesa autônoma e separada de Roma.

Filipe IV, o Belo, precisava de dinheiro e descobriu a fortuna dos Templários franceses. Pediu uma enorme quantia emprestada, o que foi concedido. Contudo, era um dinheiro que seria usado na nova cruzada desejada por Jacques de Molay. Quando o Grão-Mestre soube do empréstimo, decidiu expulsar o tesoureiro.

A estratégia do rei era a mesma contra o Papa – mentir: acusou os Templários de serem hereges, apóstatas e sodomitas. Assim, foi aberto um processo judicial contra os Pobres Cavaleiros de Cristo. Problemas de humilhações e torturas de neófitos foram encontrados no Rito de Iniciação dos Templários, algo não previsto na regra original de São Bernardo de Claraval.

Os problemas encontrados não eram suficientemente graves para a extinção da Ordem Templária, mas o rei precisava de dinheiro e também queria o lugar do Papa como autoridade religiosa.

Clemente V queria absolver os Templários, mas estava doente e não conseguiu enfrentar a oposição de Filipe IV. Em 1314, a Ordem dos Templários foi dissolvida. Jacques de Molay, mesmo sendo inocente, foi condenado à fogueira pelo crime de heresia.

Suas últimas palavras foram:

“Senhores, ao menos, deixai-me unir um pouco minhas mãos e a Deus fazer uma oração, pois esta é a época e a ocasião. Vejo aqui meu julgamento em que morrer me convém livremente. Deus sabe quem errou e pecou. Logo chegará o infortúnio àqueles que nos condenam erroneamente. Deus vingará nossa morte. Senhores, sabeis, sem calar, que todos os que nos são contrários, por nossa causa irão sofrer. Nesta fé quero morrer. Eis minha fé. E vos peço que, para a Virgem Maria, de quem Nosso Senhor Jesus Cristo nasceu, volteis o meu rosto.” (Vie et mort de l’ordre du Temple)

Não só ele, mas centenas de Templários foram lançados pelo poder civil, não pela Igreja, nas fogueiras. A autoridade papal foi ignorada e violada, pois o Pontífice já havia declarado a inocência deles em relação a heresias.

Mitos sobre os Templários

Os principais mitos sobre os templários são:

  • A maldição de Jacques Demolay;
  • Os Templários e Maçonaria;
  • A maçonaria é a Ordem dos Templários nos dias de hoje;
  • Os templários adoravam baphomet;
  • Os Templários eram luxuriosos e assassinos;
  • Os templários buscavam supostos filhos biológicos de Jesus

O primeiro mito a ser desfeito é o da maldição de Jacques de Molay. Vimos a força de suas palavras finais e, coincidentemente, em menos de um ano, todos os envolvidos em sua condenação morreram, tanto o Papa quanto o rei Filipe, o Belo, por exemplo. A imaginação dos italianos foi despertada e o cartunista Ferreto de Vincenza iniciou o mito da maldição.

O segundo mito é o do Templarismo. Por volta de 450 anos após o fim dos Templários, surge na maçonaria o mito de que a Ordem era, na verdade, uma sociedade secreta. O conto de que a Maçonaria havia surgido de um grupo de pedreiros medievais fez sucesso na Inglaterra. Mas era preciso mais.

Em 1737, um maçom escocês chamado Andrew Ramsay, teve a ideia de relacionar a origem da Maçonaria às Cruzadas. Ele vinculou ainda sua origem à dos cavaleiros que queriam descobrir como reconstruir o Templo de Salomão. A este símbolo ele uniu o culto às deusas Ceres, Ísis, Minerva, Diana etc.

O terceiro mito sobre os Templários foi iniciado pelo romancista Keith Laidler. Em um de seus livros ele afirma ter descoberto a origem de Baphomet, a divindade que, em tese, os Templários adoravam. Segundo afirmou, Baphomet era a cabeça embalsamada de Cristo.

O quarto mito está enraizado na literatura contemporânea. Um exemplo é o do escritor Walter Scott, que descreveu Ricardo Coração de Leão como um homem cruel e Saladino como misericordioso. Quanto aos Templários, ele os relatou como luxuriosos e assassinos.

Outros escritores abordaram os Templários como o braço armado de uma sociedade secreta chamada “Priorado de Sião”, cuja missão era restaurar a linhagem de sangue que Jesus deixou, por ter se unido a Maria Madalena. A linhagem de Jesus seria chamada Santo Graal, escondida pela Igreja.

Dan Brown em seus livros ficcionais também criou ideias fantasiosas sobre os Templários, o Opus Dei, a Maçonaria e os Illuminati. Estes são apenas alguns dos principais mitos que envolvem a história dos Cavaleiros Templários, criações tardias sem embasamento na história original da Ordem.

Ao abordar este tema, foram levadas em consideração as fontes presentes no curso sobre os Templários do Padre Paulo Ricardo e também as do catequista Alexandre Varela, jornalista credenciado junto à Sala de Imprensa da Santa Sé.

As principais historiadoras que atestam a história dos Templários são Régine Pernoud e Bárbara Frale, que trabalha no Arquivo Secreto do Vaticano. Ambas escreveram livros chamados “Os Templários”.

Saiba mais sobre o tema no episódio “A Cruz e a Espada” da Brasil Paralelo, para entender como esses cavaleiros estão relacionados com a história de Portugal e com a descoberta do Brasil.

Assista a série completa!

Um resumo da história dos templários está aqui:

Comente e compartilhe. Quem você acha que vai gostar de ler sobre a História da Ordem dos Cavaleiros Templários?

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Papa Francisco declara que ‘Jesus é Satanás’ e promete inaugurar ‘Uma Religião Mundial’

16/12/2022 às 13h43min – Atualizada em 16/12/2022 às 13h43min

O Papa Francisco é um dos homens mais odiados do mundo hoje. Os que mais o odeiam não são ateus, nem protestantes, nem muçulmanos, mas cristãos e seus próprios seguidores.

A.Guadagno

Natural News

Por que os cristãos e católicos o odeiam tanto? Porque o Papa Francisco, que por acaso é um  Colaborador da Agenda  no Fórum Econômico Mundial, é fluente em blasfêmia e está trabalhando ativamente para subverter a Igreja e o Cristianismo em geral.

Este é o papa que informou ao seu rebanho que  “os relacionamentos com Jesus são perigosos e prejudiciais”. Rompendo com séculos de tradição cristã, o Papa Francisco provocou temores de ser um papa ilegítimo com uma agenda sinistra quando disse a uma multidão de 33.000 peregrinos na Praça de São Pedro em Roma que  “um relacionamento pessoal, direto e imediato com Jesus Cristo”  deve ser evitado a todo custo.

E como se isso não fosse perturbador o suficiente, Francisco seguiu com a proclamação igualmente sinistra de que  “Jesus é Satanás”.

A versão invertida do cristianismo do Papa Francisco é confusa para muitos, mas a imagem fica clara quando você entende a quem o pontífice  realmente está  servindo. Para citar a candidata presidencial francesa Marine Le Pen, o Papa Francisco é um  “buldogue globalista”  leal à Nova Ordem Mundial.

Em 2017, o Papa Francisco pediu um  “governo mundial único”  e  “autoridade política”,  argumentando que a criação de um governo mundial é necessária para combater questões como “mudanças climáticas”. Falando ao jornal El Universo, do Equador, o Papa disse que as Nações Unidas não têm poder suficiente e devem receber o controle governamental total  “para o bem da humanidade”.

Perturbadoramente, os líderes religiosos mundiais também estão começando a se unir para pregar sobre o mesmo hinário, instruindo suas ovelhas a aceitar os componentes do governo mundial da Nova Ordem Mundial.

Agora, o Papa Francisco está desafiando ativamente as escrituras bíblicas ao trabalhar para criar uma “religião mundial”.

Primeiro, Francisco chocou o mundo cristão ao hospedar orações islâmicas e recitais do Alcorão no Vaticano.

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Na Austrália, os cristãos têm que escolher entre sua igreja ou seu trabalho

O novo CEO do Essendon Football Club, Andrew Thorburn, foi forçado a deixar o cargo não por causa de qualquer coisa que tenha dito ou feito, mas simplesmente porque está ligado a uma igreja cristã que ensina a Bíblia.

  TRADUZIDO POR ROSA GUBIANAS

19 DE OUTUBRO DE 2022 09:00

Andrew Thorburn, antes de renunciar ao cargo de diretor executivo da Essendon AFL. / <a target="_blank" href="https://evangelicalfocus.com/features/19001/twitter.com/essendonfc">Twitter Essendon Football Club</a>.,

Andrew Thorburn, antes de renunciar ao cargo de diretor executivo da Essendon AFL. / Twitter Essendon Football Club .

Na Austrália, o Rubicon foi aprovado. Pela primeira vez, alguém perdeu o emprego não por causa de algo que disse ou fez, mas por causa da igreja a que pertence.

 

 

Essendon AFL é um time de futebol australiano. Com sede em Melbourne, tem mais de 80.000 membros e é um dos principais jogadores de um esporte bonito e lucrativo na Austrália.

Algumas semanas atrás, nomeou um empresário local, Andrew Thorburn , como CEO. Ele durou um dia no trabalho e a história é melhor resumida na manchete do Herald Sun: “O executivo-chefe de Essendon, Andrew Thorburn, renunciou depois que seu surpreendente vínculo com a igreja foi revelado”.

Vejamos a linguagem. É sobre um “link de choque”, não para um clube de strip , não para uma casa de apostas, não para um escândalo de drogas, o que dificilmente faria com que eles levantassem uma sobrancelha. É uma ligação de choque com uma igreja.

Não era nem mesmo um link para posts “controversos” nas redes sociais (leia Israel Folau). O novo CEO foi demitido não por causa de algo que ele disse ou fez, mas simplesmente porque ele está associado a uma igreja cristã convencional de ensino da Bíblia: ele é o presidente do conselho de administração.

Discriminação

Em teoria, é ilegal discriminar alguém com base em suas crenças religiosas. Mas, como admitiu o presidente do clube de Essendon, “no processo de entrevista não é permitido perguntar sobre as crenças religiosas das pessoas”. “É contra a lei. Mas o que fizemos, assim que descobrimos, foi agir.”

 

 

Em outras palavras, uma vez que verificaram as crenças religiosas de Thorburn (ou as da igreja a que ele pertence), decidiram discriminar e determinaram que ele não era um candidato adequado.

A diretoria de Essendon afirmou que isso não tinha nada a ver com crenças religiosas e que Essendon é um clube onde todos são bem-vindos e respeitados. Se Essendon fosse realmente um clube onde todos são bem-vindos e respeitados, eles teriam recebido Andrew Thorburn, mas ao “agir” de acordo com as crenças da igreja de Thorburn, o conselho de Essendon disse a todos os muçulmanos, católicos, evangélicos e outros que não são bem-vindos .

Somente aqueles com crenças pré-aprovadas serão admitidos. Aqueles que blasfemam contra as doutrinas “progressistas” serão convenientemente excomungados. Bem-vindo à igreja fundamentalista do despertar!

Quais são as crenças inaceitáveis ​​de ‘City on A Hill’?

Lendo a mídia e ouvindo o primeiro-ministro vitoriano Dan Andrews, pode-se pensar que ‘City on a Hill’ é uma seita extremista do tipo Westboro Batista. Na realidade, é uma igreja anglicana evangélica convencional.

imprensa investigou e foi isso que eles encontraram em um sermão de 2013:

“Acreditamos que devemos ser uma voz para os sem voz, defender os direitos do feto e ser pró-vida… A vida humana começa na concepção. Todas as mulheres e homens têm valor e valor intrínsecos como imagens de Deus. O aborto nega a voz dos mais vulneráveis.”

“O sexo é projetado para o casamento e o casamento para cumprir o mandamento de Deus de que os seres humanos ‘sejam fecundos e se multipliquem’… Luxúria é pecado, sexo fora do casamento é pecado, praticar o homossexualismo é pecado, mas atração pelo mesmo sexo não é pecado”.

Como a Igreja Católica, a Igreja Ortodoxa, a Igreja Evangélica, os Muçulmanos e muitos outros, ‘City on a Hill’ sustenta que o aborto é errado e que o sexo fora do casamento, incluindo a homossexualidade, é errado.

pressão política

O primeiro-ministro Dan Andrews comentou , referindo-se a ‘City on a Hill’: “Estas opiniões são absolutamente aterradoras. Eu não apoio essas opiniões; esse grau de intolerância, esse tipo de ódio; fanatismo não é bom.”

“Vocês todos sabem minha opinião sobre essas coisas. Esses tipos de atitudes são simplesmente errados, e disfarçá-los como algo diferente de fanatismo é obviamente falso.”

O problema é que o primeiro-ministro de Victoria se gaba de ser católico e manda seus filhos para uma escola católica. Se você acha que pertencer a uma Igreja que desaprova o aborto e a homossexualidade o desqualifica para cargos públicos (ou mesmo CEO de uma empresa privada), por que não renunciar imediatamente? Afinal, ele é membro de uma Igreja que desaprova o aborto e a homossexualidade.

Quando Dan Andrews declarou que “esse tipo de intolerância, ódio e intolerância é errado”, ele falou melhor do que imaginava. Ele quer banir o tipo errado de intolerância, ódio e intolerância. Seu tipo é perfeitamente aceitável. A questão então é: se os cristãos não podem ser CEOs, eles podem concorrer ao parlamento, trabalhar para o governo ou trabalhar em hospitais, escolas e na polícia?

a nova religião

O significado deste evento é que ele marca o dia em que a Austrália deixou de ser uma sociedade tolerante e pluralista para uma onde aqueles que se desviam da nova religião progressista não podem participar plenamente da sociedade civil.

Um jornalista chegou a dizer que não era possível ser líder de uma organização pública se não se tivesse crenças “progressistas”. É uma nova religião, que em grande parte dominou as elites e instituições cívicas de nossa sociedade. E que tem seus próprios caçadores de heresias.

O jornal The Age colocou bem novamente: “As crenças pessoais de Thorburn podem perturbar a equipe AFLW Bombers, que prega diversidade e inclusão”.

Eles “pregam” diversidade e inclusão. Eles o pregam, mas não o praticam.

 Como devemos viver então?

Talvez os cristãos pudessem seguir o exemplo do próprio Andrew Thorburn? Quando solicitado a escolher entre seu trabalho e sua igreja, ele desistiu de um salário que se acredita ser de $ 850.000 (AUD) – mais de € 574.000.

Apesar disso, sua resposta foi gentil, atenciosa, compassiva e inteligente:

“No entanto, hoje ficou claro para mim que minha fé cristã pessoal não é tolerada ou permitida em praça pública, pelo menos por alguns e talvez por muitos. Um compromisso foi exigido de mim além do que minha consciência permitiria. As pessoas devem ser capazes de ter pontos de vista diferentes sobre questões pessoais e morais complexas, e ser capazes de viver e trabalhar juntas, mesmo com essas diferenças, e sempre com respeito. O comportamento é a chave. Tudo isso é uma parte importante de uma sociedade tolerante e diversificada.”

Alguns cristãos (incluindo, infelizmente, muitos líderes cristãos) pensarão que tudo isso é uma tempestade em uma xícara de chá e, se fecharmos os olhos, tudo passará .

Outros pensam que isso não afeta realmente os cristãos comuns. Mas penso nos jovens em uma conferência em que falei em Victoria que me disseram ‘você não pode dizer isso, aqui você vai para a cadeia por dizer isso’. Ou o jovem professor católico que achava que era uma violação da lei ensinar a doutrina católica. Imagine isso!

Imagine uma democracia liberal ocidental onde os jovens pensam que estão infringindo a lei se ensinam a Bíblia e os professores católicos pensam que não têm permissão para ensinar a doutrina católica.

Como cristãos, precisamos falar e desafiar essa intolerância.

Devemos também orar a favor e contra líderes como Dan Andrews. Imploramos a Deus que mude seus corações , como no caso de Saul, para que se arrependam e se tornem mais bondosos, amorosos e tolerantes.

E oramos para que Ele detenha o braço dos ímpios e que tenhamos paz para proclamar e viver o Evangelho. Que Ele nos proteja, nos guie e nos encoraje a sermos tão fiéis quanto Andrew Thorburn, para que possamos realmente ser uma ‘Cidade em uma Colina’.

 

David Robertson dirige o Projeto ASK em Sydney, Austrália.

Este artigo foi publicado pela primeira vez no blog The Wee Flea .

Publicado em: Foco Evangélico – Notícias – Na Austrália, os cristãos têm que escolher entre sua igreja ou seu trabalho