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Onde nascem os valentes

“Estes são os nomes dos valentes que Davi teve…”

Armadura. (Foto: Nik Shuliahin / Unsplash)

A seleta guarda pessoal de Davi era formada por homens valentes, a tropa de elite, com habilidades bélicas das mais avançadas da época.

Eram hábeis no uso do arco e flecha, usavam a mão direita e esquerda para atirar pedras; soldados com essas técnicas, no período dos juízes, eram capazes de acertar um fio de cabelo sem nunca errar (Jz 20.16).

Tinham uma resistência incomum nas batalhas, quando lutavam, mesmo cansados, não soltavam suas armas, ficavam com a mão pegada à espada até tombar o último inimigo. Incríveis! Invencíveis! Verdadeiros supersoldados, exterminando não apenas homens, mas também feras e gigantes.

Em alguns casos, a proporção era de um valente para trezentos, até oitocentos homens da linha inimiga – um dos capitães de Davi se opusera a oitocentos e os feriu de uma vez. Soldados ligeiros como corças e com o aspecto mais de leões do que de homens. Somava-se – porque não dizer a razão de todos esses feitos? – a essas habilidades titânicas, a presença soberana do SENHOR, o qual sempre operava grande livramento.

Mas quem realmente eram esses gladiadores israelitas? Quais suas origens antes das épicas batalhas davídicas? Foram sempre vencedores e colecionadores de troféus? Será que nunca tiveram medo, fraquezas, dificuldades?

Onde, como e por quem foram forjados para alcançarem tão glamorosas vitórias e proezas, a ponto de serem laureados nos anais sagrados da galeria dos heróis-guerreiros de Israel? Enfim, quais suas origens, onde nasceram esses valentes?

Não se forja um valente nas brisas suaves das campinas melancólicas da vida. Os valentes – guerreiros, vencedores, homens de fé, pessoas de sucesso e vidas solidificadas – são resultados de resistência em muitas provações, tentações e tribulações, como disse Paulo: “…possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes” (Ef 6.13).

A origem dos valentes de Davi não foi diferente. Tiveram, também, uma vida de superação, partindo de um passado obscuro de opressões, pobrezas, dívidas, perseguições e depressão. Eram homens que talvez ninguém acreditasse em sua recuperação e que um dia seriam tão bem-sucedidos, ainda mais no campo de batalha.

No entanto, suas dívidas, conflitos emocionais e frustrações não foram suficientes para barrar a busca de um recomeço. Iniciaram com o desprendimento das cadeias psicológicas de inferioridade que os atormentavam; soltas as amarras, levantaram-se e fizeram uma viagem rumo ao sucesso. As crises existenciais que os oprimiam foram, na verdade, combustíveis que os levaram para um lugar não tão óbvio, uma caverna. Ali suas vidas seriam mudadas para sempre, ou melhor, eles nasceriam de novo – agora como valentes!

Tudo começou sim, em uma caverna. Davi, ao fugir de Saul, refugiou-se na caverna de Adulão (1Sm 22.1,2). Ali, se viu solitário e, em um dado momento, ele próprio sentiu-se desvalorizado; clamou pelo Senhor, queixando-se que ninguém se interessava em cuidar dele (Sl 142.4), mal sabia que ele mesmo era quem cuidaria de um exército vitorioso.

Logo, sua família, todo homem que se achava em aperto, todo homem endividado e todo homem de espírito desgostoso juntaram-se a ele, totalizando uns quatrocentos homens (1Sm 22.2). Foi em Davi que aqueles homens encontraram inspiração e uma liderança para o sucesso, os quais retribuiriam com fidelidade devocional irrestrita (2Sm 21.17).

O próprio Davi, enquanto sozinho se achava, desacreditava acerca de uma possível superação da perseguição que estava sofrendo. Chegou a confessar para Deus, naquela gélida caverna, que estava muito fraco (Sl 142. 6). Mas, ao ver a determinação daqueles homens, chegando a ele naquele estado – superando suas frustrações e buscando ajuda –, entendo que isso o motivou de tal maneira que ele próprio se fez chefe deles (1Sm 22.2).

Foi na caverna de Adulão que os valentes começaram travar suas primeiras batalhas, não com armas, mas com a mente; sem armaduras, mas com a emoção inspirada pelo trovador de harpas; sem exércitos, mas com o Senhor dos exércitos que os confortava através das respostas dos clamores de seu futuro líder (Sl 142.5).

Davi legou a estes homens princípios de vida ­– resultado de um relacionamento pessoal entre ele e Deus – que os tornariam valentes – os Valentes de Davi! (2Sm 23.8-23). Estes não seriam simplesmente vencedores, porque vencedores buscam vitórias, mas quando perdem oprimem-se; valentes, tanto ganhando como perdendo, continuam lutando; vencedores buscam prêmios, valentes buscam sobrevivência; vencedores querem conquistar o pódio mais alto, valentes conquistam superação; vencedores são apenas vencedores, valentes são mais que vencedores (Rm 8.37).

A tão admirada e respeitada história de vida ministerial que você, caro pastor, a cada dia vem construindo e, atualmente, já é reconhecido e laureado, talvez ofusque o início de onde e como tudo começou, impossibilitando o vislumbre de sua origem – provações e superações – indesejada por aqueles que almejam somente ser, mas nunca vivenciar o real nascimento como valente! Porque muitos não esperam – ou não querem – passar pelo “deserto de Midiã”, pelo “calabouço do Egito”, pela “cova dos leões” ou mesmo pela “caverna de Adulão” para tornarem-se valentes!

Os valentes não nascem em jardins arborizados e deleitosos regados por rios, como Adão; mas em quarentena de desertos, sombreados por tentações e provações, como Jesus. Não nascem nos afagos e preferências da casa paterna, mas em covas e calabouços, como José. Valentes não nascem em cortes correligionadas de reis e súditos, mas em cortes constituídas de espias, invejosos, cova de leões e fornalhas, como Daniel, Misael, Azarias e Ananias. Eles não nascem em faculdades e palácios reais, mas em desertos cuidando de ovelhas e ouvindo a voz inconfundível de Deus, como Moisés.

“E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel, e dos profetas, os quais, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição” (Hb 11.32-35). ­­­

Bacharel em Teologia pela FAETAD/GLOBAL UNIVERSITY. Licenciado em Biologia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú-CE. Pós-graduando em Liderança e ADM. Eclesiástica. Pastor na Assembleia de Deus em Barroquinha-CE

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Cultos

Descobertos selos da época do Primeiro Templo que comprovam relato bíblico

Arqueólogos israelenses fizeram duas descobertas raras na cidade de Davi, que apontam para pessoas mencionadas nas escrituras.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS
O selo Natan-Melech e Eved Hamelech encontrado em escavações feitas na Cidade de Davi. (Foto: Eliyahu Yanai/Cidade de David)O selo Natan-Melech e Eved Hamelech encontrado em escavações feitas na Cidade de Davi. (Foto: Eliyahu Yanai/Cidade de David)

Arqueólogos de Israel fizeram novas descobertas, que datam do sétimo e sexto século a.C. após escavações em um estacionamento de Givati, no Parque Nacional da Cidade de Davi, em Jerusalém. O parque faz parte da antiga cidade onde o rei Davi estabeleceu sua capital há 3.000 anos.

Uma das descobertas raras é uma “bula” ou selo, pequenos pedaços de argila que eram usados ​​para assinar e selar letras nos tempos antigos. A bula, que remonta ao Período do Primeiro Templo, traz as seguintes palavras: “(pertencente) a Natã-Meleque, Servo do Rei” (LeNathan-Melech Eved HaMelech).

O nome Nathan-Melech aparece na Bíblia em 2 Reis 23:10. As Escrituras descrevem-no como um oficial de alta patente na corte do rei Josias, o jovem rei que renovou o pacto de Israel com Deus e destruiu os ídolos pagãos da nação.

a Dra. Anat Mendel-Geberovich, da Universidade Hebraica de Jerusalém, decifrou a bula e notou que Nathan-Melech era bem conhecido na antiga Judá, porque o selo apenas menciona seu primeiro nome. Não havia necessidade de mencionar o nome de sua família.

“A pergunta de um milhão de dólares é se estou segurando na minha mão a bula do mesmo Natan-Melech que foi mencionado na Bíblia. Bem, eu nunca posso dizer isso com certeza, mas o que posso dizer é que há uma sobreposição de três coisas: Primeiro, o nome Natan-Melech, que é raro. Segundo, o período em que estamos falando, meados do século VII a.C — o rei Josias — e terceiro, o fato de termos o título. Então, Natan-Melech era alguém que estava perto do rei”, disse Mendel-Geberovich.

Os arqueólogos também descobriram um selo de 2.600 anos gravado com o nome “Ikar, filho de Matanyahu”.

“O nome Matanyahu aparece tanto na Bíblia quanto em selos adicionais e bolhas já desenterradas. No entanto, esta é a primeira referência ao nome “Ikar”, que era desconhecido até hoje”, disse Mendel-Geberovich.

Ela acredita que o selo pertencia a um indivíduo privado, mas não está claro quem era essa pessoa. Os selos eram usados ​​nos tempos antigos para assinar documentos e anotavam a identidade, o status e a linhagem de seus proprietários.

Localização dos achados

Arqueólogos dizem que esses artefatos raros foram encontrados em um grande prédio público que foi destruído no século VI aC. Isso é significativo porque eles foram encontrados em uma camada que foi marcada por um grande incêndio, provavelmente a partir de quando os babilônios destruíram Jerusalém em 586 a.C.

Grandes destroços de pedra, vigas de madeira queimadas e numerosos cacos de cerâmica foram descobertos no prédio, todas as indicações de que eles haviam sobrevivido a um imenso incêndio

Yuval Gadot, da Universidade de Tel Aviv, e Yiftah Shalev, da Autoridade de Antiguidades de Israel, dizem que as descobertas revelam o avançado sistema administrativo do Reino de Judá.

“Como muitas das conhecidas bolhas e selos não vêm de escavações arqueológicas organizadas, mas sim do mercado de antiguidades, a descoberta desses dois artefatos em um contexto arqueológico claro que pode ser datado é muito emocionante. Eles se juntam às bulas e selos com nomes escritos em antigos escritos hebraicos, que foram descobertos nas várias escavações realizadas na cidade de Davi até hoje”, disseram eles em um comunicado conjunto.

“Esses artefatos atestam o sistema altamente desenvolvido de administração no Reino de Judá e acrescentam informações consideráveis ​​à nossa compreensão do status econômico de Jerusalém e seu sistema administrativo durante o período do Primeiro Templo, bem como informações pessoais sobre os oficiais mais próximos do rei e administradores que viviam e trabalhavam na cidade ”, acrescentou.

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curiosidades

Analogia: o rei Davi, Joabe, Eduardo Cunha e o PT

Analogia: o rei Davi, Joabe, Eduardo Cunha e o PT

Presidente Dilma e Eduardo Cunha (Foto: Veja)

O comandante do exército de Israel chamava-se Joabe, homem de confiança do rei Davi. Joabe era general capaz, dotado de capacidade de organização, engenhoso e decidido. Por meio dele, os 40 anos do reinado de Davi foi bem sucedido. Derrotou todos os inimigos que se levantaram contra Davi, conquistou alguns territórios, sendo o mais importante, Jerusalém, inclusive, com bravura, Joabe foi o primeiro a chegar nela, após grande resistência dos jebuseus (1 Crônicas 11.4).

Entretanto, a despeito de Joabe ser uma guerreiro em potencial, homem de elevada confiança e de grande valor para Davi, tinha seus erros crassos, reprováveis e que não passaria impune, num tempo vindouro.

Quando já próximo de sua morte, na velhice, após 40 anos de reinado, Davi chamou seu filho Salomão e disse-lhe as seguintes palavras, narradas em 1 Reis 2. 5 e 6:

“Você sabe muito bem o que Joabe, filho de Zeruia, me fez; o que fez com os dois comandantes dos exércitos de Israel, Abner, filho de Ner, e Amasa, filho de Jéter. Ele os matou, derramando sangue em tempos de paz; agiu como se estivesse em guerra, e com aquele sangue manchou o seu cinto e as suas sandálias. Proceda com a sabedoria que você tem, e NÃO O DEIXE ENVELHECER E DESCER EM PAZ À SEPULTURA”.

Em 1 Reis 2.29-34 observamos o assassinato de Joabe – que por 40 anos comandou o Exército de Davi – por ordem de Salomão.

Fazendo, mais ou menos, uma analogia (com as devidas proporções) ao caso Cunha e PT, podemos entender que Cunha, mesmo que distante, pode ser comparado a Joabe. Alguém com erros grosseiros e largamente reprováveis, se verídicas as acusações que pesam contra ele em relação a contas na Suíça; todavia que tem servido de resistência para impedir o avanço dos desejos malignos daqueles que sempre desejaram chegar ao poder para implantar ideologias que colidem frontalmente com os princípios morais, éticos e sãos, tão arraigados na cultura brasileira, de base cristã.

1) Quem poderia ser comparado ao posicionamento do rei Davi?
A banda boa da sociedade que reprova o governo injusto que está implantado no País, mesmo que sob uma cortina de fumaça, parecendo ser do bem, dos menos favorecidos.

2) Quem pode ser comparado ao general Joabe?
Deputado Eduardo Cunha.

3) Quem são os inimigos do povo?
Aqueles que tantos males tem feito ao povo. E as denúncias estão aí todos os dias na mídia.

4) Quem pode fazer o papel de Salomão para acabar com Joabe ( e espero que seja logo, talvez concomitante ao enfraquecimento do poder dos injustos )?
O Poder Judiciário ou o Legislativo.

Ressalto que se Cunha cair agora, a Presidência da Câmara poderá cair nas mãos de alguém aliado do partido que está no poder; e aí senhores, sentemos e choremos, pois isto implicará num fortalecimento do governo (com a aprovação de todos os desejos malignos, como a volta do ‘espírito devorador’ CPMF, dentre outros), o que poderá facilitar o retorno do ícone do PT, Lula, em 2018 e sua consequente releição em 2022, podendo eleger seu sucessor em 2026 que ficaria pelo menos até 2030. Seriam 28 anos de governo de um só partido, o que é inconcebível: 2002 a 2030. Algo que não é nada salutar para nenhuma democracia.

Evidencio, ainda, que se Lula vier como candidato, em 2018, ganhará, no meio gospel, púlpitos à vontade e tapetes vermelhos para fazer a apologia de si e de seus governos anteriores.

Se Joabe cair, que caia depois ou junto com os aqueles que tanto mal fizeram e fazem à sociedade.

O Brasil precisa ser passado a limpo.

O ano de 2015 vai chegando ao seu crepúsculo e praticamente nada de concreto foi feito em benefício do povo brasileiro. O Congresso está parado.

“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”

Por

Paulo Teixeira é carioca, cristão evangélico da igreja Assembleia de Deus e atua na internet como blogueiro e articulista, desde 2007, focando assuntos sociais, políticos e religiosos, analisando-os sob a ótica cristã. Licenciado em matemática pela Universidade Castelo Branco (UCB/RJ) e graduando em história pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Perfil no Twitter: @PauloTeixeiraRJ