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Egito condena à morte muçulmano que matou cristãos em tiroteio

 

     Uma corte estatal de segurança do Egito sentenciou um muçulmano à morte por matar seis cristãos coptas e um policial muçulmano em um tiroteio na véspera do Natal Copta, em janeiro de 2010. 
     Mohamed Ahmed Hussein, de 39 anos, conhecido como Hamam Kamouni, foi acusado pelo "assassinato premeditado" dos cristãos e do policial e por "intimidar cidadãos" em Nagaa Hamady, no Sul do Egito, após uma missa.
     O juiz afirmou que a sentença de Hussein será enviada ao grande mufti para confirmação, em referência à maior autoridade religiosa egípcia, que é chamada para confirmar sentenças de morte.
     As sentenças dos dois cúmplices de Hussein, Kurashi Abu Haggag e Hindawi Muhammed Sayyid, que foram acusados de ajudá-lo no assassinato e de porte de armas, serão anunciadas em 20 de fevereiro.
     Os cristãos correspondem a aproximadamente 10 por cento da população majoritariamente muçulmana do Egito, que tem 80 milhões de habitantes. A violência sectária é rara, mas disputas sobre direitos à terra ou relacionamentos pessoais às vezes aparecem.
     Na semana passada, um policial muçulmano foi acusado de matar a tiros um cristão em um trem da cidade de Samalut, no Sul de Egito, e será julgado por assassinato premeditado.
     Uma bomba que explodiu no Ano Novo do lado de fora de uma igreja na cidade portuária de Alexandria matou 23 pessoas e feriu dezenas, no que especialistas acreditam ter sido o pior ataque a cristãos na história recente do Egito.
     A explosão causou protestos por parte de cristãos e muçulmanos.

Data: 19/1/2011
Fonte: Portas Abertas

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CATÓLICOS: Vaticano ordenou bispos irlandeses a não relatar abusos

Uma carta do Vaticano escrita em 1997 e divulgada recentemente pedia que os bispos católicos da Irlanda não relatassem à polícia todos os casos de suspeita de abuso sexual contra crianças.

A revelação pode resultar na abertura de mais processos em todo o mundo contra a Igreja Católica, que nega qualquer envolvimento no acobertamento dos casos.

A carta, obtida pela emissora irlandesa RTE e fornecida à Associated Press, documenta a rejeição do Vaticano a uma iniciativa da igreja irlandesa de começar a ajudar a polícia a identificar os padres pedófilos. A mensagem enfraquece as persistentes afirmações do Vaticano de que a igreja nunca instruiu os bispos a sonegar evidências ou suspeitas de crimes da polícia. Em vez disso, o documento enfatiza o direito da igreja de tratar todas as acusações de abusos e de determinar punições internamente e não entregar a questão às autoridades civis. Integrantes da igreja na Irlanda negaram os pedidos de esclarecimentos sobre a carta feitos pela AP. A RTE informou que recebeu o documento de um bispo irlandês.

Ativistas dizem que a carta demonstra, de uma vez por todas, que a proteção aos padres pedófilos contra investigação criminal não era apenas sancionada pela liderança do Vaticano, mas era uma ordem da Santa Sé. "A carta é de grande significado internacional, porque mostra que a intenção do Vaticano era evitar o relato dos abusos às autoridades criminais. E, se a instrução se aplica aqui, ela se aplica em qualquer lugar", disse Colm O”Gorman, diretor da divisão irlandesa da Anistia Internacional.

Até agora, o Vaticano não endossou qualquer um dos três documentos emitidos desde 1996 sobre políticas de comunicação às autoridades de abusos sexuais contra crianças. Em sua carta pastoral ao povo irlandês de 2010, o papa Bento XVI não criticou os bispos irlandeses por não terem seguido a lei canônica e não deu seu apoio explícito aos esforços de proteção à criança feitos pelo Estado e pela igreja irlandeses.

O”Gorman – que foi abusado várias vezes por um padre irlandês quando era coroinha e está entre as primeiras vítimas a falar sobre o assunto, em meados da década de 1990 – disse que há uma crescente quantidade de evidências que mostram que os bispos irlandeses continuaram a seguir as instruções de 1997 e esconderam relatos de crimes contra crianças até 2008.

Data: 19/1/2011 08:27:27
Fonte: Estadão

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MUSEU DA BÍBLIA: Instalação volta a funcionar no segundo semestre

O Museu da Bíblia (MuBi), localizado em Barueri, na Grande São Paulo, está temporariamente fechado para reforma e melhorias em suas instalações.

A previsão é que o espaço volte a funcionar na metade de junho de 2011, com novidades para os visitantes.

Inaugurado em dezembro de 2003, pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), em parceria com a Prefeitura Municipal de Barueri, o MuBi foi criado com o objetivo de promover o conhecimento da Bíblia, enfatizando seus aspectos culturais, éticos e religiosos. É o primeiro do país e um dos maiores do mundo em sua especialidade, devido à variedade de espaços e de documentos expostos.

Instalado numa área de 900 m2, integrada a um Centro de Eventos, o MuBi reúne uma Biblioteca com mais de 17 mil títulos e um espaço de exposição que conta a história da tradução da Bíblia para a língua portuguesa e a influência da Palavra de Deus na formação da civilização ocidental.

Data: 19/1/2011 08:34:35
Fonte: SBB